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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cultura


Colóquio internacional assinala vida e obra de Agostinho Neto



Um colóquio internacional sobre a vida e obra do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, marca as comemorações do seu nascimento, que se assinala a 16 de Setembro.
A conferência, organizada pelo Ministério da Cultura de Angola, vai decorrer entre os dias 15 e 16 de Setembro, para homenagear "a figura de relevo" que foi António Agostinho Neto, considerado "herói nacional".
Na palestra, vão participar estudiosos das obras de António Agostinho Neto, nacionais e estrangeiros, nomeadamente de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Tanzânia e Cuba.
Uma exposição fotográfica sobre o percurso de vida de Agostinho Neto faz parte das comemorações.
O Ministério da Cultura prevê ainda a reedição das obras de Neto, que além de Presidente da República também era escritor.
António Agostinho Neto, natural de Icolo e Bengo, província do Bengo, nasceu a 17 de Setembro de 1922 e morreu em Moscovo, Rússia, a 10 de Setembro de 1979.
Em 11 de Novembro de 1975, proclamou a independência do país, tornando-se primeiro Presidente de Angola, depois de vários anos de luta contra o colonialismo português.
Além da carreira política, António Agostinho Neto seguiu também a arte da escrita, através da qual denunciou "situações injustas" vividas pelos angolanos naquela época.
"Quatro Poemas de Agostinho Neto", "Poemas", "Sagrada Esperança" e "A Renúncia Impossível" são o conjunto de obras deixadas por Agostinho Neto.
A semana do herói nacional, para lembrar os seus feitos, acontece dias antes da data em que o actual Presidente da República, José Eduardo dos Santos, completa 30 anos desde que assumiu a presidência do país, a 20 de Setembro de 1979, na sequência da morte de António Agostinho Neto.

Petróleo


Privados podem dinamizar sector



O ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, afirmou, em Luanda, que a presença de empreendedores privados no sector dos petróleos poderá proporcionar maior dinamização em termos de qualidade de serviços.
Em declarações à Imprensa, à margem do acto de empossamento de novos directores e chefes de departamento do seu organismo, o governante disse existirem vários segmentos no sector dos petróleos como o de refinação, logística, distribuição e de comercialização, no qual a presença dos privados será benéfica.
O Ministério dos Petróleos efectuou alguns estudos e considerou necessária a criação no sector, dada a pertinência da actividade petrolífera para o país, de se atrair o empresariado nacional na criação de benefícios, o que passa necessariamente pela prestação de bens e serviços para o sector.
“Existem já empresas angolanas a trabalhar no sector, mas a actividade deve ser desenvolvida de uma forma mais organizada, desde a criação do departamento capaz de dinamizar os trabalhos já feitos no passado e permitir ao empresariado nacional uma integração organizada na indústria petrolífera”, reforçou.
De acordo com o ministro, foram feitos estudos para implementação da liberalização da distribuição de combustíveis do qual se efectuou uma proposta que será submetida ao Conselho de Ministros, para ser aprovada e posteriormente passar à implementação.
Referindo-se ao projecto-piloto de cultivo de plantas para a produção de bio-combustíveis, o governante disse tratar-se de uma acção em desenvolvimento na província de Malanje para produzir açúcar, etanol (primeira fase) e electricidade, primeiro passo no âmbito da diversidade de fontes de energia que o país está a ajustar.
Em antevisão à próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) a fonte disse que o actual regime de quotas não deverá sofrer quaisquer alterações.

Património

Governo empenhado em preservar património histórico e cultural



O embaixador de Angola em Moçambique, Garcia Bires, reafirmou, neste país, o compromisso do Governo e do Estado angolano no processo de preservação do património histórico-cultural e natural de Angola.
O diplomata angolano falava no acto de abertura do primeiro curso sobre Gestão do Património Mundial destinado aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), que se realiza na província de Cabo Delegado, norte de Moçambique.
O curso, sob a égide da UNESCO e apoiado pelo Fundo Mundial do Património Africano e pelo Centro para o Desenvolvimento de Património Africano, pretende reforçar as capacidades institucionais dos PALOP, relativamente a protecção do património mundial cultural e natural, bem como a condução de processos de inscrição de bens na lista indicativa da UNESCO como património da Humanidade.
Ana Cristina Inglês, do Ministério do Urbanismo e Ambiente, e Emanuel Cabongo, do Ministério da Cultura, representam Angola no evento.



Actualmente, apenas foram reconhecidos dois lugares entre os países dos PALOP como património da Humanidade: Trata-se da Ilha de Moçambique e a Cidade Velha, do Arquipélago de Cabo-verde.
Em Junho último, Angola, através do Instituto Nacional do Património Cultural, apresentou três candidaturas a Património Mundial da Humanidade, nomeadamente, A Paisagem Cultural de Citundu-Hulu, na província do Namibe, o Corredor do Kwanza (Luanda-Kuanza-Norte) e o Centro Histórico e Arqueológico de Mbanza Congo, província do Zaire.
O valor cultural e histórico das mesmas são descritas por Emanuel Cabongo e Ana Cristina como sendo pertinentes para a sua justificação do valor universal excepcional.
O Corredor do Kwanza, considerado passagem obrigatória no período de ocupação colonial do território que hoje constitui a República de Angola, marcou forçosamente o "modus vivendi" dos povos dos territórios ao longo do seu percurso.
Os estudos revelam que na zona circunvizinha do Rio Kwanza estavam estabelecidos os núcleos de assentamento populacional do período pré-colonial, a par das rotas comerciais e feiras criadas ao seu redor.
Quando ao Chitundu Hulu, segundo a distribuição etnográfica de Angola, corresponde à zona de ocupação dos Cuíssis, com os Cuvales a oriente, estendendo-se até aos contrafortes da Chela.
A área é habitada por povos autóctones, recolectores e caçadores e, além das grutas e arte rupestre, pode-se, ainda encontrar artífices dedicados à arte escultural Mbali.
Outros elementos a considerar neste complexo são nomeadamente o Parque Nacional do Iona, onde podem encontrar espécies raras da flora e da fauna, como é o caso da Welwtchia Mirabilis, espécie única em Angola.
Mas para alem de possuir a espécie vegetal mais emblemática do continente africano, a região é um testemunho da convivência secular harmoniosa entre o homem e a natureza que se traduz na diversidade cultural, paisagística e biológica.
Sobre Mbanza Kongo, na opinião dos técnicos do Ministério da Cultura e do Urbanismo e Habitação, o seu valor de autenticidade e de integridade descansa sobre três angulos: O primeiro porque conserva intacta alguns dos mais representativos testemunhos da historia do reino do Kongo, o segundo aspecto concentra-se no aspecto físico da cidade e da sua historia.

Investimento

BDA financia projecto para indústria de materiais de construção






O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) financiou, de Maio a Agosto deste ano, 1.943,9 milhões de kwanzas para os sectores da indústria dos materiais de construção e indústria transformadora.
No sector dos materiais de construção civil, foram financiados quatro projectos, tendo sido contempladas as províncias do Huambo, Namibe e Uige.
No município do Huambo, foi financiado a implantação de uma fábrica, no valor de 150,8 milhões de kwanzas, visando produzir chapas caneladas prensadas, um projecto que proporcionará 26 postos de trabalho.
Ainda na província do Huambo, no município do Cuima, foi financiado o projecto de aquisição de maquinas e equipamentos, no valor de Akz 662,1 milhões, para a produção de madeira em toro, carvão e produtos complementares e proporcionará 77 postos de
trabalho.
Na província do Namibe, o banco financiou o projecto de uma fábrica para transformação de gipsita, no valor Akz 545,5 milhões, visando a produção de gesso, e proporcionará 93 postos de trabalho.
Na província do Uige, o BDA financiou a aquisição de máquinas e equipamentos e construção de uma cerâmica, avaliada em 199,3 milhões de kwanzas e poderá proporcionar 24 postos de trabalho.
Para o sector da indústria transformadora foram financiados três projectos, sendo uma na província do Huambo, outra em Malanje e por último em Luanda.
Na província do Huambo, o projecto financiado consiste numa fábrica de engarrafamento água mineral, localizada no município do Longonjo, avaliado em 149,1 milhões de kwanzas e vai gerar 18 postos de trabalho.
Em Malanje, o banco financiou o projecto no valor de Akz 45,5 milhões, que visa a construção e aquisição de equipamentos para a implantação de uma fábrica de engarrafamento de água mineral. O referido projecto vai gerar 18 postos de trabalho.
Na província de Luanda, o banco financiou um projecto localizado no município de Viana, no valor de 191,6 milhões de kwanzas, visando a instalação de uma unidade têxtil de confecção de uniformes profissionais e de segurança. O projecto vai gerar 121 postos de trabalho.

Construção

Empreteiros incentivados a apoiar indústria madereira






O director da sociedade gestora da Panga Panga, António Rui da Silva, considerou hoje imprescindível o apoio dos empreteiros para que a indústria exploradora de madeira possa contribuir visivelmente na reconstrução nacional.
O responsável defendeu esta posição em entrevista à Angop, em Luanda, acrescentando que uma maior colaboração entre os empreteiros e empresas exploradora de madeira proporcionaria a reactivação da industria deste produto, evitando a importação de materiais de construção.
Falando sobre a importância da madeira na redução da importação de materiais de construção no país, António da Silva disse que esta colaboração incentivaria o Governo a apoiar o surgimento de novas empresas do sector madeireiro para responder a demanda pelo produto que se regista actualmente no mercado nacional.
"O Estado deve ajudar no desenvolvimento da indústria mobiliária para reduzir a importação e permitir que os angolanos tenham em suas casas mobílias feitas de madeira nacional e com qualidade", acrescentou.
Com 130 trabalhadores, a Panga Panga explora madeira na floresta da província do Uíje, tendo como principais clientes as médias empresas de construção, carpintarias e alguns revendedores individuais.

Saúde: Gripe A

Confirmados mais dois casos em Angola

Angola tem mais dois casos de gripe A H1N1 confirmados pelas autoridades sanitárias, somando já um total de seis, depois de os primeiros quatro terem sido divulgados há cerca de uma semana, informou fonte oficial.
Os dois últimos casos foram confirmados pelo vice-ministro da Saúde, Carlos Masseca, durante a última reunião da comissão inter-ministerial para a prevenção da doença, realizada na segunda-feira.
Estes dois novos casos confirmados de gripe A surgiram de um grupo de seis suspeitos, tendo quatro deles sido diagnosticados, após exames laboratoriais, como negativos, adiantou o vice-ministro.
Tal como os primeiros quatro casos, dois cidadãos nacionais e dois brasileiros, também estes, cidadãos angolanos que recentemente viajaram para Portugal e África do Sul, foram colocados em quarentena em suas casas, onde são seguidos por equipas do Ministério da Saúde.
Os dois novos casos foram registados em Luanda, onde se encontram cinco dos seis registados, e em Benguela.
O vice-ministro da Saúde angolano sublinhou ainda, nas declarações aos jornalistas, que todos os casos são oriundos do exterior, não existindo ainda quaisquer indícios de transmissão local.
Sobre o plano de vacinação, o governante informou que já estão a ser identificados os alvos prioritários de forma a ser aplicada a vacina logo que o plano esteja concluído e seja decidida a sua aplicação.
Na mesma reunião, a comissão inter-ministerial divulgou ainda recomendações aos milhares de peregrinos que já se encontram a caminho do Santuário de Muxima para as festividades religiosas de 05 de Setembro, onde a Igreja Católica espera ter mais de 150 mil pessoas.
Para advertir e sensibilizar os peregrinos a Muxima, as autoridades vão colocar cartazes no santuário e nos caminhos com as principais medidas de prevenção, como a lavagem das mãos e ainda o evitar de hábitos tradicionais nestas ocasiões, como os abraços e os beijos durante a peregrinação.
A Diocese de Viana, a que pertence o Santuário Mariano da Muxima, já aconselhou os fiéis a evitarem deslocar-se ao local se tiveram sintomas de gripe e aconselhou a que estes recorram aos cuidados médicos.
O Santuário da Muxima, na província do Bengo, fica a cerca de 150 quilómetros de Luanda e é considerada a mais importante peregrinação católica da África Austral, tendo em 2008 contado com a participação de cerca de 200 mil pessoas.