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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Telecomunicações

Unitel aprova plano de investimentos de USD 800 milhões


A operadora de telefonia móvel Unitel aprovou hoje, em assembleia-geral, um plano de investimentos para o período 2010/2011 no valor global de 800 milhões de dólares norte-americanos.

De acordo com uma nota de imprensa da operadora que a Angop divulga, a empresa irá financiar este investimento com recurso integral a fundos próprios, gerados pelas operações correntes da sua actividade, não planeando o recurso a financiamentos bancários ou outras soluções de financiamento.

O investimento irá potenciar o acesso dos clientes aos novos serviços, denominados de terceira geração, nomeadamente serviços de dados como o acesso à Internet, vídeo chamada e MMS.

Irá também dotar a empresa de uma capacidade de rede de forma a potenciar o crescimento da sua base de clientes para 8,5 milhões, com principal enfoque nas províncias, chegando assim à totalidade dos municípios de Angola.

Além de capacitar o crescimento da empresa, este investimento irá permitir uma melhoria substancial na qualidade de serviço da operadora, dando assim mais um passo em direcção ao que é um dos objectivos finais da empresa, a satisfação do cliente.

Negócios

AICEP abre novo escritório


O AICEP vai abrir mais um escritório em Angola, em Julho, e estuda a possibilidade de ter escritórios em São Tomé e Príncipe como apoio também para os mercados da Guiné Equatorial e Gabão.

"Vamos abrir o primeiro escritório fora de Luanda, em Benguela", revelou hoje o presidente da AICEP. Basílio Horta à margem da conferência "Access Africa", referiu que pretende fomentar parcerias entre empresas norte-americanas e portuguesas para investimentos nos países africanos de expressão portuguesa.

Na extensão dos pontos da rede do AICEP -- Portugal Global, está também em perspectiva São Tomé e Príncipe, "servindo não só este país, mas também como ponto de apoio para empresas com investimentos ou relações comercias com a Guiné-Equatorial e o Gabão", adiantou.

A presença em São Tomé e Príncipe poderá ser em conjunto com a Caixa Geral de Depósitos, revelou o presidente do AICEP, explicando que, tendo o mesmo accionista (o Estado), sempre que possível, as duas instituições estarão juntas.

Basílio Horta referiu que a Guiné-Equatorial é o quinto fornecedor de petróleo a Portugal e quer ter estatuto de observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, afastando com um "políticas à parte" a questão política em torno daquele país, em que vigora um regime ditatorial.

A missão do AICEP é "apoiar as empresas no seu esforço de internacionalização ou actividade exportadora e estar onde é importante para elas".

Diplomacia

Serviço de Comércio Externo dos EUA em Luanda


O serviço de comércio externo dos Estados Unidos da América vai abrir este ano ou no início de 2011 uma representação em Luanda, devido ao crescimento do número de norte-americanos que querem exportar e investir em Angola.

O embaixador dos Estados Unidos em Angola, Dan Mozena, referiu à agência de notícias portuguesa Lusa que há "muitos investimentos norte-americanos em perspectiva em Angola" e também são "cada vez mais os angolanos que querem comprar produtos dos EUA e empresas deste país a querer exportar para o mercado angolano".

"Ainda este ano ou no início do próximo estará em funcionamento um escritório do serviço de comércio externo dos Estados Unidos em Angola", com um funcionário norte-americano e dois ou três funcionários angolanos, adiantou o diplomata.

Dan Mozena prestou tais declarações à margem do fórum "Access Africa -- Portugal uma porta de entrada", organizado pelo serviço de comércio dos EUA, juntamente com a Câmara do Comércio Americana em Portugal, para promover parcerias entre empresas norte-americanas e portuguesas para desenvolverem projectos nos países africanos de expressão portuguesa.

O aumento das exportações e dos investimentos em Angola, Moçambique e Cabo Verde é uma meta estabelecida também pelo Banco de Importações e Exportações, como afirmou numa intervenção hoje no fórum o responsável para o continente africano, Rick Angiuoni. "Este fórum é visionário, porque gostaríamos de ver mais empresas portuguesas a usar os nossos programas", afirmou, realçando que "a dimensão dos projectos de infra-estruturas necessários em África é enorme e, por isso, as necessidades de financiamento são enormes e as parcerias são essenciais".

Quanto às exportações, "em 2009, os Estados Unidos exportaram para a África subsaariana produtos no valor de 16 mil milhões de dólares (sensivelmente o mesmo em euros) e para Angola foram de dois mil milhões", sendo o objectivo global para a região "duplicar o valor em cinco anos".

Vistos


Vistos de 10 anos para investidores


Angola está a conceder vistos privilegiados de 10 anos a investidores estrangeiros e vai lançar em breve um mecanismo online para aproximar os empresários a Luanda. O responsável da Agência Nacional para o Investimento Privado angolana anunciou hoje que entre os vários benefícios que o Governo criou para atrair investimento estrangeiro no país, se inclui a concessão de um visto privilegiado de 10 anos.

"Depois de aprovado o projecto (de investimento), o investidor tem direito a um visto privilegiado, mas desde já alerto que, para beneficiar desse visto privilegiado, ele tem, no mínimo, que realizar o capital declarado até 80 por cento", referiu Olim Neto aos jornalistas à margem do "Access África Fórum", que decorre em Lisboa.

De acordo com o director da ANIP, "sem isso, o investidor não terá o benefício do visto privilegiado". Esta foi a forma encontrada pelo Estado para resolver o problema de vistos , situação que vigora há algum tempo.

Para facilitar a comunicação com potenciais investidores estrangeiros, o Governo prepara-se para disponibilizar uma ferramenta online para permitir troca de informações em tempo real.

"Estamos a concluir um link de interacção com os investidores. Não é necessário deslocarem-se a Luanda. O investidor coloca as suas dúvidas e nós, na hora, respondemos", explicou Olim Neto. De acordo com o responsável, este "será um veículo para aproximação da ANIP a potenciais investidores".

Na página de Internet da ANIP, já estão disponíveis as prioridades estabelecidas pelo Executivo de José Eduardo dos Santos em matéria de investimentos, os requisitos necessários para se investir em Angola e toda a documentação precisa. Agricultura e pecuária, indústria transformadora, transportes, saúde, educação e infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e aéreas são os sectores avançados pelo responsável como prioritários em Angola.

A todos os empresários estrangeiros que queiram investir nesses sectores, Angola "oferece" benefícios fiscais e aduaneiros. Olim Neto promoveu ainda os investimentos no interior do país, afirmando que a grande maioria está a ser feita em Luanda e Benguela. "O investimento português já se está a deslocar para o interior do país. Aplaudimos essa visão dos investidores portugueses", sublinhou.