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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Educação


Alfabetização prossegue em Huíla



Trinta e dois mil adultos estão a ser alfabetizados pela Direcção Provincial da Educação na Huíla, a nível dos 14 municípios da circunscrição, no âmbito do Programa de Alfabetização, Aprendizagem e Ensino (PAAE), promovido pelo governo, informou hoje o chefe do departamento provincial de alfabetização.
Marcos José explicou que o processo tem registado evolução, pois os adultos têm demonstrado vontade de apreenderem a ler e escrever.
Sem avançar o número de centros de alfabetização existente na província, o responsável fez saber que o processo conta com apoios de igrejas que cedem as suas estruturas e de organizações juvenis que prestam apoio em termos de professores.
No âmbito do programa de alfabetização, Marcos José anunciou que o governo prevê para este ano construir centros de aprendizagem nos municípios da Chibia, Humpata, Lubango e Quipungo.
Para saudar o Dia Internacional da Alfabetização, a assinalar-se hoje, foi aberta na semana finda uma jornada de aprendizagem de adultos, durante a qual foram agendadas visitas a escolas alfabetizadoras a nível da província.

Empreendimento

Escom inaugura maior edifício de Luanda



O edifício mais alto da capital angolana , com 24 andares e 102 metros de altura, que custou 135 milhões de dólares, vai ser inaugurado pela Escom, do Grupo Espírito Santo, no dia 22 de Setembro, anunciou hoje o investidor.
A obra, que custou 135 milhões de dólares (94,5 milhões de euros) e foi construída pela portuguesa Teixeira Duarte, foi considerada hoje pelo presidente da Escom, Hélder Bataglia, como "muito importante para Luanda e para Angola" e a sua inauguração vai ocorrer com uma festa com 350 convidados.
Iniciado em 2004, o Edifício Escom levou 48 meses a ser concluído e tem uma área de construção de 50 mil metros quadrados, divididos em sectores de escritórios, com 16 mil metros quadrados, habitacional, comercial e com seis pisos subterrâneos para estacionamento.
Toda a área posta à venda, a um preço de 7500 dólares (5250 euros) por metro quadrado, já está entregue.
Devido à dimensão da obra, que, entre outras curiosidades, levou a que fossem escavados cerca de 70 mil metros cúbicos e consumiu mais de 18 mil metros cúbicos de betão, os responsáveis da Escom admitem que houve vários atrasos.



Estes ocorreram ou porque houve alterações ao projecto inicial ou porque "a construtora se deparou com falta de cimento no mercado e dificuldades para retirar do porto contentores com material importado para os acabamentos", explicou Bataglia, também accionista do grupo.
Para contornar as constantes quebras de energia pública ou de água, o Edifício Escom está equipado com quatro geradores com 850 kwa de potência e um sistema de armazenamento e tratamento de água que leva a que este seja auto-suficiente em ambos os casos.
Mas a Escom, que tem no sector imobiliário um dos seus mais fortes componentes em Angola, tem, distribuídos pelas províncias do Zaire, Benguela e Luanda, projectos em curso com 1.600 mil metros quadrados de construção com um investimento de três mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).
Questionado pela Agência Lusa sobre o impacto da crise económica e financeira internacional, com relevante impacto neste sector, Hélder Bataglia admitiu que esse efeito "já se sente em Angola há vários meses".
Mas, no que toca aos investimentos da Escom, Hélder Bataglia adiantou que, apesar de alguma diminuição da procura que aconteceu, "está-se já na fase de recuperação".
E sustentou que o sucesso da empresa está na "aposta na diversificação" do tipo de construção, com destaque para uma oferta que abarque valores mais altos, como no caso deste edifício, até habitações "mais controladas" entre os 200 e os 600 mil dólares por apartamento.
Outra das razões para que a crise em Angola tenha ou venha a ter menos impacto que noutras latitudes, é, explicou Bataglia, o facto de, segundo dados de consultoras internacionais, como a KPMG, haver uma falta de cerca de um milhão de metros quadrados para as empresas que procuram instalar-se em Luanda.
O edifício da Escom está situado numa das zonas mais nobres de Luanda, entre o Largo do Kinaxixi e o Bairro do Miramar, onde se situam as principais embaixadas no país e onde o Presidente da República tem a sua residência privada.


Parceria


Governo e empresários italianos apostam no mercado angolano



O vice-ministro do Desenvolvimento Económico de Itália, Adolfo Urso, chega domingo a Luanda, acompanhado de uma delegação de 60 empresas, para o reforço das relações económicas bilaterais.
Essa delegação participará de um Fórum Económico, que decorrerá de 07 a 08 de Setembro em Luanda, no âmbito da visita do vice-ministro italiano, informou hoje a embaixada italiana em Luanda.
A abertura do fórum, na segunda-feira, será feita pelo ministro da Economia de Angola, Manuel Nunes Júnior, onde estarão também presentes o vice-ministro Adolfo Urso e o presidente do Instituto de Comércio Exterior italiano, Umberto Vattani.
No primeiro dia do fórum, os responsáveis da Câmara de Comércio e Indústria, da Associação Industrial de Angola (AIA) e da Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) vão apresentar às empresas italianas as oportunidades de negócios em Angola.
A delegação empresarial é composta por empresas ligadas aos sectores da construção civil, engenharia, agricultura, indústria alimentar, transporte aéreo e marítimo, sistema de tratamento de água, consultoria, telecomunicações, pescas, saúde, entre outras.
O sector do petróleo, onde a Itália está representada pela ENI, é a área de maior investimento em Angola.
A deslocação dessa delegação empresarial a Angola visa, além da intensificação das trocas comerciais, a pesquisa de outras áreas para investimento.
Para assegurar os possíveis investimentos de empresas italianas em Angola, a seguradora italiana SACE, de capital estatal, que também integra a comitiva empresarial, disponibilizou um montante estimado em 100 milhões de dólares (70,2 milhões de euros).
As relações bilaterais entre Angola e Itália intensificaram-se este ano com o convite feito ao Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, para participar em Julho passado na cimeira do G8, que teve lugar em Áquila, Itália.
Durante a cimeira, o vice-ministro italiano Adolfo Urso realizou uma conferência com países africanos sobre as trocas comerciais, na qual também participou Angola, representado pelo ministro da Economia, Manuel Nunes Júnior.
Da agenda do vice-ministro Adolfo Urso constam também encontros com as autoridades governamentais angolanas.

Negócios


Teixeira Duarte lucra 19,36 ME no primeiro semestre




A Teixeira Duarte obteve um lucro de 19 milhões de euros no primeiro semestre, com o crescimento dos negócios em Angola e Moçambique, depois ter registado prejuízos de 256 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2008.
Nos resultados hoje apresentados, relativos aos primeiros seis meses de 2009, a empresa revela que o volume de negócios em Angola aumentou 22 por cento, para 239,95 milhões de euros, e com isso superou os conseguidos em Portugal, que caíram 14,9 por cento, para 218,28 milhões de euros.
No total, os resultados operacionais consolidados caíram 2,4 por cento face a Junho de 2008, para 617,298 milhões de euros, com o volume de negócios estável, nos 585 milhões de euros.
Destacam-se ainda os contributos positivos de Moçambique, onde cresceram 149,9 por cento, para 21,824 milhões de euros.
Argélia, Brasil, Ucrânia, Espanha, Marrocos e Venezuela tiveram quedas no volume de negócios, mas as operações no estrangeiro representam já 62,7 por cento do total.
O EBITDA [resultados antes de impostos, juros amortizações e depreciações] agravou-se, em 31,2 por cento, dos 93 milhões em Junho de 2008 para 64 milhões de euros no final do primeiro semestre deste ano.
A Teixeira Duarte melhorou os resultados financeiros, que contudo foram ainda negativos em 10,24 milhões de euros.

Cooperação


China e Angola pretendem desenvolver relações na área da defesa



China e Angola pretendem desenvolver as relações na área da defesa, anunciou hoje a agência noticiosa oficial chinesa, citando um "acordo" entre líderes militares dos dois países.
O acordo foi manifestado em Pequim, num encontro do Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas chinesas, Chen Bingde, com o homólogo angolano, Francisco Pereira Furtado, disse a mesma fonte, sem adiantar pormenores.
"A China atribui grande importância aos seus laços militares com Angola e está pronta a trabalhar com Angola para promover a cooperação amigável entre as duas Forças Armadas", disse Chen Bingde.
O desenvolvimento da cooperação na área da defesa insere-se no "aprofundamento da parceria estratégica sino-angolana", preconizado em Dezembro passado pelo Presidente chinês, Hu Jintao.
Os dois países só estabeleceram relações diplomáticas em 1983, mas nos últimos cinco anos, devido às exportações de petróleo, Angola tornou-se o maior parceiro comercial da China em África.
Grandes empresas chinesas estão envolvidas no programa angolano de reconstrução nacional, que conta com um financiamento estatal chinês estimado em 5.000 milhões de dólares (3.500 milhões de euros).