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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Investimento


Autoridades de Benguela satisfeitas com investimentos socio-económicos


O regedor da comuna da Canjala, município do Lobito, província de Benguela, Kachama Agostinho considerou ontem que os investimentos públicos e privados, já concretizados na região, estão a mudar as condições socio-económicas de centenas de famílias.
O responsável que falava à Angop à margem do acto de inauguração de uma padaria reconheceu que o ressurgimento de pequenas empresas estão a garantir empregos, em especial aos jovens e produtos de primeira necessidade aos cerca de 60 mil habitantes da comuna. A reabertura de sete quintas agrícolas, das mais de 30 que a comuna possui, é, de acordo com o regedor, um dos factores que está a contribuir para o desenvolvimento da Canjala, situada há 92 quilómetros da cidade do Lobito. Kachama Agostinho enalteceu o esforço da firma Kakutu Comercio, responsável pela construção da padaria com capacidade para a produção de 20.000 pães por dia.
Com este empreendimento, referiu, a população deixará de percorrer longas distâncias para conseguir pão de qualidade. A comuna da Canjala tem uma população estimada em mais de 60 mil habitantes maioritariamente camponeses.
O feijão, amendoim, milho, óleo de palma, rabanete, são os principais produtos produzidos nesta região situada entre os municípios do Lobito (Benguela) o do Sumbe província do Kwanza Sul.

Independência

Nacionalidade e escolarização são os maiores ganhos


O director do Magistério Primário, Vieira Dias, considerou a nacionalidade e a escolarização dos angolanos como os principais ganhos da Independência Nacional.

Vieira Dias falava à Angop sobre os ganhos da conquista da Independência Nacional, no rescaldo das comemorações dos 34 anos, que se assinalaram ontem. "Quem como eu nasceu no período colonial sabe o que era a repressão colonial, o que era não ter direitos", enfatizou.

Lembrou que em 1974 havia cerca de 200 mil alunos no sistema de ensino, enquanto actualmente existem seis milhões de alunos no sistema de ensino não universitário. Afirmou que outros ganhos têm a ver com as conquistas na gestão do país, bem como construção e criação de várias universidades.

Segundo disse, são notórios os esforços do Governo para transformar Angola num grande país, através dos processos de reconciliação e reconstrução nacional. "Se os primeiros anos de independência foram difíceis, os últimos sete anos mostraram uma outra forma de ver Angola, destacando-se empresas para empregar compatriotas, as vitórias no desporto e o prestígio no exterior", referiu. Para o professor Vieira Dias, Angola ainda é um país "virgem" que precisa de muita gente formada. Portanto, apelou para a contínua formação dos jovens porque a guerra trouxe também elementos desviantes.


Economia


Angola vai enfrentar desafios de médio e longo prazos


O fortalecimento da economia e o combate à pobreza continuarão a ser dois grandes desafios de médio e longo prazos, com os quais Angola vai confrontar-se nos próximos tempos, afirmou, em Luanda, o responsável de Assuntos Económicos da Cnuced, Rolf Traeger.

O técnico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Cnuced), que discursava no encerramento de um seminário sobre "Capacidades produtivas, crescimento económico e redução da pobreza nos PMA – O exemplo Angola", salientou que o país vai confrontar-se ainda com os dois principais desafios para tornar a economia mais resistente aos choques externos (como a crise financeira) e melhorar as condições de vida da população. Relativamente aos desafios de curto prazo, a Angop noticiou que o perito referiu que Angola está a enfrentar a crise financeira actual, cujos sinais de recuperação da economia mundial são agora visíveis, com a subida do preço do petróleo no mercado internacional.

Rolf Traeger propõe a criação de uma estratégia nacional de desenvolvimento coerente para assegurar o crescimento económico, superar os desafios de desenvolvimento e garantir que os benefícios financeiros sejam sentidos pela população. O alcance desses objectivos nacionais, na sua opinião, depende de um desenvolvimento das forças produtivas que atinja todos sectores de actividade económica e todas regiões do país.

O desenvolvimento das forças produtivas exige estratégias e políticas, de comércio exterior, agricultura, indústria, de investimento estrangeiro directo, de ciências, tecnologia e inovação, e de educação e formação de recursos humanos. O curso foi promovido pelo Ministério do Comércio e enquadrou-se no projecto "Trainfortrade Angola", financiado pela Comissão Europeia com apoio técnico da Cnuced.

Orientou o seminário, que contou com trinta e sete participantes, um perito em formação profissional da Cnuced, Nuno Fortunato.


Lacticínios

Empresa de Lacticínios quer ser parceira na segurança alimentar




A “Lactiangol”, empresa de Lacticínios de Angola, pretende tornar-se numa parceira do sector agro-pecuário, contribuindo na segurança alimentar, dada a sua capacidade de interligar as unidades produtivas de leite com o mercado de consumo do produto, e participar na diversificação da economia.
De acordo com o seu relatório de contas/2008, a que a Angop teve acesso, a Lactiangol está empenhada em contribuir para o crescimento do sector primário do país (a agricultura), por isso, predispõe-se, em 2009, em continuar a acompanhar o desempenho da economia real e consolidar a sua actividade nas redes de distribuição alimentar.
O documento refere, por isso, a necessidade da deslocalização da empresa, em função do seu crescimento económico, a par de condicionalismos e limitações da actual unidade industrial, para facilitar o normal abastecimento de água à instituição, a acessibilidade à fábrica e a expansão das áreas fabril e de armazenamento de produtos.
O projecto da nova unidade industrial prevê a deslocalização da unidade fabril, adopção de novas tecnologias e dimensionamentos adequado, daí implicar outros esforços financeiros e opções de financiamento para garantir o normal funcionamento da empresa, nos seus níveis operacionais.
A implementação das diferentes etapas do projecto de investimento estaria ligada ao desempenho da economia do país, face à crise económica financeira mundial e o seu impacto nas economias, à estabilidade cambial e à garantia de redução das taxas de juros para valores exequíveis ao nível do suporte do investimento.
De igual forma, refere o documento, urge continuar-se a optimizar o funcionamento da actual unidade industrial, por forma a garantir o crescimento do volume de produção e a qualidade de produtos manufacturados, factores determinantes da manutenção da empresa na liderança do mercado.
Referindo-se à aplicação de dividendos alcançados pela unidade fabril no ano 2008, o relatório avança a repartição de Akz 51 milhões 148 mil 65, pelos accionistas, na ordem dos 62,49 Akz por cada acção.

Florestas



Instituto florestal lança projecto de repovoamento no Kwanza Norte


O departamento provincial do Kwanza Norte do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) lançou esta semana, no município de Kambambe, um projecto de repovoamento florestal, envolvendo sete mil plantas ornamentais, florestais, silvícolas e frutícolas.
A Angop avança que na cerimónia, decorrida no polígono florestal do Calawenda, comuna de Massangano, o responsável da instituição, Guilherme Sebastião da Costa, anunciou que o projecto decorrerá em toda a extensão da província do Kwanza Norte e terá maior incidência no município de Kambambe por ser uma das localidades mais devastadas da circunscrição.
A plantação das árvores vai incluir os cascos urbanos das vilas e cidades da província, além de espaços da selva devastados principalmente pelos exploradores de carvão. Disse que o processo vai envolver as administrações municipais, o Instituto de Desenvolvimento Florestal e exploradores (lenhadores). Para o efeito, realçou estarem preparadas as espécies de plantas para o repovoamento.
Nos restantes nove municípios, referiu que a destruição da flora é menos preocupante que em Kambambe, onde o desflorestamento é feito em pequena escala.