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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Produção


Governo relança sector produtivo


O governador provincial de Cabinda, Mawete João Baptista, afirmou à Angop que as principais apostas do seu Executivo dizem respeito ao relançamento do sector produtivo, nomeadamente nas áreas da agricultura, indústria, pescas e exploração mineira.
O responsável lamenta o facto de Cabinda ter pouca actividade agrícola, apesar de ser uma província com bastantes recursos hídricos, abundante pluviosidade, terras férteis e uma exuberante flora.
Por outro lado, afirmou que pretende implementar um ambicioso programa com vista a relançar a agricultura e a gerar emprego, enquanto aposta na luta contra a fome e a pobreza.
Mawete João Baptista indicou que o seu plano prevê também a criação de micro unidades industriais capazes de transformar parte da produção dos camponeses. No domínio florestal, a província de Cabinda quer assegurar a transformação local da madeira, ao invés de se limitar ao corte, por vezes de forma ilegal, e exportação de toros sem o mínimo de contrapartida para os habitantes das áreas de exploração. Desta forma, espera-se responder à preocupação das populações do Maiombe, uma região rica em madeira.
Ainda em relação à agricultura, o governo provincial planeia importar cabeças de gado bovino, dentro dos parâmetros do programa de fomento pecuário, de modo a que a população tenha a possibilidade de consumir carne fresca e criar excedente para exportar. Os animais serão distribuídos pelos camponeses, com o intuito de se incutir a vocação pastoral no seio das comunidades e reduzir, num futuro breve, a importação de carne.
Quanto as pescas, pretende-se continuar a implementar o programa de pesca artesanal e continental como fonte de sustento e renda das comunidades. No sector mineiro, o governador frisou que a par da actividade petrolífera, o seu executivo idealiza a revitalização do sector, tendo em atenção as potencialidades da província em recursos mineiros, como inertes, fosfato, ouro e rocha asfáltica. O programa contempla igualmente a construção de um porto mineiro.
Quanto a indústria, além do projecto do Pólo Industrial de Fútila, o governo local vai continuar a apoiar as iniciativas privadas e a propiciar o surgimento de mais unidades industriais, à semelhança das já existentes, tais como as fábricas de água mineral Tchowa, de cerveja Cuca, de oxigénio e acetileno e as unidades transformadoras de madeira.

Energia


Grupo Gema quer investir no Uíge


O grupo empresarial GEMA - Sociedade de Gestão e Participações Financeiras – está interessado nas potencialidades do Uíge, pelo que enviou na última semana uma delegação à província com o intuito de identificar oportunidades de investimentos nos sectores da água e energia, construção civil, reabilitação de estradas, pontes, venda de materiais de construção e outros. Em declarações aos jornalistas, o presidente do grupo GEMA, José Leitão, explicou que se deslocou à região a convite do governador provincial, no sentido de conhecer as dificuldades e as possíveis áreas para investimentos. "Depois de uma análise exaustiva feita com o governador, conseguimos depreender de que a situação é critica em vários domínios",esclareceu.

O grupo Gema e os seus parceiros estão a trabalhar conjuntamente com os técnicos locais para traçarem um quadro de prioridades e cronograma de acções. José Leitão anunciou que, no prazo de 30 dias, uma outra delegação do grupo vai deslocar-se à província para verificar as necessidades prioritárias.

No domínio de energia e água, confirmou que as empresas do grupo pretendem investir na construção de mini-hídricas ou grupos geradores, porque o desenvolvimento da província dependerá da disponibilidade de água e energia.

Educação

Força Aérea colabora na recolha de livros


O Estado Maior da Força Aérea Nacional (FAN) vai organizar entre os dias 20 e 23 a primeira campanha de recolha de bibliografia, em alusão ao Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, que se assinala na próxima sexta-feira. Sob o lema "Eu vou doar um livro aos defensores do espaço aéreo angolano", o evento decorrerá em Luanda e tem como finalidade a divulgação da importância dos livros, que devem ser acessíveis para todos.
O Estado Maior da Força Aérea apela hoje, segunda-feira, para que a população adira à campanha. A nota divulgada pela Angop indica que os livros doados vão permanecer na biblioteca científica da FAN, situada na Base Aérea de Luanda, no aeroporto militar.

Construção

Novas residências em Luanda


O Ministério do Urbanismo e Construção (MINUC) estabeleceu acordos de parceria com nove empresas do sector imobiliário, com vista à prossecução da política de construção de um milhão de casas até 2012.

Os contratos visam a edificação de casas sociais em todo o território e foram assinados pelo director geral do Instituto Nacional de Habitação, Eugénio Correia e pelos representantes das empresas Bongani, Canaris, CCL, DIW GMBH, FW, Lótus, São Jorge Investimentos e Perticipações, Tatchi Bussiness e Wijo Concle LDA. Em declarações à imprensa, Eugénio Correia explicou que os referidos documentos vão, numa primeira fase, facilitar que as empresas possam adquirir financiamentos, através da certificação dos projectos. “Esse acto visa essencialmente ajudar as imobiliárias na angariação de financiamento a partir das instituições financeiras para a sua inserção naquilo que são os custos do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação”, adiantou Eugénio Correia.

O acordo prévio tem a duração de 30 dias, pelo que as empresas devem voltar a contactar o Ministério, caso consigam os créditos bancários para os acertos técnicos e financeiros com o Ministério das Finanças.

Por sua vez, o secretário de Estado para o Urbanismo e Habitação, Joaquim Silvestre, referiu que o acordo vai permitir aumentar o leque de intervenientes na missão do Governo, bem como atingir a meta de construir 120 mil casas pelo sector privado. O responsável reiterou que o Governo vai construir 115 mil habitações, o sector privado 120 mil, as cooperativas 80 mil e as restantes 685 mil estarão a cargo da população, através do programa de auto-construção dirigida.

Este é o segundo acordo do género. O primeiro foi rubricado em Março, com quatro empresas, nomeadamente Valentim Amões, Rienk, LR Group e Consultoria Especializada.

Saúde


Chevron e Yola Semedo juntos no combate à malária



A companhia americana Chevron e a cantora Yola Semedo formalizaram hoje, segunda-feira, em Luanda, uma parceria social, com o objectivo de desenvolver campanhas de sensibilização e prevenção contra a Malária, o Hiv/Sida e o Cancro da Mama.
A Angop avança que a artista angolana vai emprestar a sua imagem durante uma série de eventos que a Chevron pretende realizar em Luanda e Cabinda para assinalar os dias internacionais dedicados ao combate das respectivas doenças. A parceria arranca hoje com a abertura da semana da Chevron de sensibilização contra a malária, evento que se insere do Dia de Luta Contra a Malária, que se assinala dia 25. Durante esta semana, serão desenvolvidas uma série de actividades direccionadas para os funcionários e comunidades da companhia residentes em Luanda e Cabinda.
A Chevron tem apostado ao longo dos últimos anos no auxílio ao Governo , que se tem manifestado empenhado em reduzir o número de incidência de casos de malária. A doença é a principal causa de mortalidade em Angola. Recorde-se que e
m 2009, a empresa doou USD 5 milhões ao Ministério da Saúde para apoiar programas de combate à malária, que se enquadra no compromisso com o Fundo Global. Tratou-se de um investimento adicional a contribuições anteriores.