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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Ambiente


Carbono emitido por Angola será divulgado em 2010


A quantidade de dióxido de carbono e de outros gases emitidos para atmosfera por Angola será divulgada em 2010, na Primeira Comunicação Nacional (PCN). O estudo, anunciado pelo seu coordenador, Abias Huango, foca o período de 1995 a 2005 e envolve a colaboração de técnicos de vários sectores. O evento será coordenado pelo Ministério do Ambiente.

"Nesta Primeira Comunicação Nacional vamos trabalhar com dados referentes aos anos passados e na segunda vamos procurar actualizar", afirmou Abias Huango à Angop, sem avançar mais detalhes.

O responsável salientou que neste documento serão divulgadas também as quantidades emitidas de gases de metano, oxido nitroso e outros. Estes são provenientes das fontes de energia, indústria, práticas agrícolas e utilização de solos, floresta e transporte.

Sob a orientação do especialista brasileiro em gases de efeito de estufa, Mauro Mirelles, os técnicos nacionais vão aprender ferramentas que viabilizarão a elaboração do referido inventário, que inicia ainda este ano.

A implementação da Primeira Comunicação Nacional insere-se no quadro da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas e tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), além do Governo de Angola.


Estratégia


Angola e Moçambique cooperam na habitação


O Instituto Nacional de Habitação (INH) de Angola e o Fundo do Fomento para a Habitação (FFH) de Moçambique assinaram um memorando de entendimento, que facilitará a troca de experiências na área de habitação. Segundo uma nota da embaixada de Angola em Moçambique, divulgada pela Angop, rubricou o documento o director angolano do Instituto Nacional de Habitação, Eugénio Correia.

“Pretendemos que com este acordo, nossos técnicos possam se deslocar para Moçambique a fim de colher experiências que este país possui na área de alocação de fundos para habitação social”, confirmou o responsável angolano, que espera que esta parceria conduza à troca de experiências no ramo da habitação, uma vez que Moçambique tem um longo historial neste sector.

Eugénio Correia acrescentou que o INH está aberto também para receber profissionais moçambicanos para implementar projectos.

A presidente do Conselho de Administração do FFH, Maria Ribeiro, por sua vez, garantiu que estão "abertos para a troca de conhecimentos com este país irmão, no que tange à habitação. Portanto, este acordo vai munir os nossos técnicos de instrumentos diferentes dos nossos para uma posterior implementação".

O INH foi criado há um mês e tem como finalidade a construção de um milhão de habitações, na prossecução do projecto de reconstrução de Angola, destinado essencialmente aos jovens recém-casados, técnicos qualificados e cidadãos com baixa renda.


Transportes


FedEx liga Paris e Luanda


A Rangel Expresso-FedEx investiu numa ligação diária entre Paris e Luanda (passando por Lisboa), cumprindo a missão de ligar Angola aos principais destinos mundiais em 48 e 72 horas.

A nova rota substitui a ligação bi-semanal efectuada entre o hub europeu em Paris e Luanda, e tem como finalidade encurtar os prazos de entrega, oferecer um tempo de trânsito mais regular e estimular a concorrência no mercado angolano. “Esta nova ligação vai aproximar Angola do resto do mundo, permitindo que concorra à escala global, sem depender de uma estrutura logística expresso assente num único operador, e, como consequência, reforce a exigência dos consumidores em relação à qualidade do serviço prestado no mercado angolano”, confirmou Victor Esteves, director-geral da Rangel Expresso-Fedex.

A escolha de Lisboa como ponto de paragem da nova rota foi estudada durante um ano e na decisão pesou o relacionamento histórico entre Portugal e Angola, bem como o facto de, em ambos os países, a FedEx ser representada pelo Grupo Rangel, retirando daí sinergias operacionais.

O mercado angolano representa actualmente cinco por cento do volume total de negócios da empresa e tem vindo a crescer a uma taxa média de 30 por cento ao ano.

Aviação


Aeroporto 4 de Fevereiro abre terminal provisório


O Aeroporto Internacional "4 de Fevereiro", em Luanda, dispõe a partir desta semana de um terminal provisório de embarque, localizado numa zona paralela ao Protocolo do Estado. O objectivo consiste em garantir um ritmo satisfatório às obras que a instituição tem vindo a desenvolver desde Novembro de 2008.

De acordo com o comunicado da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), enquanto as obras no terminal de embarque não estiverem concluídas, todo o serviço de assistência aos passageiros dos voos internacionais, como o check in, controlo de passaportes, sanidade aérea e embarque passa a efectuar-se no terminal provisório. "Estamos cientes de que a mudança de local para o embarque, por um curto espaço de tempo, provocará alguns transtornos aos passageiros, pelo que para minorar os constrangimentos aconselhamos os passageiros a solicitar informações detalhadas às diversas companhias aéreas e comparecer no aeroporto com antecedência.", lê-se no documento, divulgado pela Angop.

O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro encontra-se em fase de remodelação e ampliação, desde Novembro de 2008, com o intuito de aumentar o número de passageiros/ano de um milhão e 200 mil para três milhões e 600 mil. O investimento ronda os USD 74 milhões. O projecto prevê a ampliação da sala de embarque, de balcões e de tapetes para a recepção de bagagens, bem como a capacidade de atendimento de passageiros de 400 para mil passageiros/hora, através da criação de uma nova sala de recepção de passageiros e aumento do actual parque de estacionamento.


Infra-estruturas


Edificação do centro para idosos em fase de criação de infra-estruturas


A construção do centro de acolhimento para idosos, na província do Moxico, entrou esta semana na fase de criação de infra-estruturas sociais do projecto. A obra arrancou em Janeiro deste ano e está a cargo de uma empresa brasileira, cuja entrega está prevista para Julho de 2010. O empreendimento, localizado nos arredores da cidade do Luena, ocupa uma área de 27 mil metros quadrados.
A estrutura criada no âmbito do Programa do Governo de Melhoria e Aumento de Serviços Sociais Básicos à População contará com uma área administrativa com seis gabinetes, 150 dormitórios, uma cozinha industrial, um refeitório, uma enfermaria e uma zona de lazer. O projecto inclui ainda a criação de duas salas multiuso, uma piscina, lavandaria, bem como um parque de estacionamento com capacidade para 200 viaturas.
Durante a visita de constatação do andamento dos trabalhos por uma equipa técnica do Ministério das Obras Publicas, o fiscal da obra, Stanleu Barbosa, revelou à Angop que os trabalhos, que contam com a contribuição de 100 trabalhadores, maioritariamente jovens locais, decorrem bem.
A directora local do Ministério da Assistência e Reinserção Social (MINARS), Filomena Chipia, mostrou-se satisfeita com o projecto, sublinhando que a sua implementação vai conferir maior dignidade aos idosos da região, oficialmente calculados em quatro mil e 463 pessoas.
Este é o primeiro empreendimento do género a ser criado em Moxico, uma província que conta com uma população estimada em 240 mil habitantes.