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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Saúde

Reforço da cooperação entre Portugal e Angola


O Secretário de Estado da Saúde de Portugal, Manuel Pizarro, chegou hoje a Luanda para dialogar o reforço da cooperação na área dos programas de saúde pública existentes entre os dois países. Manuel Pizarro disse, em declarações à Lusa, que a sua visita a Angola visa também dar início a um processo de geminação entre hospitais portugueses e angolanos. "Um aspecto muito importante é iniciar um programa de geminação entre hospitais angolanos e portugueses", lembrou Manuel Pizarro, acrescentando que tem agendada uma deslocação à província da Huíla, como um primeiro passo para o avanço do projecto. "Vamos ver as possibilidades para iniciar este programa de geminar hospitais angolanos com portugueses", frisou.

Segundo o Secretário de Estado da Saúde português, vai ser igualmente analisada com as autoridades sanitárias angolanas uma cooperação na área do hospital pediátrico, em que Portugal pode apoiar com meios técnicos, com destaque para a cirurgia cardíaca. No hospital pediátrico de Luanda existem cerca de mil crianças com problemas cardíacos a necessitarem de intervenção cirúrgica.

O Secretário de Estado português da Saúde deixa o país no domingo, depois de visitas a algumas províncias angolanas.

Defesa


Portugal quer cooperação técnico-militar


Portugal propôs a Angola alargar a cooperação técnico-militar (actualmente baseia-se maioritariamente na formação) aos domínios da indústria e tecnologia, anunciou ontem, terça-feira, em Luanda, o ministro da Defesa português, Augusto Santos Silva. Em declarações à imprensa após um encontro com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, o ministro da Defesa de Portugal, em visita oficial a Angola, explicou que a nova dimensão da cooperação entre Lisboa e Luanda consta de uma carta escrita pelo primeiro ministro José Sócrates e entregue ao Chefe de Estado angolano. Santos Silva qualificou o encontro com o Presidente angolano como excelente. O responsável luso foi portador de uma carta de José Sócrates, em que o primeiro ministro português regista o sucesso da cooperação técnico-militar entre os dois países e propõe um novo passo nessa parceria com o alargamento à área da indústria e tecnologia de Defesa.

"Portugal e Angola têm necessidades em matéria de equipamento militar e tecnologias e equipamento que tanto servem para uso militar como para o civil e têm capacidades próprias", apontou o governante português, em declarações à agência de notícias Lusa.

Como exemplos das mais valias que Portugal dispõe nas novas áreas propostas a Angola para o futuro da cooperação técnico-militar, Santos Silva apontou o domínio na construção naval, da manutenção e reparação aeronáutica e tecnologias de informação e comunicação. A cooperação técnico-militar entre Portugal e Angola alcançou os 18 anos, "atingiu a maioridade", como notou Santos Silva, e, por isso, afirmou, "chegou o momento de saber se queremos dar um salto em frente" como sintoma de maturidade que é a cooperação no domínio da economia para a defesa. Do esforço conjunto de Portugal e Angola pode resultar, apontou, uma melhoria da base industrial e tecnológica da defesa de ambos os países com a consequente criação de emprego. Santos Silva adiantou que podem ser utilizadas linhas de crédito para dar corpo à nova etapa da cooperação nesta área entre Luanda e Lisboa que mobiliza o Ministério da Defesa Nacional, a holding do Estado para as industrias da defesa e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

Por seu lado, o ministro da Defesa angolano, Cândido Van-Dúnen, avaliou a cooperação com Portugal como "muito positiva, estável e progressiva" e apontou a proposta de alargamento portuguesa como "um sinal de poder evoluir numa perspectiva ainda mais progressiva", notando que a expectativa da parte angolana é "positiva, favorável" à evolução da cooperação técnico-militar com Portugal.

Saúde


ANEA realiza IV Congresso na província do Uíge


A Associação Nacional dos Enfermeiros de Angola (ANEA) reúne-se na próxima segunda-feira (dia 10) no IV Congresso da especialidade, a decorrer na província do Uíge, para efectuar o balanço das actividades realizadas nos últimos quatro anos e para renovar os corpos sociais.
Em declarações à Angop, o presidente da ANEA, Ladislau Guilherme, anunciou que à margem do Congresso decorrerão as II jornadas técnico-científicas, sob o tema "Enfermeiros da vanguarda contra as patologias crónicas:um olhar atento às doenças cardiovasculares e diabetes".
A escolha da temática está relacionada com a uma orientação do Conselho Internacional de Enfermeiros, que se tem manifestado preocupado com o elevado número de portadoras de doenças crónicas. A ANEA é membro efectivo do Conselho.
As jornadas vão reunir cerca de 200 participantes que, durante dois dias, vão debater a "Ética e comunicação", "Cuidados de Enfermagem a doentes com hipertensão e diabetes" e "Carreira de enfermagem (satisfação versus insatisfação)" que terá como orador o bastonário da Ordem dos Advogados de Angola, Inglês Pinto.
Está ainda agendada uma mesa redonda sobre a revitalização dos cuidados primários de saúde e o papel do enfermeiro na vigilância sanitária.
Entre os convidados constam especialistas brasileiros e portugueses.

Agricultura

Inserir deficientes no mercado de trabalho


A Associação Nacional de Deficientes Angolanos (ANDA) criou a Cooperativa Agro-pecuária "Vem Comigo", um projecto que visa a integração dos portadores de deficiência no mercado do trabalho.
A novidade foi adiantada hoje, quarta-feira, pelo presidente da ANDA, Silva Lopes Etiambulo, que anunciou à Angop que a referida cooperativa terá sede em Luanda, mas a sua actuação vai abranger todo o país.
A cooperativa "Vem Comigo" pretende distribuir kits de trabalho pelos beneficiários e quer implementar cursos de formação profissional. As actividades inserem-se no projecto de 2003, que tem o mesmo e é coordenado pela associação. A cooperativa Agro-pecuária "Vem Comigo" tem como finalidade a prestação de serviços na elaboração de estudos e projectos e na área de consultoria e desenvolvimento económico, social, jurídico e informática.
Segundo Silva Etiambulo, a reabilitação integral das pessoas com deficiência e das respectivas famílias através do apoio à produção camponesa e criação de micro-empresas dos associados são as prioridades desta organização. "Com a materialização dos distintos projectos a direcção da cooperativa irá encetar contactos com organizações internacionais com o objectivo de angariar financiamentos e outros apoios que permitam dar passos mais ambiciosos, contribuindo para o melhoramento do nível de vida das pessoas portadoras de deficiência", explicou.
O Projecto "Vem Comigo" iniciou a 22 de Abril de 2003, no município do Dande, província do Bengo, num acto presidido pela primeira dama, Ana Paula dos Santos, na qualidade de presidente do Fundo de Solidariedade Social "Lwini", e do ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, Pitra Neto. O projecto é financiado pelo Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, administrado pelo Fundo de Solidariedade Social Lwini e coordenado pela Associação Nacional de Deficientes Angolanos (ANDA).

Habitação

Feira imobiliária internacional arranca amanhã

O I Salão Imobiliário de Angola - SIMA 2010 abre portas ao público amanhã e estará em exibição até domingo, em Luanda. O certame reúne cerca de uma centena de empresas nacionais e estrangeiras, que esperam criar oportunidades de investimentos e parcerias nos sectores da habitação, turismo e comércio.

A primeira feira internacional do imobiliário terá lugar na FIL e inclui na programação a divulgação das acções desenvolvidas pelos governos provinciais nas reservas fundiárias. O evento vai promover o III fórum da Associação de Profissionais Imobiliários de Angola (APIMA). O SIMA 2010 será inaugurado pela Ministra do Comércio, Idalina Valente, e contará com a presença de representantes das empresas de construção imobiliária, das promotoras, dos bancos comerciais, dos gabinetes de arquitectura e das seguradoras. O certame é fruto de uma parceria elaborada entre a Feira Internacional de Luanda, a APIMA e a Associação Industrial Portuguesa/ Feira Internacional de Lisboa.