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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Desporto


Palancas vencem em Abu Dhabi


O factor motivação foi determinante no triunfo de 2-0 da selecção nacional de futebol, na última terça-feira, em Abu Dhabi, diante dos Emirados Árabes Unidos, em desafio particular, disse hoje à Angop o primeiro vice-presidente do Sport Luanda e Benfica, Carlos Montez.
Montez disse que a vitória de sábado no estádio 11 de Novembro, em Luanda, frente à Guiné Bissau, por 1-0, para o grupo J do torneio de apuramento à fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN'2012), no Gabão e Guiné Equatorial, foi preponderante no desempenho dos jogadores nos Emirados Árabes Unidos. De acordo com o dirigente do clube encarnado da capital do país, os Palancas Negras tiveram um comportamento aceitável. "É necessário que se preste muita atenção e carinho a esses atletas, já que deram provas de que podem fazer muito mais com o apoio da nação. O técnico Zeca Amaral tem capacidade suficiente para levar mais longe a selecção nacional, por facto de conhecer perfeitamente o futebol angolano, para além de ter trabalhado como adjunto com três seleccionadores", argumentou.
Zeca Amaral, que já orientou no campeonato nacional da I divisão, o Desportivo da Sonangol do Namibe e o Benfica de Luanda, foi adjunto dos Palancas Negras com o falecido técnico Mabi de Almeida, além do português Manuel José e do francês Hervé Renard. Carlos Montez assegurou que com muito trabalho, organização e união, a selecção nacional de honras está em condições de garantir o apuramento ao CAN de 2012. "Seria muito triste se Angola não se qualificar para a próxima competição continental, depois do país ter organizado com naturalidade o CAN'2010. Tenho fé que nós vamos conseguir o objectivo que todos angolanos almejam", admitiu à Angop.
Indicou que o técnico Zeca Amaral deverá apostar nesta equipa tendo em vista a participação em Janeiro do próximo ano, na segunda edição do Campeonato Africano das Nações reservado para jogadores que actuam nas provas internas (CHAN), a disputar-se no Sudão.
Angola conseguiu este êxito, após ter passado pelo Malawi com empate (1-1), em Luanda, e vitória de 2-0, em Blantyre, na altura sob orientação técnica do francês Hervé Renard, que pediu demissão ao princípio deste mês por falta de pagamento dos seus salários (três meses de atraso).
No torneio de qualificação ao CAN do Gabão e Guiné Equatorial, Angola integra o grupo J, ao lado do Uganda, Guiné-Bissau e Quénia.

Educação

Huambo: Intensificar os programas de alfabetização


A chefe de secção da Família e Promoção da Mulher do município da Caála, província do Huambo, Emília Catarina, defendeu a necessidade de se intensificarem os programas de alfabetização no seio das mulheres do meio rural.
De acordo com a responsável, em declarações à Angop, agindo desta maneira "contribuiremos" para a aceleração da erradicação do analfabetismo e para dotar a mulher rural de conhecimentos mínimos que lhes facilite uma melhor inserção na execução dos programas socioeconómicos elaborados pelo governo.
Salientou também a necessidade de se continuar a incentivar a criação de pequenos negócios e o fomento da agricultura no seio da mulher rural, de forma a se garantir a sua auto-sustentabilidade.

Diplomacia


Amaro Tati no Fórum Africano sobre Desenvolvimento

O secretário de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, José Amaro Tati, representa Angola no VI Fórum Africano sobre o Desenvolvimento (ADF) que teve início ontem, na Etiópia.
Amaro Tati chefia uma delegação que integra altos funcionários do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, assim como do Ministério do Ambiente.
A Sexta Edição do Fórum Africano sobre o Desenvolvimento esta subordinada ao tema “Acções sobre as alterações climáticas para o desenvolvimento sustentado em África”. O fórum é organizado pela Comissão Económica das Nações Unidas para África, pela Comissão da União Africana e pelo Banco Africano do Desenvolvimento. Participam deste evento bienal representantes de governos do continente africano, parceiros de África, instituições financeiras internacionais, do sistema das nações unidas, do sector privado, da sociedade civil e da imprensa.
O ADF tem como objectivo criar uma plataforma que promova o diálogo necessário para a construção de consensos, edificação de parcerias e a mobilização dos recursos necessários para o desenvolvimento do continente. Relativamente ao tema desta edição, os participantes consolidam a posição comum do continente para as negociações sobre um acordo global relativamente as alterações climáticas pós 2012. Abordarão igualmente as evidências científicas sobre as causas e efeitos das alterações climáticas, as oportunidades para acções a nível nacional e internacional para a adaptação e mitigação as alterações climáticas, assim como a criação das parcerias necessárias para a edificação de uma economia verde no continente, sem comprometer as necessidades de desenvolvimento e as ansiedades dos povos do continente.



Comunicação

Ministra identifica áreas de cooperação

A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, identificou ontem, quarta-feira, no Rio de Janeiro (Brasil), possíveis áreas de cooperação com a Rede Globo de Televisão. A governante encontra-se no Brasil no âmbito do reforço da cooperação entre os dois países nesta área. Visitou a central Globo de jornalismo, onde disse “ter identificado algumas potencialidades e valências que poderão servir a televisão angolana”. Apontou ainda a experiência do órgão brasileiro na produção de programas ligados à educação moral e cívica, que contam com a participação do público e contribuem para a formação de novas mentalidades e fortalecimento da cultura nacional. A responsável mostrou-se interessada nos programas que reforçam a educação ambiental e os conteúdos virados para as comunidades rurais. A ministra defendeu a qualidade e a responsabilidade social dos conteúdos televisivos e uma programação diversificada que contribua para uma maior aproximação com o público. Frisou que o diálogo com o público ajuda aprimorar a programação e a optar por pautas jornalísticas que respondam as preocupações dos cidadãos, adianta a Angop.
A ministra reuniu com responsáveis da Rede Globo e considerou que a comunicação social angolana tem novos e grandes desafios, sobretudo no domínio da investigação social em busca de um jornalismo cada vez mais ao serviço da cidadania.
Carolina Cerqueira visitou também o “PROJAC”, considerado o maior centro de produção audiovisual da América Latina, com 10 estúdios e três áreas destinadas à construção de cidades cenográficas e um centro multimédia de pós-produção.
O programa inclui ainda uma visita à Universidade de Morumbi, na cidade de São Paulo, onde vai tratar de questões ligadas à formação de quadros. A estratégia do Ministério da Comunicação Social tem como uma das suas prioridades a formação de quadros para que estes possam responder as exigências do momento.
A Rede Globo de Televisão do Grupo Roberto Marinho, fundada há 45 anos, é considerada a maior cadeia de televisão da América Latina. Integram a delegação da ministra o secretário geral do Ministério da Comunicação Social, Lucas André, a directora geral adjunta para a área de Informação da Agência Angolana de Notícias”ANGOP”, Luísa Damião, e a consultora e directora adjunta do Gabinete da Ministra, respectivamente Ana Correia da Silva e Constância Pimentel.


Cultura




Yuri da Cunha quer internacionalizar estilos de dança

O cantor angolano Yuri da Cunha prometeu ontem, quarta-feira, em Luanda, internacionalizar as novas tendências que têm surgido ao nível da dança contemporânea, com realce para os estilos “Windeck” e “Do kambua”.
O músico, considerado “Show Man” devido à sua maneira de interagir com o público e pelas danças que apresenta em palco, fez estas declarações à Angop, à margem do seu espectáculo realizado na “Casa 70”, onde assistiram cerca de 320 pessoas.
Segundo Yuri da Cunha, as danças “Windeck” e “Do kambua” são estilos divertidos e alegres, muito apreciado por crianças, jovens e por alguns adultos, tendo sido inventados por cidadãos nacionais e que possuem qualidade para conquistar outros países e culturas.
O autor do sucesso “Kuma kia kué” recordou que estilos como a “Dança da Família”, “Do melindro”, “Lava à mão" e " Ladjum" conquistaram adeptos no estrangeiro, devido à sua graciosidade, ritmo e beleza artística. “Estes estilos movimentam e alegram a juventude, e não só, e por isso devem ter o mesmo valor que os outros bailados, estou apostado em mostrar e promover também as danças “Windeck” e “Do kambua” no estrangeiro durante os meus espectáculos”, salientou.
De acordo com a Angop, durante a actuação, marcada por muita cor, luz, som e ritmo, Yuri da Cunha apresentou-se trajado com indumentárias de uma marca nacional, da qual se destacavam os tons vivos, calças justas e cascos com “caudas” compridas. Sobre as suas roupas, frisou tratar-se igualmente uma maneira de promover a cultura e os estilistas nacionais, no país e no estrangeiro.
Subiram ainda ao palco da Casa 70 os artistas nacionais Carlos Burity, Giovanni e Puto Português, bem como o são-tomense “General” João Seria, uma das principais referências musicais de São Tomé.