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terça-feira, 6 de julho de 2010

Combustiveis


Sonangol vai explorar petróleo na Venezuela


A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) assinou há dias um memorando de entendimento com a estatal venezuelana PDVSA e a cubana Cupet, para a constituição de uma empresa mista, visando o desenvolvimento conjunto dos campos petrolíferos de Migas e Melones Oeste, situados no estado de Anzoátequi, 23 quilómetros da cidade de El Tigre, na Venezuela.

De acordo com uma nota de imprensa da Sonangol divulgada pela Angop, com a constituição desta empresa, o cenário de exploração proposto estima alcançar uma produção inicial de 20 mil barris de petróleo/dia, para num período de cinco anos alcançar uma produção acumulada acima dos 94 milhões de barris.
O campo Migas tem uma área de 101,4 quilómetros quadrados, enquanto Melones Oeste tem uma área de 73,04 quilómetros quadrados.

No protocolo ficou estabelecido que o capital social da empresa mista será detido em 60 por cento pela petrolífera venezuelana, 20 por cento para a Sonangol P&P e 20 por cento para a Cupet.

Economia

Parcerias público-privada reforçam cooperação


As parcerias público-privadas constituem um factor de aproximação entre os interesses do Estado e dos investidores privados nacionais e estrangeiros. A opinião é do economista angolano Ernesto Kiteculo que, em declarações à Angop, a propósito dos direitos e garantias do sector empresarial privado à luz da Constituição, sugeriu que uma maior integração do ramo privado em projectos públicos de requalificação dos bairros e edificação de novas cidades seria um bom exemplo de parceria público-privada.
“Nas novas centralidades seria sempre bom que os empresários pudessem encontrar no Estado a simbiose que permitisse que serviços de energia, água, saúde, saneamento básico, educação e outros fossem prestados pelas duas entidades”, sustentou.
Na sua perspectiva, enquanto o Estado se interessa em manter as centralidades organizadas, como províncias e municípios, os privados preferem colaborar nessa tarefa com o seu conhecimento, a sua experiência e o seu “know how”.
O economista, que desempenha ainda funções de deputado, realça as vantagens da livre iniciativa empresarial através de uma maior abertura ao sector privado, por parte do Executivo, dos governos provinciais e das administrações municipais e comunais.


Banca

BAI abre agência em Luanda



O Banco Africano de Investimentos (BAI) inaugura hoje, em Luanda, uma agência na rua da Missão, município da Ingombota.
A abertura do novo balcão enquadra-se na estratégia do banco, que pretende assegurar maior comodidade no acesso e nos serviços a prestar aos seus clientes.
A nova agência vai disponibilizar soluções de negócios para as empresas e particulares, relacionadas com poupança e investimento.
Terá ainda disponível, recursos para a concretização de iniciativas de fomento e crescimento empresarial ao nível das exigências dos clientes.
Contabilizando a agência a inaugurar hoje, o BAI totaliza 75 dependências em todo o país.

Cooperação

Portugal quer cooperação entre as procuradorias

O procurador geral da República de Portugal, Fernando José Pinto Monteiro, disse hoje, terça-feira, em Luanda que a sua visita visa a celebração de um acordo de cooperação com a congénere angolana, com o propósito de aproximar e facilitar o relacionamento entre ambas.

O magistrado do Ministério Público português teceu essas considerações à imprensa, no final do encontro que manteve com o presidente do Tribunal Supremo (TS), Cristiano André.

Segundo Fernando José Pinto Monteiro, que chefia a delegação que está no país em visita de trabalho, o referido acordo visa igualmente acabar com alguma burocracia que dificulta o trabalho dos diversos órgãos da justiça.

“É extremamente fácil estabelecer cooperação com países falantes de língua portuguesa porque o entendimento é simples, pois têm muito em comum”, referiu, em declarações à Angop. Por outro lado, o procurador geral da República, João Maria de Sousa, disse que a cooperação é sempre uma mais valia por proporcionar a troca de informações, de documentação e de experiências.

O responsável português manteve também encontros com a ministra da Justiça, Guilhermina Prata, e visitou o Julgado de Menores.

Para amanhã, quarta-feira, está agendada a visita ao Instituto Nacional de Estudos Judiciários (INEJ).

Compõem a delegação lusa, que fica no país até quinta-feira, a procuradora geral do distrito de Lisboa, Francisca Van-Dúnem, a directora do departamento central de investigação e acção penal, Cândida Almeida, a chefe do gabinete da procurador geral da República, Amélia Cordeiro, a assessora para as relações internacionais e cooperação, Verónica Marques.

Agricultura


Preço do café aumenta

Cafeicultores, associações de camponeses e responsáveis do Instituto Nacional do Café (Inca) decidiram, ontem, segunda-feira, aumentar o preço do café, passando o quilograma de 100 para 125 kwanza.

Esta decisão, de acordo com o comunicado emitido no final de uma reunião e divulgado pela Angop, visa fazer face aos custos associados ao financiamento concedido pelo Banco de Poupança e Crédito (BPC).

Os cafeicultores defendem a necessidade da abertura dos bancos comerciais na região, visando o financiamento da produção, já que sem apoios os rendimentos são irrisórios. O director provincial do Kwanza Sul da agricultura, Afonso Mário, alegou que neste projecto estão envolvidos 6.915 produtores familiares e cinco mil cafeicultores.

Em 2002, lembrou, a produção situava-se em mil toneladas de café numa superfície de 23.762 hectares (hoje em 18 mil hectares a safra é de três mil toneladas).

O director nacional do café, Cardoso Casimiro, informou que em 2009 as cooperativas do país comercializaram mais de três mil toneladas de café comercial e que para este ano a previsão é comercializar cinco mil toneladas. Participaram da reunião, que decorreu no Kwanza Sul, 200 cafeicultores.