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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Diplomacia

Angola e Rússia discutem posicionamento internacional


Os parlamentos de Angola e da Rússia devem concertar mais as suas posições sobre os grandes assuntos da agenda internacional como o terrorismo, narcotráfico e o comércio de seres humanos. "As partes devem intensificar estes contactos por serem assuntos que preocupam os dois parlamentos", defendeu o embaixador da Rússia em Angola, Serguey Nenáchev, em entrevista a Angop.
Para o efeito, segundo o diplomata, a troca de visitas entre os deputados dos dois países deverá ser permanente. Regozijou-se com o facto do parlamento angolano ter aprovado, em Junho, a Lei contra o Financiamento do Terrorismo e Branqueamento de Capitais, um assunto também analisado recentemente pelo Conselho de Ministros.
Serguey Nenáchev referiu que os dois parlamentos podem também elaborar projectos conjuntos no domínio da educação, saúde e economia.
Para o interlocutor, ambos hemiciclos podem trocar experiências em muitas áreas porque têm uma história idêntica e elaborar programas conjuntos sobre os desafios actuais.
A Duma é o parlamento russo e possui 450 deputados.

Saúde


Hospital do Huambo com novos serviços médicos


O hospital geral do Huambo vai contar com dois novos serviços médicos até finais de 2010, que vão reduzir o número de doentes que se vêem obrigados a deslocar periodicamente para Luanda a fim de receberem assistência especializada.
Em declarações à Angop, o director administrativo do hospital, Bernardo Domingos Elavoko, admitiu hoje que os serviços de anatomia patológica e de oncologia entram em funcionamento em Novembro, juntando-se aos outros 20 já existentes.
O serviço de anatomia patológica tem por finalidade fazer estudos sobre as consequências estruturais e funcionais de estímulos nocivos sobre as células, tecidos e órgãos humanos, sobretudo para detectar as causas reais de morte. O de oncologia visa tratar pessoas com cancro.
No hospital geral do Huambo, são atendidos, em média diária, entre 680 a 950 pacientes com patologias diversas. Com capacidade de internar 800 doentes, o Hospital presta serviços nas especialidades de medicina geral, cirurgia geral, ortopedia, pediatria, endoscopia, ginecologia, obstetrícia, dermatologia, psiquiatria, citologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, estomatologia, esterilização, neurologia, cardiologia, hemoterapia, laboratório de análises clínicas e cuidados intensivos. O funcionamento é garantido por 410 enfermeiros e 78 médicos, entre angolanos e estrangeiros.


Literatura


Ondjaki arrecada prémio no Brasil

O escritor angolano Ondjaki venceu recentemente, no Brasil, o prémio literário Jabuti na categoria juvenil, com o livro “Avó Dezanove e o Segredo do Soviético”, publicado pela Nzila em 2008. O prémio Jabuti é um dos mais prestigiados galardões literários brasileiro e é atribuído em 21 categorias. De acordo com uma nota de imprensa divulgada pela Angop, Ondjaki é o primeiro autor angolano a ser distinguido com este troféu.

Já em Lisboa (Portugal), o escritor angolano apresenta hoje, quarta-feira, a sua nova obra literária intitulada “Dentro de mim faz sul”. A ser publicada pela Texto (Grupo Leya-Angola), ao livro será exposto também em Angola, ainda este mês de Outubro, de acordo com uma nota de imprensa.

Legislação

Comissão para Política Social analisa diplomas da educação


Os ante-projectos dos estatutos dos subsistemas do Ensino Geral, Ensino da Adultos e da Modalidade da Educação Especial estiveram ontem, terça-feira, em apreciação, durante a 6ª reunião ordinária da comissão para a Política Social.

Segundo o comunicado final da reunião, orientada pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos, a comissão apreciou o relatório ao comité sobre a eliminação da discriminação contra as mulheres, do Ministério da Família e Promoção da Mulher. Indica igualmente que os membros da comissão foram informados sobre as propostas de projecto do Orçamento Geral do Estado 2011, de cada departamento ministerial, assim como procedeu ao balanço do cumprimento do programa legislativo da área social do Executivo.

No final do encontro, o ministro da Educação, Pinda Simão, referiu que estes são instrumentos para regulamentar a Lei de Bases do Sistema Educativo, sendo que o primeiro (do Ensino Geral) visa orientar a organização do trabalho na escola.

Quanto ao relativo à Educação de Adulto, o governante explicou que este instruiu a forma como o sistema deve ser organizado e gerido, na perspectiva de interagir com os parceiros sociais.

Em relação ao diploma da Educação Especial, Pinda Simão disse que visa orientar as escolas sobre o que devem fazer, como actuar e organizar-se para atender a franja da população portadora de deficiência. “Os deficientes devem ter uma atenção especial para poderem ter acesso à educação e, para isso, é necessário que as escolas saibam como se organizar e assistir os portadores da melhor forma possível”, referiu.

O ministro reforçou que os diplomas são instrumentos que visam orientar na prática sobre o que deve ser feito em relação aquilo que está definido na Lei de Bases sobre o Sistema Educativo. Explicou que desde a aprovação da Lei de Bases do Sistema Educativo, em 2001, tem sido elaborado regulamentos para facilitar que os docentes e responsáveis possam desenvolver o trabalho sem grandes constrangimentos. Por outro lado, frisou que se tem desenvolvido um trabalho para se procurar adaptar os diplomas a evolução política nacional, uma vez que a legislação também evoluiu.

Barómetro

Empresa privada prepara-se para estudar opinião pública


Uma empresa privada de direito angolano vocacionada à pesquisa de opinião pública e mercado, em todo território nacional nos mais diversificados sectores da actividade, foi apresentada ontem, terça-feira, em Luanda, numa cerimónia que contou com a presença de vários gestores bancários.
No acto de apresentação do Instituição de Pesquisa de Opinião Pública e Mercado (IPOP), a directora técnica do projecto, Mitiko Horigoshi, referiu que a entidade surge para preencher uma lacuna na actual fase do desenvolvimento do país. Afirmou que a pesquisa de opinião apresenta-se como sendo um instrumento para identificar problemas e buscar soluções nas esferas públicas e privadas.
A gestora salientou que a instituição actuará como observatório político, económico e social, facto que vai permitir um retrato de questões de interesse da população e fornecerá informações que poderão guiar tanto o investimento privado quanto o público. A apresentação de uma pesquisa sobre o nível de satisfação da população com os serviços bancários, marcou o acto de lançamento da empresa.
Na cerimónia, decorrida numa das unidades hoteleira da capital, estiveram presentes representantes da referida instituição, empresários nacionais e estrangeiros e outras individualidades.

Pesca


Serviço nacional de fiscalização reforça combate à pesca ilegal


O Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas (Minaderp) colocou dez novas embarcações em acção, para combate à pesca ilegal e outras práticas. Ao presidir ao acto que simboliza a entrada em operação das embarcações, o ministro Afonso Canga referiu à Angop que a medida se enquadra nos esforços do Executivo, de modo a dotar os serviços de capacidade técnica e operativa.
Na opinião do governante, o acto faz parte de um conjunto de iniciativas em curso, com vista a assegurar a gestão eficaz e sustentável dos recursos pesqueiros, condição necessária para a continuação do exercício da actividade pesqueira no país. De acordo com o ministro, a preservação dos recursos pesqueiros e a continuidade da pesca destinam-se a garantir o fornecimento à população de produtos nacionais, a manutenção dos empregos no sector e o aumento das receitas do Estado e dos operadores privados.
As novas embarcações possuem entre 30 e 47 metros de cumprimento, 22 a 20 nós de velocidade, motores com potência de quatro mil cavalos e cada unidade conta com 20 tripulantes. De origem chinesa, os equipamentos vão fiscalizar as costas marítimas das províncias costeiras angolanas como Cabinda, Zaire, Luanda, Benguela e Namibe.
Na cerimónia de apresentação estiveram presentes o vice-ministro, secretários de Estado, técnicos e quadros do Minaderp, bem como oficiais superiores da Marinha de Guerra e da Polícia Nacional.