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quarta-feira, 31 de março de 2010

SADC

Papel de Angola na SADC enaltecido






O embaixador sul-africano na República do Congo, Manelisi Genge, elogiou em Brazzaville, o progresso socio-económico de Angola, desde o alcance da paz, há oito anos.

Num encontro com o seu homólogo de Angola Pedro Fernando Mavunza, na Chancelaria Angolana, o diplomata sul-africano realçou que o país se está a erguer como potência política, económica e militar tendo em conta a experiência adquirida durante os seus difíceis momentos e os grandes passos dados na sua reconstrução das infra-estruturas.

O responsável considera que a nação angolana desempenha um papel importante na Comunidade de Desenvolvimento de África Austral (SADC). Menelisi Genge recordou o “determinante contributo’’ de Angola para o fim do apartheid na África do Sul e na independência da Namíbia e Zimbabwe.

Os diplomatas analisaram o estado das relações bilaterais, bem como as possibilidades de actuação em prol do desenvolvimento da região central do continente à luz das potencialidades económico-industriais de África do Sul e Angola, da estabilidade das suas instituições e dos diversificados recursos naturais.

Romanov Aleksandrovich, que recordou o papel desempenhado pela Rússia nos momentos decisivos da existência de Angola como estado independente, reiterou a disponibilidade do seu país para contribuir na construção de uma nação forte em todos os pontos de vista.


Saúde

Profissionais municipais ganham novas ferramentas de trabalho


O Representante em Angola da OMS, Diosdado Nsue-Milang, entregou ontem, terça-feira, ao Ministério da Saúde quatro Bibliotecas com livros e publicações técnicas de referência para profissionais de saúde do nível municipal.
A doação, que faz parte de um projecto que está a ser implementado em Angola pela OMS, com o apoio financeiro da Comissão Europeia (CE), vai permitir colmatar a escassez de bibliografia sobre ciências de saúde em língua portuguesa, uma das principais lacunas do Sistema Nacional de Saúde.
Esta parceria visa ainda uma maior capacitação e desenvolvimento dos Recursos Humanos nos cinco Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Fáceis de usar e fornecendo informações importantes e actualizadas sobre os mais variados temas de saúde, cada biblioteca azul (mantida precisamente numa caixa de metal azul com duas prateleiras) contém mais de 180 livros, documentos e manuais sobre saúde pública e outras áreas das ciências da saúde.
O Representante da OMS em Angola destacou que este projecto tem como objectivo melhorar a prestação dos serviços de saúde

Diplomacia

Política mundial na UIP



Para o penúltimo dia da 122ª Assembleia da União Interparlamentar, que decorre em Banguecoque (Tailândia), os participantes vão debater “a situação política e socioeconómica do mundo” e “o papel dos parlamentos na reconciliação e boa governação”, tema central do encontro.

Até ao momento os lideres das delegações apresentaram a experiência de cada país, devendo discutir ainda hoje a situação política e socioeconómica das nações mundiais.

Para hoje estão igualmente agendada reuniões de concertações das comissões executiva dos direitos humanos, das mulheres parlamentares.

Angola está representada na reunião por uma delegação chefiada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, João Lourenço. Integram a mesma os deputados, Ângela Bragança, Cesaltina Major, Bernarda da Silva, Desiderio da Graça e Amaro Nguengo.



Arquitectura

Concurso internacional para desenhar habitações de baixo custo



A Trienal de Arquitetura de Lisboa já foi contactada por mais de mil arquitectos de diversos países, interessados em participar no concurso internacional para desenhar casas a custos reduzidos para famílias carenciadas em Angola.

"A House In Luanda - Patio and Pavilion" é a designação do concurso, que está a receber candidaturas até ao final de Abril. O júri, presidido por Álvaro Siza Vieira, vai escolher os trinta melhores projectos que serão exibidos no final do ano em Lisboa.

Em declarações à agência de notícias portuguesa Lusa, o arquitecto José Mateus, director da Trienal de Lisboa 2010, congratulou-se com a "forte adesão" que o concurso está a ter desde o seu lançamento, há cerca de um mês, situação que revela o forte "interesse numa questão com características sociais".

"Luanda é uma cidade desenhada para 500 mil habitantes, mas tem actualmente cerca de seis milhões e sofre uma grande pressão demográfica. Com a guerra e a fuga das população, a cidade foi sendo invadida por bairros de lata com construções muito precárias", apontou o responsável, revelando que o Governo angolano tem um plano para construir mais de um milhão de habitações a custos controlados.

A Trienal de Lisboa decidiu lançar este concurso em parceria com a Trienal de Arquitectura de Luanda, com o objetivo de criar uma habitação de cem metros quadrados, com capacidade para acolher um agregado familiar, que possa ser construída com meios escassos e suprir as necessidades básicas, com uma horta e espaço para animais. O projeto também deverá ter a possibilidade de envolver a auto-construção, ou seja, a possibilidade de o próprio agregado familiar poder participar na edificação da casa.





O júri é ainda composto pelos arquitectos João Luís Carrilho da Graça (Portugal), Barry Bergdoll (EUA), Fernando de Mello Franco (Brasil) e Angela Mingas (
Angola), e deverá reunir-se pela primeira vez a 8 de Maio para seleccionar os 30 melhores projectos. As maquetes serão apresentadas ao público numa exposição que estará patente no Museu da Electricidade - a Fundação EDP patrocina o projecto - entre 28 de Outubro de 2010 e 16 de Janeiro de 2011, seguindo depois todo o material para Luanda, onde deverá também ser anunciado nas várias províncias.

Aviação


TAAG autorizada a voar para toda a Europa



A Comissão Europeia autorizou ontem, terça-feira, a companhia aérea nacional TAAG a voar novamente para todos os destinos da União Europeia "sob determinadas condições estritas e com aeronaves específicas". Recorde-se que o único destino europeu autorizado até agora à TAAG era Lisboa, "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas".

O Executivo comunitário em Bruxelas actualizou a "lista negra" europeia das companhias de transporte aéreo proibidas de voar no espaço dos 27. As transportadoras angolanas continuam nessa lista, mas as restrições impostas à TAAG "são parcialmente levantadas sob determinadas condições".

"A autoridade de aviação civil de Angola é convidada a intensificar a fiscalização sobre todas as transportadoras e a continuar o processo de voltar a certificar as outras transportadoras aéreas angolanas que continuam proibidas de operar na UE", refere o comunicado de imprensa distribuído em Bruxelas.

A Comissão Europeia tinha autorizado, em Novembro de 2009, a TAAG a aumentar o número de aeronaves utilizadas nas suas operações aéreas com destino a Portugal. Em Julho do ano anterior, a mesma equipa tinha decidido levantar a proibição da TAAG em voar no espaço europeu, autorizando-a companhia a retomar os voos para Portugal.

Em Julho de 2007, Bruxelas anunciou a inclusão da TAAG na lista negra das empresas interditas de operar na Europa, por motivos de falta de segurança, depois de o Comité de Segurança Aéreo ter aprovado por unanimidade uma decisão nesse sentido.

terça-feira, 30 de março de 2010

Economia

Economia pode crescer dez por cento


O crescimento da economia angolana deverá recuperar para um ritmo próximo dos dez por cento este ano, através da recuperação do sector petrolífero e dos investimentos previstos do sector público e investidores internacionais. Segundo as estimativas da Espírito Santo Research "em 2010, a actividade económica angolana deverá registar uma forte aceleração, para um patamar próximo dos 10 por cento". Os responsáveis prevêem no primeiro trimestre deste ano, as exportações angolanas vão continuar (apesar dos esforços do Governo para a diversificação sectorial) a assentar essencialmente no petróleo (cerca de 95 por cento do total). Em termos geográficos o peso crescente da China deverá liderar o processo de recuperação da actividade económica a nível mundial.

O preço do petróleo aumentou para valores actuais em torno do 80 dólares por barril. Angola espera aumentar a extracção de petróleo e é o segundo maior exportador desta matéria prima para a China, recordam os analistas da ES Research.

O país está a ser auxiliado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que em 2009 acordou com o Governo angolano um empréstimo até 1,4 mil milhões de dólares, do qual já foi disponibilizada a primeira parcela e as restantes dependem do cumprimento de critérios comprovados em visitas trimestais, que permitirão financiar "muitos projetos estruturantes".

O esforço de investimento irá intensificar-se em 2010, com o apoio previsto do Governo à indústria que inclui 397 milhões de dólares na construção de infra-estruturas, nomeadamente ao nível da indústria transformadora (fábricas de açúcar, óleo de palma e transformação de mandioca, por exemplo).

No sector dos serviços, em 2010 "vai iniciar-se a execução de um plano de construção de 165 hotéis espalhados por todo o país", outro exemplo de investimentos apontados como estando já a contribuir para que sejam "já visíveis" na economia angolana "sinais de aceleração da actividade". Um desses sinais é que o crédito interno, que tinha caído em 2009, inverteu na fase final do ano a tendência e cresceu "54 por cento em termos nominais e homólogos".

Média

TVI 24 emitido em Angola




O canal de notícias da Média Capital está a ser emitido desde ontem, segunda-feira, em Angola. A estação de Queluz emitiu um comunicado, onde refere que as emissões de teste do TVI 24 decorreram no fim-de-semana e o arranque ocorreu às 9 horas (de Lisboa e Luanda).

A TVI não esclarece se, em Angola, o canal integra a oferta da operadora Zap, a operadora criada em parceria pela Zon (que detém a exclusividade do TVI 24) e a empresária Isabel dos Santos.

O documento limita-se a acrescentar que se trata do "primeiro passo da TVI no continente africano a que se seguirão outros no futuro próximo".

Estratégia

Aposta na concretização dos objectivos do milénio


A deputada Bernarda da Silva garantiu ontem, segunda-feira, em Banguecoque, que o país está empenhado na viabilização dos objectivos do milénio.
A responsável manifestou-se acerca do tema durante o discurso sobre “o papel dos parlamentos no desenvolvimento da cooperação sul-sul e triangular, visando acelerar a realização dos objectivos do milénio para o desenvolvimento”. Bernarda da Silva aproveitou a participação na 122ª Assembleia da União Interparlamentar para admitir que apesar de existirem algumas áreas sensíveis, como a educação e a saúde, o país tem apresentado os seus relatórios sobre o desenvolvimento e verifica-se que está no bom caminho, facto que tem sido referido pelos estados vizinhos.
A representante angolana defendeu que os países desenvolvidos devem prestar maior atenção aos Estados pobres para poderem fazer face a problemas como a fome, desemprego, doenças endémicas, os efeitos e alterações climáticas, passando de meros discursos para acções concretas.
Tendo em conta a actual crise financeira mundial, que agravou mais os factores que contribuem para a pobreza dos países em desenvolvimento, a oradora manifestou o seu pessimismo quanto ao alcance dos objectivos do milénio até 2015 por parte destes estados, pelo que sugeriu que deve dar-se maior atenção ao desenvolvimento de uma parceria global para o crescimento das nações mais desfavorecidas, devendo assentar na criação de um sistema comercial e financeiro internacional, baseado na aplicação de regras claras e previsíveis na boa governação e, fundamentalmente, na redução da pobreza. Na sua intervenção, a deputada angolana apelou aos parlamentos a envolverem-se o suficiente para que compreenderem o grande potencial que é o comércio sul-sul e a cooperação triangular.

Criminalidade


Polícia Nacional pede auxílio no combate ao crime


O comandante municipal da Polícia Nacional no Soyo, Província do Zaire, Superintendente Chefe Estêvão Nencula Lemba, solicitou maior colaboração e empenho das Organizações não Governamentais (ONG), igrejas e outras associações cívicas, no sentido de auxiliar o Governo na acção da divulgação das leis do país no seio das populações.
O oficial recordou, em declarações à Angop, que as leis são os elementos principais que estabelecem as normas de boa convivência, conduta e a ética social em qualquer sociedade. O Município do Soyo ainda está com um défice no domínio e cumprimento da legislação nacional, o que pressupõe ser a causa de algumas infracções e crimes, como homicídio voluntário, ofensas diversas, roubos, infracções como excesso de velocidades, desrespeito aos sinais de trânsito, danificação de bens públicos e outros, que constam das prioridades da Polícia Nacional.
Estêvão Nencula apelou para que as ONG e as igrejas transmitam mensagens de informação e sensibilização para reforçar o trabalho da polícia, que tem como objectivo educar e incentivar o cumprimento da lei.
As palestras são formas de intervenção que devem ter lugar nas escolas, praças públicas, residências, bairros, povoações ou estabelecimentos de concorrência comercial e industrial. "Até agora vemos automobilistas a comunicarem-se por telefones, mesmo a conduzir, o não uso do cinto de segurança, o que constitui crime e perigo a vida humana", exemplificou.
Acrescentou serem frequentes ainda no Soyo, os casos de poluição sonora e outras infracções administrativas, tais como o abandono de lixo na via pública, entre outros tipos de má acções.

Cultura

Yuri da Cunha e Eros Ramazzotti actuam em Paris






O cantor angolano Yuri da Cunha e o músico italiano Eros Ramazzotti promovem hoje, terça-feira, um concerto na cidade de Paris (França), na arena de Bercy. O espectáculo faz parte da tournée que ambos estão a realizar pela Europa.
Em declarações à Angop, o artista angolano referiu que o recinto do concerto, com capacidade para 20 mil pessoas, vai estar lotado, atendendo o sucesso da tournée e a procura de ingressos.
Os cantores têm marcado para a tarde de hoje um ensaio antes da apresentação ao público, marcada para as 19h00. Yuri da Cunha será o primeiro a subir ao palco. Durante 30 minutos vai apresentar alguns dos maiores sucessos do seu repertório.
Eros Ramazzotti apresentará temas antigos e do seu mais recente trabalho discográfico, intitulado "Ali e Radici". Yuri da Cunha será acompanhado pelos músicos Dinho (bateria), Carlitos Chiemba (baixo), Joãozinho Morgado (percussão), Ximbinha Mamede (guitarra), Chalana Dantas (percussão), Nelas do Som (guitarra), Tavinho (teclados), os coristas Faustudo e Trycia e pelas bailarinas Filomena e Bela.
O autor de “Tá Doer”, de 29 anos, foi convidado pelo cantor italiano Eros Ramazzotti, para abrir os espectáculos inseridos na tournée que está a realizar pela Europa, de forma a lançar a sua carreira a nível internacional. Vencedor do "Top dos Mais Queridos 2009" com a música "Kuma Kua Kié", encontra-se a realizar uma digressão com Eros Ramazzotti, pela Europa desde 2009, tendo actuado, entre outros países, na Itália, Holanda, Bélgica, Hungria, Espanha e Finlândia.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Habitação


Legislação assegura habitação para famílias carenciadas


O assessor jurídico do Ministério do Urbanismo e Construção, João Bessa, assegurou que o projecto-lei sobre Cooperativas de Construção e Habitação Social tem como principal finalidade garantir a habitação a pessoas ou agregados familiares de baixa capacidade económica.
Durante o encontro promovido pelo Ministério do Urbanismo e Construção (em colaboração com a Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto) para a discussão dos anteprojectos de lei sobre "Mediação Imobiliária", "Arrendamento Urbano" e "Cooperativas de Construção e Habitação Social", o responsável salientou que o projecto de lei sobre habitação social estabelece alguns padrões mínimos de financiamentos e custos, para que o cidadão possa obter a sua habitação.
João Bessa defendeu, em declarações à Angop, que o acesso à habitação constitui um direito fundamental dos cidadãos, que o Estado deve fomentar e apoiar, tendo em vista a dignidade das famílias. Alega ainda que o projecto surge num momento em que está em causa o programa do Governo nacional para construção de um milhão de casas. De acordo com o jurista, nas iniciativas de construção de casas para habitação social, os cidadãos beneficiam de assistência técnica e financeira do Estado, quando realizadas no âmbito da execução do Programa de Fomento Habitacional, aprovado pelo Estado.

Banca

Millenium Angola reactiva Depósito Diamante






O Banco Millennium Angola relança a partir de hoje, segunda-feira, em Luanda, o Depósito Diamante, dirigido a particulares e a empresas, que pode ser constituído em kwanzas, dólares americanos e euros.

A Angop noticia que as taxas de juro da modalidade atingem os 18 por cento, em AKZ, 4,75 por cento, em USD e 2,75 por cento, em EUR, conforme o prazo escolhido. O depósito Diamante tem total liquidez e garantia do capital investido. A oferta é válida para depósitos máximos de 500 mil kwanzas e está limitada ao stock existente.

Os clientes particulares e as empresas que pretendam subscrever o depósito Diamante terão apenas de se dirigir a qualquer balcão do Banco Millennium Angola.

Seminário

III Seminário Internacional sobre Políticas Públicas


A República de Angola acolhe a partir de hoje, em Luanda, o III Seminário Internacional sobre Políticas Públicas da Juventude e a Carta Africana da Juventude, uma organização do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), em parceria com o Centro Norte do Sul do Conselho da Europa e a União Europeia. O evento prolonga-se até quinta-feira.

Em declarações à Angop, o presidente do CNJ, Cláudio Aguiar, explicou que a eleição de Angola para organizar o seminário resulta da confiança que as organizações internacionais da juventude da União Africana e da União Europeia depositaram no país, para o qual contribuiu a estabilidade política e os níveis de crescimento económico que se tem alcançado.

Cláudio Aguiar considerou que o evento vai permitir delinear grandes parcerias com organizações internacionais, sobretudo na partilha de experiência e na identificação de mecanismos que facilitem a participação e a cooperação em vários projectos. Durante o certame serão debatidas questões relacionadas com a “Implementação e disseminação da Carta Africana da Juventude” e “Avaliação dos resultados da cimeira Europa Africa de Juventude”.

Além dos países da União Europeia, participam o Botswana, República Democrática do Congo, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

A Parceira Estratégica Africa-União Europeia foi criada no quadro de cooperação da 2ª Cimeira de chefes de Estado e Governo da União Europeia – África, que reconhece a juventude como um factor fundamental para o desenvolvimento da África e da Europa.



Encontro

CPLP defende língua portuguesa






Os países da Comunidade de Países de Lingua Portuguesa ( CPLP) pretendem a inclusão do português como língua de trabalho a União Interparlamentar (UIP). O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, João Lourenço, revelou esta intenção à Angop, à saída de uma reunião de concertação dos países membros da CPLP, no quadro da 122ª Assembleia da União Interparlamentar, que decorre em Banguecoque.

João Lourenço admitiu que a inclusão do português facilitará a comunicação entre os países membros da UIP, possibilitando a transmissão com clareza das intenções e projectos do grupo CPLP.

Durante a reunião, os membros concordaram quanto à necessidade de se efectuarem encontros de concertação entre os países de língua portuguesa antes da realização de qualquer reunião da UIP, de forma a ajustarem os pontos de vistas dos membros da lusofonia.

Em declarações à Angop, o chefe da delegação parlamentar portuguesa a 122ª Assembleia da UIP, Alberto Costa, referiu que o projecto de incluir o português como língua de trabalho é legitimo, já que é usado por milhares de cidadãos, adiantando que serão feitas diligências conjuntas no sentido de sensibilizar e organizar formas praticas para que o português seja incluindo na UIP e nas outras organizações internacionais.

Diplomacia

País apela ao combate ao crime organizado



Angola considera que o combate ao crime organizado transnacional depende de uma cooperação e articulação adequada na vertente jurídica, de inteligência e de polícia, através de mecanismos bilaterais, regionais e internacionais.

O deputado Amaro da Silva Nguengo manifestou a sua posição ontem, domingo, quando falava no painel sobre a “cooperação e responsabilidade partilhada na luta mundial contra o crime organizado”, inserido na agenda da 122ª Assembleia da União Interparlamentar, que está a decorrer desde sábado, na Tailândia.

O representante angolano referiu que para combater este fenómeno é necessário desenvolver estratégias e formas de actuação comuns, tanto na prevenção como na erradicação do crime organizado, pelo que devem ser adoptadas técnicas específicas na vigilância fronteiriça e na modernização dos métodos de investigação, bem como na aproximação dos sistemas judiciários através da interligação de bancos de dados que facilitem a identificação e prisão dos criminosos.

Amaro Nguengo acredita, por outro lado, que é imperativo que se desenvolva uma abordagem mais humana para fazer face a factores propiciadores de práticas ilícitas nas sociedades modernas, devendo banir-se a exclusão social e o desemprego.

Angola participa no evento, que termina dia 1 de Abril, com uma delegação chefiada pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional, João Lourenço. Integram a comitiva os deputados Ângela Bragança, Cesaltina Major, Bernarda da Silva, Desidério Wapota e Amaro da Silva Nguengo. O encontro conta com mais de 1.200 deputados provenientes de 135 estados e 44 organizações.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Banca

Rede Multicaixa regista 42 milhões de transacções





A rede de pagamentos Multicaixa registou, em todo país, durante o último ano, 42 milhões de transacções financeiras, correspondendo a cerca de três mil milhões de dólares norte-americanos. O administrador da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), José Gualberto de Matos, contou à Angop que, em comparação com 2008, se verificou um aumento de 30 por cento em relação aos pagamentos.”A cifra seria superior se não ocorresse a crise financeira mundial”, explicou.

“Mesmo com a ocorrência da crise financeira, o desempenho da Rede Multicaixa em 2009 foi, globalmente, satisfatório. Foram feitas 42 transacções, ligeiramente áquem das perspectivas, devido aos efeitos da crise”, sustentou.

Quanto ao nível da qualidade dos serviços da Rede Multicaixa, José de Matos afirmou que têm melhorado, embora tenham registado, no último ano, instabilidades nos sistemas de comunicação.

A EMIS é composta por todos bancos que operam no mercado nacional e a Mesa da Assembleia Geral é presidida pelo Banco Nacional de Angola (BNA), na qualidade de banco central.

Segurança

Desarmamento com balanço positivo



A comissão provincial do Huambo para o desarmamento da população civil considerou que as actividades desenvolvidas ao longo do ano passado alcançaram as expectativas, tendo em conta as quantidades de armas e explosivos recolhidos nesse período.
De acordo com o seu coordenador adjunto, subcomissário António de Jesus Miranda Guedes, que apresentou, hoje, sexta-feira, o balanço na reunião da comissão, de Janeiro a Dezembro de 2009 foram recolhidas 2.684 armas, 7.370 explosivos, 14.459 munições e 2.823 artefactos bélicos diversos.
O responsável não revelou dados comparativos com 2008, mas reconheceu uma ligeira diminuição de material recolhido, alegando que a situação está relacionada com o sucesso das campanhas anteriores. Apontou ainda as comunas da Tchipipa (município do Huambo), Monte Belo e Luvemba (Bailundo), Tchiumbo (Katchiungo) e Sambo (Tchikala-Tcholohanga) como as que mais se destacaram na entrega voluntária de armamento.
O subcomissário António de Jesus confirmou que durante o referido período foram destruídas 558 armas e 7.114 explosivos por se encontrarem em avançado estado obsoleto.




A comissão provincial para o desarmamento da população civil procedeu também, em 2009, à abertura de cinco processos criminais a igual número de cidadãos que se encontravam em posse ilegal de armas de guerra.
Dos processos enviados ao tribunal, dois foram já condenados a cinco meses de prisão e a 140 mil Kwanzas de multa, enquanto que um dos acusados foi condenado a dois meses de prisão e a respectiva multa de 140 mil Kwanzas.
Relativamente à proveniência do armamento, o relatório da comissão destaca efectivos da polícia nacional, das forças armadas e ex-militares como os que possuíam mais armas ilícitas.

Cultura


Noite cultural em Luanda


A Aliance Francesa e a Associação dos Amigos do Reggae de Angola “Nara” promoveram na noite de ontem um espectáculo de música reggae, que juntou na sala de teatro do Cine Nacional, em Luanda, inúmeras figuras do mundo das artes.
Os músicos Legalize e Tito foram os principais convidados, num evento que contou com a banda francesa City Kay, que veio propositadamente a Angola para participar no certame, que teve o suporte técnico da banda angolana The Kings.
A organização do espectáculo revelou à Angop que actividade se insere no âmbito da francofonia e visa promover a cultura urbana, através do fomento do intercâmbio cultural entre Angola e França.
A associação Nara tem sido responsável pela divulgação da música reggae. Para o mês de Abril, está agendado um outro espectáculo para comemorar o oitavo aniversário da paz em Angola. O evento contará novamente com a parceria da Alianca Francesa. O reggae é um estilo musical originário da Jamaica e tem como ícone Bob Marley.

Desporto

Angola próxima da qualificação aos jogos olímpicos


A selecção nacional de cadetes está pa um passo da qualificação para a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, a realizarem-se de 14 a 26 de Agosto na Singapura.
O sete nacional defronta hoje, sexta-feira, a sua congénere da RDC, na segunda jornada da segunda volta do torneio pré-olímpico, que se disputa na cidade senegalesa de Thies. Na primeira volta, as comandadas de Alex Fernandes já tinham vencido por expressivos 35-21.
As angolanas voltaram a vencer, ontem, a formação anfitriã (Senegal) por 30-18. Na primeira volta tinham derrotado as adversárias por 39-15.
Desde o arranque da competição, a selecção nacional obteve os seguintes resultados: Cote d Ivoire-Angola (21 - 20), Angola - RDC ( 35-21), Angola-Senegal ( 39-15) e Senegal-Angola ( 30-18).
A equipa conta com participações em campeonatos africanos (campeã) e mundiais (oitavo classificado) e tenta, agora, marcar presença nos Jogos Olímpicos da Juventude.

Recorde-se que o país é campeão de África na categoria.


Agricultura

Trezentas toneladas de café para 2010







O secretário provincial da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas de Cabinda, João Tati Luemba, confirmou à Angop que, após a avaliação das quantidades acumuladas em 2008 e 2009, será possível comercializar 300 toneladas de café este ano. O responsável esclareceu que o sector tem sob controlo, pelo menos, 250 toneladas de café acumulado nos últimos dois anos, além de outras que estão fora do controlo, o que leva a acreditar que com a regularidade das chuvas este ano o volume global de café a ser comercializado atinja as 300 toneladas.

Explicou ainda que o Governo, através da brigada de compra de café, tem absorvido toda a produção nos últimos anos, incentivando a actividade cafeícola na região e, consequente, a recuperação das quintas abandonadas.

O responsável aproveitou a ocasião para apelar aos camponeses para que aumentem a produção e para assegurar que estão em curso esforços para que o café acumulado nos últimos dois anos, assim como a produção deste ano sejam comercializados.

João Tati Luemba referiu que é necessário proceder a apoio moral, material e financeiro para incentivar as pequenas iniciativas e o surgimento de empresários agrícolas que apostem na cultura do café.

O ministério da Agricultura e Pescas, através do Instituto Nacional do Café, está empenhado no programa de reabilitação das plantações, no âmbito do programa de produção e melhoramento da cultura deste produto, com vista a substituir as existentes a 50 anos.


quinta-feira, 25 de março de 2010

Aviação


Botswana sugere ligação directa Luanda/Gaberone



O governo do Botswana manifestou ontem, quarta-feira, o seu interesse de ver estabelecidas, o mais rápido possível, ligações aéreas directas entre as cidades de Luanda e Gaberone. De acordo com uma nota da embaixada de Angola no Botswana divulgada pela Angop, o ministro dos Transportes e Comunicações do Botswana, Frank Ramsden, mostrou a intenção durante um encontro que manteve com o embaixador da República de Angola acreditado em Gaberone, José Agostinho Neto.
No encontro, o chefe da missão diplomática angolana foi informado da urgência e importância para que se estabeleça a ligação entre as duas capitais. “O governo do meu país gostaria de ver estabelecido um acordo entre as autoridades da aviação civil dos países, de forma a termos a movimentação de voos entre as duas capitais até Agosto de 2010”, afirmou o ministro do Botswana.
José Agostinho Neto recordou o facto de existir já um acordo de cooperação entre os dois países, desde Fevereiro de 2006, que prevê este tipo relações, bem como um projecto de acordo neste sentido já submetido pelas autoridades do Botswana que está a ser apreciado pelo governo de Angola.
O governo do Botswana havia já submetido ao executivo angolano, em meados de 2008, um projecto de acordo de serviço aéreo, que visa garantir a operacionalidade dos voos que ligarão as duas cidades capitais.

Economia

Primeira emissão de dívida em análise


O Governo de José Eduardo dos Santos está em conversações com pelo menos uma agência de cotação de risco para assegurar um ‘rating’ soberano de Angola. O objectivo consiste em permitir a emissão de quatro mil milhões de dólares (cerca de três mil milhões de euros) de dívida pública até ao final de Junho. Com a referida operação, Angola possibilitará pela primeira vez aos investidores adquirirem a dívida do país.
Aguinaldo Jaime, presidente da Comissão de Reestruturação da Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), revelou, em Fevereiro, que esta estratégia "finalmente posta em marcha" iria permitir que o país pudesse ter um ‘rating’ soberano "para o Governo poder financiar-se no mercado de capitais".
Contudo, de acordo com uma nota do RMB enviada hoje aos clientes do banco sul-africano, "há a possibilidade de a emissão obrigacionista ser inferior aos 4 mil milhões de dólares esperados como consequência da recuperação do preço do petróleo e da economia angolana." Nas últimas estimativas do Banco Mundial, o 'Correio do Patriota' noticia que o país deverá contabilizar um crescimento entre 6,5% e 7,5% este ano, como consequência da subida do preço do crude (que contribui em mais de 50% do PIB angolano) e da recuperação das reservas internacionais do país.
"Há uma estratégia finalmente posta em marcha para que o país possa ter um ‘rating’ soberano para o Governo poder financiar-se no mercado de capitais", revelou Aguinaldo Jaime.

Construção


Milhão e meio de dólares para infra-estruturas



O Governo angolano disponibilizou 1,5 milhões de dólares para a construção de infra-estruturas de saneamento, energia eléctrica e água.
Em declarações à Angop no Rio de Janeiro, à margem do V Fórum Mundial Urbano, José Ferreira, ministro do Urbanismo e Construção, adiantou que para 2010 estão previstos para o programa de habitação um valor de 1,5 milhões de dólares para as infra-estruturas necessárias ao projecto em execução. O sector privado poderá recorrer à banca para adquirir o montante necessário para desenvolver a "componente habitação". No entanto, referiu que para assegurar as infra-estruturas necessárias para as novas centralidades já estão disponibilizados 1,5 milhões. "Este programa conta resolver paulatinamente o problema de habitação. Nós traçamos um programa da construção de um milhão de habitações que, no fundo, não resolve o problema mas vai atenuar a situação que tem um horizonte de quatro anos (até 2012), terminando a primeira fase”, esclareceu.
O ministro reconheceu que o país ainda se debate com problemas de habitação, assinalando Luanda como um caso diferente, onde se está a trabalhar num plano director que vai permitir organizar melhor o espaço da província. Este plano director conta com o apoio do governo da província para definir as áreas onde se pode trabalhar no sentido de requalificá-las.
José Ferreira adiantou que o programa prevê igualmente a criação de uma nova cidade que vai albergar cerca de 350 mil habitantes e o grande desafio é que Luanda cresça no sentido sul e norte.
Em 2012 a primeira centralidade estará concluída, onde será colocada grande parte da população.

Petróleo

OPEP ignora pedido angolano para aumentar quota


A OPEP recusou o pedido do Governo angolano para aumentar a sua quota de produção de crude. Há 3 anos quando foi admitida na OPEP Angola beneficiou de um período de graça durante o qual lhe foi permitido «bombear» mais petróleo do que a generalidade dos países com potencial idêntico. Actualmente, o país começa a sentir os constrangimentos do cartel. Com a produção em franco crescimento, e perante o desejo da OPEP em tê-la como membro, Angola não teve dificuldade em convencer aquela organização, e esta, ansiosa em puxá-la para o seu lado, não hesitou. Com isso, Angola transmitia às petrolíferas, responsáveis pela maior parte do investimento, uma mensagem de segurança e tranquilidade.




Esta semana deu-se o inverso. O ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, anunciou à imprensa disse que ia pedir autorização para aumentar a sua quota, estabelecida em 1.750 mil barris por dia. Porém, a OPEP ignorou novamente o pedido. Recorde-se que Angola já tinha submetido três pedidos idênticos no ano passado, mas a OPEP não deu provimento a nenhum deles.
Os ministros da OPEP entenderam ser melhor manter os «tectos» atribuídos a cada país. A OPEP nota que embora haja sinais de recuperação em relação à crise que estalou em 2008, o mercado continua ameaçado pelo elevado peso da dívida pública em vários países, lembrando que apesar de haver maior procura, o previsível aumento da oferta por parte de países não membros vai resultar numa redução da procura de petróleo produzido pelo cartel.
Angola continuará a produzir 200 mil barris de petróleo abaixo do seu potencial.