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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Economia

Relacionamento entre Angola e Coreia do Sul é excelente




As relações económicas entre Angola e a Coreia do Sul são excelentes, em função do aumento, nos últimos tempos, do intercâmbio comercial entre as duas nações, disse em Luanda, o diplomata sul coreano, Hon Jae-Young.
Em entrevista à Angop, o embaixador frisou que o volume das exportações sul coreanas para Angola, em 2008, foi de um bilião, 236 milhões e 651 mil dólares, superior ao registado em 2007, que foi de 173 milhões 667 mil dólares.
Hon Jae-Young disse que tal incremento se deve ao facto das empresas sul coreanas terem se prestado a construção de plataforma petrolífera em Angola nos últimos tempos.
Segundo o diplomata, a Coreia do Sul exporta para Angola viaturas, equipamentos electrónicos e materiais para plataformas petrolíferas e importa do país petróleo, peixe e outros produtos marinhos.
Disse que, em Agosto de 2008, se realizou em Seul uma reunião mista de comércio, promovida pela embaixada de Angola naquele país para atrair investimentos sul coreanos.
"Mais de 200 empresas Sul coreanas estão interessadas em investir em Angola participaram deste encontro", explicou.
Acrescentou que a participação destas empresas naquela reunião demonstra o interesse económico que a Coreia do Sul tem por Angola.
De acordo com o embaixador, em Angola já operam algumas empresas Sul coreanas tais como a Hunday vocacionada ao fabrico de veículos automóveis e outros serviços, a Namkwang Internacional na construção civil, Samsung no comércio geral e equipamentos electrónicos, Interburgo em peças, hotelaria, entre outras.
Sobre a implementação de relações diplomáticas entre ambos países em 1992 foram assinados neste domínio vários acordos técnicos e científicos.
Além desses, acrescentou, prevê-se assinar acordos nos sectores hidroeléctricos, industrial, mineral e de protecção e promoção recíproca de investimentos.
O embaixador concluiu que o seu país preconiza vários apoios para Angola nestas áreas, na perspectiva do país atingir um desenvolvimento económico e social sustentável.

Cidadania

Emitidos mais de 200 Bilhetes de Identidade em dez dias


Cerca de 239 Bilhetes de Identidade foram emitidos pelo Departamento Provincial de Identificação Civil e Criminal do Kwanza Sul, desde a inauguração do novo sistema de tratamento do documento na província, a 14 do corrente mês.

Em declarações à Angop, hoje, o chefe do referido departamento, Francisco Júlio Viagem, deu a conhecer que são emitidos, por dia, 47 novos documentos de identificação nacional. Segundo o responsável, o sistema de comunicações e de energia eléctrica está assegurado durante as horas normais de expediente, mas que o reduzido número de técnicos é a grande contrariedade ao desenvolvimento dos trabalhos.

Sublinhou ainda que a direcção central de Identificação Civil agendou para breve a formação de técnicos das províncias, estando contemplado na primeira fase, o Kwanza Sul.

Educação

Reforma do sistema reduz abandono escolar



A implementação do novo método de ensino e a reformulação dos conteúdos didácticos, no âmbito da reforma educativa em curso desde 2004, está a resultar no aumento dos índices de aproveitamento escolar e redução das taxa de abandono.

De acordo com o coordenador da Comissão para as Actividades da Reforma, Joaquim Cabral, em declarações à Angop, com os novos materiais e o novo sistema de avaliação, a taxa de reprovação passou de 32 por cento em 2004 para 22 por cento em 2008. Apesar dos constrangimentos encontrados, referiu que foi possível reduzir o índice de abandono escolar de 26 para 24 por cento, no período em referência.

“Isto se deve fundamentalmente à política da merenda escolar no ensino primário, um projecto que se está a expandir em todos os municípios das províncias”.





Joaquim Cabral informou que no início da reforma, a taxa de conclusão do ciclo de formação era de 42 porcento, estando actualmente estimada em 54. Para o responsável, estes indicadores são animadores pois, na implementação da reforma o Ministério da Educação tem enfrentado inúmeras dificuldades na transportação dos manuais, formação de professores e aumento do número de salas de aulas.

Outro aspecto de realce é a criação de espaços para aumentar o índice de alunos no sistema de ensino no país, prova disso é que em 2004 o sistema de ensino tinha 4.381.787 alunos, actualmente, a cifra é de 5.736 mil alunos (2008). Este ano houve um aumento de quase um milhão de alunos, registando-se um crescimento médio anual de 15 por cento.

Para acomapanhar esta evolução, a construção de novas salas de aulas passou de 19 mil salas (2002) para 50.516 espaços controlados em todo país (2008), o que representa um crescimento de admissão de novos alunos de 5 milhões 7336 mil 520 novos alunos no sistema.

Joaquim Cabral apontou como principais pontos de estrangulamento do processo, a dificuldade na localização de terrenos para a construção de escolas, principalmente nas cidades, citando o caso de Luanda, onde há problemas para encontrar espaço no município da Ingombota. Segundo ele, a não multiplicação das acções de formação, insuficiência de material pedagógico e de manuais escolares, a falta de transporte escolar, bem como a não generalização da merenda escolar em todas as escolas do ensino primário e a pobreza constituem igualmente constrangimentos.

Joaquim Cabral reconheceu que apesar dos esforços de expansão da rede escolar o país ainda regista um déficite de novas salas de aulas e de professores. Em termos de docentes referiu que a situação difere de região para região. “Luanda possui um excedente de professores, há vários no desemprego, mas há falta de professores formados em regiões como Malanje, Kuando Kubango e Uíge", informou.

Transportes


Companhia aérea Emirates aposta na rota de Luanda




A companhia aérea Emirates, do Dubai, deu início esta semana a uma nova rota, Luanda-Dubai, com três voos semanais, reflectindo a crescente procura desta ligação, que já conta com voos da companhia angolana, TAAG.

A Emirates fez o primeiro voo no domingo e os três semanais vão ser ainda às terças e quintas-feiras em avião Airbus, modelo A 330-200.

Sobre esta nova rota da Emirates, o ministro dos Transportes angolano, Augusto Tomás, apontou-o como um factor que vai "potenciar a aproximação e o desenvolvimento" dos dois países. "A notoriedade da Emirates e a sua preferência por Angola como um destino preferencial em África demonstra o imenso interesse que Angola desperta a nível mundial", disse o ministro.

Nigel Page, vice-presidente da transportadora para as Américas e África, explicou esta decisão da Emirates com o facto de o continente africano exercer uma cada vez maior atracção para a companhia aérea, sendo "uma região do mundo muito importante no que diz respeito à actividade comercial".

"A Emirates tem vindo a demonstrar que novas ligações aéreas estimulam os negócios, o que esperamos que venha a acontecer com Luanda, que é o nosso 18.º destino em África e uma das duas rotas anunciadas este ano. Este facto reflecte a relevância da nossa decisão ao lançar esta operação", afirmou ainda Nigel Page, citado na documentação fornecida pela empresa.

O Dubai é um dos destinos que mais cresceu nos últimos anos no sector do transporte aéreo angolano, não só na área empresarial, mas também porque aquele país tem vindo a ganhar cada vez maior relevo nas importações angolanas, nomeadamente no sector informal, com destaque para as viaturas em segunda mão, vestuário e ainda aparelhos electrónicos, como os telemóveis, computadores e televisores.

No passado mês de Julho, uma delegação angolana deslocou-se ao Dubai para analisar as potencialidades da região para os investimentos angolanos e as vantagens da abertura desta rota pela Emirates.

A companhia dos Emirados Árabes Unidos abriu a rota de Luanda depois de ter iniciado igualmente voos para a cidade sul-africana de Durban, a 01 de Outubro.

Durante o ano de 2009, antecedendo a chegada da Emirates, já a British Airways tinha duplicado os seus voos para Luanda, o mesmo sucedendo com a Lufthansa, e com a portuguesa TAP a passar igualmente de sete para 11 voos semanais.

CAN2010


Tecnológicas portuguesas vão a jogo em Angola


Os painéis multimédia de sinalização dentro dos recintos desportivos, que vão acolher o Campeonato Africano das Nações (CAN) 2010, e o sistema de controlo do acesso aos estádios estão a ser desenvolvidos por tecnológicas portuguesas.

"A Compta ganhou um projecto ligado aos suportes multimédia para a sinalização dentro das cidades, dos recintos desportivos ou dos aeroportos", disse, à Lusa, o presidente do conselho de administração da tecnológica.

Em declarações à agência portuguesa Lusa, Armindo Monteiro explicou que a solução desenvolvida permite a introdução de informações, relativas aos jogos e aos eventos paralelos, e também a exploração da vertente publicitária, considerando que "o CAN 2010 é uma excelente montra para a Compta uma vez que todos os olhos vão estar postos emAngola".

"Além de desenvolvermos a solução, a equipa da Compta Angola ficará responsável pela manutenção dos painéis", disse o empresário, acrescentando que o preço base da solução é de 1,1 milhões de euros, estando ainda em aberto o custo final.

Armindo Monteiro considera que "para a escolha da Compta ajudou o facto de ter sido criada, há um ano e meio, a Compta Angola, uma empresa de direito angolano, maioritariamente detida pela Compta", o que, afirmou, "prova que Angola é uma aposta e que não fazemos parte desta moda recente".

"Temos parcerias com entidades angolanos, o que foi bom para conquistar a confiança [da comissão organizadora do CAN 2010]", disse Armindo Monteiro.

A Compta Angola registou, no primeiro de actividade, um volume de negócios de cerca de 1,8 milhões de euros, estando a actividade de investigação e desenvolvimento centrada em Portugal, onde emprega 180 pessoas e tem uma facturação de 20 milhões de euros.

A Sinfic também já carimbou o passaporte para fornecer o sistema de bilhética e controlo de acessos do CAN 2010, que a empresa considera ser "um grande desafio".

Além do projecto que ganhou, a tecnológica portuguesa, presente no mercado angolano desde 1990, foi qualificada para o apetrechamento dos centros de imprensa e para o apetrechamento e suporte do Centro de Controlo Central.

A Sinfic conta com cerca de 500 trabalhadores e um volume de negócios superior a 51 milhões de euros em Portugal, Angola e Moçambique.

A Softlimits também não quis perder a oportunidade de pôr as suas soluções tecnológicas ao serviço da principal prova de futebol a nível de nações no continente africano, tendo avançado para alguns concursos do CAN 2010.

"Temos a informação de que o concurso de credenciação ainda está a decorrer. Acreditamos que temos a proposta mais vantajosa para este projecto", revelou à Lusa fonte da empresa, com escritórios em Lisboa, Luanda e Macau.