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terça-feira, 30 de junho de 2009

Investimento

Sistema de informação e gestão com investimento de 15 MD




A petrolífera angolana Sonangol e o gigante alemão do software de informação e gestão empresarial, SAP, anunciaram hoje em Luanda o reforço da sua parceria, envolvendo um investimento de 15 milhões de dólares (10,6 milhões euros).
A companhia alemã é fornecedora de software à Sonangol desde 1997. Porém, segundo anunciou hoje o administrador da petrolífera angolana, Fernando Roberto, as duas empresas preparam-se para dar um salto qualitativo na sua relação com a extensão dos serviços da empresa alemã a diferentes ramos do Grupo Sonangol.
O responsável do grupo angolano apontou os serviços da SAP como essenciais no combate à "burocracia e às redundâncias", considerando esta uma "parceria gratificante". No entanto, admitiu que "as ferramentas disponibilizadas pela SAP ainda não são suficientes para resolver o problema da distribuição de combustíveis em Luanda". O administrador da Sonangol salvaguardou que os sistemas da SAP, cujo "upgrade" está em marcha, "já permitem à empresa ter um maior controlo e informação sobre a situação da distribuição".
Os encargos referidos pela Sonangol, "entre 11 a 15 milhões de dólares norte-americanos", são referentes aos "pacotes" fornecidos para os diferentes sectores do grupo, mas incluem também a manutenção, a aquisição de licenças e a formação por parte da SAP dos técnicos da Sonangol.
O novo software da Sonangol fornecido pela SAP deverá estar, ainda segundo Fernando Roberto, aplicado num prazo de três a quatro anos e esta nova versão já terá melhorias na capacidade do sistema de adaptar a outros sistemas SAP aplicados noutras empresas, bem como a sistemas da concorrência.

Moda


''Angola Fashion Week'' terá maior tempo de exibição



A empresa promotora do Angola Fashion Week "Arenadirect" aumentou para três os dias de apresentação do maior evento de moda no país. O evento arranca hoje. A razão prende-se com o aumento do número de estilistas, adiantou, hoje, o administrador da instituição, Bruno Albernares. Durante uma conferência de imprensa realizada no Cine Atlântico, em Luanda (local que acolhe a partir de hoje a 10ª edição do evento), o responsável explicou que a organização preferiu acrescentar mais um dia para dar espaço e oportunidades ao que chamou de “sangue novo”.
Ao invés das edições anteriores, este ano a organização promove uma festa, que será realizada após o evento (dia 2 de Julho). De acordo com o responsável, participam no encontro 14 estilistas, sendo 12 angolanos, um brasileiro e um português. Em relação ao orçamento, Bruno Albernares não adianta quantias.
A Arenadirect espera uma afluência de 1800 pessoas, durante os três dias de exibição das novas tendências. O programa para hoje aposta nos estilistas e manequins estreantes. Amanhã seguem-se as apresentações das lojas de roupa nacionais e no último dia aguardam-se os estilistas angolanos e estrangeiros de renome.
António Augusto (o mais internacional e premiado dos estilistas angolanos), Dina Simão e Nadir Tati, bem como Nuno Gama (Portugal), Tony Palha e Totem (Brasil) são alguns dos nomes que vão passar pelo evento.

Tecnologia


Rede de fibra óptica ficará operacional em 2012



O Ministro das Telecomunicações e Tecnologia de Informação, José da Rocha, afirmou que a rede de fibra óptica vai revolucionar as comunicações em Angola e estará operacional em 2012, com a ligação em todas as capitais do país.
Falando aos jornalistas no final de uma visita aos municípios da Kibala e Cela, o governante fez saber que estão "a trabalhar duro para que, dentro dos prazos avançados, o país esteja interligado através das comunicações por fibra óptica."
"Temos uma empreitada de sete mil quilómetros em todo o país", dois mil dos quais já se encontram ocupados pelos cabos, referiu, adiantando que a este processo associa-se o trabalho de desminagem.
A província do Kwanza Sul tem já estendidos os cabos de fibra óptica num percurso de 240 quilómetros, nomeadamente no Sumbe, Gabela e Wako Kungo.
O ministro aproveitou a visita para se inteirar do funcionamento do sector, avaliar a execução física dos projectos e dar orientações, que visam melhorar a prestação de serviço.
A fibra óptica é um meio sustentado pelo sistema de transmissão utilizado em zonas electromagnéticas, utilizando o sinal através de uma rede de telecomunicações de alta tecnologia de nova geração.

Energias renováveis


Projecto hidroeléctrico de Baynes impulsionará crescimento




O secretário de Estado para as Águas, Luís Filipe da Silva, referiu, em Luanda, que a implementação do projecto hidroeléctrico de Baynes, na Bacia do Rio Cunene, vai permitir acelerar o desenvolvimento do país, principalmente na sua região sul. O governante pronunciou-se à margem de um encontro de consulta pública sobre o estudo de impacto ambiental do projecto hidroeléctrico bi-nacional (Angola/Namíbia) de Baynes. Para o dirigente, a entrada em funcionamento da referida barragem vai desenvolver, principalmente, a região sul de Angola, com maior incidência para os sectores da indústria e das minas.
De acordo com Luís Filipe da Silva, a efectivação do projecto será uma mais-valia para Angola e para a Namíbia, que depende em termos energéticos, em grande medida, da importação de carvão e energia eléctrica da África do Sul. Luís Filipe esclareceu que a escolha da zona de Baynes, para implementação do projecto, em detrimento de outros locais, se deve às vantagens da região, que permitem reduzir o impacto ambiental. Segundo o secretário, a construção de qualquer projecto hidroeléctrico, que envolve a construção de uma barragem, causa sempre danos ambientais, por isso os governos dos dois países estão a realizar pesquisas para minimizar os estragos ambientais e sociais naquela área.
A primeira fase do estudo de viabilidade técnica/económica e social fica concluída em 2010.

Construção

Obras do novo parque de feiras de Luanda arrancam no próximo ano


As obras da nova Feira Internacional de Luanda terão início no próximo ano e vão contar com a cooperação da Associação Empresarial de Portugal e da Exponor.
O acordo celebrado em Janeiro estabeleceu que os certames a realizar pela parceria AEP/FIL terão uma área líquida não inferior a 2.000 metros quadrados.
Entre outras facilidades, a Feira Internacional de Luanda (FIL) garantirá o apoio logístico e operacional no acompanhamento das tarefas de desalfandegamento e na entrada de produtos estrangeiros em Angola, bem como a tramitação e obtenção dos vistos necessários aos expositores oriundos de outras paragens.
O parque de feiras de Luanda acolherá, entre 30 de Julho e 2 de Agosto, a Export Home Angola (feira de mobiliário, decoração, iluminação e têxteis-lar), onde vão participar 73 empresas portuguesas e seis expositores angolanos.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Parceria

Agência de Investimento Privado alia-se à Feira Internacional de Luanda


A Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP) e a Feira Internacional de Luanda (FIL) têm em curso um estudo para uma parceria entre as duas instituições, tendo como objectivo promover, de forma conjunta, as potencialidades económicas de Angola. Em declarações à imprensa, em Luanda, à margem do lançamento da nova marca da Feira Internacional de Luanda, o coordenador da comissão de gestão da ANIP, Aguinaldo Jaime, disse que o processo pode ser concretizado, pois a actividade das duas instituições completam-se. Para exemplificar, disse que a Feira Internacional de Luanda realiza eventos, entre os quais feiras e exposições no país, além de promover as potencialidades nacionais dentro e fora das fronteiras angolanas e a ANIP também. “Há claramente uma base de colaboração. A FIL pretende criar uma unidade que se ocupe da logística de apoio e assistência ao investidor. A ANIP está interessada que essa actuação seja bem sucedida”, frisou. Aguinaldo Jaime acrescentou que a Feira Internacional de Luanda também promove parcerias entre entidades nacionais e estrangeiras, sendo esta uma das missões da Agência Nacional para o Investimento Privado, por isso faz sentido existir alguma forma de concertação entre as duas instituições. Sobre a assistência jurídica aos investidores, assegurou estar igualmente entre os aspectos inseridos na provável parceria com a empresa administrada por Matos Cardoso. A ANIP, instituída pelo Governo de Angola, tem por missão contribuir para a execução de políticas governamentais que têm por objectivo apoiar o crescimento de uma economia diversificada e estável susceptível de permitir que Angola participe de uma forma mais completa na economia global.


Agricultura


Angola vai colher doze mil toneladas de café


O sector agrário perspectiva colher 12 mil toneladas de café nesta campanha de colheita do produto (2009), contra as cinco mil colhidas no ano passado, anunciou recentemente o Ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga. Ao discursar no acto de abertura oficial da Campanha Nacional de Colheita de Café 2009, o governante manifestou a sua convicção de que nos próximos anos o país aumentará os índices de produção "do bago vermelho". Na ocasião, o titular do sector agrário angolano reiterou a determinação do Governo em apoiar a produção nacional, em particular a cafeícola, tendo para o efeito criado meios técnicos, materiais e institucionais para que os agricultores, cafeicultores e agro-industriais possam desenvolver a sua actividade. Importa reabilitar a fileira do café e de óleo de palma para dar emprego e também para diversificar as fontes de arrecadação de receitas para o erário. Essas mesmas receitas podem impulsionar a reconstrução e construção hospitais, escolas e as estradas e criar mais postos de trabalho. A Fazenda Cabuta, situada na localidade de Calulo, município do Libolo, onde foi aberta a campanha nacional de colheita de café, perspectiva colher 500 toneladas do produto. O empreendimento comporta uma área de três mil hectares, com mil e 333 plantas por hectare.


Economia


África é o melhor mercado para retorno de investimento


O continente africano é o melhor mercado para o retorno do investimento estrangeiro, considera o sul-africano John Luiz, professor da Universidade de Witswatersrand, da África do Sul. “África oferece o mais elevado retorno do investimento estrangeiro em todo o mundo, deixando a grande distância todas as outras regiões”, frisou o especialista, que falava na conferência “Cooperação num Quadro Internacional de Desafio Energético e Alimentar”, em Lisboa. A iniciativa juntou especialistas portugueses e estrangeiros, que debateram as estratégias indispensáveis à garantia da segurança alimentar e energética no continente africano. “África é um dos continentes menos compreendidos. As ideias dos investidores são condicionadas pelas notícias negativas e pelo pouco que se conhece do mundo empresarial, mas o continente está a mudar e este é o momento para reconsiderar o potencial deste vasto mercado de 850 milhões de pessoas”, considera John Luiz. Paradoxalmente, sustenta que as condições de pobreza que caracterizam África são elas próprias “oportunidades de negócios. Educação, cuidados de saúde, infra-estruturas, serviços bancários, bens de consumo e telecomunicações são áreas com grande potencial de crescimento”, defende. As telecomunicações, designadamente o uso de telemóveis, por exemplo, cresceram de forma consolidada, entre 1999 e 2004, com taxas de crescimento de 58 por cento, enquanto na Ásia, esse crescimento, durante o mesmo período se ficou pelos 35 por cento. “África está a tornar-se cada vez mais interessante para a economia global. Prevê-se que o continente assegure a maior parte das necessidades petrolíferas dos EUA, ultrapassando nesta área o Médio Oriente. A China e a Índia estão também rapidamente a aumentar as suas trocas comerciais e investimentos, batendo empresas americanas e europeias”, afirmou. O panorama político africano está também a alterar-se e John Luiz destaca neste ponto o facto de desde o início da década de 1990 se terem realizado eleições multipartidárias em mais de 40 dos 48 países que fazem parte da África subsahariana. “Em muitos deles, as eleições multipartidárias foram os primeiros escrutínios realizados depois da independência”, realça.


Extracção


Garimpo de diamantes exclusivo aos nacionais


A actividade artesanal de extracção de diamantes é exclusiva aos cidadãos nacionais residentes na área de extracção durante um período mínimo de dez anos. Os estrangeiros só podem exercer a actividade por via industrial. O Governo, reunido em Conselho de Ministros, em sessão orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos aprovou, na passada quarta-feira, o regulamento de exploração artesanal de diamantes aluvionares ou secundários com o uso exclusivo de métodos e meios artesanais, com mecanização e sem tecnologia mineira industrial. Esta actividade é previamente licenciada pelo Ministério da Geologia e Minas.



Senha mineira para a extracção


Os licenciados vão ter uma senha mineira, para a extracção e uma credencial para circulação na zona de exploração artesanal. Estes dois instrumentos são adquiridos, mediante o pagamento de Impostos de Produção. Os diamantes extraídos de forma artesanal são, obrigatoriamente, vendidos nos postos da SODIAM (Sociedade Diamantífera) montado na zona. O ministro da Geologia e Minas, Makenda Ambroise, alertou, que em caso de infiltração de uma pessoa estranha, na zona atribuída ao cidadão, o licenciado, se não prestar informação aos órgãos de segurança, corre o risco de ficar sem a sua credencial. O processo começa nas Lundas Norte e Sul, onde a actividade de garimpo é acentuada, 90 dias após a publicação, em Diário da República, da regulamentação, agora aprovada.


Renovação

Rangel e Fedex em Angola


A Fedex renovou o contrato de representação em Portugal com o grupo Rangel por mais sete anos, com o objectivo de alcançar a liderança nos transportes de mercadorias no mercado nacional. "O grupo Rangel é o melhor parceiro para que se atinja o objectivo de sermos o operador mais forte no país", disse Alain Chaillé, vice-presidente para as operações da Fedex Europa. A renovação do contrato permitirá ao grupo português atingir um volume de negócios de 250 milhões de euros até 2016. A Rangel também representa a Fedex em Angola e tem por objectivo expandir o negócio naquele país. "Continuamos a apostar na expansão para as províncias angolanas, pelo que acreditamos que o mapa logístico de Angola irá mudar nos próximos três a cinco anos, disse o presidente do grupo, Eduardo Rangel.


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Satélite



Satélite angolano lançado até 2012 com financiamento russo de 209 ME



Angola vai ter um satélite de telecomunicações dentro de dois a três anos. O Angosat, financiando em 295 milhões de dólares (209 milhões de euros) por bancos russos, foi hoje acordado em Luanda entre os governos dos dois países.

O financiamento, segundo explicou o ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, após as conversações entre as delegações dos dois países, compete a três bancos russos: Banco de Desenvolvimento e Comércio Externo, VPD e Roseximbank.

O acordo assinado prevê ainda acompanhar a construção do Angosat, a formação de quadros na área da tecnologia espacial, de forma a que a gestão do satélite fique sob responsabilidade angolana.

O governante angolano explicou ainda que o projecto "é rentável", não só porque vai dar maior eficácia às telecomunicações angolanas, mas também porque vai permitir a Angola alugar este serviço a outros países, nomeadamente da sub-região da África Austral "em vez de o país estar a alugar" a outros países.

Este projecto vai ter um tempo de vida de cerca de 15 anos e vai, para além das telecomunicações, servir a transmissão de sinal de televisão digital terrestre em Angola. Segundo informações disponibilizadas após a divulgação do acordo, o Angosat vai ter capacidade para albergar 16 "transponders" (emissores/receptores) na banda C, num total de 1152mHz, para África e Europa, e seis transponders de 72 MHz na banda Ku, num total de 432MHz, dedicados à África Austral.

Assinaram o contrato o vice-ministro das Telecomunicações e Tecnologias da Informação de Angola, Aristides Safeca, e o representação de empresas russas, a RSC (Rocket Space Corporation) Energia, Telecom-Projecto 5 e Rosoboronexport, Vassili Ivanov.

As delegações assinaram ainda acordos nas áreas da saúde, educação e energia (eléctrica e hidrocarbonetos)e militar.

Orçamento

OGE estima receita de 1.615 mil milhões de kwanzas




A proposta de revisão do Orçamento Geral do Estado (OGE), apresentada à Assembleia Nacional, prevê receitas fiscais avaliadas em 1.615,2 mil milhões de kwanzas, contra os 2.371,5 mil milhões previstos, anunciou o primeiro-ministro, António Paulo Kassoma. O governante acrescentou que o plano propõe despesas fiscais calculadas em 2.371,5 milhões contra os 2.848 mil milhões de kwanzas, avançados no primeiro orçamento. Referiu ainda haver um déficit fiscal de 756,3 mil milhões de kwanzas, equivalente a 15,2 porcento do PIB, muito acima do valor previsto que era de 448,7 mil milhões de dólares correspondente a 7,7 do PIB.

Paulo Kassoma informou que o Executivo elaborou um cronograma de medidas principais de gestão macroeconómica e estruturais, que será implementado, tendo em conta os objectivos definidos no Plano Nacional de 2009, nomeadamente, nos domínios do crescimento económico acelerado e sustentável e da estabilidade económica. O programa contempla o aumento do emprego e dos rendimentos e a reforma do Estado.

O plano, segundo o responsável, prevê a evolução da qualidade de vida das populações, através de melhores condições de saúde pública e de acesso ao saneamento básico e água potável, aumento da produção alimentar e combate às grandes endemias.

Apontou ainda como parte integrante da acção governamental o alargamento da formação e qualificação profissional. Promoção de actividades económicas e produtivas geradoras de emprego e de rendimentos, incentivo à substituição de importações e fomento das exportações, promoção do desenvolvimento integrado das comunidades rurais são algumas das medidas a implementar.

Paulo Kassoma aferiu que o ajustamento dos objectivos do plano nacional para 2009 têm como propósito dar uma “clara” hierarquia de prioridades as acções a desempenhar pelo Governo em função dos recursos disponíveis.

Saúde



Centro de Medicina Física será reabilitado



O Centro de Medicina Física de Luanda vai sofrer obras de reabilitação. A ampliação e apetrechamento do edifício com mais de 37 anos de existência arranca no final deste ano.
Vítor Nogueira, director-geral do espaço, anunciou a novidade durante um encontro com membros da 7ª Comissão da Assembleia Nacional que trata de assuntos inerentes à saúde. Segundo o responsável, o projecto está avaliado em 100 milhões de dólares americanos, que serão financiados por um banco, cujo nome não foi revelado.
Sem adiantar a data exacta do começo das obras, Vítor Nogueira explicou aos deputados as dificuldades que a instituição enfrenta por falta de espaços e equipamentos, esclarecendo que as novas instalações vão trazer maior comodidade e permitir uma melhor prestação de serviços.
A reforma da instituição poderá trazer novas especialidades, tais como a Neurologia e Neurocirurgia. A multiplicação das salas de cirurgias também consta do projecto de reestruturação do Centro de Medicina Física de Luanda.
Vítor Nogueira explicou que durante o período de obras, a instituição não estará paralisada, mas vai reduzir o número de pacientes.
Fundado em 1972, o “Centro de Medicina Física de Luanda” possui um ginásio, sala de cirurgia, refeitório e uma área administrativa. A instituição recebe frequentemente doentes vítimas de acidentes cardiovasculares e a tromboses.

Investimento

BIC abre dependência na Jamba (Huíla)




O município da Jamba Mineira, província da Huíla, assistiu hoje à abertura da primeira agência bancária do Banco Internacional de Crédito (BIC). A cerimónia foi presidida, pelo vice-governador, Fontes Pereira, que admitiu que a abertura do banco na referida localidade significa a concretização de um sonho para os munícipes e comerciantes, que exercem a sua actividade económica naquela região.
O governante da Huíla manifestou interesse em criar outras agências bancárias no município, nomeadamente bancos públicos, para estimular e incentivar o relançamento da actividade comercial e agro-pecuária. O responsável destacou a relevância da existência de uma agência bancária na Jamba Mineira, uma vez que esta vai servir os habitantes dos municípios vizinhos como o Cubal e o Chipindu.
“Os munícipes da Jamba, do Cubal e do Chipindu já podem depositar as suas poupanças e solicitar pequenos créditos para o exercício das suas actividades comerciais e agro-pecuárias para a satisfazer as suas necessidades”, congratulou Fontes Pereira.
Construída de raiz, a primeira agência do banco BIC na Jamba situa-se a 320 quilómetros a sudeste da cidade do Lubango, Huíla. O projecto custou 300 mil dólares norte-americanos e gerou 7 novos postos de trabalho.

Segurança

Angola, Namíbia e Zâmbia discutem fronteiras




O primeiro-ministro, António Paulo Kassoma, reuniu com os ministros do interior da Zâmbia e da Namíbia, Kolombo Mwansa e Rosalia Nghidimwa, respectivamente. Durante o encontro, foram discutidas questões ligadas à segurança na fronteira comum.
A informação foi divulgada pelos dois governantes dos países vizinhos, à saída de uma audiência conjunta que lhes foi concedida pelo primeiro-ministro.
A ministra do Interior e Imigração da Namíbia anunciou que está agendada para breve a criação de um posto fronteiriço nas zonas de Kassamano e Katuiti, para controlar os movimentos migratórios. Rosalia Nghidimwa e Kolombo Mwansa consideraram que as relações de cooperação com Angola são boas e que tudo está sob controlo.
Os dois governantes estão em Luanda, a convite do ministro do Interior, Roberto Leal Monteiro “Ngongo”, para assistirem às comemorações da institucionalização deste ministério, que decorreram na passada segunda-feira.
Recorde-se que Angola faz fronteira a sul com a Namíbia e a leste com a Zâmbia.

Diplomacia

Presidente russo chega hoje a Luanda




O presidente russo, Dmitri Medvedev, chega hoje a Angola para uma curta visita de menos de 24 horas. Moscovo e Luanda procuram relançar as antigas e intensas relações de cooperação com a assinatura de vários acordos.

O relacionamento oficial entre Angola e a Rússia (então União Soviética) surgiu através da assinatura do denominado Tratado de Amizade e Cooperação, em 1976. Em 2006, o Chefe de Estado angolano esteve na Federação Russa, onde os dois países rubricaram dez acordos, como o "Memorando de compensação mútua entre a companhia Lukoil Overseas Holding e a Sonangol" ou o "Memorando de entendimento entre a Sonangol e a Gazprom", dando assim o primeiro passo na retoma do relacionamento bilateral.

Com esta visita, Medvedev retribui, como impõe o protocolo, a visita de José Eduardo dos Santos e ambas as diplomacias já afirmaram que querem que a ocasião marque uma nova dimensão das relações bilaterais. A passagem por Luanda culmina um périplo do presidente russo a África, que o levou ainda ao Egipto, Nigéria e Namíbia.

Durante a visita deverá também ser discutida a intenção da companhia diamantífera russa ALROSA de abandonar a empresa mista mineira "Luo-Camacha-Camachico", tendo como pano de fundo a garantia já tornada pública pelo Governo de Luanda de que as empresas do sector diamantífero que saírem agora durante a crise já não poderão regressar quando, no futuro, o sector voltar a ser rentável. Em Junho de 2006, chegou a ser anunciada a visita do então Presidente Vladimir Putin a Luanda que, segundo o Novie Izvestia escreveu, terá sido desmarcada porque Putin estaria descontente com o trabalho da ALROSA em Angola.


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mercado Financeiro


Reservas internacionais mantêm queda mas estabilizam entre Abril e Maio



As reservas internacionais líquidas do Estado angolano eram de 12,2 mil milhões de dólares em Maio, mantendo a quebra desde Dezembro de 2008, quando se situavam nos 17,5 mil milhões de dólares, anunciou o Banco Nacional de Angola (BNA).

A queda do preço do petróleo e dos diamantes nos mercados internacionais, as principais fontes de divisas de Angola, é a razão pela qual as reservas em dívidas do BNA mantêm uma queda desde finais de 2008. Em Dezembro do último ano, Angola dispunha de cerca de 17,5 milhões de dólares em reserva, passando para cerca de 13,2 mil milhões em Março e para 12,4 mil milhões em Abril.



Os números traduzem igualmente uma estabilização das reservas entre Abril e Maio, correspondendo ao aumento do preço do barril do petróleo verificado entretanto, que passou de cerca de 40 dólares no início do ano para os actuais cerca de 70 dólares norte-americanos.

Esta quebra coerente entre Dezembro de 2008 e Maio último traduz a decisão do Governo de Luanda de recorrer às suas reservas internacionais líquidas para manter em curso os investimentos das infra-estruturas englobadas no programa de reconstrução nacional, encetado após o fim da guerra em 2002.

O Governo angolano tem defendido que o preço mínimo para manter a estabilização do sector é de 75 dólares o barril, o que significa que a partir deste valor o Estado deixa de precisar de recorrer às suas reservas internacionais para manter o plano de investimentos públicos. Perante esta quebra, directamente relacionada com a crise económica e financeira mundial, o Governo angolano estabeleceu prioridades para os investimentos, estendendo os prazos para alguns dos projectos em curso, nomeadamente no sector das obras públicas, e colocando outros em "stand by".



Com uma capacidade de produção em torno dos dois milhões de barris/dia, Angola, devido à diminuição imposta pela OPEP, produz actualmente 1.650 milhões, tendo esta situação contribuído também para a diminuição nas suas reservas internacionais líquidas.

Produção

Cana-de-açúcar é aposta governamental


O projecto de investimento "Unidade Agro-Industrial de Cacuso-Malanje", no valor de USD 272 milhões e 379 mil, foi aprovado ontem em reunião de Conselho de Ministros. O programa, que será implementado na província de Malanje, tem como finalidade incentivar o cultivo da cana-de-açúcar, com vista à produção de açúcar, álcool e energia eléctrica. Segundo as previsões, o plano vai criar aproximadamente 500 postos de trabalho directos (350 são nacionais) e 700 indirectos.

O Conselho de Ministros aprovou ainda o contrato de empreitada para a execução de infra-estruturas, no âmbito do projecto integrado de avicultura familiar, celebrado entre o Ministério da Agricultura e as empresas coreanas Hansol EME Co.Ltd e a Truelife Co. Ltd. O projecto será implementado nos municípios de Cacuso e Lucala, nas províncias de Malanje e Kwanza Norte, respectivamente.
Durante a reunião, o Executivo aprovou o acordo de financiamento entre a República de Angola e o Fundo Africano de Desenvolvimento, que visa apoiar o sector do ambiente durante um período de cinco anos, no domínio da Convenção Ambiental Integrada e Gestão dos Recursos Humanos.


Turismo

Hotelaria deve investir no CAN



O ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, defendeu esta semana, em Cabinda, a necessidade de apoiar as iniciativas privadas que visam melhorar a organização no CAN2010.
O responsável, que presidiu ao acto de abertura do Programa Nacional de Formação de Brigadas Itinerantes para a Qualificação dos Profissionais do sector, tendo em vista o CAN2010, incentivou os agentes hoteleiros locais a unirem esforços com os vários intervenientes do evento desportivo, elaborando um programa de simbiose sobre o turismo cultural, de forma a criar uma maior interligação dos turistas.
No âmbito do programa nacional de formação de brigadas itinerantes serão ministrados cursos de mesa, bar, cozinha, hospedaria, recepção, andares e guias com a duração de dois meses e meio, prevendo-se a participação de 700 profissionais. A acção tem como objectivo formar os agentes hoteleiros, para que consigam aplicar e prestar um serviço de melhor qualidade.
O projecto prevê instruir os quadros do sector para uma melhor capacidade de atendimento aos turistas, que vão deslocar-se a Angola para assistir ao CAN.


Imigração


Mais de 100 milhões de dólares gastos no combate à imigração ilegal



O Governo de Angola despendeu mais de 100 milhões de dólares (71.3 milhões de euros), desde a restauração da paz em 2002, no combate à imigração ilegal, revelou hoje em Luanda o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Angolanas (FAA).

O general Francisco Pereira Furtado, dirigindo-se aos deputados da Assembleia Nacional durante uma conferência sobre Segurança Nacional, anunciou estar em curso, desde 9 de Maio, uma operação militar denominada "Crise", que permitiu expulsar 18 mil estrangeiros ilegais das zonas diamantíferas da província angolana da Lunda-Norte. "Esta operação foi despoletada como resultado da crise económica e financeira mundial que afectou o sector diamantífero nacional, onde 11 projectos mineiros de grande importância foram abandonados pelos seus tutores, ou detentores de licenças (de exploração)", salientou Francisco Furtado, referindo que a missão foi atribuída às FAA. O responsável esclareceu que "em 37 dias desta operação foram expulsos 18 mil cidadãos estrangeiros", só na província da Luanda-Norte. "Isto é para chamar à atenção dos senhores deputados para o fenómeno da imigração ilegal e as repercussões e consequências que esta tem para a segurança nacional", reiterou.

Em Abril de 2004, o Governo angolano lançou a operação "Brilhante" que culminou com a expulsão de centenas de milhares de imigrantes clandestinos, oriundos maioritariamente da República Democrática do Congo e de países da África do Leste que se dedicavam à extracção de diamantes nas províncias da Lunda-Norte e Lunda-Sul.

Indústria

Governo aprova plano nacional para o sector mineiro



O Governo angolano aprovou ontem em Conselho de Ministros o Plano Nacional de Geologia, que tem como principal objectivo apurar as potencialidades geológicas e mineiras do país.

O plano é considerado um "instrumento fundamental" para a definição da estratégia de desenvolvimento do sector mineiro e pretende garantir que este possa desempenhar o seu papel como instrumento de desenvolvimento "sustentável", participando "activamente" no processo de reconstrução nacional.

O comunicado divulgado pelo Conselho de Ministros refere ainda que o plano tem igualmente como objectivo o aumento da arrecadação de receitas para o Estado, a criação de novos postos de trabalho e a melhoria das condições sociais para as populações. Nesse âmbito, o Governo aprovou o Plano de Desenvolvimento Estratégico do Instituo Geológico de Angola (IGA), que tem por missão capacitar o país, em termos de infra-estruturas geológicas, para a obtenção de informações de "qualidade e credíveis", que permitam conhecer e avaliar o potencial mineiro do território nacional.

Foi também aprovado o Plano de Desenvolvimento dos Recursos Humanos do IGA como condição para a "eficácia da sua actividade". O órgão colegial do Governo aprovou ainda o regulamento de exploração artesanal de diamantes aluvionares ou secundários, com uso exclusivo de métodos e meios artesanais, com mecanização e sem tecnologia mineira industrial, uma actividade previamente licenciada pelo ministério da Geologia e Minas.

Durante a reunião, o Conselho de Ministros alterou o estatuto orgânico do Ministério dos Transportes para a criação do gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos. Este órgão de apoio técnico terá como função investigar os acidentes com aeronaves civis, participar nos programas e políticas de prevenção de acidentes e promover estudos e propor medidas de prevenção que visem reduzir a sinistralidade aeronáutica.

O executivo angolano autorizou igualmente o aumento do investimento da empresa de telefonia móvel (Unitel) no valor de 1,795 milhões de dólares até ao ano de 2013, com vista a melhoria da qualidade de serviços, modernização dos equipamentos, e adaptação às constantes mudanças tecnológicas do sector e o contínuo aumento da oferta de emprego.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Cooperação

Vice-ministro quer empresários mais competitivos


O vice-ministro da Indústria, Kiala Gabriel, defende que é necessário dotar o empresariado angolano de condições mínimas para que possa negociar em pé de igualdade com os investidores estrangeiros. Kiala Gabriel proferiu estas ideias durante um encontro que manteve com a missão multisectorial portuguesa da Aicep Portugal e a Associação Empresarial da Região de Lisboa (AERLIS). De acordo com o vice-ministro, o empresário angolano deve criar um espaço para fazer o seu negócio e para se tornar o dono e o proprietário.
Adiantou que a missão portuguesa apresentou projectos e ideias que se podem considerar "fixas" e passíveis de fazer surgir bons planos. "São projectos que se enquadram no nosso programa executivo, a nossa impressão em relação a missão é positiva", revelou.
Entretanto, no encontro, o vice-ministro, em representação do titular da pasta apresentou o Programa Executivo do Sector Industrial para o período 2009/2012, apontando a criação de infra-estrururas, o apoio ao sector privado, a formação de quadros e a capacitação institucional como as principais vertentes.
Para o presidente da missão portuguesa, António Ferreira de Carvalho, o objectivo principal da visita é reforçar a cooperação económica, tecnológica e comercial entre os dois países.