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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Comércio


Trocas entre China e lusofonia crescem quase 94%
O comércio entre a China e os países de língua portuguesa registou um aumento de 93,8% no primeiro trimestre deste ano. Dados oficiais indicam que houve um acréscimo para 17 279 milhões de dólares (13 082 milhões de euros) face a igual período de 2009. Segundo os Serviços de Alfândega da China, (relatório disponível na página oficial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa), Angola e Guiné-Bissau registaram as maiores subidas percentuais nas trocas comerciais com o gigante asiático, enquanto São Tomé e Príncipe, que não tem relações diplomáticas com Pequim, é o único país em sentido negativo. As importações da China face aos oito países lusófonos aumentaram 120 por cento entre Janeiro e Março, ao mesmo tempo que o volume das exportações chinesas também registava uma subida homóloga de 53,8 por cento. O Brasil, com 10.175 milhões de dólares (7705 milhões de euros) de trocas comerciais - dos quais 5800 milhões de dólares (4393 milhões de euros) resultaram de vendas à China - mantém-se como principal parceiro lusófono do gigante asiático e viu os negócios aumentarem 78,2 por cento entre Janeiro e Março face a igual período de 2009. Angola é o segundo maior parceiro chinês no âmbito dos países de língua portuguesa, tendo alcançado trocas comerciais no valor de 6309 milhões de dólares (4779 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais 144,40 por cento em relação a igual período de 2009 e correspondendo a vendas angolanas de 5850 milhões de dólares (4431 milhões de euros) e vendas da China de 459 milhões de dólares (348 milhões de euros). No âmbito das trocas comerciais, a China comprou entre Janeiro e Março aos oito países de língua portuguesa produtos no valor de 11.835 milhões de dólares (8966 milhões de euros) e vendeu produtos no valor de 5443 milhões de dólares (4123 milhões de euros).

Economia

Aposta nas exportações


O ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Carlos Feijó, anunciou ontem, quarta-feira, que o Executivo está empenhado em dinamizar o sector produtivo, apostando na redução das importações e fomento das exportações.
Carlos Feijó admitiu à Angop que o Governo pretende adoptar uma estratégia direccionada para a produção diversificada de bens. Procedeu-se a uma analise da balança de importação e exportação, onde foram identificados os produtos que têm maior peso nas importações angolanas. A conclusão foi que a maioria poderia ser produzida no país. Os produtos que terão primazia serão definidos consoante a estratégia do Governo.
“Tendo em conta que está instalada capacidade na Zona Económica Especial (ZEE), em Viana, recomendou-se que esta seja imediatamente posta a funcionar para que alguns dos produtos que hoje pesam na nossa balança de importação possam ser produzidos localmente”,sustentou .
O ministro de Estado disse que um dos problemas que o Estado é confrontado está relacionado com a recorrente discussão em torno do mote: produzir no país é mais caro que importar.
Para Carlos Feijó "muitas vezes esta análise não é sustentável se analisarmos com base em outros critérios, nomeadamente determinados custos sociais e políticos, que se pode incorrer quando apenas se importa". Argumentou que pode ser que um bem seja produzido localmente de forma mais cara, mas ao mesmo tempo há custos associados que se ganham com postos de trabalho, entre outros. Disse ainda que isto passará, naturalmente, por uma nova política de incentivo, que não vai ser em abstracto, mas será em função da estratégia e política em relação àquele produto determinado.

Indústria


18 biliões de dólares para Energia


O sector eléctrico angolano necessita até 2018 de pelo menos de 18 biliões de dólares norte-americanos para investir na produção, transporte e distribuição de energia. Esta é a conclusão de Carlos Maria Feijó, ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência. Durante o balanço dos três meses de governação (pós Constituição), o responsável explicou que a verba é fundamental para não comprometer o programa de industrialização do país.
O investimento é necessário para responder aos desafios actuais e viabilizar o programa de longo prazo de industrialização do país. Actualmente está prevista a construção de uma central eléctrica de ciclo combinado na vila do Soyo (Zaire, Luanda), com uma capacidade instalada de 400 megawatts.
Para em breve, está prevista a ampliação da barragem de Cambambe, na província do Kwanza Norte, através da construção de uma segunda central eléctrica o que permitirá elevar a capacidade para 700 megawatts.
O ministro referiu que, em função dos avultados valores para a implementação dos projectos até 2018, o Governo vai procurar as melhores formas de financiamento (interno e externos) para não pressionar o Orçamento Geral do Estado (OGE).
A conferência de imprensa sobre os três primeiros meses de governação, após a entrada em vigor da Constituição de Angola, contou com a participação dos ministros de Estado Hélder Vieira Dias “Kopelipa” e Manuel Júnior, assim como o titular das Finanças, Carlos Alberto Lopes, e do governador do BNA, Abraão Gourgel.

Sociedade

Polícia Electrónica contra uso indevido do 113

A Brigada Electrónica da Unidade Operativa (Comando Provincial da Polícia de Luanda), vai adoptar um conjunto de medidas para detectar e agir judicialmente contra os cidadãos que procedem ao uso indevido do terminal telefónico de emergência, o 113.
O subinspector Nestor Goubel, do comando provincial, explicou hoje à Angop que o referido número tem sido alvo de chamadas e falsos alarmes, especialmente por parte de jovens. O responsável exemplificou alguns casos, revelando que nas últimas 24 horas a Brigada Electrónica recebeu 2.546 chamadas de emergência, das quais apenas 115 foram de interesse policial. Das chamadas recebidas, a maior parte foram feitas a partir dos municípios do Kilamba Kiaxi e Viana.
De acordo com o oficial, verificam-se muitas situações em que pessoas que realmente necessitam de cuidados ficam impedidas de contactar o serviço, pelo facto de a linha estar ocupada para falsos alarmes. “Estamos a criar as condições para detectarmos a proveniência destas chamadas, localizar os seus autores e processarmos judicialmente ”, sublinhou.

Cultura

Sexta edição do Festijovem 2010


A sexta edição do Festival da Juventude do MPLA, “Festijovem 2010” arranca hoje, quinta-feira, na zona turística da Barra do Kwanza, município de Viana, em Luanda. O certame promove um encontro entre cerca de 800 jovens, oriundos dos nove municípios, que durante os próximos dias vão acampar na capital.
Fernando João, da comissão organizadora explicou à Angop que o "Festijovem 2010" vai desenvolver diversas iniciativas relacionadas com o fomento da biodiversidade, nomeadamente através de campanhas de plantação de árvores e limpeza das áreas envolventes, em parceria com o Ministério do Ambiente. O evento tem a duração de quatro dias e a programação inclui igualmente a entrega de um donativo composto por bens alimentares e roupas usadas às populações da barra do Kwanza. O festival faz parte das comemorações do Abril Jovem e é promovido pela JMPLA.