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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Diplomacia

Três eurodeputados portugueses participam na assembleia ACP-UE

Três eurodeputados portugueses, Regina Bastos (PSD), Ana Gomes (PS) e João Ferreira (PCP), participam na 18º sessão da assembleia parlamentar ACP-União Europeia, que decorre em Luanda entre 30 de Novembro e 03 de Dezembro.

De acordo com uma nota hoje divulgada pelo Parlamento Europeu, as alterações climáticas e o impacto da crise financeira nos países ACP (África, Caraíbas e Pacífico) vão estar no centro das discussões.

Os cerca de 400 participantes esperados em Luanda deverão também debater a redução de catástrofes e reconstrução e fazer o ponto da situação das negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC) e dos Acordos de Parceria Económica (APE).

A sessão de abertura realizar-se-á na Assembleia Nacional de Angola, na próxima segunda-feira, e contará com as intervenções dos co-presidentes da Assembleia ACP-UE, Louis Michel (Bélgica) e Wilkie Rasmussen (Ilhas Cook), e do Presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Investimento


FMI concede empréstimo de 1,4 mil milhões de dólares para apoiar programa de investimentos




O Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um financiamento a Angola, na modalidade de Acordo Stand-By (SBA), no valor equivalente a 1,4 mil milhões de dólares e duração de 27 meses, para ajudar o país no contexto da crise mundial.
O Conselho de Administração do FMI refere, na decisão tomada segunda-feira à noite, que aprovou o programa económico a apoiar, explicando que este se destina a "restaurar o equilíbrio macroeconómico e reconstruir as reservas internacionais", embora o objectivo imediato seja mitigar as repercussões da crise mundial em Angola.
A preservação de um nível apropriado de gastos sociais e investimentos em infra-estruturas, expresso no orçamento para 2010, foi um dos principais factores tidos em conta pelas autoridades ao definir os objectivos do programa.
O acordo Stand-by (Stand-by agreement) - a política mais comum de empréstimos do FMI, utilizada desde 1952 em países com problemas de curto prazo na balança de pagamentos - de 858,9 milhões de direitos especiais de saque (cerca de 1,4 mil milhões de dólares ou 936 milhões de euros) dá margem para que um mínimo de 30 por cento dos gastos do Estado, durante a vigência do programa, sejam na área social.
No que respeita às despesas de investimento, a proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2010 procura manter recursos adequados para projectos vitais de infra-estruturas.
O subdirector-geral e presidente em exercício do Conselho de Administração do FMI, Takatoshi Kato, comentou o acordo, congratulando "as autoridades angolanas pelo forte compromisso com um abrangente programa de reformas visando corrigir os desequilíbrios macroeconómicos resultantes da crise económica mundial.
O FMI aconselha as autoridades angolanas a fazer uma revisão da execução orçamental a meio do período para garantir o cumprimento do programa fiscal, fazendo os ajustes necessários, e, além disso, uma "estratégia cautelosa de endividamento externo, para manter a dívida num patamar manejável".
Kato louvou o compromisso das autoridades em aumentar a transparência fiscal, especialmente no sector petrolífero e considerou "bem-vindo o plano para a criação de um Fundo Soberano", no contexto do compromisso em melhorar a gestão fiscal no médio prazo e aumentar as receitas não-petrolíferas através da reforma do sistema tributário.




CAN 2010

Táxis de cinco lugares são novidade prometida para o CAN 2010




As quatro cidades angolanas onde vai ser disputado o CAN 2010, de 10 a 31 de Janeiro, vão ser "equipadas" por um serviço de táxi com viaturas ligeiras de cinco lugares que não existe hoje em Angola. O anúncio foi feito pelo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, que adiantou estarem já no país 300 táxis para distribuir pelas cidades de Luanda, Lubango, Benguela e Cabinda, cabendo a cada uma 75 viaturas. Este serviço será melhorado numa segunda fase com mais 200 táxis.





Actualmente este serviço de táxi em veículos ligeiros de cinco lugares não existe em Angola, sendo o lugar dos normais táxis europeus ocupado pelos chamados candongueiros, vulgarmente carrinhas de 18 lugares que servem percursos fixos no interior e entre cidades.



Só na cidade de Luanda existem, segundo informações oficiais da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT), do Ministério do Interior, mais de 34 mil candongueiros, sendo que, destes, apenas quatro mil estavam licenciados há cerca de seis meses.


A forma desordenada e fora das regras como estes veículos se movimentam nas cidades é apontado como uma das razões principais para o caótico trânsito de Luanda, embora o seu sindicato defenda que sem eles o transporte de pessoas na capital angolana seria impossível. Para resolver este problema, no início deste ano, o governo colocou cerca de 1000 autocarros novos a circular no país, mais de metade em Luanda e, aproveitando a introdução de um novo Código de Estrada, mais severo com as infracções, apertou a fiscalização a estas viaturas.


No início da entrada em vigor do novo código, a cidade de Luanda observou uma acentuada diminuição de candongueiros a circular e uma melhoria no trânsito, mas, com o passar dos meses, o número de táxis de 18 lugares voltou ao normal assim como o caótico e persistente engarrafamento da capital angolana.


Com a introdução do serviço de táxi com veículos ligeiros de cinco lugares, aproveitando a realização do CAN em Janeiro de 2010, e segundo fontes da DNVT, existe a possibilidade de restringir o acesso dos candongueiros ao miolo da cidade de Luanda, ficando estes com o serviço de ligação entre a capital e a sua periferia.


A aposta na melhoria do serviço de autocarros, com quatro operadoras a funcionar, é outro dos instrumentos que o governo está a usar para diminuir o sufocante trânsito de Luanda, cidade onde fazer um percurso de dois quilómetros pode demorar três horas, como amiúde acontece.


O ministro dos Transportes, Augusto Tomás recordou ainda o esforço, neste contexto, do governo para melhor a circulação durante o CAN, garantindo que o seu ministério "está em condições de dar resposta à grande prova (CAN 2010) que o país vai acolher, quer a nível rodoviário, quer aéreo".


Para além da introdução de táxis "normais", o governo tem ainda em curso a conclusão dos trabalhos de remodelação do aeroporto de Luanda, cuja capacidade de atendimento a passageiros deverá triplicar, com novos terminais de passageiros, parques de estacionamento e melhores condições de segurança, bem como a repavimentação da maior parte das artérias de Luanda. As restantes três cidades viram igualmente reformulados os seus aeroportos.


Ainda para o CAN 2010, estão a ser plantadas nas ruas de Luanda centenas de árvores e a colocação de relva onde actualmente existe apenas terra. O CAN arranca a 10 de Janeiro com Angola a defrontar o Mali no novo estádio de Luanda, um dos quatros construídos de raiz.




Petróleo

Sector não petrolífero já é maior contribuinte do PIB

O ministro da Economia angolano, Manuel Nunes Júnior, disse hoje no parlamento angolano que o sector não petrolífero já é responsável por 58 por cento no Produto Interno Bruto (PIB), ao contrário do que se verificava no passado.

Manuel Nunes Junior garantiu que se "inverteu a situação", tratando-se de "uma mudança estrutural importantíssima para a economia" angolana, porque é "a forma mais apropriada para que o emprego aumente no país".

O ministro da Economia fez estas declarações quando respondia às questões colocadas pelos deputados, antes da aprovação do Plano Nacional 2010/2011 e do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2010, que viriam a ser aprovados na generalidade sem votos contra, fazendo a oposição acompanhar a sua abstenção com fortes críticas.

Manuel Nunes Júnior falou ainda da importância do crescimento do sector não petrolífero, cujo desenvolvimento se verifica desde 2006, para a criação de empregos, que vão permitir melhorar a qualidade de vida e bem-estar da população.

Angola é hoje o maior produtor de petróleo africano a sul do Saara, com mais de 1, 7 milhões de barris/dia. Segundo Manuel Nunes Júnior, desde 2006, que os sectores da agricultura, da indústria transformadora, da construção civil, dos serviços mercantis, agro-indústria, sectores que estão a suportar e suportaram o crescimento do sector não petrolífero. "Desde 2006 a esta parte o crescimento do sector não petrolífero tem sido superior ao sector petrolífero. Em 2007, o crescimento do sector petrolífero foi de 20,4 por cento e do não petrolífero 25,7 por cento, em 2008 foi de 12,3 por cento e de 15 por cento, em 2009 foi de 3,6 negativos e 5,2 por cento e para 2010 prevemos um crescimento de 3,4 por cento e de 10,5 por cento", enumerou o ministro.

De acordo com o governante, essa é uma tendência fundamental, que deve ser enaltecida já que é a única forma para a diminuição dos níveis de desempregos que a pesa na economia angolana. "Para que o emprego aumente no país, temos que aumentar a produção do sector não petrolífero e é o que está a acontecer de maneira sustentável", frisou.

Manuel Nunes Júnior lembrou que o sector petrolífero, embora importante no cômputo geral da riqueza do país, não emprega mais que 20 mil pessoas em todo o país, embora tenha um contributo bastante importante na criação da riqueza.

O ministro recordou também que a melhoria de vida dos cidadãos angolanos não será resolvida apenas com aumentos de salários. "Se aumentarmos os salários e na mesma proporção ou superior aumentarem os preços do ponto de vista real, não acontece nada ou até pode acontecer uma deterioração das condições de vida, isto é, se a proporção do aumento de preços for superior ao aumento de salários", frisou.

"O que estamos a pugnar aqui é que o aumento de salários seja um aumento real, isto é, que se houver um aumento de salários seja um aumento superior àquilo que acontece do ponto de vista do nível geral de preços. Só podemos garantir isso se o sector não petrolífero aumentar de maneira significativa, se aumentarmos os empregos a nível das economias, se cada pessoa passar a ter um salário digno", salientou.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Energia

Sonangol prestes a adquirir controlo de petrolífera no Brasil



A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) está prestes a adquirir o controlo de uma petrolífera no Brasil, um investimento de 180 milhões de dólares (121,6 milhões de euros), noticia hoje a imprensa local.
O negócio incluiu a aquisição do controlo da Starfish Oil & Gás, na qual a Sonangol já detém uma participação de 18 por cento, transformando a empresa angolana numa operadora de blocos no litoral brasileiro.
O director da Sonangol no Brasil, Candido Cardoso, disse, em declarações ao jornal Valor Económico, que "faltam alguns aspectos legais" para concluir a operação.
"Os nossos objectivos são claros: escolhemos o Brasil, queremos ampliar a presença aqui e mostrar que viemos para ficar", afirmou o executivo.
A aquisição integra a estratégia de internacionalização da empresa angolana, que já actua em Portugal, onde é accionista da Galp Energia e do banco Millennium BCP.
A Starfish é uma das primeiras companhias independentes brasileiras de petróleo e gás, criada em 1999, por um ex-executivo da estatal Petrobras.
Actualmente, a Starfish detém direitos de exploração de 23 blocos em terra e no litoral das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil.

Banca

Salgado confirma venda a curto prazo de 24% do BES Angola a grupos angolanos

O presidente do BES, Ricardo Salgado, confirmou hoje que o processo de alienação de 24 por cento do capital do BES Angola a investidores locais está próximo de ser concluído, sem querer adiantar qual o encaixe que resultará da venda.

"Os investidores angolanos manifestaram a intenção de reforçar [no capital do Banco Espírito Santo Angola] e já concordámos", disse Ricardo Salgado à margem da entrega dos Prémios Inovação, revelando que o negócio será "concretizado num prazo curto" e frisando que "o BES manterá a maioria do capital".

O capital do BES Angola já não está totalmente concentrado nas mãos do grupo financeiro português, que alienou 20 por cento do banco africano a investidores angolanos e cinco por cento à equipa de gestão da instituição, pelo que, tal como sublinhou Ricardo Salgado, agora serão vendidos "24 por cento a grupos angolanos".

No que toca aos montantes envolvidos na operação, o presidente do BES não abriu o jogo, limitando-se a dizer que "o valor está a ser definido".

Na sexta-feira, em entrevista à agência Lusa, Álvaro Sobrinho, presidente do BES Angola, revelou que a entrada de novos accionistas institucionais angolanos no capital do banco estará concluída até ao final do ano, escusando-se a revelar com quem decorrem as negociações.

"O processo está a evoluir bem e estará concluído até ao final do ano", disse à Lusa Álvaro Sobrinho, no mesmo dia em que recebeu em Lisboa a distinção da UNESCO como 'Banco do Planeta', acrescentando que "assim que estiver fechado [o processo] haverá mais informação, mas primeiro as autoridades têm que saber".

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sociedade

Governo vai realizar censo populacional até 2014


Angola vai realizar o primeiro censo populacional depois da independência até 2014, prazo que as Nações Unidas estabeleceram para que todos os países efectuem o seu censo, anunciou o Governo. Segundo a ministra do Planeamento de Angola, Ana Dias Lourenço, o Governo angolano "tem todo o interesse" em realizar o censo na ronda que começou em 2007 e termina em 2014. "A partir de 2010, teremos verbas no Orçamento Geral do Estado (OGE) para dar continuidade ao trabalho de preparação do censo", referiu Ana Dias Lourenço, após a cerimónia do Dia Africano de Estatística, celebrado quarta-feira.

Em Agosto do último ano, o Conselho de Ministros recomendou que o OGE de 2010 previsse as verbas para dar início ao processo preparatório do censo, que culminará em 2014, com a sua realização.

A governante reafirmou que é de todo o interesse do Governo que Angola consiga realizar o seu censo até 2014, lembrando ainda que o Estado está a fazer um esforço "muito grande" para melhorar a qualidade e a quantidade de estatísticas oficiais, no sentido de poderem ser tomadas decisões. "E também escolher sempre as melhores soluções para a resolução dos problemas macroeconómicos e também micro-económicos, porque os privados precisam igualmente de dados estatísticos para tomar decisões", frisou.

O Governo pretende ainda com este censo obter informações sobre a estrutura da população, sua distribuição geográfica e evolução, bem como elaborar com eficácia o planeamento e ordenamento do território, com vista à "optimização dos recursos e à concessão de programas sustentáveis de desenvolvimento económico e social e do ambiente". A concretização do censo vai esclarecer as dúvidas quanto ao número real da população angolana, que se estima variar entre 16 milhões e 18 milhões de habitantes.

Efeméride

Amanhã é Dia da Industrialização de África




A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o 20 de Novembro Dia da Industrialização de África, no âmbito da segunda década do Desenvolvimento Industrial de África. A efeméride pretende mobilizar a comunidade internacional e levá-la a assumir um compromisso em relação à industrialização do continente africano.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, considerou hoje que o Dia da Industrialização de África é celebrado num momento difícil, em que o mundo enfrenta uma crise financeira. Segundo a agência internacional, o preço dos alimentos e dos fertilizantes são consideravelmente mais elevados do que há três anos. Os efeitos das alterações climáticas estão a acelerar-se e a tornar-se cada vez mais evidentes. “Não se conhecem ainda todas as consequências destas crises, mas alguns dos seus efeitos já se fizeram sentir e há agora o perigo da melhoria dos indicadores económicos e sociais, conseguida recentemente diminuir ou até de a tendência se inverter”, lê-se na mensagem, a que a Angop teve acesso. O documento acrescenta que a desaceleração da economia mundial irá atingir duramente os exportadores de produtos de base, que representam mais de 50% do valor das exportações de África, tornando o continente particularmente vulnerável às crises económicas mundiais.

Para Ban Ki-Moon, é essencial que África tenha capacidade de transformar as suas matérias-primas em produtos de forte valor acrescentado, tanto para o seu consumo interno, tanto para a exportação. Mais de metade da população africana trabalha no sector agrícola, o que torna essencial desenvolver as actividades agro-alimentares e agro-industriais. Em numerosos casos, já existem mercados internos para estes produtos.

A ONU considera que o desenvolvimento industrial sustentável parece ter dificuldade em tornar-se realidade no continente africano, que está atrás de todos os outros em matéria de crescimento industrial e de criação de emprego. Durante os últimos 15 anos, a parte da produção industrial mundial, que corresponde a África, tem-se mantido no mesmo nível, 1%. Acrescenta ainda que há agora mais perspectivas de melhoria da situação social e económica. O crescimento económico conheceu uma aceleração em muitos países de baixo rendimento, graças ao qual um número considerável de pobres poderia libertar-se da pobreza absoluta.

É verdade que, em certos países, o crescimento abrandou e as metas em termos de redução da pobreza não foram atingidas, mas muitos outros estão no bom caminho para alcançar o objectivo de reduzir a pobreza para metade, até 2015. Em Angola, o sector industrial tem registado avanços depois do alcance da paz e estabilidade política há sete anos, mormente a implementação de políticas, programas e acções de desenvolvimento sustentável de longo e médio prazos para o bem-estar da população.

Os níveis de crescimento da economia angolana, nomeadamente em termos de PIB, registaram de 2005 a 2008 (20,6, 18,6, 23,3 e 13,8 porcento, respectivamente), e uma variação no mesmo período da taxa de inflação (23, 13,3, 11,8 e 13 por cento). Na sequência das eleições legislativas de Setembro de 2008, o governo concebeu um Plano Nacional consubstanciado na continuação da recuperação das infra-estruturas económicas e sociais, estabilização macroeconómica e expansão de um sector privado forte e competitivo, entre outras acções.

No Dia da Industrialização de África, a ONU reafirma o compromisso de fortalecer a indústria africana, a fim de contribuir, como catalisador, para o crescimento económico sustentável e a erradicação da pobreza.

Ambiente

Exposição marca Conferência Internacional sobre o Planeta Terra


A Conferência Internacional sobre o Planeta Terra começa hoje, em Lisboa (Portugal), com a inauguração da exposição "World Press Photo" e a apresentação dos resultados da reunião do Ano Internacional do Planeta Terra (AIPT). O certame é uma iniciativa do Banco Espírito Santo Angola (BESA), que juntou profissionais angolanos de fotografia e de outros países africanos para retratar a realidade sócio-cultural de Angola.

O evento decorre no Parque das Nações e Angola está representada por uma delegação do Ministério do Ambiente chefiada pela ministra Fátima Jardim. Segundo o programa a que a Angop teve acesso, a governante angolana fará uso da palavra na cerimónia de abertura, na qual também haverá a intervenção, entre outros, do director-geral para as Ciências Naturais da Unesco, Walter Erdelen.

Em três dias de actividade, a organização espera contar com a presença de mais de 700 participantes estrangeiros para uma jornada que incluiu ainda conferências, amostras de projectos educativos e projecção de filmes.

Com essa iniciativa, a Unesco pretende relançar o projecto "Ciências da Terra para a Sociedade", por mais uma década - a Década da Terra 2010-2020, dando assim continuidade ao trabalho realizado pelos Comités Nacionais durante o triénio 2007-2009. O Ano Internacional do Planeta Terra (triénio 2007-2009) é uma iniciativa conjunta da UNESCO - IUGS (União Internacional das Ciências Geológicas) e tem como objectivo aproximar o público das Ciências da Terra e promover o potencial dos geo-cientistas.


Selecção Nacional

Seleccionador nacional analisa empate em duas partes distintas


O técnico da selecção nacional, Manuel José, analisou o desempenho da equipa, no empate nulo frente ao Ghana, disputado hoje no estádio da Cidade, em duas partes distintas. A primeira em que esteve inibida e a segunda em que melhorou substancialmente.




Em conferência de imprensa, justificou que na primeira parte alguns jogadores da selecção apresentaram-se nervosos e "incrivelmente" inibidos. Sem citar nomes, Manuel José disse, segundo noticia a Angop, não compreender o comportamento nervoso dos atletas por maior parte deles ter competido nos dois últimos campeonatos africanos, designadamente Egipto2006, Ghana2008 e mundial da Alemanha em 2006. "Acho que quem tem este passado tem que jogar tranquilamente, seja com quem for e fundamentalmente quando joga em casa com um público extraordinário, que motiva a selecção e são condescendentes mesmo nos maus momentos", sustentou.
Disse que os Palancas Negras foram completamente diferentes na segunda parte, onde pressionaram e circularam bem a bola nos flancos, mas houve menor precisão nos cruzamentos e nos passes devido ao desgaste psíquico e anímico mercê do comportamento negativo da primeira etapa.
Manuel José referiu que fará a escolha dos eleitos para o CAN2010 em função do carácter competitivo de cada atleta, acrescentando que no desafio de hoje três ou quatro futebolistas (não citou nomes) estiveram longe das exigências quando se joga na condição de anfitriã.
Trata-se do quinto empate da selecção nos jogos de preparação para o CAN2010 que o país vai albergar de 10 a 31 de Janeiro do próximo ano, em Luanda, Benguela, Cabinda e Huíla.

Literatura

Escritora defende maior participação da juventude


A juventude angolana deve trabalhar no sentido de fazer da leitura e da produção literária infantil um acto de orgulho e de festa, tal como acontece com a produção musical, disse hoje, em Luanda, Cremilda Lima. A escritora, membro da União de Escritores angolanos, lançou este apelo durante uma palestra subordinada ao tema: Produção e divulgação da literatura infantil, inserida no programa Novembro Cultural.
Segundo a palestrante, lê-se muito pouco actualmente, porque há poucos livros e a produção de literatura infantil é escassa. "Os jovens devem ter coragem para mostrarem os seus projectos literários aos escritores já consagrados, antes de publicá-los em livros, rádios ou jornais, sob pena de saírem defraudados em relação a qualidade das obras", advertiu a oradora dirigindo-se à plateia, dominada por estudantes e membros da Brigada Jovem de Literatura (BJL).
A Angop noticia que a escritora considera haver dificuldades na produção, principalmente na literatura infantil, devido a falta, até aqui, de interesse por parte do empresariado nacional, sublinhou ser necessário que os novos escritores procurem pautar por textos que criem impacto ao público leitor, já que é no interesse da obra onde reside a força do escritor.
Aconselhou os estudantes a criarem debates à volta do livro e literatura oral, durante as próximas férias.




Os debates tiveram como moderadora a escritora Canguimbo Ananáz. A oradora enumerou alguns títulos de escritores do mundo literário infantil angolano, com realce para as publicações de Dário de Melo, Gabriela Antunes, Manuel Rui Monteiro, Maria Eugénia Neto, Henrique Guerra, Pepetela, Octávio Correia, entre outros.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Projecto


Menongue dá apoio à juventude

O governo da província do Kuando Kubango criou hoje, quarta-feira, em Menongue, uma comissão de coordenação do plano executivo do governo de apoio à juventude.
A comissão, que vai avaliar as candidaturas de acesso as casas sociais da juventude, é coordenada pelo vice-governador para a área social, José Maria Ferraz. José Maria Ferraz dos Santos disse à Angop que na altura da atribuição das habitações sociais aos jovens deve existir a nível dos órgãos, responsáveis sérios e objectivos.

Acrescentou ainda que o governo não pode resolver todos os problemas de uma só vez, tanto da juventude como da sociedade em geral, mas as indicações que se tem mostram que as realizações são graduais assim como as atribuições dos meios disponíveis para a juventude.

Apelou aos responsáveis que estiverem em frente dos grupos, a trabalharem com honestidade, de formas a não prejudicarem as pessoas que realmente necessitam, merecem e reúnem os requisitos.

José Maria afirmou perante a comissão técnica criada que a missão é difícil, por se ter pouco para atender a demanda dos necessitados.

Ensino

Construídas 34 escolas técnico-profissionais em três anos






O director nacional para o Ensino Técnico-Profissional, António Alexandre, informou que o Governo angolano construiu 34 escolas do ensino técnico-profissional no país, de 2007 a 2009, com a finalidade de atender à demanda da juventude.
Em declarações à Angop, António Alexandre, um dos oradores do segundo seminário sobre “ Desenvolvimento Qualitativo do Ensino Técnico-profissional”, afirmou que um universo de 90 mil estudantes frequentam os institutos criados. “Para a gestão e funcionamento normal destas escolas, Angola conta com a parceria de consultores brasileiros. Quanto à docência, além dos angolanos, contam com professores estrangeiros, como portugueses, brasileiros e cubanos”, esclareceu.
Segundo disse, o objectivo da formação do ensino técnico-profissional é dar aos estudantes ferramentas capazes de enfrentar o mercado de trabalho e o ingresso no ensino superior da melhor forma possível. Por sua vez, o presidente do grupo empresarial "Aldeia", Raimundo Lima considerou positiva a realização do seminário em referência, já que houve uma participação de 80 pessoas ligadas à gestão e ao ensino técnico-profissional de Angola e do Brasil. “O Objectivo da realização deste evento pela Ok Technology (instituição do grupo empresarial Aldeia, em parceira com o Ministério da Educação) é o de possibilitar que os gestores do ensino técnico-profissional tenham métodos que façam com que se formem cada vez mais jovens angolanos capazes de atender o constante desenvolvido de Angola”, sustentou.
Para complementar este seminário, segundo revelou, em Janeiro de 2010, a Ok Technology vai levar para o Brasil, por fases, muitos destes directores gerais, administrativos e pedagógicos para um contacto prático, em laboratórios e oficinas de professores brasileiros experimentados no ensino técnico-profissional.

Construção


Imobiliária angolana ganha prémio de melhor empreendimento em África

A imobiliária angolana “Vivendi Plaza” foi premiada em Londres (Reino Unido), com o galardão de melhor empreendimento em África, pelo Europe & África Property Awards 2009, noticia hoje a Angop.

A agência teve acesso a uma nota de imprensa da firma angolana Back (ligada à publicidade, marcas e comunicação), que anuncia que a Vivendi Plaza foi galardoada pela comercialização do V-Gardens, “um dos mais recentes e luxuosos projectos habitacionais de Luanda”. O projecto residencial premiado é um condomínio de 20 vivendas, em cuja construção se usou, entre outros materiais, madeira e pedra, e as reidências possuem espelho de água, jardins e outros espaços verdes.

Situado em Talatona, Luanda Sul, o referido imobiliário foi coroado por um dos organismos mundiais mais conceituados na atribuição de prémios a empresas do ramo de construção e do imobiliário, visando estimular a qualidade e a excelência na construção dos imóveis no Mundo. Decorrida em Londres, a cerimónia de entrega do prémio contou com a presença da embaixadora de Angola no Reino Unido, Ana Maria Teles Carreira.

A diplomata angolana considerou, na ocasião, que "apesar das dificuldades existentes no nosso país, temos conseguido demonstrar que se consegue implementar projectos sólidos, contribuindo para o crescimento ao mais alto nível”, e que, “Angola está a colocar a sua bandeira no mundo em diversas áreas”.

Para o administrador da Vivendi Plaza, Moe Nesr, “a atribuição deste prémio representa, mais do que o reconhecimento da qualidade do projecto, um mérito de todo um percurso que a empresa continua a fazer no sentido de mostrar uma nova Angola ao Mundo”.


Habitação


Programa de urbanismo recebe USD 200 milhões


O ministro do Urbanismo e Habitaçao, José Ferreira, anunciou ontem em Malanje que o governo tem disponíveis através do seu pelouro, duzentos milhões de dólares, para a implementação do programa nacional de urbanização nas reservas fundiárias do Estado nas dezoito províncias do país.

O dirigente explicou que o montante destina-se a cobrir as despesas das províncias, relacionadas com a implementação do programa de urbanismo e habitação, de acordo com os projectos a serem apresentados ao ministério até ao final deste ano. “Se o governo da província apresentar projectos de urbanização, estamos em condições de fazer o pagamento das empreitadas”, sustentou, em declarações à Angop.

A agência de notícias avança ainda que José Ferreira referiu que o programa de urbanismo e habitação em Malanje regista um certo atraso na sua implementação, pelo que se deve imprimir maior dinâmica na execução dos trabalhos de identificação, limpeza e planificação das reservas fundiárias destinadas para o efeito, com vista a que até ao final de 2010, estejam disponíveis os lotes de terrenos para a venda à população. O responsável explicou que, de acordo com as constatações feitas, o atraso se deve à falta de quadros e técnicos, pelo que exortou ao governo da província, no sentido de realizar concursos públicos para a adjudicação das empreitadas de urbanização dos terrenos já identificados.

No âmbito da implementação do programa nacional de urbanismo e habitaçao em Malanje, o governo definiu já nove reservas fundiárias, com mais de 600 hectares em vários municípios da província, para a construção de setenta mil fogos habitacionais até 2010. Apesar dos atrasos na execução do referido programa, o governo da província distribuiu já até ao mês de Setembro último, as cartas do concurso para a implementaçao da primeira fase do programa de urbanismo e habitação, que consiste na desmatação, arruamento, loteamento e terraplanagem das reservas fundiárias.

Petróleo

Sonangol e Petrobrás descobrem novo poço


As companhias petrolíferas Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) e Petrobrás anunciaram, em comunicado de imprensa, que foi descoberto um novo poço de petróleo no Bloco 18/06, em águas profundas, localizado a 200 quilómetros a norte de Luanda. O achado ocorreu no poço Manganês-01 perfurado no referido bloco, numa lâmina de água de 1.500 metros. O poço Manganês-01 comprovou a existência de óleo de excelente qualidade numa coluna de 82 metros em reservatórios arenosos de idade Miocênica.
Em operações de teste, foi produzido petróleo de cerca de 20 graus API, com altas vazões e excelente índice de produtividade, superando as expectativas iniciais, realçam as companhias Sonangol e Petrobrás.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) é a concessionária do Bloco 18/06. A Petrobrás é Operadora do Bloco com uma participação de 30 por cento, a Sonangol Sinopec International Limited (SSI) com 40%, Sonangol P&P 20%, Geminas (5%) e a Falcon Oil com 5 por cento.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Economia

14 milhões de dólares investidos em postos de abastecimento


No mínimo, 14 milhões de dólares norte-americanos foram, este ano, aplicados, pela Sonangol, na construção de dois postos modernos de abastecimento de combustível nos bairros Nambambe e Chimucua, nos arredores do Lubango (província da Huíla).
Os postos, inaugurados na última semana, estão dotados de restaurante, estação de serviço, bombas para abastecimento simultâneo de 10 viaturas, loja de conveniência e recauchutagem, entre outros serviços. Destaca-se a capacidade de armazenamento de 150 mil litros de combustível de cada um dos postos, sendo 100 mil para gasolina e 50 mil para gasóleo.
Na ocasião, a directora territorial sul da Sonangol, Maria Amélia Nunes, referiu à Angop que o objectivo da empresa consiste em aumentar a oferta dos derivados do petróleo aos consumidores e expandir cada vez mais os seus serviços na província da Huíla.




Anunciou que está prevista para Fevereiro ou Março de 2010 a abertura de outros dois empreendimentos deste tipo com as mesmas dimensões no bairro João de Almeida, assim como aumentar a capacidade de armazenamento noutros postos. Maria Nunes esclareceu que estes projectos fazem parte de um programa da empresa que visa aumentar a capacidade de resposta e evitar que haja carência de combustíveis na província, situação que passará a fazer parte do passado com a implementação destas políticas.
A responsável assegura o abastecimento de gás de cozinha durante a quadra festiva, adiantando que os velhos problemas de falta deste produto por esta altura do ano estão ultrapassados, dado que a empresa tem trabalhado no aumento dos postos de venda e na sua capacidade de distribuição e enchimento. Pelo menos 70 postos de trabalho foram criados por estes dois postos de abastecimento, que serão geridos por empresas privadas que foram submetidas a concurso público.
A Sonangol possui mais de 100 postos de abastecimentos de combustível, só na Huíla, em que cerca de 70 por cento destes está no Lubango, sede capital da província.

Comércio


Ministra anuncia programa de promoção do comércio rural no Huambo


A ministra do Comércio, Idalina Valente, em visita à província do Huambo, desloca-se hoje, terça-feira, ao município da Caála para reunir com os empresários locais, sobre a implementação do programa de promoção do comércio rural (PPCR). De acordo com a Angop, na referida localidade, a ministra do Comércio vai visitar lojas rurais, frigoríficos de conservação de produtos agrícolas, entre outros empreendimentos ligados ao sector comercial.
Idalina Valente anunciou ontem, na cidade do Huambo, a implementação do programa de promoção do comércio rural (PPCR) na região que, numa primeira fase, vai abranger os municípios de Bailundo, Mungo, Caála, Ukuma e Londuimbali. O anúncio foi feito durante um encontro com o governador da província do Huambo, Albino Malungo, vice-governadores e outros membros do governo, administradores municipais, responsáveis do sector do Comércio, importadores e grossistas de materiais e produtos para o comércio rural.
Aprovado em Abril deste ano pelo Conselho de Ministros, o Programa de Promoção do Comércio Rural (PPCR) tem como objectivo a reabilitação gradual de todas as lojas no meio rural, de modo a incentivar a produção agrícola e transacções entre o campo e a cidade, visando criar sinergias para resolver problemas nas comunidades e colocar à disposição da agro-indústria produtos alimentares.
Na província do Huambo, segundo disse a ministra Idalina Valente, o PPCR vai beneficiar no primeiro ano (2010) pelo menos 80 mil e 860 famílias. Revelou, por outro lado, que em todo país o programa será implementado de forma faseada e contempla, numa primeira fase, nove províncias, designadamente Uíge, Malanje, Kwanza Sul, Huambo, Bié, Benguela, Huíla, Cunene e Moxico.
Esclareceu que o critério adoptado para a escolha das províncias baseou-se nas potencialidades de cada região. “O Huambo, particularmente, já no assado foi conhecida como a região com maior número de lojas rurais. Queremos recupera-las e garantir a segurança alimentar das populações”, sustentou a governante.
Aos empresários a ministra apelou à responsabilidade. “Vocês importadores grossistas, retalhistas, administradores municipais e comunais são os executores deste programa. Haverá um fundo de garantia para suportar os empréstimos e linhas de financiamento que poderão ser abertas para esta actividade", referiu.
Revelou que a implementação prática do programa inicia em Janeiro de 2010 e o horizonte temporal do mesmo é de cinco anos.

Workshop

Mapess promove seminário técnico sobre formação profissional





O seminário técnico sobre o papel da formação profissional nas tarefas de reconstrução e desenvolvimento, arranca amanhã, na cidade do Kuito, província do Bié, sob os auspícios da direcção local da Administração Pública, Emprego e Segurança Social. Durante o encontro, serão debatidos temas como "o impacto de formação profissional na actividade laboral das empresas e medidas a considerar", mecanismos de informação entre centro de emprego e de formação profissional" e "a necessidade e importância da estatística sobre o mercado de emprego".
Segundo nota da Angop, serão igualmente abordados assuntos como "utilidade da parceria pública privada no estabelecimento do sistema nacional" e "empreendedorismo como vector de empregabilidade". O evento contará com a participação de directores provinciais, de empresas públicas e privadas, responsáveis dos sectores da agricultura, indústria, comércio, educação, saúde, recursos humanos, associações, empregadores, instituições religiosas e responsáveis da organizações não governamentais que operam na província.

Constituição

Comissão debate grelha comparativa dos projectos


A Comissão Constitucional pode aprovar, na plenária convocada para hoje, terça-feira, em Luanda, a grelha comparativa dos três projectos constitucionais já apresentados à sociedade, para facilitar as consultas e o debate público, que se inicia nos próximos dias. A adopção do documento sintetizado das convergências e divergências dos três textos propostos para a futura Carta Magna deveria ter ocorrido na sessão da última semana.
Na ocasião, a UNITA questionou o "timing" agora apresentado para a consulta pública, entre Novembro e Dezembro, contrário à metodologia que inicialmente estabelecerá os meses de Janeiro e Fevereiro. A reclamação determinou o adiamento da apreciação, visando permitir aos deputados e integrantes da Comissão Técnica a análise cuidada dos argumentos de razão apresentado.
Num encontro com o Corpo Diplomático acreditado no país, na última quinta-feira, o presidente da Comissão Constitucional, Bornito de Sousa explicou que a alteração do calendário se deve única e exclusivamente ao facto de a equipa técnica ter concluído a condensação dos cinco ante-projectos dos partidos com assento parlamentar antes do prazo previsto, mormente o mês de Dezembro.
"Como a Comissão Técnica terminou o seu trabalho, aproveitamos propor a antecipação do debate", argumentou Bornito de Sousa, em declarações à Angop, rematando ganhar-se assim algum precioso tempo.