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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sociedade

Combate a incêndios necessita de legislação



O comandante provincial do Serviço de Bombeiros no Cunene, Joaquim Domingos António, disse hoje, em Ondjiva, que a ausência de aprovação do diploma jurídico-legal, "vulgo código de incêndio", tem vindo a enfraquecer o cumprimento das medidas contra incêndio por parte dos proprietários dos estabelecimentos comercias e construtoras civis.
A fonte considera ser necessário que se aprove e regulamente este código de Incêndio, para que o efectivo ligado às acções profiláticas de fiscalização e inspecção junto das unidades económica e social tenham maior eficácia na aplicação das medidas, acarretando certa obrigatoriedade passiva de multas.
Joaquim António disse que este diploma legal consta das acções de modernização dos órgãos do Ministério do Interior, em serem regulamentados e terem as suas próprias normas segundo a sua especialidade, tal como aconteceu com os Serviço de Migração Estrangeiros (SME).



Segundo a fonte, o incêndio é imprevisível e quando deflagra pode destruir tudo e acarretar prejuízos materiais relevantes, daí que a prevenção contra incêndio é de extrema importância.
De igual modo, a inexistência de extintores em alguns centros comerciais e outros locais de maior movimento populacional, coloca em risco a segurança dos cidadãos.
Entretanto, o responsável apelou a mudança de consciência dos empresários e população em geral na aplicação das medidas de prevenção contra incêndio, salvaguardando suas vidas e seus bens.

Energia

Angola e África do Sul trocam experiências


A ministra da Energia, Emanuela Viera, e uma delegação do seu ministério estão desde o início da semana em Joanesburgo, África do Sul. Hoje iniciam uma visita de trabalho de dois dias, para a troca de experiências.
De acordo com uma nota de imprensa daquela instituição, a deslocação da comitiva surge no âmbito da recente visita de Jacob Zuma, presidente sul-africano, a Angola. A delegação, explica o documento, vai aproveitar a viagem para efectuar contactos com a realidade daquele país, em diferentes vertentes do sector eléctrico, de forma a adaptá-las à realidade de Angola.
Integram a delegação ministerial, os responsáveis e técnicos do Ministério da Energia e das empresas do sector.

Política


MPLA fez programa eleitoral para cumprir de forma "gradual"



O programa de Governo que o MPLA, partido no poder, apresentou aos cidadãos na campanha eleitoral das legislativas de Setembro de 2008 não impõe metas para o primeiro ano de governação, mas descreve as "principais aspirações dos angolanos".
Para o MPLA, que ganhou com 81,6 por cento as legislativas de 05 de Setembro de 2008, o que o "povo" pretende ver conseguido na legislatura de quatro anos é, entre outros tópicos, a justiça, a paz, a democracia, a eliminação da fome, o crescimento económico e a repartição justa do rendimento nacional.
A este leque de objectivos, a que o MPLA junta ainda questões como a boa governação e a gestão transparente dos bens públicos, o maior partido angolano junta, no seu programa eleitoral, uma advertência aos eleitores ao sublinhar que estes objectivos devem ser concretizados "de modo responsável, consistente e gradual".
Esta frase implica um não assumir de prazos para concretizar os objectivos, definidos para os quatro anos da legislatura, até porque, como aponta ainda o documento logo nas suas primeiras páginas, é preciso ter em conta as "condições reais do país", que na altura tinha dado por finda uma guerra de 27 anos há apenas seis anos, ficando como resultado um país com a maioria das infra-estruturas destruídas.
Mas o MPLA deixa ainda claro que a concretização dos seus objectivos e a "realização das aspirações dos angolanos" têm lugar "num mundo cada vez mais globalizado e competitivo em que só os países com estratégias nacionais bem delineadas e que sejam hábeis e persistentes na sua implementação poderão ter sucesso".
O balanço feito destes 12 meses pelo MPLA, segundo Rui Falcão Pinto de Andrade, deputado e director do Departamento de Informação e Propaganda deste partido é que Angola está a criar "uma nova e positiva imagem" no mundo.
Rui Falcão adianta ainda, em declarações à Agência Lusa, que "as eleições legislativas permitiram fazer todo um trabalho em prol do desenvolvimento das infra-estruturas e Angola é hoje um país onde a democracia está em fase de consolidação".
Esta percepção de Rui Falcão contrasta, no entanto, com a da oposição, que, a par de outros sinais de ineficácia da actuação governativa do MPLA, salienta o insucesso das suas políticas sociais e na área dos direitos humanos.

Desporto

Manuel José quer "harmonizar" equipa até Dezembro



O português Manuel José afirmou hoje que pretende "harmonizar" o estilo "mais romântico" dos jogadores angolanos do "Girabola" com o pragmatismo dos emigrantes, até Dezembro, tendo em vista a presença na Taça das Nações Africanas (CAN2010).
"A base do futebol africano, que terá de ser também da selecção angolana, é a técnica. Temos o estilo do jogador angolano, que joga no país, um futebol mais romântico, tecnicista e com muito tempo de posse de bola, e os que jogam em equipas estrangeiras, com pressão no campo inteiro e ao primeiro toque. Cabe-me a mim harmonizar tudo, isso leva algum tempo e nós, nas selecções, temos sempre pouco tempo", explicou hoje à Agência Lusa o seleccionador de Angola de futebol.
Manuel José apresenta como objectivo "ter a equipa pronta em Dezembro", para o estágio de 14 dias que antecede a competição. "Aí é que temos de aprontar tudo, para que cada jogador saiba o que tem de fazer, já com as rotinas e automatismos pretendidos para encarar todos os jogos da CAN2010 para ganhar", defeniu.
Os "Palancas Negras" vão defrontar o Senegal, sábado, e Cabo Verde, quarta-feira, em jogos particulares no Algarve, para "dar passos em frente rumo ao perfil competitivo da equipa" e evitar maiores deslocações de "90 por cento dos jogadores destas selecções que alinham na Europa".



"Nós queríamos jogar em Angola, é lá que vai ser a CAN2010 e é a nossa casa. Queremos jogar perante o nosso público, que nos dá confiança e também outro tipo de pressão. Não sendo possível, vamos jogar em campo neutro, num país amigo", frisou Manuel José, acrescentando que os dois jogos particulares agendados para Outubro também vão ser disputados em Portugal.
Em Novembro e Dezembro, a formação angolana tem agendados mais quatro jogos particulares, dois em cada mês, preferencialmente com equipas africanas, que deverão servir para inaugurar os novos estádios do país, segundo o treinador português, realçando que a "vontade e ilusão de disputar a CAN em casa ajuda a passar a mensagem para os jogadores".

Peregrinação


Esperados mais de 150 mil peregrinos no Santuário da Muxima



A maior peregrinação católica da África Austral ao santuário da Muxima, a cerca de 150 quilómetros de Luanda, na província angolana do Bengo, volta a atrair milhares de fiéis, a partir de amanhã.
A peregrinação à Nossa Senhora da Muxima (Coração na língua kimbundo) vê todos os anos (desde o fim da guerra) crescer o número de peregrinos, tendo, em 2008, com quase 200 mil, sido considerado um ano de viragem pelas autoridades religiosas do Santuário.
A história de "Mama Muxima", como também é conhecida, começou com a chegada dos missionários portugueses, no século XVII, à margem direita do Rio Kwanza, onde ergueram uma pequena fortaleza, hoje totalmente recuperada, e a capela que deu lugar a uma igreja que partilha com a fortaleza o domínio arquitectónico do local.
Com a guerra de quase três décadas em Angola, a peregrinação anual, apesar de se manter, sofreu uma significativa quebra devido aos perigos de ataques e mesmo das minas nos caminhos. Agora, além dos peregrinos angolanos, muitos emigrantes da Europa e de outros países africanos metem-se ao caminho para agradecer ou pedir as bem feitorias da "Mama Muxima".
A Virgem, explica Mário Torres, reitor do Santuário, tem uma dimensão popular "que liga a identidade animista, mais física, como o feitiço, e o lado Cristão", caminhando há séculos lado a lado.
Para a peregrinação deste ano, já há centenas de pessoas acampadas no Santuário. A missa solene que dará início às festividades será celebrada pelo Núncio Apostólico em Angola, D. Ângelo Becciu, que este ano termina a sua missão no país.
E, depois da visita do Papa Bento XVI a Angola, em Março último, o Governo angolano decidiu construir uma nova basílica no local, que terá capacidade para mais de 2.500 fiéis, o que constitui peça-chave no objectivo da Diocese de Viana de transformar Muxima num local de culto e de peregrinação com a importância que Fátima tem em Portugal.