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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Economia



Economia angolana será quinta maior de África em 2014



A economia angolana poderá tornar-se a quinta maior do continente africano em 2014, segundo projecções do economista angolano Alves da Rocha, avançadas hoje à imprensa, em Luanda.
“Caso esse desiderato seja atingido, a economia angolana ficará à frente das economias de Marrocos e Líbia e atrás da África do Sul, Nigéria, Egipto, Argélia”, declarou o especialista, durante uma palestra sobre “A posição estratégica de Angola em África” no Fórum Estratégia e Competitividade, realizado em Luanda.
Alves da Rocha, que é ainda professor universitário, referiu que essa projecção é feita com base na evolução satisfatória que se tem registado nos últimos anos na taxa de Rendimento Nacional Bruto (RNB), na dinâmica da economia e no poder de compra dos seus habitantes.
Essa posição, advertiu, pode também ser concretizada caso haja uma estratégia empresarial consolidada, maior abertura da economia nacional ao estrangeiro, de modo ponderado, e maior competitividade nas empresas, assim como em outros sectores de actividade.
Nos anos de 2007 e 2008, a economia angolana foi consecutivamente a sétima maior de África, entre 48 países, posicionando-se atrás da África do Sul (primeira da lista), Nigéria e Egipto, de acordo com dados da revista internacional de Economist Intelligent.
Nos anos em análise, notou, Angola apresentou valores do RNB que lhe permitiram ocupar essa posição, um lugar, que na sua óptica, constitui um desafio para os empresários angolanos e estrangeiros.
“O alcance dessa posição significa que há um espaço em África que pode ser cada vez mais conquistado, a julgar pela capacidade económica que Angola vem apresentando nos últimos anos, por isso são necessários mais investimentos e atitude empresarial”, afirmou.
Notou ainda que pesquisas da revista Intelligent demonstram que Angola tem condições para se tornar numa potência regional em África, avançando, entre outras razões, o poder militar, pois é considerada uma potência regional, pelo efectivo militar (constituído pelo menos 100 mil militares), equipamentos modernos das Forças Armadas Angolanas (FAA), assim como pela influência política do país.
A nível da Comunidade Económica do Estados da África Central (CEEAC), salientou que em 2008 a economia angolana foi a primeira da zona, seguida das economias dos Camarões, Gabão, RD Congo, Congo, Tchad e Ruanda.
Já na SADC, explicou que em 2008 Angola foi a segunda maior economia da região, a seguir a África do Sul e à frente da Tanzânia, Botswana, Zâmbia, Namíbia.
A dissertação de Alves da Rocha inseriu-se no fórum sobre Estratégia e Competitividade, uma promoção do FACIDE (Fórum Angolano para a Competitividade, Inovação e desenvolvimento), destinado a contribuir na dinâmica económica e comercial que se regista no país nos últimos dias, através de palestras de economistas nacionais e internacionais.


Política

Relações entre Angola/Brasil em crescimento

O vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD), Santos Paulo Luengulukanda, considerou hoje, em Luanda, que o Brasil foi o primeiro país a reconhecer oficialmente a independência de Angola e, desde então, as relações entre os dois países tem vindo a estreitar-se em múltiplos domínios.

Em declarações à Angop, o político admitiu que ficou impressionado com a gentileza do Presidente brasileiro, Luis Inácio Lula da Silva, que reafirmou a amizade dos angolanos pelo povo brasileiro.

Para ele, as relações económicas entre os dois países tiveram início quando os primeiros africanos foram levados para o Brasil na condição de escravos para trabalhar na lavoura da cana-de-açúcar.

Santos Paulo Luengulukanda assegurou que Angola é um mercado estratégico para o Brasil, assumindo-se como “um ponto de partida para uma política de estratégia global para África, em especial a subsaariana”.

O vice-presidente não hesita em afirmar que Angola “é um grande mercado emergente” para os “produtos e soluções tecnológicas” do Brasil.

Segundo o político angolano, os objectivos de futuro passam por “incrementar cada vez mais os laços comerciais, sociais e culturais com Angola”.

Salientou que o sector da construção civil constitui o grosso do investimento brasileiro em Angola, com a Odebrecht a encabeçar a lista de maior empregadora. Mas há espaço para outros sectores de actividade e empresas.
As áreas de oportunidades de negócios, a agricultura, pesca, geologia e minas, produtos alimentares e bebidas, aviação, telecomunicações, indústria, formação profissional, energia e águas, constituem também sectores a ter em conta na cooperação entre os dois países.
Para Santos Paulo Luengulukanda, as relações entre Angola e Brasil são não só comerciais e económicas, mas também históricas e culturais, uma vez que faziam parte do império colonial português. E desde Novembro de 2007, as relações entre estes países aumentaram relativamente.


Diplomacia

Moçambique coopera com Angola


O Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, garantiu que tem privilegiado as relações de cooperação com Angola, " país irmão do Atlântico". "Temos relações muito fortes a nível do governo e socioeconómico", sublinhou o estadista, em declarações à Angop, durante as comemorações do 35º aniversário da Independência de Moçambique que hoje se assinala.
Armando Guebuza destacou o facto de existirem investimentos de Angola em Moçambique e manifestou-se seguro de que mesmo aumentará. Debruçando-se sobre o percurso do país ao longo dos 35 anos, considerou de positivo porque os moçambicanos conquistaram o direito de escolher o seu futuro e participarem activamente na gestão do erário público.
Destacou a existência de Conselhos Distritais que decidem as prioridades de investimentos nas diversas localidades. Em relação aos ganhos económicos, Armando Guebuza apontou o facto do país ter reduzido a dependência externa até 44 por cento, sublinhando que a intenção é diminuir cada vez mais, através da definição de políticas que incentivem o pagamento de impostos.
O projecto "Revolução Verde", que permitiu o aumento da produção agrícola e melhorar a vida no campo, é outro ganho apontado pelo interlocutor.
Actualmente, segundo o presidente de Moçambique, a economia vira-se mais para a criação de pequenas e medias empresas, para criar postos de emprego e combater a pobreza.
Para as comemorações do dia de Moçambique foram igualmente convidados os antigos presidentes da África do Sul, Thabo Mbeki, do Botswana, Quett Masire, da Tanzânia, Benjamim Mkapa, da Namíbia, Sam Nujoma, entre outras individualidades.

Energia


Ministra anuncia acréscimo de 50 MW para Benguela



A ministra da Energia e Águas, Emanuela Vieira Lopes, assegurou ontem, quinta-feira, no município do Cubal, que com o término do projecto em curso de reabilitação do aproveitamento da barragem hidroeléctrica do Lomaum será possível acrescentar 50 megawatts de energia para a região.
A responsável discursou após uma visita ao referido projecto (cujo término está previsto para Março de 2011) e avançou que a empreitada em curso merecerá o empenho de todos intervenientes, de modo a cumprir-se com os prazos acordados.
A central hidroeléctrica possuía anteriormente uma capacidade de 35 megawatts, contra os 50 que serão instalados após a conclusão do projecto, que será executado em duas fases.
A primeira fase do projecto de reabilitação do aproveitamento hidroeléctrico, de acordo com uma informação da Angop, compreende a entrada em funcionamento de dois grupos geradores com a capacidade de 20 mw cada, até finais do ano em curso, enquanto os dois outros grupos que perfazem os 30 mw, estarão prontos para o fornecimento de energia em Março de 2011.
Por seu turno, o administrador municipal em exercício do Cubal, Júlio da Silva Kwanza Santos, destacou a importância do empreendimento para o crescimento socioeconómico da região, no domínio da indústria entre outros sectores, cuja actividade carece de energia.
Emanuela Vieira Lopes visitou igualmente, no Cubal, o centro da captação e tratamento de água, que enfrenta uma crise dada a escassez do produto, devido às fracas quedas pluviométricas que se registaram na região, tendo provocado o baixo nível de armazenamento do reservatório de água que abastece esta cidade.
Hoje (sexta-feira), a ministra trabalha no município do Lobito, onde será apresentado o plano director de abastecimento de água potável nas cidades do litoral da província, nomeadamente, Benguela, Lobito, Baía Farta e Catumbela, e será avaliado o grau de implementação das fases I e II do Projecto de Águas de Benguela (PAB).

Desporto

Quinta edição do Raid Kwanza Sul



A quinta edição do Raid Kwanza Sul tem inicio hoje, sexta-feira, sob o lema “Todo-o-Terreno”.
Segundo a Angop, a expedição turística “Todo-o-Terreno” vai percorrer um trajecto de 3.500 quilómetros, contando com a participação de cidadãos angolanos, portugueses, timorenses e espanhóis (estes últimos é a primeira vez que participam).
Os turistas vão percorrer, além do Kwanza Sul, as províncias do Bié, Moxico e Bengo, tendo como ponto de partida Luanda.
O vice-governador provincial do Kwanza sul, Mateus Brito, adiantou que a excursão tem como objectivo divulgar a história e o turismo de Angola, particularmente do leste do país. “Através do turismo queremos realizar várias acções em prol do desenvolvimento do país, bem como atrair interesse de outros povos, facto que também contribuirá para o conhecimento da nossa província”, destacou.