
O governador provincial de Cabinda, Mawete João Baptista, afirmou à Angop que as principais apostas do seu Executivo dizem respeito ao relançamento do sector produtivo, nomeadamente nas áreas da agricultura, indústria, pescas e exploração mineira.
Grupo Gema quer investir no Uíge
O grupo empresarial GEMA - Sociedade de Gestão e Participações Financeiras – está interessado nas potencialidades do Uíge, pelo que enviou na última semana uma delegação à província com o intuito de identificar oportunidades de investimentos nos sectores da água e energia, construção civil, reabilitação de estradas, pontes, venda de materiais de construção e outros. Em declarações aos jornalistas, o presidente do grupo GEMA, José Leitão, explicou que se deslocou à região a convite do governador provincial, no sentido de conhecer as dificuldades e as possíveis áreas para investimentos. "Depois de uma análise exaustiva feita com o governador, conseguimos depreender de que a situação é critica em vários domínios",esclareceu.
No domínio de energia e água, confirmou que as empresas do grupo pretendem investir na construção de mini-hídricas ou grupos geradores, porque o desenvolvimento da província dependerá da disponibilidade de água e energia.
O Ministério do Urbanismo e Construção (MINUC) estabeleceu acordos de parceria com nove empresas do sector imobiliário, com vista à prossecução da política de construção de um milhão de casas até 2012.
Os contratos visam a edificação de casas sociais em todo o território e foram assinados pelo director geral do Instituto Nacional de Habitação, Eugénio Correia e pelos representantes das empresas Bongani, Canaris, CCL, DIW GMBH, FW, Lótus, São Jorge Investimentos e Perticipações, Tatchi Bussiness e Wijo Concle LDA. Em declarações à imprensa, Eugénio Correia explicou que os referidos documentos vão, numa primeira fase, facilitar que as empresas possam adquirir financiamentos, através da certificação dos projectos. “Esse acto visa essencialmente ajudar as imobiliárias na angariação de financiamento a partir das instituições financeiras para a sua inserção naquilo que são os custos do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação”, adiantou Eugénio Correia.
O acordo prévio tem a duração de 30 dias, pelo que as empresas devem voltar a contactar o Ministério, caso consigam os créditos bancários para os acertos técnicos e financeiros com o Ministério das Finanças.
Por sua vez, o secretário de Estado para o Urbanismo e Habitação, Joaquim Silvestre, referiu que o acordo vai permitir aumentar o leque de intervenientes na missão do Governo, bem como atingir a meta de construir 120 mil casas pelo sector privado. O responsável reiterou que o Governo vai construir 115 mil habitações, o sector privado 120 mil, as cooperativas 80 mil e as restantes 685 mil estarão a cargo da população, através do programa de auto-construção dirigida.
Este é o segundo acordo do género. O primeiro foi rubricado em Março, com quatro empresas, nomeadamente Valentim Amões, Rienk, LR Group e Consultoria Especializada.