O ministro da Economia angolano, Manuel Nunes Junior, garantiu hoje que o Governo vai iniciar ainda este mês o pagamento às empresas, nacionais e estrangeiras, que têm pagamentos do Estado em atraso desde 2009.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
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Educação

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O Procurador Geral da República, João Maria de Sousa, considerou ontem, terça-feira, em Luanda, que a número de investigadores existentes nas unidades de Polícia é insuficiente para corresponder às necessidades, dado o elevado número de detidos que entram diariamente nessas esquadras.
João Maria de Sousa deslocou-se à Esquadra da Polícia de Viana, no âmbito da semana da legalidade, onde aproveitou para fazer o balanço da actividade do sector. Em declarações à Angop, explicou que a carência de recursos humanos verifica-se igualmente a nível do Ministério Público, visto que nas unidades de polícia existem apenas um ou dois procuradores, valores aquém das necessidades de pessoal especializado para efectuar o primeiro interrogatório dos detidos recebidos diariamente.
Para colmatar a situação, o magistrado informou que existem alguns procuradores já nomeados, cujos processos estão no Tribunal de Contas (TC) para efeitos de visto. Por outro lado, existem 31 auditores a fazer estágio junto do Tribunal provincial de Luanda (TPL). Na sua opinião, estas acções são uma "gota no oceano", apesar de contribuírem para o acréscimo de quadros.
Recorde-se que o município de Viana, pela sua dimensão geográfica e desenvolvimento, tem registado um elevado índice de criminalidade, pelo que necessita urgentemente de profissionais especializados.
Produção

Economia
500 milhões para pagar dívidas às construtoras portuguesas
A linha de crédito acordada em 2009 pelo governo português para Angola vai ser accionada brevemente para o pagamento da dívida nacional às empresas lusas a operar no país. O ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos, encontra-se em Luanda e admitiu à agência de notícias Lusa, após uma reunião com Carlos Alberto Lopes, que "ficou acertado que a linha de crédito de 500 milhões de euros, que já fora acordada em 2009, possa ser o mais rapidamente utilizada para efectuar pagamentos a empresas envolvidas em projectos angolanos e relativamente às quais possa haver atrasos nos pagamentos".
O ministro luso anunciou que a referida concessão deverá servir para "uma rápida regularização de situações", criando "um quadro mais fácil" para a actividade das empresas portuguesas a operar em Angola.