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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sociedade

Siameses morrem no regresso a Luanda


Os dois bebés siameses angolanos que vieram a Portugal avaliar a hipótese de separação morreram no avião a caminho de Luanda. David e Bernardino partilhavam o mesmo coração, que deixou de bater a meio da viagem. David e Bernardino, dois bebés siameses de dois meses, regressavam a Angola, depois de uma visita médica a Portugal, para saber se era possível separar os corpos, unidos pelo tronco. Francisco Domingos, chefe da equipa médica que acompanhou os gémeos a Portugal, confirmou a insuficiência cardíaca que vitimou David e Bernardino. Ao fim de cerca de quatro horas e meio de voo, mais ou menos a meio da viagem, a bordo de uma avião da TAAG, o único coração funcional e que ligava os dois deixou de bater. "Com a situação que tinham era uma questão de tempo, o que infelizmente foi de horas; não aguentaram", conta a Agência AngolaPress.

Os siameses estiveram menos de uma semana em Portugal. Chegaram há oito dias, na passada quinta-feira, acompanhados pela mãe. Segundo Francisco Domingos, o diagnóstico feito em Angola carecia de melhor avaliação e foi depois de examinados em Portugal que se constatou que a separação desejada não era possível. Observados no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa, concluiu-se que partilhavam o fígado e o coração, dois órgãos vitais, e não podiam estar separados. "Se estivessem ligados apenas por um órgão, talvez facilitasse a cirurgia, mas nestes casos é realmente muito difícil, até porque as crianças entrarão muito facilmente em insuficiências cardíacas", informou, no início da semana, aquela unidade hospitalar em comunicado.

Comunicação

Cefojor e Embaixada dos EUA organizam seminário sobre assessoria de imprensa


O Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor) e a Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) vão realizar, de 25 a 29 do mês, em Luanda, um seminário de capacitação sobre assessoria de imprensa.
De acordo com uma nota proveniente dos serviços de imprensa e cultura da Embaixada dos EUA, noticiada pela Angop, o evento será dirigido aos assessores de imprensa, porta-vozes, jornalistas seniores e interessados dos órgãos de comunicação social públicos e privados. A ser orientado pelo conferencista americano Sheldon Austin, o encontro se realizará no âmbito da parceria existente entre o Ministério da Comunicação Social de Angola, através do Cefojor, e a Embaixada dos Estados Unidos.
O certame, que prevê reunir cerca de 60 participantes, que serão divididos em dois turnos, vai abordar temas ligados ao papel de um jornalista, assessor de imprensa, o que fazer e o que não fazer ao lidar com a mídia.
A criação de um plano de comunicação, a elaboração de uma campanha de mídia, as ferramentas da assessoria de imprensa, as entrevistas e lidando com a mídia audio-visual, as conferências de emergência, ética, códigos de conduta imprensa e sobre o planeamento de eventos constam igualmente das matérias a serem debatidas. As inscrições estão abertas aos interessados no Cefojor.

Diplomacia

Novo adido militar na África do Sul destaca relacionamento


O novo adido militar de Angola na África do Sul, Luís Inácio Muxito, manifestou ontem, quarta-feira, em Pretória, a sua aposta no fortalecimento das relações bilaterais, tendo em conta o actual momento político. O brigadeiro da Força Aérea Angolana pronunciou-se após a sua acreditação como adido militar de Angola neste país, numa cerimónia que decorreu no Colégio Militar de Pretória. Ao referir-se às relações militares entre os dois países, Luis Muxito afirmou que estão no bom caminho. "Estamos a tentar fortificá-las, aproveitando o momento bom que atravessamos do ponto de vista político", afirmou.
Na mesma ocasião, foram acreditados dois adjuntos do adido militar de Angola, o capitão de Fragata Divaldo Van-Dúnem e o major engenheiro João Maria Hunguenhe, além de representantes militares de 13 outras representações diplomáticas.
A cerimónia foi presidida pelo chefe dos Serviços de Inteligência Sul-africanos, tenente general Abel Moxolisi Shilubane, e assistida por diplomatas e familiares.
Luís Maria Muxito, de 53 anos, é piloto de formação e licenciado em relações internacionais. Substitui no cargo o tenente general Fernando João da Silva. Esta é a sua segunda missão, desde que iniciou a carreira em 1999 na embaixada de Angola na Federação Russa. Antes de entrar na diplomacia, foi comandante da escola de pilotos do Lobito, numa carreira militar de cerca de 36 anos.



Direitos humanos


Secretaria de Estado promove encontro sobre direitos humanos


Cerca de 200 representantes de associações da sociedade civil debatem a partir de hoje, quinta-feira, em Luanda, assuntos relacionados com os direitos humanos, numa iniciativa da Secretaria de Estado para os Direitos Humanos. O encontro termina amanhã e da agenda constam temas relacionadas com o "Mandato e Funcionamento da Secretaria de Estado dos Direitos humanos", "Experiências e Estratégias da Sociedade Civil na Promoção e Protecção dos Direitos Humanos" e "Estabelecimento de Parcerias entre Instituições do Governo e da Sociedade Civil".
Sob o lema " Juntos por uma cultura dos direitos humanos", o certame promove igualmente uma análise aos "Mecanismos de Elaboração de Relatórios de Direitos Humanos em Angola”.
Este primeiro fórum sobre os direitos humanos enquadra-se na estratégia do órgão governamental para o sector, que consiste em promover uma cultura nacional de respeito pelos direitos humanos, tendo como objectivo a aposta no seu respeito, através de acções que visam analisar formas de solucionar alguns problemas que dificultam a implementação desta meta.
Participam no evento organizações não-governamentais, entre distintas personalidades da sociedade civil. Os temas serão apresentados por quadros de várias instituições nacionais.

Segurança

País aborda a experiência em desarmamento em Brasília



A experiência de Angola em desarmamento de cidadãos em posse ilegal de armas será apresentada num seminário internacional, que inicia hoje, quinta-feira, na capital do Brasil.
Em Brasília, encontra-se desde ontem uma delegação da Comissão Nacional para o Desarmamento da População, orientada pelo comissário-chefe Paulo de Almeida, que participará no fórum até sexta-feira.
Em declarações à Angop, o comissário-chefe afirmou que o país foi convidado a participar no seminário porque o seu programa de desarmamento serve de exemplo a nível do continente africano e não só. "Iremos apresentar o processo completo e que contribuições esperamos dos outros países para o fortalecimento da nossa campanha", frisou Paulo de Almeida, explicando que o processo é dinâmico e depende da realidade de cada país.
Apesar deste reconhecimento, afirmou existirem alguns aspectos globais que exigem uma pesquisa conjunta de formas para banir esta problemática.
Recordou que, desde o início do processo, em 2008, foram recolhidas mais de 85 mil armas diversas, reduzindo-se a ostentação de armas em público, os crimes com recurso a estes meios e melhorando o sentimento de segurança dos cidadãos.

Paulo de Almeida salientou que o programa vai prosseguir por mais dois anos, permitindo que os renitentes façam a entrega voluntária ou sejam coagidos a desfazerem-se dos artefactos.

Contrariamente ao número recolhido em fases anteriores, nos últimos dias a corporação tem registado entregas em menor quantidade, o que evidencia o sucesso do processo.