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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Energia

Sonangol prestes a adquirir controlo de petrolífera no Brasil



A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) está prestes a adquirir o controlo de uma petrolífera no Brasil, um investimento de 180 milhões de dólares (121,6 milhões de euros), noticia hoje a imprensa local.
O negócio incluiu a aquisição do controlo da Starfish Oil & Gás, na qual a Sonangol já detém uma participação de 18 por cento, transformando a empresa angolana numa operadora de blocos no litoral brasileiro.
O director da Sonangol no Brasil, Candido Cardoso, disse, em declarações ao jornal Valor Económico, que "faltam alguns aspectos legais" para concluir a operação.
"Os nossos objectivos são claros: escolhemos o Brasil, queremos ampliar a presença aqui e mostrar que viemos para ficar", afirmou o executivo.
A aquisição integra a estratégia de internacionalização da empresa angolana, que já actua em Portugal, onde é accionista da Galp Energia e do banco Millennium BCP.
A Starfish é uma das primeiras companhias independentes brasileiras de petróleo e gás, criada em 1999, por um ex-executivo da estatal Petrobras.
Actualmente, a Starfish detém direitos de exploração de 23 blocos em terra e no litoral das regiões Nordeste e Sudeste do Brasil.

Banca

Salgado confirma venda a curto prazo de 24% do BES Angola a grupos angolanos

O presidente do BES, Ricardo Salgado, confirmou hoje que o processo de alienação de 24 por cento do capital do BES Angola a investidores locais está próximo de ser concluído, sem querer adiantar qual o encaixe que resultará da venda.

"Os investidores angolanos manifestaram a intenção de reforçar [no capital do Banco Espírito Santo Angola] e já concordámos", disse Ricardo Salgado à margem da entrega dos Prémios Inovação, revelando que o negócio será "concretizado num prazo curto" e frisando que "o BES manterá a maioria do capital".

O capital do BES Angola já não está totalmente concentrado nas mãos do grupo financeiro português, que alienou 20 por cento do banco africano a investidores angolanos e cinco por cento à equipa de gestão da instituição, pelo que, tal como sublinhou Ricardo Salgado, agora serão vendidos "24 por cento a grupos angolanos".

No que toca aos montantes envolvidos na operação, o presidente do BES não abriu o jogo, limitando-se a dizer que "o valor está a ser definido".

Na sexta-feira, em entrevista à agência Lusa, Álvaro Sobrinho, presidente do BES Angola, revelou que a entrada de novos accionistas institucionais angolanos no capital do banco estará concluída até ao final do ano, escusando-se a revelar com quem decorrem as negociações.

"O processo está a evoluir bem e estará concluído até ao final do ano", disse à Lusa Álvaro Sobrinho, no mesmo dia em que recebeu em Lisboa a distinção da UNESCO como 'Banco do Planeta', acrescentando que "assim que estiver fechado [o processo] haverá mais informação, mas primeiro as autoridades têm que saber".