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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cooperação económica

Angola e Estados Unidos preparam-se para trocar missões comerciais


A República de Angola e os Estados Unidos da América preparam para, ainda no decurso deste ano, trocarem missões empresariais e comerciais, tendo em vista o reforço da cooperação económica entre os dois estados.

A informação foi prestada pelo embaixador dos Estados Unidos acreditado em Angola, Dan Mozena, durante uma palestra sobre a “Política externa da administração Obama para a África", realizada no Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor).

Segundo o diplomata, “este ano Angola vai enviar uma missão comercial aos Estados Unidos e a América enviará outra para cá focalizada no investimento e comércio na área da agricultura”.

No quadro da actual crise financeira mundial, o embaixador dos Estados Unidos realçou que nenhum país se pode dar ao luxo de depender de um ou dois produtos de exportação e, no caso concreto de Angola, disse que uma das suas maiores prioridades é ajudar o país a diversificar a sua economia para além do petróleo e dos diamantes.

Tráfico de seres humanos

Acções de formação proporcionam melhorias




O vice-ministro do Interior para área Social e de Direitos Humanos, José Bamoquina Zau, afirmou que as acções de formação dos órgãos de Justiça levadas a cabo pelo Governo angolano, proporcionam maior performance e eficácia no combate ao tráfico de seres humanos a nível territorial, e não só.

José Bamoquina Zau discursava na cerimónia de encerramento do workshop de operadores forenses no combate ao Tráfico de Seres Humanos, realizado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), em parceria com o Ministério do Interior (Minint), de 22 a 23 de Julho.

Frisou que as acções de formação promovem uma compreensão abrangente a volta do fenómeno (tráfico de seres humanos), permitindo aos agentes encarregues maior eficácia na descoberta, identificação, prevenção e combate de crimes do género.

"O governo tem apostado na formação de operadores, para que os mesmos possam cumprir a sua árdua missão de prevenção e combate ao tráfico de pessoas, prestando uma especial atenção as mulheres e crianças, bem como proteger as vítimas", sublinhou.

Segundo ele, as acções de formação promovidas pelo Governo de Angola têm lugar numa fase em que o país testemunha, cada vez mais, sinais de verdadeira mudança, quer no domínio político, económico e social, fruto da paz e estabilidade alcançada pelos angolanos.

Por outro lado, o governante considerou imprescindível a aplicação dos conhecimentos adquiridos para a criação de uma base de dados que permita o controlo de um "crime sigiloso", que afecta fundamentalmente mulheres e crianças.

Agricultura


Produtores de ananás precisam de apoio financeiro


Os produtores de ananás no município do Amboim, província do Kwanza Sul, solicitaram na Gabela às instituições financeiras para que viabilizem créditos com taxas de juros bonificados, com vista ao relançamento da produção.

Os produtores de ananás do município afirmaram, em declarações à Angop, que a falta de crédito para os camponeses está a impedir o alargamento das áreas de produção. O produtor José Pedrito disse que a falta de uma política, que visa a revitalização da produção de ananás, tem desencorajado muitos camponeses da região.

"Muitos camponeses limitam-se a produzir em pequena escala, por falta de um mercado que possa absorver toda a sua produção," referiu o produtor, acrescentando que os investimentos até aqui feitos para a produção de ananás no município resultam da determinação dos camponeses que vêem na produção como seu sustento.

Feliciano Fedo, outro produtor de ananás no Kwanza Sul, salientou que é necessário que se invista na montagem de pequenas fábricas de produção de sumo, para que a produção seja toda aproveitada. Referiu que muitas vezes os produtos estragam-se por não existir um mercado de consumo na região e na impossibilidade do seu "escoamento para regiões de grande consumo".

No município do Amboim, a produção de ananás atinge uma área de mais 350 hectares. Existem na região cerca de 70 pequenos produtores.

Saneamento


Angola e Nações Unidas criam modelo para melhoria da gestão da água e saneamento


O secretário de Estado para as Águas, Luís Filipe da Silva, adiantou que o seu pelouro e as Nações Unidas (NU) criaram um modelo que compreende a promoção para administração dos serviços de água e saneamento.
O governante pronunciou-se na abertura do workshop de lançamento do Programa Conjunto de Água e Saneamento nas Zonas Urbanas e Peri-urbanas nas províncias de Luanda e Moxico.
Segundo Luís Filipe, o projecto visa fortalecer a capacidade nacional na prestação de serviços sociais básicos à população, como o abastecimento de água, sobretudo nas áreas vulneráveis, através da autonomização institucional, caracterizado por uma participação comunitária activa.
Fez saber que o programa será descentralizado e caberá aos governos locais monitorar e regulamentar, impulsionando a autonomia das comunidades na gestão dos seus sistemas.
Este projecto, avançou o interlocutor, será levado a cabo com a participação de diferentes agências do Sistema das NU e contará com o financiamento do governo da Espanha, através do Fundo dos Objectivos do Milénio.
“O projecto permitirá atender directamente 120 mil pessoas, com efeito multiplicador, que, segundo se estima, atingirá cerca de outras quatro mil. Quero saudar a participação do UNICEF neste projecto, pela cooperação que ao longo de muitos anos tem sido um parceiro do Governo de Angola”, acrescentou.
Luís Filipe da Silva disse ainda que no domínio do abastecimento de água irão repor as capacidades nominais dos sistemas de abastecimentos urbanos, assegurando uma oferta de 70 litros por habitante.
Reforçar a capacidade de produção e distribuição de todos os sistemas de abastecimento de água, com uma cobertura de 67 porcento da população urbana até 2016, assegurando 100 litros por habitante nas áreas urbanas e 30 litros nas zonas peri-urbanas, salientou ser outro objectivo do programa.
O secretário de Estado para as Águas frisou ainda que no domínio do saneamento irão repor as capacidades dos sistemas de saneamento de águas residuais existentes, construir sistemas de saneamento e ampliar os existentes, de forma a assegurar a cobertura de 85 porcento dos cidadãos nas zonas urbanas.
Assistiram ao workshop representantes das Nações Unidas, da União Europeia, da Cooperação Espanhola, das províncias de Luanda e Moxico, das administrações municipais, especialistas do sector das águas, entre outros.