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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cooperação


Angola vai participar no exercício da SADC em 2010



O Governo aprovou hoje a participação de Angola no exercício da SADC (Southern African Depelopment Comunity) “Golfinho”, em 2010, e a criação do sistema nacional de vigilância marítima.
Reunido em Conselho de Ministros, o executivo aprovou o projecto de investimento privado SLN – fábrica de cimento e clinker de Benguela e a criação do Centro Nacional para as Tecnologias de Informação, assim como o respectivo estatuto orgânico.
Na reunião, sob orientação do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o Governo aprovou também a execução do programa de infra-estrutura para Camama, no município do Kilamba Kiaxi, província de Luanda.

Segurança


Empresa rodoviária Lumege deve redobrar medidas de segurança



O governador provincial em exercício da Lunda Sul, Armando Jorge Segunda, apelou hoje, em Saurimo, a empresa privada de transportes Lumege a redobrar a sua segurança interna.
O apelo foi feito durante a visita que o também vice-governador para a área económica e social da Lunda Sul efectou à referida empresa, na sequência de um incêndio que deflagrou segunda-feira, que danificou sete autocarros e duas outras viaturas ligeiras no parque da empresa, no bairro Manauto, arredores da cidade de Saurimo.
Para Armando Jorge Segunda, o incidente constitui uma preocupação, visto que a empresa tem acordos com o Governo e contratos com a sociedade mineira de Catoca, no transporte do público e dos trabalhadores.
"É um prejuízo muito grande, pois nós queremos ver a empresa a crescer. Então, é preciso que neste esforço que vai fazendo não se descure dos riscos e melhore o seu sistema de segurança interna," disse o governante.
Jorge Segunda disse também ser preocupação do Governo, o que aconteceu com a empresa por esta ocupar uma posição estratégica que a levou a beneficiar, recentemente, de autocarros no quadro dos esforços do Governo para garantir a maior mobilidade das populações e seus bens.

Produção


Brasileira Odebrecht e Sonangol arrancam investimento de 154ME na produção de açúcar e energia



O grupo brasileiro Odebrecht anunciou o arranque oficial do investimento de 220 milhões de dólares (154 milhões de euros), através do consórcio Biocom, que integra a Sonangol, na produção de açúcar e energia em Malange, Angola.
O contrato para a produção de açúcar e energia eléctrica em Malange foi assinado no início da semana pelo presidente da Agência Nacional de Investimentos Privados (ANIP), Aguinaldo Jaime, e por Rui Gourgel, da Companhia de Bioenergia de Angola (Biocom).
Gourgel, presidente da Biocom, afirmou que o investimento está avaliado em 220 milhões de dólares e prevê, numa primeira fase, a produção anual de 268 mil toneladas de açúcar e 45 megawatts de energia eléctrica, permitindo a extracção de etanol.
Nos próximos anos, a quantidade de açúcar produzido deverá duplicar, permitindo aliviar as necessidades de consumo no país, que importa anualmente cerca de 400 toneladas.
A Biocom é um consórcio entre a Odebrecht (40 por cento do capital), a petrolífera angolana Sonangol e a Damer, um grupo privado angolano.
O consórcio apontou inicialmente 2012 como prazo para entrada do projecto em "velocidade de cruzeiro", e em Janeiro anunciou que iria acelerar os trabalhos.
De acordo com Aguinaldo Jaime, o projecto no município de Cacuso deverá criar pelo menos 500 empregos directos e 700 indirectos.
A Biocom é o primeiro investimento directo da empresa brasileira em Angola em produção agrícola e geração de energia.
A Odebrecht é responsável pela produção da hidroeléctrica de Capanda, vizinha do projecto agro-industrial de Cacuso.
Está também envolvida na exploração petrolífera em Angola, através da sua divisão de petróleo e gás, que recentemente anunciou uma descoberta na costa angolana, numa prospecção operada pela pela Maersk Oil (com 50 por cento).

Saúde


Primeiros casos de Gripe A no país



Angola registou os primeiros casos de gripe A (H1N1), dois cidadãos brasileiros recém chegados ao país e dois angolanos, que viajaram recentemente para a África do Sul e para Portugal com passagem por Espanha, divulgou o Ministério da Saúde angolano.
O ministro da Saúde, José Van-Dúnen, divulgou o surgimento dos primeiros casos em Angola numa reunião regular da Comissão Interministerial de acompanhamento e prevenção da gripe A (H1N1) em Angola.
O ministro adiantou ainda que as quatro pessoas infectadas estão em quarentena nas suas casas e o diagnóstico foi obtido depois de se terem deslocado aos serviços de saúde com sintomas de gripe.
Depois de diagnosticados estes casos, as equipas sanitárias, ainda segundo José Van-Dúnen, deslocaram-se a casa dos pacientes para fazerem um controlo mais apertado da situação.
"Não há razão para pânico", garantiu o ministro da Saúde angolano, assegurando que a comissão tem a situação sob controlo e que "as medidas são as mesmas já anunciadas: o reforço do controlo e a higiene pessoal".

Pediu, no entanto, que todos aqueles que tenham quaisquer dos sintomas divulgados se dirijam aos centros de saúde e aos postos médicos.
Estes são os primeiros casos de gripe A (H1N1) em Angola, mas José Van-Dúnen lembrou que em África já estão registados mais de 3800 casos, e defendeu o aumento das campanhas de sensibilização e informação.
O ministro adiantou ainda que foi diagnosticada uma cidadã angolana com o vírus da gripe A (H1N1) em Cabo Verde mas que está a ser devidamente acompanhada.
Antes do registo dos primeiros casos em Angola, as autoridades de Luanda já tinham, em finais de Julho, anunciado o reforço das medidas de prevenção com o conhecimento do surgimento de vários casos em países vizinhos, como a Namíbia e a África do Sul.
Segundo o vice-ministro da Saúde de Angola, Carlos Alberto Masseca, as medidas de vigilância epidemiológica foram redobradas nos aeroportos internacional 4 de Fevereiro, de Cabinda, Huíla, Cunene e Soyo.
Nos portos de Cabinda, Soyo, Luanda, Lobito e Namibe as medidas foram igualmente reforçadas.


Cultura


Feira da Música e do Livro dá prémio a quem vender livros mais baratos



Uma feira internacional da música e da leitura está a decorrer em Luanda, onde Portugal está representado pelo Instituto Camões - Centro Cultural Português, com cerca de 100 livros expostos.
Esta feira conta com a presença também de editoras estrangeiras. Portugal, Brasil, Moçambique, Cabo Verde e nacionais têm como objectivo promover o gosto pela leitura e a venda de livros a preços acessíveis.
O Instituto Camões tem expostas na feira obras literárias e didácticas, além de jornais, que são oferecidos na compra de um livro.
A inaugurar a feira, que decorre até domingo, esteve a governadora provincial de Luanda, Francisca do Espírito Santo, que considerou o evento, "uma oportunidade ímpar de convívio e intercâmbio cultural".
Além das editoras, estão também a comercializar livros na feira, com o lema "Criar novos factos culturais", alguns alfarrabistas nacionais e estrangeiros.
Renato Menezes, da organização, disse à Lusa que continuam os esforços para aumentar o número de expositores estrangeiros e, quando isso não é possível, "apela-se às embaixadas que se façam representar".
No entanto, apesar dos esforços e de esta ser a terceira edição do certame, é visível a diminuta presença internacional.
Como incentivo à participação e à venda a preços acessíveis, a organização atribui no final um prémio patrocinado pela Sonangol ao stand que tiver à venda os livros mais baratos.