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terça-feira, 12 de outubro de 2010

Banca

Sol disponibiliza dois milhões de dólares para agricultores


Dois milhões de dólares norte-americanos estão disponíveis no Banco Sol para os camponeses filiados em associações e cooperativas agrícolas dos municípios de Cela, Ebo, Kassongue e Kilenda, província do Kwanza Sul.
Em declarações à Angop, no Waku Kungo, a gerente do Banco Sol, Alberta Miapi, disse que o valor visa contribuir no aumento produção dos camponeses e diversificação das culturas. “Já trabalhamos nos respectivos municípios com os camponeses e percebemos que há uma grande adesão ao micro-crédito e auguramos que os camponeses afluam e possam receber para que os rendimentos familiares possam aumentar,” sublinhou. De acordo com a fonte, os camponeses poderão receber até cinco mil dólares cada.
O Banco Sol opera nos municípios da Kibala e Cela.

Cultura


Biblioteca da União dos Escritores Angolanos tem site


A biblioteca da União dos Escritores Angolanos (UEA) conta com um site na Internet para que os estudantes e outras pessoas interessadas em obter informações sobre obras de autores nacionais o faça, sem deslocar-se ao local, anunciou ontem, segunda-feira, em Luanda, a funcionária da instituição, Domingas Almeida.
Contactada pela Angop, a técnica contou que para além dos livros existentes, todos os interessados podem aceder ao site para pesquisa de matérias de escritores angolanos. Disse ainda que existe uma atenção especial para que regularmente a página seja actualizada, em função dos lançamentos de obras literárias para satisfazer a procura dos internautas.
Domingas Almeida acrescentou que as pessoas que mais frequentam a biblioteca são estudantes desde o ensino de base ao superior, procurando livros nas diversas áreas de investigação.
A funcionária fez saber que além dos livros que recebem de ofertas de escritores nacionais, também têm chegado outras obras, tendo em conta o intercâmbio com outras instituições do género.

Desporto


Angola e Emirados encontram-se pela primeira vez
Angola e Emirados Árabes Unidos defrontam-se hoje, terça-feira, pela primeira vez. O encontro disputa-se em Abu Dhabi, capital do país, num amistoso de preparação dos Palancas Negras para a Taça CHAN em Janeiro de 2011, e para o jogo, em Março próximo, diante do Quénia, para a qualificação do CAN2012.
Para o encontro, o seleccionador nacional levou apenas atletas que evoluem no campeonato nacional de futebol da primeira divisão “Girabola2010”. De acordo com Zeca Amaral, o seu objectivo é igualmente observar os jogadores da competição interna tendo em conta a Taça Cosafa, este ano, em Angola.
O guarda-redes Lamá, do Petro Atlético de Luanda, será o grande ausente, depois de ter saído lesionado do confronto diante dos guineenses. Em sua substituição, foi chamado Neblu, do ASA.
Eis a constituição completa: Wilson, Kali, Mingo Bille, Dany (1º de Agosto), Chara, Job (Petro de Luanda), Chiwe (Desportivo da Huíla), Miguel (Académica do Soyo), Fabrício, Minguito (Interclube), Adawa, Amaro (Benfica), Pataca, Hugo (Kabuscorp do Palanca), Rasca, Nandinho Recreativo do Libolo) e Neblu (ASAS).
No ranking da FIFA, divulgado em Agosto último, os Emirados Árabes Unidos estão na 90ª posição, enquanto Angola vem três lugares mais abaixo (93ª).

Agricultura

Angola terá centro de larvicultura


O primeiro centro de Larvicultura será inaugurado no primeiro trimestre do próximo ano, na província de Malanje. O director do Instituto de Pesca Artesanal (IPA), Agostinho Duarte Caholo, admitiu em Luanda que o espaço se destina a contornar a lacuna que se verifica na criação de peixe no país.
O centro, um financiamento da cooperação espanhola num valor de 300 mil euros, está a ser edificado na província de Malanje e vai produzir cerca de 90 mil larvas por cada tiragem passando assim o país a ter milhões de larvas por ano. "Com este centro teremos o problema dos piscicultores resolvido quanto à falta de larvas para a produção de peixe", afirmou.
Em relação à instalação de equipamentos para a produção de larvas, adiantou que a mesma está a ser feita com a participação de especialistas expatriados. A experiência de criação deste centro será aplicada numa primeira fase às províncias com potencialidades na aquacultura, tais como o Moxico, Cabinda, Huambo, Lunda Norte e Kwanza Norte.
Adiantou que no país a aquacultura de pequena escala está avançada, fundamentalmente em reservatórios de terra batida onde estão ser desenvolvidos o Cacusso e o Bagre. Esta actividade é desenvolvida por pescadores individuais ou associados em cooperativas de aquacultores.
Quanto à produção empresarial (de grande escala), referiu que no ano transacto atingiu as 350 toneladas, mas no decurso de 2010 a produção baixou para 40 toneladas, devido à falta de larvas e de uma fábrica de produção de ração.
A aquacultura é uma arte de cultivar peixes em ambiente controlado como tanques, gaiolas rios, lagos lagoas e aquários.

Transportes


Empresas privadas no sector ferroviário


O director do Instituto Nacional dos Caminhos-de-Ferro de Angola (INCFA), Júlio Bango, considerou em Luanda, em declarações à Angop, imperiosa a participação de empresas privadas na actividade ferroviária no país, visto que ajudará o Governo a desenvolver o sector e prestar um melhor serviço à população.

À margem de uma reunião entre o ministro dos Transportes, Augusto Tomás, e funcionários do sector, o responsável disse que o Estado está aberto a parcerias com empresas de direito angolano ou estrangeiro que pretendam cooperar, desde que cumpram com as exigências impostas. “Isso não acontecia outrora, porque a economia era centralizada, mas hoje ela é capitalista (de mercado) e o Estado está aberto a outros operadores interessados na linha de Malanje, Benguela e Moçâmedes, desde que estejam devidamente licenciados e tragam os seus comboios (tanto as unidades motoras como os vagões)”, referiu.

Júlio Bango explicou que a lei angolana sobre a actividade ferroviária confere essa possibilidade ou direito, que até aqui não acontece, certamente pelo atraso na conclusão dos Caminhos-de-Ferro de Luanda (CFL), de Moçâmedes (CFM) e de Benguela (CFB), motivado pela crise financeira internacional que afectou fortemente Angola. Salientou ainda que não existe qualquer reserva exclusiva para as empresas estatais, pelo que se está a dar oportunidades a todos os que estejam dispostos a intervir na actividade ferroviária, controlada pelo INCFA, que também está encarregue de certificar os equipamentos em uso e licenciar as operadoras. “As empresas ferroviárias do país são por excelências débeis. Estão com grandes défices, visto tratar-se de um sector que muito profundamente sofreu com a guerra que assolou o país durante cerca de 30 anos, daí a necessidade de se cooperar com outras operadoras e incentivar a concorrência no mercado”, sustentou.

O director do recém-criado Instituto Nacional dos Caminhos-de-ferro de Angola lembrou que ao serem licenciados para a actividade, as operadoras interessados poderão funcionar nas rotas que lhes convier, transportando minerais, produtos do campo, passageiros entre outras mercadorias.

Esse sector, prosseguiu, “ficou totalmente destruído, não produz, tem equipamentos extremamente obsoletos, e então, sendo importante para o desenvolvimento do país e por ser a espinha dorsal para o crescimento económico, o estado está a subvencionar as suas empresas enquanto estiverem a se reestruturar”. Segundo o gestor, as empresas serão subvencionadas nesse período de transição de Unidade Económica Estatal (UEE) para Empresa Pública (EP), enquanto decorre o processo de modernização das mesmas, que passa também pela restauração da linha com novas travessas e pregação, aliada a um novo processo de balastragem das linhas. “O Estado subvenciona as empresas públicas para a construção de estações e aquisição de rebocados, daí a necessidade de se começar já a pensar em novas locomotivas, carruagens e vagões de vários tipos, com realce para as cisternas e plataformas para transporte de produtos em contentores”, reiterou.

A reunião contou com a participação de representante de várias províncias, com destaque para os presidentes dos conselhos de administração do CFL, CFB e CFM e analisou o Memorando sobre a Regulamentação do Sector Ferroviário no País e o Relatório da Auditoria Técnica, Operacional e de Qualidade dos trabalhos em curso no sector.