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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Agricultura


China investe na agro-pecuária


O Governo chinês planeia implementar em Angola novos projectos no domínio agro-pecuário, já a partir do próximo ano. Com este plano, pretende reduzir a excessiva dependência e os custos do país em termos de importação de alimentos.

O embaixador da China em Angola, Zhang Bolun, anunciou à Angop que os projectos assentam no desenvolvimento de uma indústria alimentar, através da construção de unidades de transformação e tratamento de alimentos. O responsável acrescentou que a China deseja investir também na produção de cereais e bens pecuários, além da modernização das centrais hídricas e sistemas de irrigação.

O governo chinês pretende centrar a sua actuação em projectos de longo prazo que terão grandes reflexos no desenvolvimento e na qualidade de vida dos cidadãos, pelo que com estas acções, a China pretende aumentar a sua participação no desenvolvimento socioeconómico de Angola, satisfazendo assim um mercado em produtos agrícolas e industrializados, além de aumentar a oferta de postos de trabalho.

Zhang Bolun lembrou a longa experiência do executivo chinês nesse domínio, fundamentalmente na indústria alimentar, no qual o país racionaliza cerca de 80 por cento das suas terras aráveis para o desenvolvimento agrícola e alimentar. Por outro lado, contou que estão a decorrer negociações entre os governos, no sentido de viabilizar os projectos.

A protecção ambiental é outra área que os próximos tempos deverá contar com o investimento chinês, a julgar pela importância da situação ecológica no mundo e pelo empenho dos asiáticos na preservação do ambiente.

Investimento


Duas centenas de propostas aprovadas em sete meses



A Agência Nacional para o Investimento Privado (Anip) aprovou, de Janeiro a Julho deste ano, 268 propostas de investimentos nos sectores da agricultura, indústria transformadora, construção civil, comércio, saúde e educação. O coordenador da comissão de reestruturação da instituição, Aguinaldo Jaime, afirmou no decorrer da palestra subordinada ao tema “O contributo do investimento privado para o desenvolvimento sustentável – O papel da Anip” que as propostas aprovadas estão avaliadas num total de um bilião 25 milhões e 16 mil dólares norte-americanos.

Aguinaldo Jaime salientou que desse valor 56 por cento corresponde a investimentos de empresários angolanos, pelo que foram criados 15.635 postos de trabalho, dos quais 13.118 dizem respeito a cidadãos nacionais. Para o coordenador estes valores resultam da “confiança destes empresários no futuro do país”.

O responsável esclareceu que, durante o primeiro semestre de 2009, 55 por cento do valor global investido no sector não petrolífero tem origem em empreendedores nacionais. “Se comparado com o período homólogo do ano transacto, observa-se um crescimento de confiança na ordem de 11%. O ano passado, o investimento nacional representava apenas 34% do total do investimento aprovado pela Anip”, confirmou.

Durante o discurso na Universidade Lusíadas de Angola, Aguinaldo Jaime recordou que o Governo angolano não pretende que os investimentos se situem somente no litoral, mas em todo o país, de Cabinda ao Cunene, e, fundamentalmente, no interior, naquelas províncias que foram duramente fustigadas durante o conflito armado”.

Banca

Mais de 500 pedidos de micro-crédito





A agência do Banco Sol na província do Uíge já recebeu, desde a sua abertura (2008), mais de 500 solicitações de micro-crédito. A maioria dos pedidos, segundo o oficial de crédito Modesto Kiame, corresponde a agricultores, que estão distribuídos por 12 dos 16 municípios que compõem a província e já foram visitados pelos responsáveis do Banco Sol a nível da região.
Em declarações à Angop, Modesto Kiame salientou que os mesmos camponeses se encontram organizados em associações e cooperativas do ramo e estão a aguardar para que cada um beneficie de pelo menos 10 mil dólares norte-americanos. O responsável contou ainda que os associados ou cooperativistas que já solicitaram o micro-crédito foram divididos em subgrupos de 10 pessoas cada. Quanto a concessão de crédito a pequenas e médias empresas, mais de 50 pessoas beneficiaram deste tipo de empréstimo bancário.
A instituição bancária disponibilizou mais de 200 mil dólares norte-americanos.



Comércio

Trocas cresceram 400 por cento





O sub-secretário de comércio internacional da Argentina, Luís Maria Kreckler afirmou hoje que as trocas comerciais entre Angola e o país sul-africano cresceram, nos últimos quatro anos, 400 por cento. O diplomata argentino assistiu à abertura do seminário sobre “Oportunidades de Negócios” entre empresários dos dois países, uma iniciativa da embaixada da Argentina em Angola.

“Queremos que Angola aumente também as suas exportações para Argentina. Há aqui um esforço conjunto entre o sector público e o privado, e acho que iniciamos uma nova era nas relações de negócios entre os dois países”, revelou, confirmando que as exportações da Argentina para Angola estão avaliadas em USD 200 milhões de dólares, e as importações estão calculadas em pelo menos 50 milhões.

O dirigente destacou que a Argentina exporta para Angola, essencialmente, produtos manufacturados de origem agro-pecuária. Porém, tendo em conta as potencialidades agro-pecuárias existentes em ambos os Estados, anunciou que vão fazer um estudo de complementaridade de bens produzidos nos dois países, de forma a definir quais os produtos que Angola pode exportar para Argentina e quais pode importar.

A missão empresarial Argentina encontra-se em Luanda desde domingo e integra empresários dos mais variados sectores, com realce para indústria alimentar, manufacturas, biotecnologia, metalúrgica e de produtos plásticos. O objectivo da visita visa a criação de parcerias de negócios com os seus homólogos angolanos.

A Argentina tem um PIB avaliado em 300 mil milhões de dólares norte-americanos.

Política

MPLA defende separação de poderes


Adriano Patrocínio Meireles, coordenador adjunto do grupo de acompanhamento do Bureau Político do MPLA à província do Kuando Kubango, enunciou, numa sessão de esclarecimento aos militantes, que a proposta constitucional do seu partido defende a separação de poderes entre o presidente da República e a Assembleia Nacional. O objectivo passa por delegar na Assembleia Nacional a função de cuidar das questões legislativas. O presidente da República, com o auxilio do vice-presidente, fica encarregue das situações relacionadas com o executivo.




O responsável lembrou novamente que o partido defende que o Presidente da República seja de todos os angolanos, promova e assegura a unidade nacional, a independência, a integridade territorial do país e representa a nação no plano interno e internacional.
Nesta perspectiva, o dirigente fez saber que o Chefe de Estado é eleito por sufrágio universal, direito, igual, secreto e periódico, devendo ser o cabeça de lista do partido mais votado para Assembleia Nacional. "Este princípio é mais amplo, já encontra algumas bases, por exemplo, no projecto de lei que o MPLA submeteu em Maio ao Tribunal Constitucional, no que se refere a preparação das eleições autárquicas", reiterou.
O actual parlamento, de acordo com Adriano Meireles, foi eleito para trabalhar de 2009 a 2012, recordando que o partido apenas defende que com aprovação da nova lei constitucional possam ser assegurados os princípios deste período de transição.