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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Património

Governo empenhado em preservar património histórico e cultural



O embaixador de Angola em Moçambique, Garcia Bires, reafirmou, neste país, o compromisso do Governo e do Estado angolano no processo de preservação do património histórico-cultural e natural de Angola.
O diplomata angolano falava no acto de abertura do primeiro curso sobre Gestão do Património Mundial destinado aos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), que se realiza na província de Cabo Delegado, norte de Moçambique.
O curso, sob a égide da UNESCO e apoiado pelo Fundo Mundial do Património Africano e pelo Centro para o Desenvolvimento de Património Africano, pretende reforçar as capacidades institucionais dos PALOP, relativamente a protecção do património mundial cultural e natural, bem como a condução de processos de inscrição de bens na lista indicativa da UNESCO como património da Humanidade.
Ana Cristina Inglês, do Ministério do Urbanismo e Ambiente, e Emanuel Cabongo, do Ministério da Cultura, representam Angola no evento.



Actualmente, apenas foram reconhecidos dois lugares entre os países dos PALOP como património da Humanidade: Trata-se da Ilha de Moçambique e a Cidade Velha, do Arquipélago de Cabo-verde.
Em Junho último, Angola, através do Instituto Nacional do Património Cultural, apresentou três candidaturas a Património Mundial da Humanidade, nomeadamente, A Paisagem Cultural de Citundu-Hulu, na província do Namibe, o Corredor do Kwanza (Luanda-Kuanza-Norte) e o Centro Histórico e Arqueológico de Mbanza Congo, província do Zaire.
O valor cultural e histórico das mesmas são descritas por Emanuel Cabongo e Ana Cristina como sendo pertinentes para a sua justificação do valor universal excepcional.
O Corredor do Kwanza, considerado passagem obrigatória no período de ocupação colonial do território que hoje constitui a República de Angola, marcou forçosamente o "modus vivendi" dos povos dos territórios ao longo do seu percurso.
Os estudos revelam que na zona circunvizinha do Rio Kwanza estavam estabelecidos os núcleos de assentamento populacional do período pré-colonial, a par das rotas comerciais e feiras criadas ao seu redor.
Quando ao Chitundu Hulu, segundo a distribuição etnográfica de Angola, corresponde à zona de ocupação dos Cuíssis, com os Cuvales a oriente, estendendo-se até aos contrafortes da Chela.
A área é habitada por povos autóctones, recolectores e caçadores e, além das grutas e arte rupestre, pode-se, ainda encontrar artífices dedicados à arte escultural Mbali.
Outros elementos a considerar neste complexo são nomeadamente o Parque Nacional do Iona, onde podem encontrar espécies raras da flora e da fauna, como é o caso da Welwtchia Mirabilis, espécie única em Angola.
Mas para alem de possuir a espécie vegetal mais emblemática do continente africano, a região é um testemunho da convivência secular harmoniosa entre o homem e a natureza que se traduz na diversidade cultural, paisagística e biológica.
Sobre Mbanza Kongo, na opinião dos técnicos do Ministério da Cultura e do Urbanismo e Habitação, o seu valor de autenticidade e de integridade descansa sobre três angulos: O primeiro porque conserva intacta alguns dos mais representativos testemunhos da historia do reino do Kongo, o segundo aspecto concentra-se no aspecto físico da cidade e da sua historia.

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