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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Transportes

Ndalatando e Dondo ganham transportes públicos



Onze autocarros, destinados ao serviço de transporte público urbano, estão desde ontem a circular nas cidades de Ndalatando, sede da província do Kwanza Norte, e do Dondo, município de Kambambe.

O serviço de transporte público urbano está ao cargo da operadora privada "LUPESSI", uma das empresas do ramo dos transportes a quem foi adjudicada a operação de parte dos 63 autocarros recentemente entregues à província do Kwanza Norte pelo Governo central. Seis dos onze veículos destinam-se à circulação na capital da província, sendo que os preços a serem praticados nas duas cidades variam entre os 50 e os 100 Kwanzas.

No acto de inauguração, em Ndalatando, o governador da província do Kwanza Norte, Henrique André Júnior, revelou que os meios postos à disposição da população servirão para encurtar a distância no interior da cidade e arredores.

O responsável aproveitou o momento para apelar aos cidadãos para denunciarem qualquer acto de vandalismo tendente a prejudicar ou danificar as infra-estruturas que estão a ser desenvolvidas para o beneficiar os cidadãos.

Segurança

Polícia recebe formação sobre comunicação






Os efectivos da Polícia Nacional, que actuam na área de educação moral e cívica, concluíram, hoje, no Bié, uma acção formativa sobre formas, componentes da comunicação e jornalismo policial.
O certame durou três dias e abordou temas como a importância dos desportos e da ética no seio policial, metodologias do trabalho de formação de grupo de estudo de educação moral e cívica e patriótica e elaboração de história policial.
O plano curricular incluiu ainda metodologias de elaboração de relatórios, actividades práticas e especificas, constituição de equipas de recreação e desportivas. A formação destinou-se a todos os efectivos das unidades policiais das áreas vizinhas.
O comandante da Polícia Nacional no Bié, o sub-comissário Filipe Barros Espanhol, mostrou-se satisfeito com o empenho demonstrado pelos formandos na educação moral e cívica dos agentes, esperando-se que estes possam contribuir para a mudança das mentalidades.
O responsável, além de defender o contributo do referido departamento para melhorar as estratégias de trabalho, aconselhou os membros da Polícia Nacional a reforçarem as actividades de policiamento de proximidade, através da sensibilização da sociedade civil sobre as formas de comportamento nas comunidades, bem como na melhoria da actuação dos agentes.

Justiça


Serviços de justiça nas províncias



As províncias do Huambo e do Cunene inauguram esta semana os serviços locais da Provedoria de Justiça. O provedor Paulo Tjipilica deslocou-se hoje às referidas regiões para assistir à tomada de posse dos responsáveis de cada pelouro, que se comprometem a implementar o estabelecido na Lei orgânica da Provedoria de Justiça.

Paulo Tjipilica revelou à Angop que o acto de implantação dos serviços locais, tem como finalidade garantir a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos naquelas áreas. Hoje, no Huambo, será empossado o jurista Gabriel David Saquenha. No Cunene, Dionísio Hifeula, também jurista assume o cargo amanhã. De acordo com as intenções do responsável máximo, os serviços da Provedoria de Justiça não devem confinar-se a Luanda, havendo necessidade de se proceder à "descentralização dos serviços para que os cidadãos possam ter o conforto de se dirigir, dentro das províncias, aos representantes que canalizarão todas as participações à sede da Provedoria de Justiça".

O dirigente encara que os serviços da Provedoria têm que ir ao encontro do cidadão, sobretudo nas províncias mais distantes, acudindo o cidadão com menos possibilidades de se deslocar a Luanda. Paulo Tjipilica explicou que a abertura dos serviços naquelas regiões foi antecedida de sessões de esclarecimentos dos propósitos e tarefas acometidas.

O provedor referiu que as províncias do Huambo e Cunene foram seleccionadas para instalação dos serviços porque responderam com maior celeridade e proporcionaram identificação de espaços, sendo detentoras de recursos humanos disponíveis para poderem assumir as responsabilidades.

As próximas províncias a acolher os mesmos serviços serão Benguela e Kwanza Sul, onde também já foram identificados os espaços e alguns recursos humanos.


Investimento


Zon prepara-se para entrar no mercado



A ZON tem tudo a postos para distribuir televisão por subscrição, em Angola. A operação financeira para entrar no país está montada, através da holandesa Teliz, que comprou 30 por cento da Finstar. A operação, segundo o relatório de contas da operadora, está "condicionada" por regras da lei angolana. O relatório semestral de contas indica que a operadora liderada por Rodrigo Costa comprou "a 25 de Março de 2009, cem por cento da holandesa Teliz Holding B.V.", empresa gestora de participações que será o veículo financeiro para a ZON entrar em Angola.

O documento revela que a Teliz, adquiriu, por sua vez, no segundo trimestre deste ano, "30 por cento do capital da Finstar - Sociedade de investimentos e Participações", "aquisição condicionada à verificação de algumas condições de acordo com a Lei Angolana", pelo que o negócio depende (e consequentemente o arranque do serviço de televisão por subscrição (via satélite)) de autorizações angolanas.

A futura empresa, será detida em 70 por cento por Isabel dos Santos, que ocupará a presidência, cabendo a Nuno Aguiar, actual presidente excutivo da TV Cabo Madeira, o lugar de vice-presidente. O negócio, que constitui o primeiro passo da operadora para a internacionalização, tinha sido anunciado em finais de Junho, período em que a Zon Multimédia admitiu estar a estudar a possibilidade de lançar uma televisão por subscrição em Angola. Na altura, foi confirmado que o projecto, que se encontrava "numa fase preliminar", seria desenvolvido em parceria com uma empresa controlada pela filha do Presidente angolano. Nesse momento, a imprensa tinha divulgado que "a operação" deveria "começar em Novembro próximo", mas a Zon avisou de imediato que o projecto estava dependente "das necessárias autorizações das autoridades competentes angolanas".


Ensino


Professores portugueses prontos para dar aulas


Os primeiros 20 professores portugueses já se encontram no país para preparem o arranque do ano lectivo. Este grupo encabeça um conjunto de 200 docentes, que foram prometidos por José Sócrates, durante uma visita a Luanda em, 2008.

O vice-ministro da Educação angolano, Pinda Simão, anunciou que as duas dezenas de professores chegaram na última semana e vão começar a leccionar em Fevereiro de 2010, período em que arranca o ano lectivo em Angola, nas províncias de Benguela e Namibe. "Estamos a regular a sua vinda em função da disponibilidade de alojamento, o processo teve início e vai continuar. A pretensão é alcançar os 200 professores nos próximos anos", confirmou.

O dirigente explicou que a chegada dos restantes professores deverá decorrer de forma gradual, uma vez que a situação depende das condições de alojamento nas províncias do Moxico e do Cunene, regiões inseridas no projecto.

O projecto de cooperação prevê ainda a formação de professores angolanos de nível médio, que terão a missão de melhorar a qualidade do ensino primário em Angola. "Queremos melhorar a qualidade do ensino primário e queremos reforçar a formação de professores para que possamos contar com especialistas à altura para assegurar um ensino primário de qualidade", frisou Pinda Simão.