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segunda-feira, 15 de março de 2010

Banca

Banco de negócios investe cerca de Usd 1 milhão em nova agência




Cerca de um milhão de dólares norte-americanos foram investidos, durante cinco meses, pelos accionistas do Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC), na construção da nova agência na cidade do Huambo, inaugurada na última sexta-feira.

A presidente executiva do BANC, Maria do Céu Figueira, afirmou, na em declarações à Angop, que a instituição tem a missão de operar a nível nacional e apoiar o desenvolvimento de projectos que promovam o desenvolvimento do país.

Realçou ser uma das apostas do banco a ajuda aos pequenos e médios empresários, particularmente jovens, oferecendo-lhes serviços de consultoria, localização de instalações, técnicas de tesouraria e crédito. Anunciou ainda que o BANC tem em estudo projectos vocacionados para o apoio à formação de licenciados e mestrados, em Angola e no estrangeiro. Apontou como uma das metas do executivo transformar a instituição.

O ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Kundi Payama, participou na cerimónia de inauguração e encorajou os detentores de capital a investir em negócios que capitalizem o pequeno empresário, a fim de favorecer as comunidades urbanas e rurais.

Localizada na parte alta da cidade, na rua Norton de Matos, a primeira agência do BANC no Huambo recebeu durante a inauguração o vice-governador provincial para área económica e social, David Barbosa, o director do gabinete de Estudos Planeamento e Estatística do governo do Huambo, Mendes Teixeira, a delegada do BNA, Filomena Gavião e outros convidados.

A par do Huambo o BANC tem agências nas províncias de Benguela (duas), Huíla (Lubango) e Luanda. Perspectiva inaugurar, ainda este ano, balcões no Namibe, Cunene, Bengo e Soyo (Zaire).

Economia

País participa na reunião sobre Desenvolvimento e Indústria em África


Angola marcou presença no encontro de alto nível sobre “Desenvolvimento, Agro-Negócios e Agro-Indústria em África”, que decorreu na cidade de Abuja, Nigéria. A delegação angolana foi chefiada pelo Secretário de Estado da Agricultura, José Amaro Taty. Na conferência foram discutidos os projectos que possam dotar o continente africano de um sector agrícola forte até 2020, através dp fomento de diversas cadeias de valores agrícolas, altamente produtivos e rentáveis, de modo a estabelecer uma ligação eficaz entre os pequenos e médios produtores e os mercados locais e internacionais.

O encontro contribuiu para a obtenção de informações sobre o crescimento dos fluxos de investimentos do sector privado africano e internacional para a área agrícola.

O director-geral do Instituto Nacional de Cereais, Benjamin Castello referiu que o continente poderá assegurar e contribuir para uma oferta de géneros alimentícios, de fibras, forragens e combustíveis verdes, com um forte valor agregado, ao contrário da exportação de matérias primas.

Já o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Afonso Canga, reuniu, durante a última semana com os armadores industriais e comerciantes das províncias de Luanda e Kwanza Sul, para partilhar informações e encontrar soluções para os problemas que a classe enfrenta na captura, conservação e distribuição do peixe e sal.

O encontro serviu para transmitir as orientações do Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, sobre a necessidade de se aumentar a oferta de bens e serviço à população, assim como contribuir na diversificação das receitas do Estado.

O ministro reconheceu o trabalho da classe, as dificuldades com as quais se debate e realçou o empenho governamental para aumentar os meios de captura (embarcações) e conservação e distribuição do pescado.


Cultura

Jurista lança livro sobre Defesa do Consumidor


O jurista Carlos Magalhães lança no dia 17 deste mês, na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, em Luanda, o livro “Defesa do Consumidor – A Responsabilidade Civil do Fornecedor”. Segundo a Angop noticia, a apresentação do livro de cunho jurídico (primeira obra de um autor angolano sobre a matéria em referência) será feita pelo professor Grandão Ramos, docente da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto.
O livro, cujo lançamento coincide com a efeméride do Dia Mundial dos Direitos do Consumidor que se assinala hoje, será igualmente apresentado no dia 25 de Março no Auditório da Universidade Metodista de Angola.
O professor catedrático da Faculdade de Direito de Coimbra Diogo Leite de Campos, que prefaciou o livro, considerou que “o mestre Carlos Magalhães, que é legislador em sentido formal, por fazer parte da Assembleia legislativa, também assumiu o papel de legislador em sentido material com a presente obra, que não deixará de constituir referência permanente aos juristas angolanos e aos estrangeiros que queiram estudar o direito de Angola”.
Carlos Magalhães é deputado na Assembleia Nacional, onde desempenha as funções de primeiro secretário da mesa, advogado e professor das disciplinas de Noções Fundamentais do Direito e do Direito das Empresas e dos Contratos no Curso de Gestão e Administração de Empresas na Universidade Metodista de Angola.
Nasceu na província do Kuanza Sul, em 1950, e licenciou-se em direito na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, em 1986. Tornou-se mestre em ciências jurídico-civis pela mesma instituição, em colaboração com a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, em 2008, com a dissertação do tema “Responsabilidade civil do fornecedor – Lei de Defesa do Consumidor”.

Vinhos


Angola é o principal mercado do Alentejo


Angola é maior importador de vinhos da região do Alentejo, Portugal, com um volume de transacções avaliado em 3.482 mil litros de vinho, em 2009, segundo dados estatísticos da Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo (CVRA), divulgados hoje pela Angop.

Os valores actuais representam um crescimento de 21,8 por cento comparativamente a 2008, em que o volume das importações atingiu os 2.859 mil litros.

As estatísticas da CVRA revelam ainda que, além de Angola, os vinhos alentejanos têm como o destino os mercados do Brasil com um volume de importação em 2009 de um milhão e 451 mil, EUA (1.237.000), Suíça (812 mil), Canadá (641 mil), China (364 mil) e Macau com 177 mil litros de vinhos importados durante o ano transacto.

O preço médio da venda de vinhos de Denominação de Origem Controlada (DOC) Alentejo no retalho situa-se em 3,51 euros (aproximadamente 500 Kwanzas) por unidade de 75 centilítros, valor significativamente superior ao preço médio de venda de vinhos de Portugal (2,97 euros 75 centilitros).

O Alentejo detém a maior quota de mercado de Portugal por regiões, em volume (41,22 porcento) e em valor (44,48%), na categoria de vinhos engarrafados com DOC e indicação geográfica.

A CVRA é um organismo de direito privado e utilidade pública que certifica os vinhos DOC Alentejo e os vinhos Regional Alentejano, sendo responsável pela sua promoção no mercado português e internacional.

Requalificação

Luanda com menos trânsito a partir de 2011


A circulação rodoviária na cidade de Luanda vai tornar-se mais simples a partir do segundo semestre de 2011, altura apontada para a conclusão do programa de requalificação da vias estruturantes e terciárias da capital do país, em curso desde 2007. A notícia foi divulgada no último fim-de-semana, após uma visita de constatação às empreitadas, que contou com a presença do secretário de Estado para Construção, Joanes André, acompanhado do vice-governador de Luanda para a área técnica, Bento Soito.
A requalificação das vias Luanda/Viana, Cacuaco/Viana, Luanda/Kifangondo, do desvio de Cacuaco, Ngola Kiluanje, 21 de Janeiro, Refinaria, rua dos comandos e da antiga FAPA, assim como ao projecto de construção de passagens áreas para peões na zona do mercado dos Congolenses vão tornar a circulação automóvel e de peões mais fluída e segura.
De acordo com os empreiteiros, os maiores constrangimentos ao avanço das obras prendem-se com a transferência de moradores cujas casas se encontram no percurso dos projectos, dependendo de um prévio acordo entre os proprietários e o governo provincial de Luanda.
Em declarações à Angop, o engenheiro do Gabinete Técnico e Executivo de Coordenação dos Projectos de Luanda, Manuel Van-dúnem, referiu que o grau de execução da requalificação da vias estruturantes encontra-se na ordem dos 60 por cento, prevendo-se que, na sua maioria, as estruturas estejam terminadas até ao final do ano. "É de lamentar que a modernização da cidade de Luanda passe pela demolição de residências de cidadãos nacionais, mas felizmente as negociações têm corrido satisfatoriamente", destacou.
Uma das vantagens das infra-estruturas a desenvolver está na redução do tempo de viagem entre Luanda e Viana, que anteriormente era feito em cerca de três horas e agora faz-se em cerca de 30 minutos.
O Secretário de Estado e o vice-governador aproveitaram a ocasião para sensibilizar alguns moradores que habitam nas áreas visadas, destacando os benefícios comuns que a acção vai proporcionar à população de Luanda.