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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Desporto

Luanda festeja título do Benfica


Uma maré de camisolas e bandeiras invadiu ontem a Baia de Luanda depois do Benfica se ter sagrado pela 32.ª vez campeão nacional em futebol provando que o clube da Luz é também grande em Angola.

Centenas de adeptos em euforia entoavam cânticos e uma frase ganhava destaque na altura de definir o sentimento angolano após a conquista do título: "Foram muitos anos sem ganhar".

A marginal de Luanda foi um dos muitos locais da capital angolana que se encheram da euforia benfiquista, sendo o Parque da Liberdade, antigo Parque Heróis de Chaves, onde se concentrou "oficialmente" a festa e se viu o jogo. Tal como em Lisboa ou qualquer cidade portuguesa, também na capital de Angola as filas de automóveis foram enchendo as ruas e, à medida que o tempo passava, eram poucas as artérias do centro de Luanda onde as persistentes buzinas não se faziam ouvir.

Desde o Largo da Maianga, até à Sagrada Família, cerca de 1,5 quilómetros, os automóveis, por momentos, faziam quase fila única, sendo igualmente grande a concentração de pessoas e carros na marginal ou ainda na Ilha de Luanda, locam onde muitos assistiram ao desafio em que o Benfica derrotou o Rio Ave.

Pesca


Portos de Luanda e Leixões assinam protocolo


As administrações dos portos de Luanda e de Leixões (Portugal) assinam hoje na capital angolana um protocolo que pretende desenvolver a relação entre as duas estruturas nos domínios da estratégia, gestão e sistemas de informação ligados ao negócio portuário.

O documento, que será rubricado ao final da tarde, na presença do ministro português das Obras Públicas e Transportes, António Mendonça, e dos Transportes angolano, Augusto Tomás, representa para o administrador do porto de Leixões, João Fernandes, uma evolução numa relação "com uma longa tradição".

Em declarações à agência de notícias Lusa, João Fernandes explicou que o acordo "envolve duas administrações portuárias, duas entidades públicas, com uma longa tradição de trabalho em comum".

"Leixões tem um dos mais relevantes centros de formação portuária dos países que falam português, seja qual for o continente, e tem recebido um grande número de formandos, especialmente de Angola", disse, sublinhando que esse relacionamento permite "sedimentar e construir" um relacionamento vantajoso para as economias dos dois países.

Actualmente há três operadores que todos os meses têm conexões entre Leixões e Luanda, chegando a existir oito ligações mensais com os portos angolanos.

O porto de Leixões, "pelo que os números nos dizem, tem uma evolução muito grande nas exportações para Angola", disse, sublinhando que, "quanto melhor funcionarem os portos portugueses e angolanos mais fácil este pipeline de mercadorias se pode olear com vantagens para as economias dos dois países".

"Há domínios, como os da estratégia portuária, da gestão portuária e particularmente dos sistemas de informação ligados ao negócio portuário que está contemplado directamente neste protocolo que acreditamos que podem ter uma evolução muito grande nos próximos anos", defendeu.

João Fernandes lembra que este acordo já está no terreno .

Também sobre este protocolo, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações português, António Mendonça, que se encontra em Luanda em visita de trabalho, recordou que "Angola é hoje um dos países mais importantes do ponto de vista das nossas relações comerciais e seguramente essa relações se vão intensificar no futuro".

Angola é o quarto mercado exportador português no mundo e o primeiro fora da Europa, sendo apenas ultrapassado por Espanha, França e Alemanha.

Em declarações à Lusa, António Mendonça apontou para a "conhecida posição do governo português relativamente aos portos" ao considerá-los "como veículos importantes em termos do dinamismo das relações económicas".

Economia


SADC reúne ministros em Luanda

Angola acolhe a partir de hoje, em Luanda, a reunião de ministros de Telecomunicações, Correios e Tecnologias de Informação e Comunicação. O encontro destina-se a abordar assuntos relacionados com a política de regulação e com as infra-estruturas do sector na região da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).
Durante o certame serão ainda discutidas questões relacionadas com a prestação aos cidadãos de serviços do sector a nível regional, de modo a torná-los harmoniosos e integrados. Durante quatro dias serão abordados temas respeitantes ao serviço de roamming, com objectivo de permitir que os habitantes de cada Estado da SADC possam usar o seu telemóvel em qualquer país da região com o cartão SIM de origem.
A passagem da teledifusão do sistema analógico para o digital, estará em discussão. Aliás, este é um compromisso que os Estados da SADC devem implementar até ao ano 2013, de acordo com as metas traçadas a nível da região.
O fórum decorre no âmbito de uma política definida pela SADC, que procura estabelecer sistemas de comunicações totalmente integrados, eficientes em termos de custos e com eficácia para satisfazer as necessidades e garantir a conectividade dos cidadãos, o que garantirá a integração regional neste domínio.
O encontro de ministros realiza-se anualmente e é a primeira vez que Angola acolhe este fórum, que decorrerá no Hotel Convenções de Talatona.

Imobiliário


Confederação Imobiliária vai facilitar troca de experiência no sector

O vice-governador de Luanda para área técnica, Bento Soito, explicou, em Luanda, que a criação da Confederação Imobiliária de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP) vai aperfeiçoar os processos de aconselhamento e a troca de experiência entre os vários integrantes.
A constituição do organismo é de extrema importância para o país, já que o Brasil e Portugal têm uma larga experiência em relação à habitação social. A intenção foi anunciada por Bento Soito, em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de encerramento do Salão Imobiliário de Angola (SIMA). "Os promotores imobiliários angolanos devem tirar proveito disso, para que ela seja dinâmica e suficientemente forte. Podemos tirar dela todas as mais valias que as outras associações mais experientes já conseguiram", defendeu. No processo de aconselhamento e troca de experiência os empresários do ramo imobiliário vão trabalhar na questão da política de preços para que consigam conquistar o mercado.
O responsável admitiu que os preços praticados hoje já não são suficientemente atractivos para o mercado nacional, pelo que os promotores imobiliários devem responder à expectativa da população no que toca o custo da habitação. Os profissionais imobiliários de Angola, Brasil e Portugal constituíram formalmente neste domingo, em Luanda, a Confederação Imobiliária de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), órgão que vai trabalhar na congregação de sinergias no sector dos respectivos países.

Urbanismo

Governo disponibiliza terrenos a baixo custo


O ministro do Urbanismo e Construção, José Ferreira, anunciou ontem, domingo, que o Governo reúne as condições necessárias para oferecer terrenos a um preço que permita aos promotores imobiliários e empreiteiros da construção civil criar casas a preços reduzidos.
"Os governos provinciais têm áreas disponíveis para que os empresários do sector possam construir habitações", considerou o responsável na cerimónia de encerramento do Salão Imobiliário de Angola (SIMA). "Os governos provinciais foram orientados e estão já a dinamizar a elaboração dos planos directores das capitais ou dos planos parciais de urbanização, por forma a permitir que o preço da habitação baixe", prosseguiu.
O objectivo do Executivo angolano consiste em baixar o custo dos terrenos para que os promotores imobiliários baixem também o custo da habitação. De acordo com o governante, os profissionais participantes no evento foram peremptórios em afirmar que a sua aposta está centrada na oferta da habitação de média e baixa renda. Na sua óptica, para travar a especulação imobiliária é necessário oferecer mais habitação e o programa do Governo passa por aí, ou seja, oferecer mais habitação, especialmente à camada de nível baixo e de média renda. “Neste momento estamos a implementar um programa ambicioso de habitação que é o da construção de um milhão de casas até 2012 e todos esses parceiros que estão aqui são bem vindos, porque no fundo teremos a participação deles na execução do referido programa”, lembrou.
O Sima, que decorreu de 6 a 9 do mês em curso nas instalações da Feira Internacional de Luanda, FIL, contou com participação de mais de 103 expositores, entre nacionais e internacionais.