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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Política


Executivo define prioridades

O Executivo angolano reafirmou hoje, segunda-feira, em Shanghai, que há necessidade de financiamento chinês para o desenvolvimento da economia de Angola, garantindo condições de segurança ao investimento privado.
Segundo o vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, “reconhecendo a actual capacidade económica da China, no contexto mundial, em muito pode contribuir para o desenvolvimento sustentável de Angola nos mais variados domínios”.

Fernando da Piedade Dias dos Santos proferiu estas declarações na cerimónia de abertura do Fórum sobre Oportunidades de Negócio em Angola, que decorre em Shanghai (China).

De acordo com a Angop, o vice-presidente apontou como principais prioridades do Executivo para o crescimento e desenvolvimento da economia os sectores da educação, saúde, energia, águas, infra-estruturas ferroviárias e rodoviárias, agricultura, pescas e indústria transformadora.

Referiu que a crise financeira mundial reflectiu-se negativamente no progresso económico que Angola estava a registar, exercendo pressões sobre a demanda interna e estrangulando a oferta de bens e serviços.

Adiantou que, neste contexto, não foi possível reduzir a taxa da inflação abaixo dos dois dígitos, como constava do programa do Executivo. “Pese embora o actual cenário da economia mundial, o Executivo angolano continua a envidar esforços no sentido de atenuar o impacto da crise financeira internacional, perspectivando uma taxa de crescimento na ordem dos 6% e uma taxa de crescimento populacional de 3%.”, afirmou, adiantando que com este cenário “estão garantidas as condições de segurança para o investimento privado”. Realçou que a assinatura do acordo de cooperação económica, técnica e científica entre as Repúblicas de Angola e Popular da China em 2004 permitiu o incremento das transacções económicas, com resultados cada vez mais visíveis, sobretudo no domínio do petróleo e da edificação de infra-estruturas.

Sublinhou que desde o alcance da paz a 4 de Abril de 2002, o Executivo tem envidado consideráveis esforços para a criação de condições adequadas para um ambiente macro-económico favorável, com realce o reforço da capacidade institucional e a aprovação do pacote legislativo para incentivar e proteger o investimento privado.

O vice-presidente afirmou que a economia angolana em 2002 registou taxas de inflação até três dígitos, tendo o Executivo nos anos subsequentes implementado um programa de consolidação macro-económica, garantindo a estabilidade monetária e cambial, a redução da inflação e a reabilitação de infra-estruturas.

O programa contemplava também a diversificação e aumento da produção interna de bens e serviços, a revitalização da economia rural, o restabelecimento dos circuitos económicos em todo o território nacional, o aumento dos níveis de emprego e melhorias progressivas na remuneração do trabalho, contribuindo para o processo de recuperação da economia e o combate à pobreza.

Diplomacia

Vice-presidente espera por parceria entre empresários angolanos e chineses


O vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, explicou à imprensa que está expectante quanto ao Fórum sobre Oportunidades de Negócios em Angola, que decorre hoje, segunda-feira, em Shanghai (China). O dirigente espera que o evento permita estabelecer parcerias entre empreendedores angolanos e chineses.

Fernando da Piedade Dias dos Santos discursou na cerimónia de abertura do fórum, que decorre sob o lema “ Pela diversificação da economia”, e aproveitou a ocasião para lançar o repto para que no decurso do evento se contemplem propostas e soluções para a participação activa das instituições financeiras e das empresas nos projectos de diversificação da economia angolana.

Abordou ainda da necessidade de, a nível do fomento do empreendedorismo, se estabelecerem parcerias público-privadas que permitam a transferência de conhecimentos e de práticas modernas de gestão.

Participam no fórum membros do Executivo angolano, autoridades chinesas e empresários dos dois países.

Segurança

Paulo de Almeida satisfeito com recuperação de equipamentos policiais

O segundo comandante geral da Polícia Nacional, o comissário chefe Paulo de Almeida, enalteceu o esforço do governo da província do Bié, consubstanciado na recuperação e construção das infra-estruturas policiais ao nível da região. O responsável destacou o empenho do executivo do Bié, sublinhando que o mesmo está a contribuir para a melhoria da prestação dos serviço dos polícias, garantindo a ordem e tranquilidade no seio da população.
Encorajou igualmente o Governo, a continuar com o mesmo dinamismo, de forma a contribuir no desenvolvimento acelerado desta região bem como no incremento da qualidade da prestação de serviço da sua corporação.
Inserida na agenda da visita que efectua à província do Bié, o comissário chefe da Polícia Nacional manteve encontro com a governadora local em exercício, Ana Maria M'vuay, assim como com a comissão provincial de desarmamento da população civil. Visitou igualmente a direcção provincial de viação e trânsito, a unidade da polícia fiscal e a direcção provincial da investigação criminal, o comando da unidade operativa, entre outras instalações.

Turismo


Turismo na Huíla cresceu em nove meses


Nos últimos nove meses, a província da Huíla recebeu 12 mil turistas, oriundos de vários países. O chefe de departamento provincial da Hotelaria e Turismo, João Silvestre, anunciou, em entrevista à Angop, no Lubango, que no período homólogo de 2009, entraram na província da Huíla 10 mil turistas.
Em alusão às comemorações do Dia Mundial do Turismo, que hoje se assinala, admitiu que o número de visitantes subiu substancialmente, em grande parte devido ao facto da província proporcionar actualmente as condições necessárias, quer de negócios, quer de lazer para cidadãos de diversas nacionalidades. Lembrou igualmente que a melhoria das condições de alojamento e o aumento de unidades hoteleiras dão possibilidades de escolha, pois o aumento da oferta está a permitir o reajuste nos preços praticados.
Apesar de não revelar o valor arrecadado com estas visitas, João Silvestre, esclareceu que os cidadãos que entram na cidade do Lubango são na sua maioria de nacionalidade portuguesa, brasileira, espanhola e sul-africana.
Tendo em conta a execução dos projectos em curso no país, principalmente na província da Huíla, o responsável acredita que o número de visitantes poderá aumentar nos próximos anos.



Sociedade

Empresários decisivos no crescimento do sector


O director da Feira Alimentícia, Bruno Albernaz, considerou que os empresários angolanos são determinantes no processo de crescimento do sector alimentar e de bebidas. O responsável teceu estas considerações ontem, domingo, na cerimónia de encerramento da edição 2010 do certame.
Bruno Albernaz referiu que os empreendedores nacionais são parte integrante da economia angolana e responsáveis pela superação e crescimento do sector.

Dirigindo-se expositores internacionais, o director deixou um conselho: que acreditem mais nas oportunidades de negócio e que invistam preferencialmente no sector agro-pecuário nacional.
A administradora da Feira Internacional de Luanda (FIL), Josefina dos Santos, agradeceu aos expositores pelo contributo para que a feira fosse “um sucesso Fil 2010”. “A feira alimentícia surge num contexto de desenvolvimento de produtos da FIL e consagra parcerias nacionais e internacionais, pelo que reúne em Angola empresas que beneficiarão o mercado com a criação de negócios e com o aumento da oferta de bens de consumo”, sublinhou.

Na sessão de encerramento, foram atribuídos os prémios de melhor participação alimentícia à empresa “Refriango”, de melhor expositor internacional à Angonabeiro e de melhor participação do Sector Alimentar, Bebidas e Restauração à sociedade Riberalves. O troféu de melhor presença em feiras coube a Portugal . Foi ainda promovido um sorteio para uma viagem de cinco dias à região de Moura (Portugal), no qual foram contemplados Madalena Estêvão dos Santos, Jorge Colho, Rosa Bartolomeu e Albertina Dias.
A feira durou quatro dias e contou com a participação de pelo menos 120 empresas, nacionais e estrangeiras, que expuseram nas instalações da Feira Internacional de Luanda (Filda).