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terça-feira, 25 de maio de 2010

Acordo

ANIP vai instalar fábrica de cimento



A Agência Nacional de Investimento Privado (ANIP) e a Sociedade Lusa de Negócios Internacional (SLNI) assinaram ontem, segunda-feira, um protocolo para instalação de uma nova fábrica de cimento em Angola. O contrato de investimento do projecto SLN – Fábrica de Cimento e Clinker de Benguela está orçado em 294 milhões de dólares norte-americanos e visa fabricar cimento a granel e ensacado do tipo 1 e 2 para o consumo interno e externo.
O projecto, que conta com a participação da Caixa de Segurança das Forças Armadas Angolanas e outros investidores privados nacionais, será implementado na cidade do Lobito, província de Benguela, num período de quatro anos.
A Angop noticia ainda que o plano será implementado dentro de 90 dias, com a construção de instalações de apoio às operações e equipamentos sociais, bem como com a criação de infra-estruturas portuárias e ferroviárias. Serão igualmente construídos um complexo habitacional para os funcionários, posto médico, escola, esquadra de polícia e infra-estruturas desportivo, cultural e de lazer.
Ao intervir no acto de assinatura do convénio, o presidente da ANIP, Aguinaldo Jaime, esclareceu que o acordo está enquadrado na política do Governo de recuperação da produção nacional e reduzir a importação de cimento. A nova unidade vai gerar 240 postos de trabalho directos e mil indirectos, incluindo a formação profissional em diversas áreas de trabalhadores, disse o responsável.
Nos três primeiros anos de actividade, a fábrica vai produzir 910 mil toneladas de cimento/ ano, devendo, em 2016, alcançar mais de um milhão de toneladas de produto em 12 meses. O presidente do grupo SLNI, Fernando Lima, mostrou-se satisfeito com o acordo rubricado, confirmando que a implementação total do programa levará quatro anos.

Desporto

Ténis de mesa: Angolanos no Mundial da Rússia


A selecção nacional sénior masculina de ténis de mesa está a participar no Campeonato do Mundo por equipas, a decorrer de 23 a 30 deste mês, na Cidade de Moscovo, na Rússia.
Depois de um estágio de aproximadamente 20 dias em Portugal (onde efectuaram vários jogos com equipas lusas), os atletas estrearam-se a ganhar, batendo os homólogos de Madagascar, por expressivos 3-0.
Orientados pelo director-técnico da Federação Angolana de Ténis de Mesa (FATM), o treinador Miguel Gourgel, os atletas Hermenegildo Agnelo, Jackson Nazaré (Upra) e Domingos Manuel (Tuclepa), não deram hipóteses aos seus adversários, demonstrando uma maior capacidade competitiva. Na prova, os mesa-tenistas nacionais visam melhorar a classificação anterior, onde ocuparam a sétima posição da 4ª divisão, que contou com a presença de mais de trinta países.
Jackson Nazaré (865º) é o angolano melhor classificado do ranking mundial, divulgado pela federação internacional da modalidade (ITTF) em 2009.

Efeméride


Dia de África assinalado em todo o mundo


O "continente negro" celebra hoje 47 anos desde a criação, em Addis Abeba (Etiópia), da Organização de Unidade Africana (OUA). Foi a 25 de Maio de 1963 que 32 chefes de Estado africanos se reuniram e assinaram uma carta em que os líderes independentes se comprometiam a por fim à subordinação a que o continente estava submetido há séculos. Este acto representou a aceleração do fim da colonização do continente. A OUA (Organização de Unidade Africana).nasceu nesse dia, levando a ONU (Organização das Nações Unidas) a instituir o Dia da Libertação de África, em 1972.

Todos reconhecem que a libertação do continente do jugo colonial e o derrube do regime segregacionista do Apartheid, durante anos em vigor na África do Sul, foram as tarefas prioritárias da OUA.

No entanto, muitos consideram que a OUA se revelou incapaz de resolver os conflitos surgidos continuamente em toda a parte, pelo que os golpes de Estado tornaram-se uma prática. Assim, a 12 Julho de 2002, em Durban, o último presidente da OUA, o sul-africano Thabo Mbeki, proclamou solenemente a dissolução da organização e o nascimento da União Africana, com a missão de fazer face aos desafios de África, perante as mudanças sociais, económicas e políticas que se operam no mundo. A comemoração do Dia de Africa a 25 de Maio manteve-se, para lembrar o ponto de partida, a trajectória e o que resta para se chegar à meta de “uma África unida e forte”, capaz de concretizar os sonhos de “liberdade, igualdade, justiça e dignidade” dos fundadores.

África tem aproximadamente 30,27 milhões de quilómetros quadrados de terra. É o segundo continente mais populoso do Mundo (depois da Ásia), com aproximadamente 800 milhões de habitantes.

O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a apenas um porcento do produto mundial. Grande parte dos países possui parques industriais poucos desenvolvidos, enquanto outros nem sequer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura. O principal bloco económico é a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), formada por 14 países: Angola, África do Sul, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

Para assinalar a efeméride, que este ano tem o lema "2010, ano da paz e da segurança", realizam-se em Angola várias actividades, destacando-se o colóquio internacional, dedicado "A Paz e Segurança em África", a decorrer no Centro de Convenções Talatona, em Luanda.

Constatação


Ministra do Planeamento prevê crescimento do Soyo



Disse que com base neste emprego, várias famílias já conseguem resolver os seus problemas sociais, para além de contribuírem para o desenvolvimento socio-económico do país.
A ministra do Planeamento, Ana Dias Lourenço, referiu ontem, segunda-feira, que o Governo está a apostar no desenvolvimento da província do Zaire, aproveitando os vários recursos naturais para o fomento do sector industrial.
Ana dias Lourenço fez estas declarações durante um encontro com membros do Executivo do Zaire, autoridades tradicionais, religiosas e a sociedade civil, no âmbito da visita de trabalho que efectuou ao Soyo. "O Governo, e muito particular o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, têm grandes perspectivas quanto ao desenvolvimento rápido da província do Zaire", defendeu, em declarações à Angop.
A ministra apontou a construção da fábrica de transformação de gás natural "Angola LNG" como um dos maiores investimentos do Estado e que trará grandes benefícios para a economia nacional, propiciando o rápido desenvolvimento da região. Por outro lado, Ana Lourenço prevê que o Zaire terá um outro ganho com a construção do pólo industrial e com a central eléctrica "círculo combinado". Os projectos constam do programa do Ministério do Planeamento, para melhorar o fornecimento de energia ao nível da região.
A ministra reiterou ser imperativa a aposta na formação profissional e académica dos cidadãos, frisando que o ministério conta com parceiros do sector privado para participarem nos programas de aprendizagem.

Sociedade

Concertação social decisiva no crescimento


O analista político, Elias Tchinguli, defendeu, em entrevista à Angop, que a concertação social assume-se como um meio ao dispor dos políticos para mostrarem ideias e contribuírem para o desenvolvimento nacional, através do diálogo institucional. O responsável sustentou que o diálogo deve ser incrementado entre organizações não-governamentais, sindicatos ou outras representações sociais, possibilitando a comunicação dos principais anseios da população.
A concertação social permite melhorar o desempenho do Estado, relativamente a prestação do seu serviço, contribuindo para a melhoria das condições de vida para as populações e consequentemente a paz social, indispensável ao desenvolvimento.
A instauração da economia de mercado e do multipartidarismo despoletou outras visões de concepção do desenvolvimento, pelo que surgiram novas organizações sócio-profissionais. Assim, o especialista alega que a concertação social deve ser estruturada a vários níveis, e o Estado, através de instituições apropriadas, deverá liderar o diálogo com as confederações sindicais, entidades patronais e organizações não-governamental, cabendo às autoridades a função de harmonizar estes interesses.