Bem-vindos ao blog da revista Angola'in!

Uma publicação dirigida a todos os angolanos, que pretende ser o elo de ligação da lusofonia. Queremos que este espaço seja mais um meio de contacto com os nossos leitores e todos aqueles que têm ligações a este país. O nosso objectivo é estarmos próximos de si e, com isso, esperamos acolher a sua simpatia e a sua opinião, como forma de enriquecer o nosso trabalho. O seu feedback é uma mais-valia, um estímulo para continuarmos a desenvolver um projecto inteiramente dedicado a si!

Angola'in à venda em Portugal e Angola

Angola'in à venda em Portugal e Angola
A 1ª edição 2012 da Angola'in é pura sedução! Disponível em Angola e Portugal, a revista marca o seu regresso ao bom estilo das divas: com muito glamour e beleza. Uma aposta Comunicare que reserva grandes surpresas para os seus leitores

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Educação

Chevron e BIEF assinam acordo

A empresa petrolífera Chevron e o Bureau D'Ingeniere en Education et Formation (BIEF) assinaram hoje, em Luanda, um cooperação para a expansão do Plano Mestre de Formação de Professores em 16 províncias de Angola.

O referido acordo, que envolve a entrega de 1.5 milhões de dólares norte-americano em três fases, foi assinado pela directora geral de política e relações governamentais pública da Chevron, Eunice de Carvalho, e a representante do BIEF, Alexia Peyser, como parceiro do MED, na presença do ministro da Educação, Mpinda Simão.

Na ocasião, a responsável da Chevron para a área de políticas relações governamentais e pública, Eunice de Carvalho, afirmou que a empresa petrolífera continuará a apostar na melhoria da futura geração de quadros angolanos, capazes e comprometidos com o renascimento económico e social de Angola.

O financiamento insere-se no âmbito da responsabilidade social da Chevron em Angola e deverá permitir a expansão do plano mestre de professores a nove províncias que até ao momento não foram abrangidas por esta iniciativa do Ministério da Educação por dificuldades financeiro.

O Plano Mestre de Formação de Professores do Ministério da Educação resulta da reforma educativa iniciada em 2001 pelo Governo, com vista a melhorar das capacidades pedagógicas, metodológicas e académicas dos professores, bem como o ensino e desenvolvimento de competências especificas e pedagógicos e supervisão metodológica.

Este financiamento será disponibilizado por um período de três anos e deverá abranger as províncias de Cabinda, Zaire, Bengo, Uíge, Lundas Norte e Sul, Moxico, Kwanza Norte e Kuando Kubango. A formação está cargo do Instituto Nacional de Formação de Quadros e incidirá sobre as áreas de gestão escolar e administração. "O financiamento vem alargar o compromisso de longa data que a Chevron tem em Angola e o princípio de pareceria com o governo angolano e as comunidades em todo o país. Ao longo de 20 anos a empresa investiu mais de USD 37 milhões em vários projectos relacionados com o ensino e a educação, desde a construção de infra-estruturas à formação de professores e alunos”, enfatizou, em declarações à Angop.
Em 16 das 18 províncias do país a Chevron tem levado acabo programas sociais efectivos com impacto, abrangendo os sectores da educação, saúde capacitação humana e de infra-estruturas, agricultura e pescas, apoio as pequenas e medias empresas, ambiente saneamento básico e artes e cultura.

Diplomacia

Atrasos devem-se a quebra das receitas petrolíferas


O atraso das autoridades angolanas nos pagamentos internos e externos deve-se principalmente à redução das receitas petrolíferas, afirmam os ministros da Economia e Finanças em carta ao Fundo Monetário Internacional. O documento foi divulgado pelo FMI, um dia depois desta instituição financeira ter libertado 353 milhões de dólares (262 milhões de euros) a Angola, ao abrigo do acordo de "stand by" (SBA), apesar de não terem sido alcançadas as metas quantitativas quanto a acumulação de pagamentos em atraso.

Na carta ao director do FMI, Dominique Strauss-Khan, os dois ministros afirmam que o acordo ajudou a fazer "progressos significativos na recuperação da estabilidade macroeconómica", afectada pela quebra de crescimento económico e de reservas externas angolanas no ano passado.

O mercado de moeda estrangeira está "normalizado" e as reservas externas estão reconstituídas graças a "ajustamentos orçamentais substanciais", o que "gerou um ímpeto de crescimento positivo", juntamente com a "forte implementação da agenda estrutural" prevista no acordo.

"Apesar destes progressos, o Governo continuou a acumular pagamentos atrasados, devido principalmente à acentuada redução das receitas orçamentais petrolíferas, em resultado da crise económica e financeira internacional", adiantam os ministros Manuel Nunes (Coordenação Económica) e Carlos Alberto Lopes (Finanças). Outros factores para a incapacidade em resolver a situação dos pagamentos são "atrasos no processo de faturação pelas empresas contratadas, dificuldades na obtenção de financiamento doméstico e algumas fraquezas na gestão das finanças públicas", referem.

Consciente do impacto adverso destes atrasos na actividade económica e confiança dos investidores, o Governo reitera o compromisso de limpar a "maior parte" destes pagamentos até final deste ano.

"O Governo já começou a eliminar estes atrasos e vai também garantir que não sejam acumulados mais pagamentos atrasados daqui para diante", refere a carta, em que é pedido ao FMI que seja dispensada esta meta, dadas "as medidas correctivas a serem tomadas".

A situação macroeconómica, afirmam, é "sólida", mas "menos favorável" do que na primeira revisão do acordo "stand-by", dado os preços petrolíferos menos favoráveis do que o inicialmente projectado. Além disso, referem os ministros, "as perspectivas estão sujeitas a riscos significativos relacionados com a frágil retoma económica global e a elevada volatilidade dos preços internacionais do petróleo".

Para "mitigar estes riscos e preservar os ganhos obtidos nos últimos meses", adiantam, o Governo pretende "fortalecer as suas políticas económicas" de acordo com o acordo de "stand by".

Com o novo crédito aprovado a 24 de Setembro, eleva-se a 882,9 milhões de dólares (cerca de 665 milhões de euros) o apoio total concedido pelo FMI.

Aprovado em Novembro de 2009, o acordo SBA prevê o desembolso de 1,32 mil milhões de dólares ao longo de 27 meses.

Murilo Portugal, director adjunto do FMI, afirmou na segunda feira que Angola precisa de implementar "vigorosamente" o programa de redução de dívidas em atraso.

Economia


Previsão de crescimento inferior a seis por cento
O Governo prevê que para 2010 o crescimento económico seja inferior a a seis por cento. Trata-se de uma revisão em baixa de estimativas anteriores, devido ao efeito dos pagamentos em atraso em sectores como a construção e serviços. A previsão consta do acordo de "stand by" do Fundo Monetário Internacional (FMI), que indica as políticas económicas e financeiras para 2010 e 1011. O Orçamento de Estado (OGE) revisto para 2010 contempla ainda o crescimento económico de 6,7 por cento, enquanto o OGE para o próximo ano prevê uma aceleração para 8,3 por cento. A retoma da actividade económica deverá continuar no segundo semestre deste ano, mas encontra-se "constrangida, principalmente no sector não petrolífero" pelo atraso nos pagamentos do Estado. Para 2011, as previsões revelam "alguma aceleração do sector não petrolífero, devido principalmente à recuperação nos sectores da construção e serviços". Apesar da desvalorização significativa da moeda angolana, o Kwanza, no último trimestre de 2009, a inflação manteve-se estável, um pouco abaixo dos 14 por cento, assegura o memorando. O texto revela ainda que a maioria das metas do acordo estabelecidas até finais de Junho foram alcançadas e que as reformas estruturais "estão a avançar". Até final de Outubro, novos projectos de lei serão submetidos à Assembleia Nacional.

Banca

Sonangol reforça capital no BCP para 10,16 por cento


A petrolífera angolana Sonangol aumentou a sua participação qualificada no BCP, passando a deter 10,168 por cento do capital social do banco português, do qual já era o maior accionista. De acordo com uma nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco Comercial Português (BCP) informou que "a 22 de Setembro de 2010 [a Sonangol] aumentou a sua participação qualificada no BCP, detendo actualmente 477.333.998 acções BCP", representativas de mais de dez por cento do capital social e dos direitos de voto. "A 31 de Dezembro de 2009, a Sonangol (Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola, empresa pública) detinha 469.000.000 acções BCP, o que correspondia a 9, 990 por cento do capital social", indica o documento.