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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Economia


País precisa de 600 mil milhões de dólares até 2025




“Se quisermos ter em 2025 uma economia industrial de transição para uma de serviços, na qual a indústria transformadora represente 30 por cento do PIB e o sector de serviços 25 por cento, será necessário investir de 2010 a 2025 valores entre 400 e 600 mil milhões dólares”, prevê o economista Alves da Rocha. O especialista sugeriu, durante uma palestra sobre o tema "Efeitos da Crise Financeira na Economia Angolana", que será necessário investir 600 mil milhões de dólares nos próximos 15 anos, para reduzir a actual dependência do petróleo.
Alves da Rocha define esta meta como um desafio enorme, pois não está apenas em causa o investimento em infra-estruturas, mas também a qualificação dos recursos humanos, bem como a elevação da capacidade da administração pública em gerir, ordenar e orientar o processo de diversificação da economia. O economista acredita que os angolanos estão em condições para convergir energias para o alcance do desenvolvimento sustentado. Daí, a necessidade do investimento público e privado e a formação dos recursos humanos. "Não há outra alternativa, porque o petróleo está a acabar. Vamos entrar para a era do petróleo mais caro que trará consequências nefastas para economia mundial", assegurou, lembrando que, se o país não tiver novos campos de extracção de petróleo, as reservas actuais de 13,5 mil milhões de barris darão para período de exploração de 20 ou 22 anos. Alves da Rocha defende que as receitas do petróleo devem ser bem aplicadas, de modo a impulsionar a diversificação da economia.

Defesa


Política de Defesa na CEEAC deve ser impulsionada


Cândido Pereira dos Santos Van-Dúnem, vice-ministro da Defesa Nacional, comunicou hoje, em Luanda, que a política de Defesa e Segurança comum, na região da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), necessita de um novo impulso. O responsável discursou na abertura da 10ª reunião da Comissão de Defesa e Segurança da CEEAC e afirmou que a organização pretende dar passos seguros.
O dirigente considerou a presença maciça de representantes dos países membros da CEEAC, em Angola, como um sinal de empenhado em fazer avançar o processo de certificação da força de alerta da organização.
O vice-ministro da Defesa lembrou que o facto de a reunião ter como objectivo principal a validação dos dossiers da Conferência Principal de Planificação para o exercício "Kwanza 2010" demonstra uma forte coesão entre os estados membros. Para o governante, a realização do exercício "Kwanza 2010" é vital para as aspirações de paz e segurança, pois vai marcar o ponto de partida para o desenvolvimento dos objectivos da força multinacional da África Central. Só assim ela poderá estar apta para realizar operações de gestão de crises, especialmente missões de manutenção e de restabelecimento de paz e humanitárias, operações de estabilização pós-conflitos, bem como a luta contra o terrorismo.
Na visão de Cândido Van-Dúnem, o continente africano está cada vez mais empenhado em seguir uma cultura de paz, segurança e do jogo democrático, na perspectiva da sua afirmação no contexto mundial.
A cerimónia de abertura do evento contou com as presenças do chefe de Estado Maior das Forças Armadas Angolanas, general Francisco Pereira Furtado, do comandante-geral da Polícia Nacional, comissário Ambrósio de Lemos e do secretário-geral-adjunto da CEEAC, Egídio de Sousa Santos, entre outros oficiais superiores dos países membros da organização e adidos de Defesa.

Banca


Banco de investimento tem "luz verde"



O Banco Nacional de Angola (BNA) autorizou a criação de um banco de investimento, que foi proposto pela Sonangol e pela Caixa Geral de Depósitos. A parceria CGD/Sonangol foi estabelecida em Março e a nova estrutura terá como finalidade estreitar as relações entre os dois países.
O banco central angolano foi autorizado no mês de Agosto, permitindo assim a antecipação do arranque da operação destinada a apoiar projectos de investimento em Angola. Recorde-se que a data prevista para a abertura do espaço estava agendada para o final do ano.

Em declarações ao Diário Económico, Francisco Bandeira, vice-presidente da CGD e futuro «chairman» da instituição angolana, afirmou que está confiante de que «ainda durante o último trimestre" o grupo terá "condições para olhar para as primeiras operações». A parceria CGD/Sonangol visa potenciar a cooperação entre Portugal e Angola, através do apoio e financiando dos projectos de maior dimensão na economia angolana, especialmente no que respeita à área das grandes infra-estruturas.

Estratégia


Sonangol quer entrar na EDP




A Sonangol confirmou o seu interesse em adquirir uma participação minoritária no capital da EDP - Energias de Portugal. A empresa encontra-se à espera de uma oportunidade, tendo Manuel Vicente, presidente do conselho de administração, manifestado a vontado de entrar no capital da entidade portuguesa. "Se houver oportunidade lá estaremos", admitiu, lembrando que qualquer um "gostaria de estar numa empresa saudável". O responsável pela Sonangol afirmou que a participação desejada seria ao nível dos dois por cento.

A intenção foi divulgada à margem da apresentação do Banco Privado Atlântico Europa, em Lisboa. O BPA, que detém uma participação da Sonangol e do Millenium BCP, instalou a sua sede na capital portuguesa, que se encontra a funcionar desde Agosto. Quanto à oportunidade de cooperação em Angola, Manuel Vicente justificou que "estão a ser indentificadas", salvaguardando que o interesse comum surge no sentido da fase de produção até à distribuição de electricidade.






Desenvolvimento


Produção de gás liquefeito arranca em 2012




Botelho de Vasconcelos, ministro dos Petróleos, avançou que o projecto de produção de gás natural liquefeito, pela Angola - LNG, no Soyo, deverá proceder ao primeiro carregamento em Fevereiro de 2012. A produção destinar-se-à aos mercados norte-americano e europeu, que será transportada em tanques especializados.

O ministro deu a conhecer esta medida após a sessão da Comissão Permanente do Conselho de Ministros. O responsável referiu que uma vez que se trata de uma matéria-prima muito cobiçada, atrai muitos clientes, maioritariamente identificados na Europa e Estados Unidos. Explicou ainda que o produto será convertido em gás butano, para se adaptar ao consumo doméstico. No entanto, admitiu que numa fase inicial será liquefeito em garrafas, acrescentando que o projecto pode utilizar a referida fonte de energia, com um método moderno, através da construção de oleodutos noutras cidades.

Estima-se que a capacidade de produção rondará os cinco milhões de toneladas métricas anuais, por um período de 25 a 30 anos. Botelho de Vasconcelos frisou que os estudos garantem que existem reservas suficientes para manter os níveis de produção previsto, recordando que o cais, a base para a instalação de várias infra-estruturas para criação do gás e alguns gasodutos se encontram concluidas. Parte do gás natural liquefeito no Soyo será recolhido a partir dos Blocos Zero e 14, em Cabinda.