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terça-feira, 11 de maio de 2010

Diplomacia

Angola na reunião preparatória do encontro dos G-8 e G-20


Angola vai participar, de 12 a 13 de Maio, na cidade de Accra, Ghana, na reunião preparatória do encontro mundial dos líderes dos G-8 e G-20, que terá lugar no Canadá, em Junho.
A informação divulgada hoje, terça-feira, pela Angop, que falou com o secretário de Estado das Relações Exteriores, Jorge Chicoty, momentos antes da sua partida para o Ghana. O diplomata lembrou que foram convidados responsáveis de vários países, que a pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá se deslocam a Accra nos próximos dias, com a finalidade prepararem a agenda e os principais temas a serem abordados pelos estadistas. O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, foi convidado a participar no evento, tendo em conta a actual dinâmica de desenvolvimento e crescimento da economia do país.
Líderes do G-8 - grupo dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Canadá e a Rússia) - vão reunir-se em Junho no Canadá com chefes do G –20 (grupo dos países emergentes).
Fazem parte do G-20 África do Sul, Egipto, Nigéria, Tanzânia, Zimbabwe, China, Filipinas, Índia, Indonésia, Paquistão, Tailândia, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Cuba, Equador, Guatemala, México, Paraguai, Perú, Uruguai e Venezuela.

Finanças

Apoio financeiro do FMI sobe para 404 milhões de euros


O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou hoje a aprovação de um crédito de 171,5 milhões de dólares (134 milhões de euros) a Angola. A aprovação surgiu durante uma reunião da administração do organismo internacional, que avaliou positivamente o desempenho do programa económico angolano, apoiado pelo acordo 'stand-by' e eleva assim para 514,5 milhões de dólares o montante desembolsado pela instituição financeira de apoio ao desenvolvimento. "A implementação pelas autoridades do seu programa de reformas merece apoio continuado do Fundo. As medidas em prática e planeadas oferecem a confiança de que os objectivos do programa podem ser alcançados", lê-se na declaração divulgada pelo FMI, pela voz do director adjunto Murilo Portugal. "As autoridades merecem elogio pelo bom começo da implementaçaõ de programas de reforma exaustivos para lidar com os desequilíbrios macroeconómicos de Angola. Estão a começar a dar frutos e as autoridades estão firmemente empenhadas em ultrapassar os restantes desafios", assegurou o responsável. O FMI aplaude especialmente a retoma dos leilões de moeda estrangeira, considerando prioritária a eliminação de controlos administrativos sobre o mercado cambial, uma vez implementadas as medidas de estímulo da liquidez.

O acordo 'stand-by' foi firmado em Novembro de 2009, com o intuito de apoiar o país na superação dos efeitos da crise económica e financeira internacional, que conduziu ao retrocesso das receitas petrolíferas, a principal fonte de rendimento do país. O tratado prevê que o FMI desembolse 1,3 mil milhões de dólares ao longo de 27 meses.


Construção

Construtores correm risco de parar trabalhos se Angola não pagar dívidas




O ministro português das Obras Públicas, António Mendonça, foi hoje confrontado com a possibilidade de algumas empresas portuguesas a operarem no mercado angolano terem de parar os trabalhos se a dívida do Estado não começar a ser paga.
A questão esteve sempre presente nas intervenções foram dirigidas ao ministro luso durante um encontro organizado pelo AICEP, em Luanda, onde participaram os empresários e representantes de empresas portuguesas no país.
A dívida reconhecida pelo Estado angolano às empresas da construção civil ascende aos três mil milhões de dólares e às portuguesas aproxima-se dos dois mil milhões.
No entanto, recorde-se que há cerca de duas semanas o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, anunciou, em Luanda, que uma linha de crédito criada por Portugal em 2009, no valor de 500 milhões de euros, iria ser finalmente activada e usada por Angola para pagar essencialmente às construtoras.
António Mendonça ouviu dos empresários a informação de que ainda não foi dado qualquer passo com as empresas para a regularização da referida dívida e os representantes de organizações como a Somague ou a Edifer admitiram que "algumas empresas estão a bater no fundo" e mesmo "em risco de se verem obrigadas a parar a laboração".
Pires Fernandes, representante da Edifer explicou que "a urgência de receber começa a ser um problema grave". Confrontado com este cenário, o responsável português preferiu destacar a "perspetiva optimista" que trespassou por parte das empresas no médio e longo prazo e que os problemas que existem "são de natureza conjuntural". Garantiu ainda que "existe vontade da parte angolana e portuguesa em ultrapassar os problemas, que são de natureza conjuntural".
"Se tivermos presentes essas perspectivas de médio e longo prazo as empresas estão optimistas relativamente às oportunidades de trabalho oferecidas pelo mercado angolano. O ministro das Finanças (Teixeira dos Santos) esteve recentemente em Angola, trabalhou com o seu homólogo na operacionalização dessa linha de crédito e posso dizer tudo está a ser feito para resolver o problema", assegurou. "Temos de ter consciência que o mundo inteiro atravessou uma crise económica e financeira de grandes proporções e estamos ainda a assistir às ondas de choque dessa crise que afectou os países e a liquidez das instituições", prosseguiu.
António Mendonça entende que os investidores portugueses em Angola devem encarar este momento como uma situação particular, apontando que "as situações particulares devem ser vistas também do ponto de vista particular". O ministro termina hoje uma visita de dois dias a Angola.

Viticultura


Alentejo faz acção de promoção em Luanda


A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA) vai realizar na quinta-feira uma acção de promoção dos vinhos do Alentejo em Luanda, Angola, A Comissão Vitivinícola Regional Alentejana prepara-se para realizar, na próxima quinta-feira, uma acção de promoção dos vinhos do Alentejo, em Luanda, visto que o país que é o principal mercado importador dos vinhos desta região. Segundo uma fonte da CVRA, em declarações à agência de notícias Lusa, o evento vai decorrer numa unidade hoteleira da capital e insere-se na estratégia da promoção de vinhos do Alentejo em mercados externos. O certame conta com a participação de uma dezena de produtores da região alentejana, sendo direccionado para importadores, profissionais de hotelaria e restauração. Em prova, vão estar as mais recentes colheitas de uma dezena de produtores do Alentejo, onde consta ainda um jantar temático com pratos regionais alentejanos (a decorrer num restaurante em Luanda). De acordo com a CVRA, em 2009, foi registado um total de mais de 3,4 milhões de litros de vinho do Alentejo exportado para o mercado angolano. A exportação é a grande aposta dos produtores alentejanos e representa já cerca de 17 por cento das vendas. Angola é o principal mercado desta produção.

Economia


Ministro português defende incentivos às iniciativas privadas

O ministro português das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mendonça, defendeu ontem, segunda-feira, em Luanda, a criação de incentivos estatais às iniciativas privadas com a intenção de melhorar as relações entre Portugal e Angola. O responsável luso reuniu com o seu homólogo angolano, José Ferreira, para análise da cooperação entre os dois ministérios.

Em declarações à imprensa, António Mendonça explicou que o encontro serviu para dar início a uma série de contactos e discussões com vista à criação de incentivos mais adequados para dar seguimento aos projectos existentes. "São iniciativas de carácter privado, é preciso frisar, mas cabe aos governos dar apoio institucional e criar melhores condições e incentivos para que essa cooperação se possa traduzir para a realidade", enunciou. António Mendonça encontra-se na capital desde domingo, no âmbito de uma visita de trabalho, onde se destacam a criação da Confederação Imobiliária de Países de Língua Oficial Portuguesa, rubricada durante a primeira edição do Salão Imobiliário de Angola, e ainda para a assinatura de um protocolo entre os portos de Luanda e Leixões.

O governante português considerou a criação da referida confederação do imobiliário lusófono uma iniciativa que vai colocar as relações entre as empresas do sector da construção e do imobiliário de Portugal, de Angola e do Brasil "num plano superior".