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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Educação

Chevron e BIEF assinam acordo

A empresa petrolífera Chevron e o Bureau D'Ingeniere en Education et Formation (BIEF) assinaram hoje, em Luanda, um cooperação para a expansão do Plano Mestre de Formação de Professores em 16 províncias de Angola.

O referido acordo, que envolve a entrega de 1.5 milhões de dólares norte-americano em três fases, foi assinado pela directora geral de política e relações governamentais pública da Chevron, Eunice de Carvalho, e a representante do BIEF, Alexia Peyser, como parceiro do MED, na presença do ministro da Educação, Mpinda Simão.

Na ocasião, a responsável da Chevron para a área de políticas relações governamentais e pública, Eunice de Carvalho, afirmou que a empresa petrolífera continuará a apostar na melhoria da futura geração de quadros angolanos, capazes e comprometidos com o renascimento económico e social de Angola.

O financiamento insere-se no âmbito da responsabilidade social da Chevron em Angola e deverá permitir a expansão do plano mestre de professores a nove províncias que até ao momento não foram abrangidas por esta iniciativa do Ministério da Educação por dificuldades financeiro.

O Plano Mestre de Formação de Professores do Ministério da Educação resulta da reforma educativa iniciada em 2001 pelo Governo, com vista a melhorar das capacidades pedagógicas, metodológicas e académicas dos professores, bem como o ensino e desenvolvimento de competências especificas e pedagógicos e supervisão metodológica.

Este financiamento será disponibilizado por um período de três anos e deverá abranger as províncias de Cabinda, Zaire, Bengo, Uíge, Lundas Norte e Sul, Moxico, Kwanza Norte e Kuando Kubango. A formação está cargo do Instituto Nacional de Formação de Quadros e incidirá sobre as áreas de gestão escolar e administração. "O financiamento vem alargar o compromisso de longa data que a Chevron tem em Angola e o princípio de pareceria com o governo angolano e as comunidades em todo o país. Ao longo de 20 anos a empresa investiu mais de USD 37 milhões em vários projectos relacionados com o ensino e a educação, desde a construção de infra-estruturas à formação de professores e alunos”, enfatizou, em declarações à Angop.
Em 16 das 18 províncias do país a Chevron tem levado acabo programas sociais efectivos com impacto, abrangendo os sectores da educação, saúde capacitação humana e de infra-estruturas, agricultura e pescas, apoio as pequenas e medias empresas, ambiente saneamento básico e artes e cultura.

Diplomacia

Atrasos devem-se a quebra das receitas petrolíferas


O atraso das autoridades angolanas nos pagamentos internos e externos deve-se principalmente à redução das receitas petrolíferas, afirmam os ministros da Economia e Finanças em carta ao Fundo Monetário Internacional. O documento foi divulgado pelo FMI, um dia depois desta instituição financeira ter libertado 353 milhões de dólares (262 milhões de euros) a Angola, ao abrigo do acordo de "stand by" (SBA), apesar de não terem sido alcançadas as metas quantitativas quanto a acumulação de pagamentos em atraso.

Na carta ao director do FMI, Dominique Strauss-Khan, os dois ministros afirmam que o acordo ajudou a fazer "progressos significativos na recuperação da estabilidade macroeconómica", afectada pela quebra de crescimento económico e de reservas externas angolanas no ano passado.

O mercado de moeda estrangeira está "normalizado" e as reservas externas estão reconstituídas graças a "ajustamentos orçamentais substanciais", o que "gerou um ímpeto de crescimento positivo", juntamente com a "forte implementação da agenda estrutural" prevista no acordo.

"Apesar destes progressos, o Governo continuou a acumular pagamentos atrasados, devido principalmente à acentuada redução das receitas orçamentais petrolíferas, em resultado da crise económica e financeira internacional", adiantam os ministros Manuel Nunes (Coordenação Económica) e Carlos Alberto Lopes (Finanças). Outros factores para a incapacidade em resolver a situação dos pagamentos são "atrasos no processo de faturação pelas empresas contratadas, dificuldades na obtenção de financiamento doméstico e algumas fraquezas na gestão das finanças públicas", referem.

Consciente do impacto adverso destes atrasos na actividade económica e confiança dos investidores, o Governo reitera o compromisso de limpar a "maior parte" destes pagamentos até final deste ano.

"O Governo já começou a eliminar estes atrasos e vai também garantir que não sejam acumulados mais pagamentos atrasados daqui para diante", refere a carta, em que é pedido ao FMI que seja dispensada esta meta, dadas "as medidas correctivas a serem tomadas".

A situação macroeconómica, afirmam, é "sólida", mas "menos favorável" do que na primeira revisão do acordo "stand-by", dado os preços petrolíferos menos favoráveis do que o inicialmente projectado. Além disso, referem os ministros, "as perspectivas estão sujeitas a riscos significativos relacionados com a frágil retoma económica global e a elevada volatilidade dos preços internacionais do petróleo".

Para "mitigar estes riscos e preservar os ganhos obtidos nos últimos meses", adiantam, o Governo pretende "fortalecer as suas políticas económicas" de acordo com o acordo de "stand by".

Com o novo crédito aprovado a 24 de Setembro, eleva-se a 882,9 milhões de dólares (cerca de 665 milhões de euros) o apoio total concedido pelo FMI.

Aprovado em Novembro de 2009, o acordo SBA prevê o desembolso de 1,32 mil milhões de dólares ao longo de 27 meses.

Murilo Portugal, director adjunto do FMI, afirmou na segunda feira que Angola precisa de implementar "vigorosamente" o programa de redução de dívidas em atraso.

Economia


Previsão de crescimento inferior a seis por cento
O Governo prevê que para 2010 o crescimento económico seja inferior a a seis por cento. Trata-se de uma revisão em baixa de estimativas anteriores, devido ao efeito dos pagamentos em atraso em sectores como a construção e serviços. A previsão consta do acordo de "stand by" do Fundo Monetário Internacional (FMI), que indica as políticas económicas e financeiras para 2010 e 1011. O Orçamento de Estado (OGE) revisto para 2010 contempla ainda o crescimento económico de 6,7 por cento, enquanto o OGE para o próximo ano prevê uma aceleração para 8,3 por cento. A retoma da actividade económica deverá continuar no segundo semestre deste ano, mas encontra-se "constrangida, principalmente no sector não petrolífero" pelo atraso nos pagamentos do Estado. Para 2011, as previsões revelam "alguma aceleração do sector não petrolífero, devido principalmente à recuperação nos sectores da construção e serviços". Apesar da desvalorização significativa da moeda angolana, o Kwanza, no último trimestre de 2009, a inflação manteve-se estável, um pouco abaixo dos 14 por cento, assegura o memorando. O texto revela ainda que a maioria das metas do acordo estabelecidas até finais de Junho foram alcançadas e que as reformas estruturais "estão a avançar". Até final de Outubro, novos projectos de lei serão submetidos à Assembleia Nacional.

Banca

Sonangol reforça capital no BCP para 10,16 por cento


A petrolífera angolana Sonangol aumentou a sua participação qualificada no BCP, passando a deter 10,168 por cento do capital social do banco português, do qual já era o maior accionista. De acordo com uma nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Comercial Português (BCP) informou que "a 22 de Setembro de 2010 [a Sonangol] aumentou a sua participação qualificada no BCP, detendo actualmente 477.333.998 acções BCP", representativas de mais de dez por cento do capital social e dos direitos de voto. "A 31 de Dezembro de 2009, a Sonangol (Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, empresa pública) detinha 469.000.000 acções BCP, o que correspondia a 9, 990 por cento do capital social", indica o documento.


quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Diplomacia


ONU: George Chicoty faz balanço político

"Angola iniciou um novo ciclo, caracterizado pela aprovação de uma Constituição que instaura definitivamente um Estado Democrático e de Direito", considerou ontem, terça-feira, em Nova Iorque, o secretário de Estado para as Relações Exteriores, George Chicoty.

Num discurso proferido durante a 65ª sessão da Assembleia Geral da Onu, o representante recordou que, durante os oito anos de paz, foram implementadas políticas de reformas económicas e sociais que permitiram o relançamento da economia.

Acrescentou que a reabilitação das principais infra-estruturas permitiram alcançar taxas de crescimento anuais médias de dois dígitos, com incidência indirecta na melhoria dos indicadores de base dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.

George Chicoty frisou que, desde 2002, mais de dois milhões de crianças foram matriculadas no ensino primário, numa percentagem que subiu acentuadamente na ordem dos 76 por cento, enquanto a taxa de mortalidade materno-infantil diminui consideravelmente de 1.400/100.000 nados vivos, em 2001, para 660/100.000 nados vivos, em 2010.

Destacou a adopção, pelo Executivo, da Estratégia Nacional de Segurança Alimentar (2009-2014), mecanismo que permitirá aumentar a produção agrícola de forma sustentada com vista à erradicação da fome e da pobreza em Angola.

Tais pressupostos resultam dos esforços da liderança do Executivo angolano e do pragmatismo das suas políticas e do seu compromisso com o aumento dos índices de desenvolvimento humano, reflectido na melhoria do bem estar das populações. Para o diplomata, as alterações climáticas, os objectivos do milénio, a segurança alimentar, a reconstrução e fortalecimento dos Estados frágeis, em fase de pós-conflito, a ajuda humanitária e o desarmamento devem merecer prioridade nas agendas nacionais e internacionais, pelo que são determinantes para o desenvolvimento sustentável, crescimento das economias e implementação de estratégias nacionais de combate à pobreza.

Política

Livro Branco será instrumento de políticas


O coordenador do grupo técnico do processo de elaboração do Livro Branco das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), Carlos Baptista, afirmou, em Luanda, que o projecto constitui um instrumento de políticas e acções para o desenvolvimento das TIC em Angola.

“O que pretendemos genericamente é dotar o Estado angolano de um livro de políticas sobre as tecnologias de informação e comunicação, onde poderemos saber o que somos e o que haveremos de ser neste domínio”, explicou Carlos Baptista no seminário sobre apresentação do livro branco. A primeira versão já acabada do livro estará disponível em Novembro próximo, altura em que será feito um balanço da versão acabada. “Neste momento, precisamos de mais contributos, por isso realizam acções desta natureza para que todos os cidadãos possam oferecer o seu saber e contribuir para o enriquecimento do livro", salientou, em declarações à Angop.

Carlos Baptista considera que neste momento não se pode falar de desenvolvimento e bem-estar social sem pensar nas tecnologias de informação e comunicação, pois estas já constituem um factor vital para vida da sociedade. Por isso, lembrou que com a elaboração deste instrumento perspectiva-se regular a forma como a sociedade de informação será projectada.

O livro branco, apresentado no início da semana, faz referência à visão das TIC para os próximos cinco anos, englobando um objectivo geral e um conjunto de aspirações específicas nos domínios das tecnologias de informação e das telecomunicações.

O documento faz referência aos pilares de actuação como factores que constituem os principais motores de desenvolvimento do sector das TIC em Angola para concretizar os grandes desafios de modernização do país, onde constam a melhoria das infra-estruturas de telecomunicações, que são apontadas como a garantia da conectividade e acesso aos cidadãos, à administração pública e empresas, através de uma infra-estrutura presente em todo o território para os vários segmentos de mercado.


Indústria


Fábrica de água mineral em 2011

A fábrica de água mineral, localizada na comuna do Alto Hama, Município do Londuimbali (Huambo), deverá entrar em funcionamento em Março do próximo ano. A montagem e construção da infra-estrutura está orçada em 12 milhões de dólares. Em declarações à Angop, o administrador local, Hernâni Gustavo de Almeida, indicou que as obras estão praticamente concluídas, faltando apenas a instalação de duas máquinas. Na primeira fase, estima-se que a unidade produza 10 mil garrafas de 1,5 litros por hora. O objectivo é aumentar posteriormente para 30 mil por hora.
O empreendimento, de acordo com administrador da fábrica, é uma sociedade de angolanos e portugueses. Adiantou que numa primeira fase a infra-estrutura vai empregar 30 trabalhadores, prevendo que passe nos três meses seguintes para 60 e posteriormente para 120 funcionários.
A província do Huambo tem actualmente uma fábrica de embalamento de água mineral do Lépi e estão a ser construídas mais duas na comuna da Chipipa.


Desporto

Rally: Dirigente apela a envolvimento das marcas



"O retorno às provas de rally em automobilismo deve "necessariamente" envolver as empresas das marcas sedeadas em Angola para dar maior impulso na sua realização", anunciou terça-feira, em Luanda, o presidente de direcção do clube os Persistentes, Victorino Guedes.
O dirigente, que abordava o desporto motorizado no país, numa entrevista à Angop, realçou que, pelos custos que exige a organização de rallies, há necessidade da participação destas instituições, como a Toyota, União, Renault, Peugeot e tantas outras marcas para fazer face a estas realizações.
Referiu que, na qualidade de modalidade desportiva com muitos custos, esta obriga o envolvimento de uma logística para servir de apoio aos juízes cronometristas e outros integrantes, para além do pagamento de prémios aos concorrentes.
Victorino Guedes indicou que depois da interrupção da disputa de provas de Rallies, em 1990, devido à situação política, o país reúne actualmente condições para que as picadas voltem acolher provas desta natureza. Indicou que para se realizar uma prova de género nesta altura exige-se pelo menos 50 mil dólares americanos, que servirão para o pagamento de todos elementos envolventes, para além da compra de pneus e outros materiais.
Para além do Rally, o desporto motorizado também tem realizado provas como Raid de Cacimbo, os grandes prémios das cidades do Huambo, Sumbe, Namibe e os 200 quilómetros da Huíla.
Angola acolheu pela primeira uma prova internacional designada - Pallye Paris/Cidade de Cabo, que passou pelas províncias de Benguela (porto do Lobito), Huíla e Cunene.

Banca


BPC lança Internet Banking


O presidente do Conselho de Administração do Banco de Poupança e Crédito (BPC), Paixão Júnior, anunciou ontem, em Luanda, a introdução do serviço de Internet Banking, no âmbito do plano de expansão da sua rede de serviços.
Em entrevista à Angop, o responsável explicou que se trata de um produto financeiro muito importante, pois está a ser desenvolvido pela entidade. “Já fizemos os testes, entramos agora na fase de utilização provisória (pelos clientes)”, contou.
De acordo com presidente do BPC, a adopção deste serviço tem como finalidade a redução do número de pessoas que se dirige aos bancos, possibilitando a prestação de um serviço com melhor qualidade aos clientes.
O PCA do Banco de Poupança e Crédito garantiu que, em 2012, o produto estará em pleno no mercado e disponível a todos os usuários.
O Internet Banking é um serviço através do qual o cliente tem acesso a sua conta via Internet, podendo efectuar consultas e transacções bancárias, contratação de produtos e serviços, com informações precisas e actualizadas num ambiente personalizado.
Dentro do plano de expansão da sua rede de serviços, o BPC planeia inaugurar até ao final do ano mais 15 novas agências bancárias em todo o país.

Construção


Ministro defende parcerias público-privadas

O ministro de Estado para Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior considera que as parcerias público-privadas são um importante veículo para a satisfação das necessidades que se colocam no processo de reconstrução e desenvolvimento do país. O responsável discursou na abertura do workshop sobre "As parcerias público-privadas e a modernização das infra-estruturas rodoviárias de Angola", promovido pelo Ministério do Urbanismo e Construção (Minuc).
“Os recursos do Estado por maiores que sejam nunca serão suficientes para satisfazer a totalidade das necessidades que se colocam no processo de reconstrução e desenvolvimento”, salientou. Lembrou igualmente que ainda existem muitos investimentos que são necessários e que o Estado tem que fazer para garantir o acesso generalizado das famílias à habitação condigna, água potável, energia eléctrica, serviços de educação e saúde e a outros bens públicos que contribuem para bem-estar das populações.
Manuel Júnior recordou as conclusões e recomendações do workshop sobre a Lei das Parcerias Público/Privada, que decorreu em Agosto, realçando que deste encontro foi possível chegar a uma versão melhorada deste projecto, que será apreciado pelo Conselho de Ministros futuramente. Acrescentou que com a referida lei, o Executivo passa a contar com novas alternativas sobre o financiamento dos investimentos públicos, através de uma maior participação do sector privado nos empreendimentos do Estado.

Este workshop visa discutir quatro painéis: 'Conceitos gerais', 'O marco legal', 'Aspectos sociais desde questões ambientais até técnicas e económicas no estudo de viabilidade' e 'Estudos de Casos'. Foram convidados especialistas angolanos e estrangeiros (do Brasil, Portugal, Moçambique) que, em conjunto com os mais de 200 participantes, avaliam o quadro de implementação de parcerias no país.

O workshop é dirigido a entidades públicas e privadas ligadas ao sector das infra-estruturas rodoviárias, banca, energia, construção civil e estudantes.




terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aviação


Manutenção de aviões com novo serviço


A empresa vocacionada para a assistência das aeronaves em terra, “Ghassist", está a ampliar a sua capacidade técnica e a melhorar os seus serviços, para dar resposta eficaz ao aumento do número de voos no Aeroporto Internacional "4 de Fevereiro".
O director da entidade, Manuel Almeida, em entrevista à Angop, explicou que a entrada no mercado de várias companhias nacionais e estrangeiras, bem como o aumento de frequência de voos de outras, conduziu à necessidade de reforço da sua capacidade, para dar resposta às novas exigências.
Citou a entrada no mercado este ano das companhias privadas nacional “Servisair” das estrangeiras de Moçambique (LAM) e queniana "Kenya Airways, o aumento de frequência da TAP de cinco para sete voos semanais e a abertura da rota pela TAAG da rota para São Paulo (entre outras) como causas para esta acção.
"Com a reabilitação, ampliação e modernização do aeroporto houve necessidade da empresa de assistência adaptar-se a realidade actual", lembrou.
Anteriormente, os serviços de assistência no aeroporto de Luanda eram assegurados pela Taag- Dot, Direcção de Operações de Terra.

A Ghassist, empresa criada em 1996, tomou dimensão efectiva a 1 de Julho de 1997, com o objectivo de assistir eficientemente as companhias nacionais e internacionais. Com mais de 600 funcionários, a empresa tem como as suas principais clientes destacam-se a Tag, Air France, BritishAirways e South African Airways.

Diplomacia


Vice-presidentes discutem reforço da cooperação bilateral


Os vice-presidentes das repúblicas de Angola e Popular da China, Fernando da Piedade Dias dos Santos, e Xi Jinping, respectivamente, reuniram-se a meio da manhã de hoje, terça-feira, em Shanghai, para discutir assuntos relacionados com o reforço da cooperação entre os dois estados.
Em declarações à imprensa angolana, Fernando da Piedade Dias dos Santos referiu que se tratou de um encontro positivo de cortesia, que serviu para analisar as relações existentes e perspectivar o intercâmbio entre os dois Estados. “A cooperação bilateral com a China tem resultados positivos e, no encontro, as duas partes se comprometeram em reforçar estes laços para obter resultados ainda melhores”, salientou.
Declarou que entre Estados o relacionamento é bom, mas pretende-se evoluir para as parcerias público/privadas e privadas. "A China está a crescer. Tem uma experiência bastante grande que Angola quer aproveitar", sustentou, frisando que Angola, devido ao longo conflito armado, necessita de crescer e depressa.
Acompanharam o vice-presidente da República ao encontro, a ministra do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, Cândida Teixeira, a secretária de Estado da Cooperação, Exalgina Gambôa, o embaixador de Angola na China, João Bernardo, e a comissária de Angola na Expo Shanghai 2010, Albina Assis.
A visita de cinco dias à China termina hoje.

Sociedade

Reformulação do Código da Família em debate


A chefe de departamento provincial de Benguela da Promoção da Mulher, Ilda Águas, manifestou-se ontem, segunda-feira, optimista quanto à revisão do Código da Família, acreditando que este consiga incentivar os angolanos a consciencializarem-se da necessidade do reconhecimento da união de facto.
Em entrevista à Angop, a propósito da anunciada reformulação da actual lei por parte do Ministério da Família e Promoção da Mulher, é possível que o código incite as pessoas que vivem juntas há mais de três anos a ir às conservatórias para reconhecer a relação, a fim de que numa eventual separação haja maior responsabilidade do marido em relação aos filhos e à mulher.
“Há sempre casamentos, mas se nota, na sociedade, uma baixa cultura de adesão ao reconhecimento da união de facto, que exige um tempo de convivência ininterrupta de três anos”, salientou, explicando que o alheamento dos cônjuges em relação a esta matéria se deve ao desconhecimento da lei.
Admitiu que a revisão da lei tratará benefícios às famílias, pelo que defende a importância da introdução de medidas punitivas mais rigorosas sobre os casos de fuga à paternidade e de maternidade que se registam no país. “Acredito que a reformulação do código de família traga algum mecanismo que leve a que as pessoas tomem maior consciência sobre seus deveres e direitos, corrigindo tudo quanto está mal e estimulando a harmonização das famílias angolanas”, expressou.
De acordo com Ilda Águas, o actual código da família apresenta lacunas que o tornam inadequado às exigências que o país vive nos últimos tempos no domínio do desenvolvimento social, motivo pelo qual essa alteração surge para o conformar à realidade presente.



Desporto

Huambo recebe Grande Prémio Internacional de automobilismo


O presidente dos Legionários do Planalto Moto Clube, Nuno Araújo, anunciou hoje à Angop que a província do Huambo vai realizar o Grande Prémio Internacional em automobilismo e motociclismo "Cidade do Huambo", em 2012. A prova visa assinalar o centenário do aniversário da cidade, fundada a 21 de Setembro de 1912.
Nuno Araújo considerou o desenvolvimento da modalidade de "progressivo", negando a possibilidade do grande prémio "Cidade do Huambo" passar, a partir de 2012, a ter uma periodicidade bi-anual. "O actual estado da modalidade na província é progressivo, devido à adesão de praticantes e da população nas provas programadas", afirmou, realçando a necessidade de uma maior aposta e empenho dos empresários e agentes desportivos no desenvolvimento da modalidade.
Um dos promotores da modalidade na província, Miguel Augusto, por sua vez, manifestou uma opinião diferente. O responsável defendeu o estado actual da modalidade "está muito aquém do desejado" e que a mesma "não se fazer sentir na província", pelo que é necessário um maior apoio e colaboração das forças vivas da sociedade para que a modalidade na província deixe de funcionar na base de um núcleo e possa ter uma associação.
“A província tem um historial muito intenso no desporto motorizado desde a era colonial, quer a nível do país como internacional" sublinhou, sustentando a sua afirmação com a realização, nos meses de Agosto, das então corridas "Seis Horas do Huambo" que reuniam pilotos angolanos e estrangeiros antes da independência de Angola.
Considerou que a falta de financiamentos constitui uma das principais dificuldades para a realização de competições locais. "Na prova que realizámos em alusão aos 98 anos de existência da cidade do Huambo, contámos apenas com apoio do governo da província", asseverou. Abordou igualmente a necessidade de construção de mais pistas para o desporto motorizado, principalmente na província do Huambo que não dispõe de tão importante infra-estrutura indispensável para o desenvolvimento da modalidade.

Turismo


Sinergias entre publico-privadas impulsionam sector


A junção de sinergias entre o Governo e a classe empresarial nacional tem permitido, nos últimos oito anos, a elevação do quadro de investimentos e a melhoria dos serviços na área do turismo nacional. De acordo com o porta-voz do Ministério da Hotelaria e Turismo, Paulo King, em declarações à Angop, à margem da gala dedicada à comemoração do Dia Mundial do Turismo Mundial, as acções em prol do desenvolvimento do turismo nacional têm melhorado ao longo dos últimos anos. No entanto, reconhece que existem ainda algumas debilidades.
“Hoje assistimos à inauguração de pelo menos um hotel por mês em distintos pontos do país. Isto demonstra que existe confiança por parte do empresariado local e não só”, referiu o porta-voz, que destacou o papel do Governo na criação de infra-estruturas e na melhoria das vias de comunicação.
Paulo King explicou que o quadro actual (investimentos, movimentação ou rotação turística) em nada se compara com um passado recente, marcado por uma certa letargia em função do contexto de guerra que o país vivia e que não permitia a aplicação de investimentos fortes, nem a circulação de pessoas e bens. "Actualmente, as famílias angolanas já conseguem deslocar-se sem sobressaltos pelo interior do país e conhecem novos pontos, facto que vai sendo já explorado por muitos cidadãos, com muitos ou poucos recursos financeiros", observou.
Porém, o responsável alertou para a necessidade de se ter em conta o Homem, no quadro dos vários processos educativos e de capacitação técnica que se procuram implementar nas sinergias que se congregam entre o sector privado e o Governo. Desta forma, o representante explicou que estaria a trabalhar para a geração de um turismo sustentável, capaz de gerar empregos, de criar novas perspectivas de vida e de participar, de forma efectiva, na vida económica do país.
De acordo com dados do sector hoteleiro, em 2009 e primeiro semestre de 2010, foram construídos mais de 30 hotéis em Angola, quer na capital, quer no interior do país, enquanto o número de turistas ascendeu de 290 mil para mais de 400 mil visitantes por ano.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Política


Executivo define prioridades

O Executivo angolano reafirmou hoje, segunda-feira, em Shanghai, que há necessidade de financiamento chinês para o desenvolvimento da economia de Angola, garantindo condições de segurança ao investimento privado.
Segundo o vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, “reconhecendo a actual capacidade económica da China, no contexto mundial, em muito pode contribuir para o desenvolvimento sustentável de Angola nos mais variados domínios”.

Fernando da Piedade Dias dos Santos proferiu estas declarações na cerimónia de abertura do Fórum sobre Oportunidades de Negócio em Angola, que decorre em Shanghai (China).

De acordo com a Angop, o vice-presidente apontou como principais prioridades do Executivo para o crescimento e desenvolvimento da economia os sectores da educação, saúde, energia, águas, infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias, agricultura, pescas e indústria transformadora.

Referiu que a crise financeira mundial reflectiu-se negativamente no progresso económico que Angola estava a registar, exercendo pressões sobre a demanda interna e estrangulando a oferta de bens e serviços.

Adiantou que, neste contexto, não foi possível reduzir a taxa da inflação abaixo dos dois dígitos, como constava do programa do Executivo. “Pese embora o actual cenário da economia mundial, o Executivo angolano continua a envidar esforços no sentido de atenuar o impacto da crise financeira internacional, perspectivando uma taxa de crescimento na ordem dos 6% e uma taxa de crescimento populacional de 3%.”, afirmou, adiantando que com este cenário “estão garantidas as condições de segurança para o investimento privado”. Realçou que a assinatura do acordo de cooperação económica, técnica e científica entre as Repúblicas de Angola e Popular da China em 2004 permitiu o incremento das transacções económicas, com resultados cada vez mais visíveis, sobretudo no domínio do petróleo e da edificação de infra-estruturas.

Sublinhou que desde o alcance da paz a 4 de Abril de 2002, o Executivo tem envidado consideráveis esforços para a criação de condições adequadas para um ambiente macro-económico favorável, com realce o reforço da capacidade institucional e a aprovação do pacote legislativo para incentivar e proteger o investimento privado.

O vice-presidente afirmou que a economia angolana em 2002 registou taxas de inflação até três dígitos, tendo o Executivo nos anos subsequentes implementado um programa de consolidação macro-económica, garantindo a estabilidade monetária e cambial, a redução da inflação e a reabilitação de infra-estruturas.

O programa contemplava também a diversificação e aumento da produção interna de bens e serviços, a revitalização da economia rural, o restabelecimento dos circuitos económicos em todo o território nacional, o aumento dos níveis de emprego e melhorias progressivas na remuneração do trabalho, contribuindo para o processo de recuperação da economia e o combate à pobreza.

Diplomacia

Vice-presidente espera por parceria entre empresários angolanos e chineses


O vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, explicou à imprensa que está expectante quanto ao Fórum sobre Oportunidades de Negócios em Angola, que decorre hoje, segunda-feira, em Shanghai (China). O dirigente espera que o evento permita estabelecer parcerias entre empreendedores angolanos e chineses.

Fernando da Piedade Dias dos Santos discursou na cerimónia de abertura do fórum, que decorre sob o lema “ Pela diversificação da economia”, e aproveitou a ocasião para lançar o repto para que no decurso do evento se contemplem propostas e soluções para a participação activa das instituições financeiras e das empresas nos projectos de diversificação da economia angolana.

Abordou ainda da necessidade de, a nível do fomento do empreendedorismo, se estabelecerem parcerias público-privadas que permitam a transferência de conhecimentos e de práticas modernas de gestão.

Participam no fórum membros do Executivo angolano, autoridades chinesas e empresários dos dois países.

Segurança

Paulo de Almeida satisfeito com recuperação de equipamentos policiais

O segundo comandante geral da Polícia Nacional, o comissário chefe Paulo de Almeida, enalteceu o esforço do governo da província do Bié, consubstanciado na recuperação e construção das infra-estruturas policiais ao nível da região. O responsável destacou o empenho do executivo do Bié, sublinhando que o mesmo está a contribuir para a melhoria da prestação dos serviço dos polícias, garantindo a ordem e tranquilidade no seio da população.
Encorajou igualmente o Governo, a continuar com o mesmo dinamismo, de forma a contribuir no desenvolvimento acelerado desta região bem como no incremento da qualidade da prestação de serviço da sua corporação.
Inserida na agenda da visita que efectua à província do Bié, o comissário chefe da Polícia Nacional manteve encontro com a governadora local em exercício, Ana Maria M'vuay, assim como com a comissão provincial de desarmamento da população civil. Visitou igualmente a direcção provincial de viação e trânsito, a unidade da polícia fiscal e a direcção provincial da investigação criminal, o comando da unidade operativa, entre outras instalações.

Turismo


Turismo na Huíla cresceu em nove meses


Nos últimos nove meses, a província da Huíla recebeu 12 mil turistas, oriundos de vários países. O chefe de departamento provincial da Hotelaria e Turismo, João Silvestre, anunciou, em entrevista à Angop, no Lubango, que no período homólogo de 2009, entraram na província da Huíla 10 mil turistas.
Em alusão às comemorações do Dia Mundial do Turismo, que hoje se assinala, admitiu que o número de visitantes subiu substancialmente, em grande parte devido ao facto da província proporcionar actualmente as condições necessárias, quer de negócios, quer de lazer para cidadãos de diversas nacionalidades. Lembrou igualmente que a melhoria das condições de alojamento e o aumento de unidades hoteleiras dão possibilidades de escolha, pois o aumento da oferta está a permitir o reajuste nos preços praticados.
Apesar de não revelar o valor arrecadado com estas visitas, João Silvestre, esclareceu que os cidadãos que entram na cidade do Lubango são na sua maioria de nacionalidade portuguesa, brasileira, espanhola e sul-africana.
Tendo em conta a execução dos projectos em curso no país, principalmente na província da Huíla, o responsável acredita que o número de visitantes poderá aumentar nos próximos anos.



Sociedade

Empresários decisivos no crescimento do sector


O director da Feira Alimentícia, Bruno Albernaz, considerou que os empresários angolanos são determinantes no processo de crescimento do sector alimentar e de bebidas. O responsável teceu estas considerações ontem, domingo, na cerimónia de encerramento da edição 2010 do certame.
Bruno Albernaz referiu que os empreendedores nacionais são parte integrante da economia angolana e responsáveis pela superação e crescimento do sector.

Dirigindo-se expositores internacionais, o director deixou um conselho: que acreditem mais nas oportunidades de negócio e que invistam preferencialmente no sector agro-pecuário nacional.
A administradora da Feira Internacional de Luanda (FIL), Josefina dos Santos, agradeceu aos expositores pelo contributo para que a feira fosse “um sucesso Fil 2010”. “A feira alimentícia surge num contexto de desenvolvimento de produtos da FIL e consagra parcerias nacionais e internacionais, pelo que reúne em Angola empresas que beneficiarão o mercado com a criação de negócios e com o aumento da oferta de bens de consumo”, sublinhou.

Na sessão de encerramento, foram atribuídos os prémios de melhor participação alimentícia à empresa “Refriango”, de melhor expositor internacional à Angonabeiro e de melhor participação do Sector Alimentar, Bebidas e Restauração à sociedade Riberalves. O troféu de melhor presença em feiras coube a Portugal . Foi ainda promovido um sorteio para uma viagem de cinco dias à região de Moura (Portugal), no qual foram contemplados Madalena Estêvão dos Santos, Jorge Colho, Rosa Bartolomeu e Albertina Dias.
A feira durou quatro dias e contou com a participação de pelo menos 120 empresas, nacionais e estrangeiras, que expuseram nas instalações da Feira Internacional de Luanda (Filda).


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Petróleo


Ministro evidencia papel de Angola na segurança energética mundial


O ministro angolano dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, lembrou ontem, quinta-feira, em Washington, que o país joga um papel importante no abastecimento do mercado petrolífero mundial e, consequentemente, no âmbito da segurança energética. O responsável abordou esta questão quando discursou no painel sobre "O papel crescente de África na segurança energética global", durante a Cimeira 2010 de Washington sobre Energia.
"A República de Angola, com uma produção de um 1.900 mil barris de petróleo por dia, é o segundo maior produtor na região do Golfo da Guiné e, por essa razão, joga um importante papel no abastecimento do mercado petrolífero internacional e no âmbito da segurança energética que será reforçada com as exportações de derivados de petróleo a médio prazo e de gás LNG a partir do primeiro trimestre de 2012", disse.
O governante fez alusão à importância da energia, que está presente em todas as actividades humanas e recordou que a continuidade do seu fornecimento é essencial para a estabilidade económica e social das economias modernas, razão pela qual a segurança energética é uma componente importante das políticas energéticas nacionais, devendo ser universal para o benefício das nações ricas e pobres. "Neste contexto, o Governo de Angola aprovou recentemente legislação apropriada e uma estratégia para a produção de biocombustíveis a partir do cultivo da cana-de-açúcar e de plantas oleoginosas", salientou, de acordo com os enviados da Angop.
"O nosso país está empenhado em diversificar a sua matriz energética através da introdução de novas fontes renováveis de energia", sublinhou. A diversificação das fontes de investimento (contribuição integrada de todas as fontes de energia) que constituem a matriz energética para o desenvolvimento sustentável do país, promovendo a sua auto-suficiência energética, possibilitando a todos os cidadãos o acesso à energia e um diálogo permanente com outros produtores para concertação de políticas e coordenação de estratégias são outros aspectos referidos por José Maria Botelho de Vasconcelos sobre a política de Angola nesse domínio.
Segundo o dirigente, enquanto membro da OPEP e da APPA, Angola está aberta a cooperar com todos os países produtores e consumidores para que todos tenham acesso à energia, numa base justa e estável, para garantir que a segurança energética mundial seja efectivamente uma realidade.
Acrescentou que enquanto país produtor de petróleo e gás, Angola continuará a vender estas matérias-primas nos mercados mundiais para ajudar a desenvolver e diversificar a sua economia, numa perspectiva da melhoria dos padrões de vida da população.


ONU


Paz e pobreza em destaque na Assembleia Geral


Apelos à paz e à segurança internacional, bem como a erradicação da pobreza foram os temas que dominaram a abertura da 65ª assembleia geral das Nações Unidas , ontem, quinta-feira, em Nova Iorque. Este ano, a cimeira decorre sob o lema ‘Por uma ONU forte, inclusiva e aberta enquanto garante da governação mundial’.
O secretário-geral da organização considerou na ocasião que os grandes objectivos do mundo só serão alcançados se a comunidade internacional cerrar fileiras em volta da ONU por um futuro melhor para todos.
Ban Ki moon disse aos líderes dos 192 estados membros da organização mundial (ou seus representantes) que chegou o momento de passar-se das promessas à realidade na abordagem de questões que vão desde a erradicação da pobreza à desactivação de armas nucleares e defesa da mulher.
Salientou que o mundo atravessa ‘tempos difíceis’, marcados pelas recentes crises alimentar e financeira e que continua a depositar a sua liderança política nas Nações Unidas, tendo mencionado as questões da mudança climática, do desarmamento e a não proliferação de armas nucleares e da igualdade do género como alguns dos prementes desafios da humanidade.
O secretario-geral referiu-se também aos esforços da ONU na resolução dos conflitos da Guiné-Bissau, Somália e Sudão e para o desanuviamento da tensão no Médio Oriente e na Península Coreana. Por sua vez, de acordo com os enviados da Angop, o presidente da assembleia geral, o suíço Joseph Deiss, defendeu a reforma do Conselho de segurança, a revisão do funcionamento do Conselho dos direitos do homem e da Comissão de consolidação da paz como condições indispensáveis para que a ONU possa assumir plenamente o seu papel na governação global.
Frisou que questões como a pobreza, conflitos, o aquecimento global, a crise económica e financeira, as migrações, pandemias, o terrorismo e o crime global não podem ser geridas individualmente mas sim por via de estratégias globais comuns.
O presidente dos Estados Unidos, por sua vez, focalizou a sua intervenção na questão da paz entre israelitas e palestinianos, na retirada das tropas americanas do Iraque e no reforço do combate aos fundamentalistas da Al Qaeda no Afeganistão.
Barak Obama referiu, por outro lado, a promoção da transparência, o combate a corrupção, o engajamento cívico e o aumento do Fundo de Democracia da ONU como aspectos a constarem da reforma da instituição que os Estados Unidos pretendem que seja mais transparente.
A intervenção de Angola acontece no próximo dia 28, terça-feira, através do Secretário de Estado para as Relações Exteriores, George Chicoty, que deverá abordar a questão dos conflitos em África, a necessidade da reforma do Conselho de Segurança da ONU e pedir o fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba.



Agricultura


Portugal disposto em cooperar na produção de horto-frutícolas

O secretário de Estado para o Desenvolvimento Rural e Florestas de Portugal, Rui Barreiro, manifestou ontem, quinta-feira, em Luanda, o interesse e a disponibilidade do Governo português para cooperar com Angola na produção de horto-frutícolas.

Na abertura da Feira Alimentícia2010, o responsável declarou à imprensa que Portugal projecta igualmente cooperar com Angola nas áreas de produção animal (aves, bovinos e suínos), tendo perspectivado que no curto prazo o sector produtivo angolano “pode dar um passo significativo”.
Na óptica do secretário português, há a necessidade de se melhorar questões inerentes à sanidade, sobretudo as redes de abate e de distribuição animal, apesar de reconhecer que se Angola continuar a apostar na formação poderá ter capacidade de resposta para se tornar num país “extremamente importante no contexto mundial e um grande país produtor em África”. Realçou igualmente que Portugal pode auxiliar na área da qualidade alimentar, exigida na Europa, para aumentar o potencial agrícola e para que o país possa enfrentar melhor, a médio prazo, os "exigentes" mercados africanos e europeus.
“Angola tem esse potencial, tem bacias hidrográficas ricas, tem condições climáticas para produzir significativos produtos alimentares, provavelmente as suas agro-indústrias também tem condições de se desenvolver, precisando de melhorar os aspectos logísticos e de distribuição”, afirmou. A edição 2010 da Alimentícia Angola, na qual a Turquia participa como estreante, conta com expositores em representação de pelo menos 120 empresas, das quais 60 são angolanas.

Cultura

Pintor Guilherme Pampuya expõe em Luanda

Linhas e Curvas”, é o nome da mais recente exposição do pintor angolano Guilherme Mampuya, que está patente a partir de hoje e até 3 de Outubro, num dos estabelecimentos comerciais de Luanda. A mostra de pinturas e desenhos de cartolinas visa demonstrar a outra face artística do pintor e criar linhas para um trabalho com êxito.
De acordo com uma nota divulgada pela Angop, a exposição baseia-se em esboços de pintura em formas de desenho e com temas diversificados, que vão de retratos simples de pessoas e temas filosóficos.
Estarão expostos 20 desenhos sobre cartolinas de 1m por 0.70m emoldurados com vidros anti-reflexo, feitos com marcador, tinta de china e aguarela.
O pintor Guilherme Mampuya nasceu a 4 de Novembro de 1974, na província do Uíge. Licenciado em Direito, pela Universidade de Kinshasa, fez curso de pintura de retratos no atelier de pintura Honesto Nkulu, em Luanda.
É membro da União dos Artistas Plásticos de Angola e já participou na exposição individual do Concurso Ensarte 2006, na Trienal de Artes de Luanda, na 5ª exposição individual em Bruxelas na galeria “Lumieres d'Afrique”. Participou igualmente na 7ª exposição individual no hall do Hotel Alvalade em 2007 e, em 2008, venceu o grande prémio de pintura Ensarte, na 9ª exposição individual no Hotel Trópico 2009 e na 10ª, 11ª, 12ª e a 13ª exposição individual na galeria Humbi Humbi e Hotel Tópico.


Economia

Polacos querem investir


O número de empresários polacos interessados em investir em Angola está a aumentar. As áreas de eleição são a indústria química e mecânica. De acordo com o embaixador da Polónia, Piotr Mysliwiec, após uma audiência com o Presidente da Assembleia Nacional, Paulo Kassoma, em declarações à Angop, são muitos os empresários polacos que se deslocam ao país para avaliarem as oportunidades de investimento e aqueles que solicitam informações sobre o país.
Por isso, apesar de considerar positivo o seu trabalho em Angola, referiu sentir-se “inconformado” com o fim do seu mandato porque “gostaria de ver os resultados destes contactos”. “Há já projectos na fase de execução e outros em concessão e gostaria de ficar mais algum tempo para ver os seus frutos, mas estou satisfeito porque durante a minha missão estes programas foram concebidos”, destacou o embaixador no seu discurso de despedida, após quatro anos de missão em Angola.
O volume de negócios entre os dois países foi de 20 milhões de dólares no ano passado, uma cifra que, no seu entender, ainda não satisfaz a Polónia. Porém, este valor poderá crescer com a sua intervenção na segunda fase de construção da Academia de Pescas do Namibe.
Segundo Piotr Mysliwiec, a participação polaca no referido projecto, que visa a actividade piscatória, protecção dos recursos marinhos e investigação, vai custar cerca de 60 milhões de euros.
O embaixador admitiu ainda que conversou com o presidente da Assembleia Nacional acerca de aspectos sobre a cooperação bilateral, principalmente relacionada com a necessidade de se trabalhar para assegurar o crescimento do intercâmbio comercial e de investimentos.
As relações entre Angola e a Polónia datam desde o início da luta pela Independência, tendo o país europeu fixada embaixada no território nacional desde 1976.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Feiras

Feira Alimentícia de Luanda arranca hoje


A Feira Alimentícia de Luanda arranca hoje na capital angolana e Portugal participa com 23 empresas, a maior participação estrangeira, do total das 32 participações.

Em declarações à agência Lusa, a porta-voz da Feira Internacional de Luanda (FIL), Hélia Dias, disse que a quinta edição da Feira Alimentícia está revestida de grande importância, porque tem como objectivo relançar fornecedores e empresas deste setor no mercado angolano.

A feira que decorrerá de 23 a 26 de Setembro é uma organização da FIL em parceria com a Arenas Direct e a Feira Internacional de Lisboa.

As empresas portuguesas participantes na feira são detentoras de um espaço próprio para exporem os seus equipamentos, produtos e serviços para o sector agrícola e alimentar.

A exposição será feita num espaço total de sete mil metros quadrados, divididos em dois pavilhões, que albergarão 60 stands nacionais e 32 stands estrangeiros, representados por Portugal e a Turquia.

O total de empresas que participam de forma directa e indirecta é de 120.

A abertura da feira será feita pelo Secretário de Estado angolano da Agricultura José Amaro Tati, que contará com a presença ainda do Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas de Portugal, Rui Pedro Barreiro.

Paralelamente à feira, estão previstas outras actividades como a análise de três grandes casos de sucesso e um programa de acção na relação com Portugal, que serão analisadas e debatidas em conferências e workshops, além da apresentação e degustação de produtos alimentares.

No programa paralelo, destacam-se as conferências Parceiras entre Angola e Portugal -- Ensino, Investigação, Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo, realizada hoje e uma segunda prevista para o dia 25, denominada "Parcerias entre Angola e Portugal -- Cooperação, Projectos e Joint-Ventures nos Sectores Agrícola, Agro-Industrial e Alimentar".

Economia

Créditos chineses a Angola atingem os seis biliões de dólares


Os créditos do governo chinês ao Estado angolano para os esforços de reconstrução nacional atingem, nesta altura, cerca de seis biliões de dólares norte-americanos, revelou, hoje quinta-feira, em Shanghai, o embaixador de Angola na República Popular da China, João Manuel Bernardo.
Em entrevista à Angop, o diplomata referiu que o primeiro pacote, concedido em 2004, foi de dois biliões de dólares norte-americanos e está já foi praticamente utilizado na totalidade, em programas previamente acordados.
Neste sentido, o embaixador informou que diversos encontros ocorreram o ano passado entre delegações dos dois países, visando o reforço destes valores que, no total, rondam seis biliões, e que deverão ser postos à disposição do Governo angolano, através dos bancos Exibank, Banco Nacional e Banco de Comércio e Indústria da China. “Estamos na parte burocrática desta negociação para que, ainda ao longo deste quarto trimestre, possamos já ter alguns destes valores postos à disposição do Governo de Angola para a priorização de vários outros programas, sobretudo relativos à agricultura, requalificação de algumas áreas da cidade capital e reforço do financiamento para o projecto de construção de habitações que é outro grande desafio do executivo”, sublinhou João Manuel Bernardo.

De acordo com o interlocutor, as áreas prioritárias de intervenção da primeira linha de crédito da China são a reconstrução de infra-estruturas rodoviárias (construção e reabilitação de estradas), educação (construção de escolas), saúde e telecomunicações.

Tecnologia

CEPPE lança brigada móvel para cobertura da orla marítima



A Comissão Executiva Provincial para o Processo Eleitoral (CEPPE) no Namibe, lançou quarta-feira, nesta cidade, uma brigada móvel na comuna da Lucira para a cobertura da orla marítima do município do Namibe, no âmbito do processo de actualização do registo eleitoral. De igual modo, no município no Tombwa, a CEPPE tem criada uma brigada móvel com o objectivo de fazer a cobertura das áreas mais distantes da
sede.

Segundo dados da CEPPE, a província do Namibe ultrapassou a meta inicial que era a do registo de 2.300 eleitores, tendo até ao momento cerca de 4.051 registos, com a média diária de 105.

Face aos objectivos iniciais, todos os municípios ultrapassaram as previsões sendo que o Namibe possui actualmente 2.148 eleitores registados (contra uma cifra inicial prevista de 1.265), a Bibala 602 (414), Camucuio 381 (253), Tômbwa 657 (253) e Virei 263 (115).

Dez brigadas, com 62 funcionários, trabalham para o processo de actualização eleitoral que teve o seu início a 30 Julho e termina a 30 Setembro do corrente ano.