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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Banca

Banco Sol abre agência em Santa Clara


Uma agência do Banco Sol foi inaugurada quinta-feira na localidade de Santa Clara, município de Namacunde, província do Cunene, pelo administrador municipal em exercício, Laurentino dos Santos.

Ao intervir no acto, o administrador em exercício disse que a abertura da nova agência bancária na localidade é importante para os habitantes da zona fronteiriça de Santa Clara, pois vai ajudar na redução do desemprego. “Mais oportunidades abrem-se para os citadinos e comerciantes que têm a província do Cunene como zona preferencial de negócios, no concernente às transacções comerciais,” disse Laurentino dos Santos.

A coordenadora da área comercial para região sul do Banco Sol, Amélia Casimiro, salientou que a abertura da agência bancária consta do programa de expansão do banco a nível do país, que até 2011 prevê abrir mais 20 balcões. Actualmente a instituição conta com 78 pontos de atendimento.
A infra-estrutura foi erguida num período de quarenta e dois dias e vai prestar serviços de pagamentos de salários, depósitos, micro-crédito e crédito, assim como outras transacções financeiras.


Cidadania


Registo eleitoral é um passo para o exercício da cidadania

A fase de actualização do processo do registo eleitoral nacional, que ficou concluída ontem, foi considerada pelos jovens em Ondjiva (Cunene) como o passo para o exercício dos seus direitos de cidadania e de evocação do patriotismo.
A Angop divulga uma reportagem em que falou com diversos jovens, que se mostraram satisfeitos pela obtenção, pela primeira vez, do cartão de eleitor e pelo facto de poderem exercer o direito de voto nos próximos escrutínios a decorrerem no país.
Para Milde Airosa Machado, o acto cívico é de capital importância, por possibilitar que os cidadãos participem nas escolhas dos futuros dirigentes.
Samuel Alexandre partilha a mesma opinião. Completou 18 anos de idade este mês e admite estar ansioso por exercer o seu direito de voto nos próximos escrutínios.
Por outro lado, a chefe da brigada do município do Kwanhama, Evangelista Fimaunekeny, comentou que a grande adesão verificada está subjacente na mudança de consciência, princípio de cidadania e vontade de poder participar na escolha dos futuros governantes da nação.
A fase de actualização do registo eleitoral teve início a 30 de Julho e terminou 30 de Setembro.



Diplomacia

Angola e Nigéria fortalecem relacionamento


O presidente da Assembleia Nacional, António Paulo Kassoma, encontra-se em Abuja (Nigéria), numa viagem que representa a importância que as autoridades angolanas dão às relações históricas de amizade e solidariedade entre os dois países. O director para África e Médio Oriente do Ministério das Relações Exteriores (Mirex), Nelson Cosme, admitiu que estes países são 'irmãos', pertencentes a organizações regionais e mundiais, num discurso à imprensa no complexo presidencial do aeroporto internacional Nnamdi Azikiwe, em Abuja.
Nelson Cosme referiu que o líder do parlamento angolano encontra-se neste país em representação do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, que foi convidado pelo seu homólogo nigeriano, Goodluk Jonathan, para participar nas festividades dos 50 anos da independência do país.
"Este é um período importante que vários outros estados africanos têm estado a comemorá-lo e marca uma viragem e assumpção dos valores conquistados durante todo este processo pelos países africanos", referiu.
Acrescentou que a Nigéria é um país bastante importante no continente africano dado ao papel que ela tem jogado, quer ao nível da cooperação com os outros estados como na contribuição para a resolução de determinadas crises na região em que ela está sedeada (África do Oeste). "É neste quadro que se enquadra a presente visita do presidente da Assembleia Nacional", disse.
Ainda no que toca à cooperação entre os dois países, fez referência à visita ao país, este ano, do ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Chief Ojo Maduekwe, e a vinda a Abuja (Nigéria) do secretário de Estado para as Relações Exteriores, George Chicoty, como enviado especial do Presidente da República.
Disse igualmente que as autoridades dos dois países têm estado a preparar a reunião da Comissão Mista, que poderá, caso as condições estejam reunidas, ter lugar ainda este ano.



Ambiente


Novas áreas de conservação da biodiversidade

O Ministério do Ambiente está a trabalhar na identificação de novas áreas de conservação, no âmbito da preservação e protecção da biodiversidade angolana, revelou no Lubango, o vice-ministro do sector, Sianga Abílio.
Falando na abertura do primeiro seminário internacional sobre a “Biodiversidade e o Desenvolvimento Sustentável das Comunidades”, o responsável afirmou que se trata dos mangais da voz do Rio Congo, floresta do Maiombe e que inclui ainda a protecção de espécies como gorilas, chimpanzés, pacaças e o búfalo vermelho.

Sianga Abílio sustentou, em declarações à Angop, que estas novas áreas serão incluídas na rede existente no país, nomeadamente os parques nacionais. Acrescentou que o Ministério e os seus parceiros estão ainda a recuperar as áreas de conservação, como parques nacionais e espécies ameaçadas de extinção, com destaque para a Palanca Negra Gigante, cujos resultados são animadores, com vista a garantir uma protecção efectiva da biodiversidade.
O vice-ministro explicou que a nova filosofia de gestão das áreas de conservação farão delas zonas de desenvolvimento comunitário. Como exemplo, o responsável apontou o Parque Nacional do Bicuar (Huíla), cuja reabilitação, com os esforços do governo e parceiros, permitiu que este ficasse habilitado para acolher o ecoturismo. “O Ministério do Ambiente está engajado na conservação da nossa riqueza biológica e elaborou uma série de legislação que se juntam às existentes, nomeadamente o decreto-lei sobre a avaliação de impactos ambientais, licenciamento e auditorias ambientais, assim como a estratégia nacional sobre a biodiversidade”, lembrou.

O vice-ministro do Ambiente considerou que a degradação do habitat, resultante das queimadas, da caça furtiva, desmatamento e obstrução das rotas de transumância, deve ser travada, pois são actos que colocam em perigo a diversidade biológica.

Sugeriu ser importante o papel do sector privado e empresarial, das organizações não-governamentais, nomeadamente na contribuição, sob forma de parcerias público-privadas no melhoramento das condições de vida da população. Por outro lado, afirmou que a organização deste seminário na Huíla, sob o lema: “a biodiversidade e o desenvolvimento das comunidades envolventes”, foi uma escolha feliz, tendo em conta a riqueza biológica que a Huíla ostenta, fenómeno ligado ao tipo de clima onde é notório o desenvolvimento do sector agro-pecuário.

O evento, uma iniciativa da empresa UniOne em pareceria com o governo da Huíla e Ministério do Ambiente, encerra domingo e reúne ambientalistas, administradores municipais, militares e estudantes.



Desporto

Kickboxing: Presidente apela a diálogo sobre a modalidade


A presidente da Associação Angolana de Kickboxing (AAK), Djamila Laborinho, considerou ontem, quinta-feira, em Luanda, que é necessário incrementar o diálogo para se encontrar um método consensual para a organização e desenvolvimento da modalidade no país.
Em declarações à Angop, a dirigente desportivo reconheceu que existem problemas no seio da família do kickboxing, factor que "não ajudam em nada" o avanço, desportivo. Porém, mostrou-se confiante de que uma conversa franca e aberta permitirá chegar a acordo.
A associação é contestada pela Comissão Instaladora da Federação da Modalidade, alegando não primar pela expansão desta arte marcial no território nacional, preocupando-se com as deslocações no exterior. “Já iniciamos um grande trabalho de organização e expansão desta disciplina. Agora é preciso que a outra parte reconheça este feito. Para que possamos trabalhar em conjunto com todos aqueles que tenham o mesmo propósito”, argumentou.
Acrescentou que o seu elenco, apesar de não concordar com as ideias e comportamentos de alguns elementos ligados a Comissão Instaladora da Federação (muitos deles provenientes do seu grupo (Academia Fight Society)), mantém como lema a conversa na resolução pacífica do diferendo. “Sei que a melhor forma para ultrapassar as dificuldades é o diálogo. Por isso, estamos abertos a todas as propostas e acções em prol do kickboxing. Também reconhecemos que do outro lado existem algumas pessoas boas”, frisou.
Realçou que a Associação tem incentivado, através de ciclos de palestras nas escolas académicas, a prática deste desporto.Actualmente no país existe uma associação de kickboxing liderada por Djamila Laborinho e uma comissão instaladora da federação, encabeçada por Camilo Ferreira, que trabalham sem coordenação entre ambos, situação que pode perigar o crescimento da modalidade.

A escassez de apoio financeiro que tem afectado o programa de expansão e massificação da modalidade no país, que mereceu atenção da lutadora, que disse tratar-se de um desporto muito técnico e que requer aposta no material. O pouco apoio no sector tem se traduzido na lenta dinamização da mesma.
Segundo a entrevistada, há uma maior preocupação da AAK em fazer chegar o kickboxing às 18 províncias, visando aumentar o nível de competitividade das provas.
Djamila Laborinho sublinhou que o seu colectivo vai trabalhar para, num futuro próximo, formar atletas e garantir suporte para as selecções nacionais.
Por sua vez, Henrique Machado, ligado ao Team Elite e também a Comissão Instaladora, tendo reconhecido algum trabalho positivo feito pela AAK, principalmente na formação de atletas, concordou com a ideia e abertura manifestada por Djamila Laborinho.
Afirmou que desde sempre o seu grupo primou pela aproximação e o diálogo com todos os intervenientes na modalidade, mas recebendo sempre de outra parte sinais de afastamento e falta de cooperação.
“O nosso objectivo sempre foi criar uma instituição forte para a expansão e desenvolvimento do Kickboxing. Tentamos várias aproximações sem efeito desejado. Mas já que a outra parte está disposta ao diálogo, vamos faze-lo em beneficio da nossa modalidade e pedimos a união dos dirigentes e praticantes para uma causa comum”, aludiu.
É de opinião que, para tornar mais forte este desporto de combate que está em fase de iniciação em Angola, é necessário que haja torneios internos, campeonatos provinciais e nacionais. Com mais de duas centenas de praticantes, a modalidade tem como palcos principais o ring do Team Elite, localizado no ginásio da Escola 1º de Maio, e Academia Fight Society, no Pavilhão dos Bombeiros, em Luanda.