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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Reconstrução Nacional


Projectos da chinesa Sinohydro avaliados em 1,7 mil milhões de euros



A Sinohydro Corporation participa actualmente em Angola em projectos avaliados em 2,4 mil milhões de dólares (1,7 mil milhões de euros), na construção e recuperação de infra-estruturas, afirmou responsável da empresa chinesa de engenharia de construção.
"Só em Abril de 2008, assinámos contratos no mercado [de Angola], com um total valor de 1,2 mil milhões de dólares", afirmou Danielle Crisá, responsável de comunicação da Sinohydro, citada pela agência angolana Angop no 3º fórum da juventude sino-africana, que decorre em Pequim, China.
De acordo com a mesma responsável, que falava na presença do vice-presidente executivo da empresa chinesa, Liu Qitao, do total de projectos, mil milhões de dólares foram canalizados das linhas de crédito à reconstrução angolana, abertas pelo Eximbank da China.
Entre os mais de 50 projectos abrangidos estão 17 unidades de saúde, entre hospitais e centros de saúde, que "vão beneficiar um universo de mais de 80 mil pacientes", mas também sistemas de irrigação e institutos agrários, adiantou.

Os participantes do 3º festival da juventude sino-africana visitaram também a empresa de telecomunicações ZTE, parceira da Angola Telecom.

Diplomacia


Visita de Zuma vai elevar para "patamares mais altos" relações entre os dois países



A visita do Presidente sul-africano, Jacob Zuma, a Angola, entre 19 e 21 de Agosto, vai "elevar para patamares mais altos" as relações entre os dois países, disse hoje em Luanda o ministro sul-africano da Presidência, Collins Chabane.
No final do encontro que manteve com o primeiro-ministro angolano, Paulo Cassoma, o governante sul-africano disse à imprensa que um dos assuntos a serem tratados na visita será a supressão de vistos ordinários.
"A minha presença aqui é para tratar dos últimos preparativos da visita que vai acontecer na próxima quarta-feira", disse Collins Chabane, referindo que o anúncio do acordo relativo à supressão de vistos deverá ser feito pelos dois presidentes.
Segundo Collins Chabane, esta visita reveste-se de "grande importância", tendo em conta as relações históricas existentes entre os dois povos.
"O Presidente Zuma passou, durante algum tempo, parte da sua vida em Angola e os dois povos têm relações históricas, desde a luta de guerrilha, e pensamos que será uma visita que vai elevar para patamares mais altos as relações entre os dois países", salientou.
Na agenda de trabalhos da primeira visita de Estado de Jacob Zuma, após ter sido eleito Presidente da África do Sul, em Maio deste ano, consta ainda a intenção de incrementar as trocas comerciais com Angola.
A comitiva presidencial sul-africana integra vários ministros, altos funcionários do Governo e uma delegação de empresários, a maior que, desde 1994, participa numa visita de Estado.

Investimento


Geo-Rumo investe 25 milhões de euros em Luanda


A Geo-Rumo, empresa de fundações especiais do Grupo FDO, anunciou hoje que vai investir 25 milhões de euros na criação de uma subsidiária na ilha de Luanda, em Angola.
Em comunicado, a empresa de Braga adiantou que a firma criada em Angola, a Geo-Rumo Angola, abrangerá as principais actividades da engenharia de fundações - como parede moldada, estacas, jet-grouting, ancoragens e sondagens.
A expansão ocorre no âmbito de uma parceria entre a FDO e outra construtora de Braga, a ABB, que actuam juntas em alguns mercados internacionais.
O gestor da nova empresa, Paulo Araújo, adianta que "o grupo abordará Angola de forma agressiva, com tecnologia de ponta e equipamentos novos, pretendendo inovar na linha do que tem vindo a realizar a nível europeu".
As primeiras intervenções da Geo-Rumo Angola arrancam em Setembro, numa nova obra, em Luanda, e a Geo-Rumo iniciou recentemente um conjunto de trabalhos no mercado francês.
Fundado em 1980, o Grupo FDO tem como principais áreas de negócio os sectores da construção civil e obras públicas, promoção imobiliária, centros comerciais, hotelaria, serviços e parques de estacionamento, ambiente e energia.
A firma tem já sucursais em França, Espanha, Angola, Marrocos e Polónia. Em 2007, o Grupo apostou numa marca própria "VIVACI - Centros Comerciais", para a construção de vários centros comerciais em Portugal.

Basquetebol


Título africano representa "continuidade"

O seleccionador de Angola de basquetebol, o português Luís Magalhães, classificou hoje a conquista do 10.º título africano, na Líbia, como "uma situação de continuidade" da equipa angolana como potência mundial e continental.
"Este foi o 10.º título. Nos últimos 20 anos, penso que Angola só perdeu um campeonato africano. Angola é uma potência no basquetebol mundial e em África já há muitos anos", disse Luís Magalhães, técnico principal da selecção angolana desde os Jogos da Lusofonia, realizados em Lisboa, prova que os angolanos venceram.
Embora sem pretender falar sobre o seu futuro na selecção de Angola, cuja ligação terminou após a conquista do sexto consecutivo título africano, no Afrobasket2009, na Líbia, Luís Magalhães, treinador do 1º de Agosto, sublinhou que Angola, já qualificada para o Mundial, "é das equipas que mais condições oferece a jogadores e a técnicos para trabalhar".
"É um investimento do Estado angolano, com base na federação da modalidade", frisou, referindo que a equipa angolana, onde pontificam Kikas Gomes, Olímpio Cipriano e Carlos Morais, entre outros, "sempre teve excelentes condições de trabalho".
No entanto, Luís Magalhães, homenageado pela Embaixada de Angola num jantar que decorreu hoje num hotel de Lisboa, notou que "é preciso cada vez mais organização" e acentuou que é necessário também "estar atento", opinando que os jogadores angolanos ainda carecem "de qualidades evolutivas".
"Neste campeonato africano apareceram excelentes equipas, cada vez mais bem organizadas e com vontade de destronar Angola da posição invejável que tem tido", afirmou, satisfeito por a selecção angolana ter sido a única invicta na Líbia, de 05 a 15 de Agosto, em Tripoli e Benghazi.
Na explicação para a conquista de mais um título continental, Luís Magalhães aludiu ao facto de Angola ter sido "a equipa que mais cedo começou a trabalhar", o que, "embora seja desgastante, torna a equipa mais consistente".
"Como se trata de um desporto colectivo, quem estiver mais bem estruturado e preparado tem mais possibilidades de ganhar", declarou.