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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Lusofonia

CPLP é "palco ideal para afirmação de Angola como potência regional"


A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é "o palco ideal para Angola se afirmar como potência também regional", afirmou ontem, quarta-feira, o secretário executivo da organização à Agência Lusa em Paris.

Domingos Simões Pereira declarou que a força económica e demográfica de Angola "deve agora ser traduzida numa estratégia de liderança que pode ser exercida desde logo através da CPLP".

"O palco ideal para Angola se afirmar como potência também regional é o palco multilateral como o que a CPLP agora lhe oferece", uma vez que Luanda se prepara para ocupar a liderança da comunidade lusófona para o biénio 2010-2012, a partir de Julho.

"Foi reconfortante constatar a mobilização que está a acontecer na sociedade angolana a todos os níveis e a sua determinação em continuar este processo que agora foi iniciado por Portugal de levar a língua portuguesa a patamares cimeiros no plano internacional", frisou o secretário executivo da CPLP, que esteve recentemente em Luanda para preparar a cimeira da organização em Julho.

Domingos Simões Pereira participou na quarta-feira em Paris no Dia da Língua Portuguesa, organizado pelo grupo CPLP na UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

Na sua intervenção antes do concerto lusófono, Domingos Simões Pereira manifestou a convicção de que o biénio da presidência angolana da CPLP será regido pelo princípio da "solidariedade na diversidade, dando garantia de continuidade dos principais compromissos assumidos na conferência da língua portuguesa no Brasil".

Como linha condutora da CPLP, afirmou o secretário executivo, está "a consolidação da língua portuguesa no seio das organizações internacionais", como no caso da UNESCO, onde o grupo lusófono definiu o objectivo de fazer do português uma das línguas de trabalho.

"O Dia da Língua Portuguesa é o coroar desse esforço no seio da UNESCO", salientou.

Domingos Simões Pereira, realçando a importância do apoio ao uso do português nas instâncias internacionais, seja através de programas de formação específica de secretariado, formação de intérpretes ou tradução de conteúdos disponibilizados nas páginas dessas organizações.

"A estratégia foi afinada em Brasília em Março, agora vai ser apresentada no conselho de ministros (da CPLP) na cimeira de Luanda para ser aprovada pelos chefes de estado", explicou Domingos Simões Pereira.


Economia

Governo quer diversificar economia

O secretário de Estado da Construção de Angola, José Joanes André, afirmou hoje que o Governo tem em marcha uma estratégia que tem como finalidade que a economia não esteja assente apenas na exploração petrolífera. "Está a diversificar-se o investimento em Angola", afirmou à Lusa o secretário de Estado, salientando que o objectivo da estratégia que o Executivo tem em marcha é "que a economia não assente só na exploração petrolífera".

No âmbito desta estratégia de diversificação, José Joanes André sublinhou o facto de no ano passado terem sido aprovados 618 projectos do sector não petrolífero, que representam um investimento de 1,8 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros, à taxa de câmbio actual).

Questionado acerca das dívidas do Estado às empresas de construção, o responsável afirmou que estas vão começar a ser pagas, salientando que algumas empresas já estão a receber os pagamentos, salientando o facto de "as obras nunca terem paralisado na totalidade" devido aos pagamentos em atraso. O dirigente qualificou a nação como "um mercado de futuro, de confiança e de paz".

Diplomacia

Angola é importante para estabilização da África Austral


O general José Loureiro dos Santos defendeu hoje que Angola é uma "potência muito importante" para a estabilização da África Austral, mais do que a África do Sul.

"Angola perfila-se na África Austral como uma potência com alguma estabilização. Tem melhores hipóteses do que a África do Sul, que tem problemas que não existem na ex-colónia portuguesa, nomeadamente o da propriedade dos solos", reiterou. O general falava à agência portuguesa de notícias Lusa à margem do IV Congresso Internacional da África Lusófona, que decorre na Universidade Lusófona, em Lisboa. Loureiro dos Santos disse ainda que Angola é igualmente "importante para a estabilização do Atlântico Sul".

"Está muito próxima do Golfo da Guiné - zona muito crítica do Atlântico Sul. Pode criar um sistema de segurança, a que Portugal pode pertencer", acrescentou. O general afirmou ainda que se trata de "um país rico, que se vê que está com ambição e que tem todos os elementos para, a prazo, se transformar numa democracia normal naquela região".

Na sua intervenção no Congresso, subordinada ao tema "Os Limites da Globalização", José Loureiro dos Santos destacou os Estados Unidos, a China, a Rússia, a Índia e o Brasil como os países "com poder de expansão global que se tenderá a acentuar". "São ilhas com poder mundial. Reúnem os recursos naturais, a população e a capacidade de utilizar os factores geográficos para atingir os seus objectivos", afirmou.

Dirigindo-se aos países africanos, Loureiro dos Santos sublinhou que não os encara como "países necessitados da atenção misericordiosa dos mais desenvolvidos". "Isso pertence ao passado. Têm triunfos suficientes para, a nível internacional, atingirem os seus objectivos", afirmou.

O IV Congresso Internacional da África Lusófona iniciou-se hoje e termina na sexta feira.

Apoio social

Unicef doa mais de três milhões USD para apoio à criança

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) disponibilizou, no primeiro trimestre, 3.500 mil dólares norte-americanos para auxiliar projectos sociais, que visem dar apoio às crianças da província do Moxico.

A Angop entrevistou o representante do Unicef em Angola, Koenraad Vanoemelingen, que admitiu que o valor será aplicado em acções para os mais novos, através de parceiros sociais. A ajuda insere-se no âmbito dos 11 compromissos assumidos pelo Governo e a ONU. O responsável referiu que a saúde, educação, água, saneamento básico, justiça, assistência e reinserção social são as áreas seleccionadas, por serem prioritárias.

Em relação ao sector da saúde, o apoio consiste na formação e aprendizagem técnica e na gestão dos recursos humanos. Na Educação, a verba vai permitir a capacitação dos professores. Quanto ao sector da Justiça,explicou que a Unicef está a formar quadros sobre os direitos fundamentais da criança e distribui material para o registo de nascimento gratuito dos recém-nascidos. Ao nível das águas, presta assistência aos sistemas de tratamento e abastecimento às populações.

Já domínio da assistência e reinserção social, o financiamento consiste na formação técnicoprofissional dos adolescentes e no apoio logístico e transporte. A sinalização é efectuada através de inquéritos sobre o estado das famílias vulneráveis nas múltiplas comunidades.

A agência das Nações Unidas, em 2009, apoiou com mais de quatro milhões de dólares aos projectos ligados à criança no Moxico. Koenraad Vanoemelingen, que se encontra no Luena a participar no XIII Conselho Nacional da Família, reunirá sexta-feira com os parceiros sociais, para avaliar o grau de execução dos projectos financiados pelo Unicef.