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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saúde


Ministro participa na conferência sobre a Malária


O ministro angolano da Saúde, José Van-Dúnem, chegou domingo a Genebra (Suíça) para participar, a partir de hoje, na Conferência do Roll Back Malarian (parceria para fazer regredir a malária), a decorrer na localidade de Annecy.

De acordo com uma nota da embaixada de Angola na Suíça, o país participa no encontro na qualidade de membro do Conselho de Administração, cargo para o qual foi eleito em substituição dos Camarões. No mesmo processo, a República Democrática do Congo foi eleita membro suplente em representação da África Central. A reunião, para além de abordar questões ligadas à malária, apresentará os membros recém-eleitos e a passagem do testemunho dos cessantes.

Angola faz parte igualmente de uma iniciativa, na região dos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), intitulada E-8 (Elimination 8), que envolve oito Estados que estão a trabalhar para a eliminação do paludismo na região.

O paludismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mata um milhão de pessoas por ano, das quais três mil morrem diariamente, por não terem acesso à assistência médica e medicamentosa e aos mosquiteiros tratados com insecticida.

África representa cerca de dez por cento da carga de morbilidade. Muitas crianças morrem nas 48 horas seguintes após o primeiro sintoma. O ministro está acompanhado pelo director nacional do Programa de Combate à Malária, Filomeno Fortes. O encontro termina amanhã.

Cultura

Director quer revitalizar salas de cinema



O director da Empresa Nacional de Distribuição de Cinema (Edecine), Lourenço Roque, anunciou hoje que o Ministério da Cultura (Mincult) possui um projecto para a recuperação e revitalização das salas de cinema em Angola.

Lourenço Roque referiu que o Mincult está preocupado com o actual de degradação das salas de cinema do país. “A recuperação destas salas obriga à realização de investimentos e o Estado por si só não tem capacidade financeira para implementar o projectos para a recuperação destas infra-estruturas. Por isso, a Edecine está a empreender acções para trabalhar com pessoas que reúnam condições financeiras”, argumentou.

A Edecine está a laborar no sentido de encontrar investidores nacionais ou estrangeiros que reúnam alguma capacidade financeira e técnica, que permitam a recuperação paulatina das infra-estruturas ligadas ao cinema.

Lourenço Roque afirmou que, deste modo a Edecine tem projectado a recuperação de alguns cinemas de Luanda, tais como o Nacional, Tropical, Atlântico e São Paulo. Para o Atlântico, de acordo com a fonte, existem outros investimentos para melhor servir a população, enquanto para o cinema São Paulo, actualmente em reparação, verifica-se um movimento de reactivação por uma empresa privada.

Este projecto de recuperação dos cinemas, segundo Lourenço Roque, vai no futuro estender-se para a província de Benguela, pelo que a empresa encontra-se a procurar parceiros sérios para fazer os investimentos.

O responsável reconheceu ainda que existem poucas salas a exibir filmes no país, devido ao problema da distribuição enfrentado pela Edecine, uma vez que apesar de existirem películas nacionais, estas não são suficientes para cobrir todo o país. “Independentemente do movimento de criação e ressurgimento de filmes nacionais, deve-se complementar com películas de outras origens como acontecia anteriormente”, assumiu.

Lourenço Roque avançou ainda que a medida que se forem recuperando as salas, se está a trabalhar também na aquisição de novos filmes que irão dinamizar o circuito a nível do país.

Educação

EUA cooperam com o Governo



O embaixador americano em Angola, Dan Mozena, anunciou que o seu governo vai disponibilizar apoios financeiros para o sector da educação, para a formação em vários domínios, a partir de 2010. O diplomata pronunciou-se no final da sua visita à província do Huambo, que durou 48 horas, e onde aproveitou para assegurar que o apoio a ser disponibilizado será utilizado na construção de mil 200 novas salas de aulas no Huambo, para albergar 120 mil crianças, que se encontram fora do sistema de ensino.

O responsável referiu ainda que "a educação é fundamental para a criação de uma nova Angola", sendo necessário apostar na formação das crianças, com o propósito de assegurar o desenvolvimento sustentável e o futuro desta nação.
Dan Mozena acrescentou que o Governo americano vai continuar a financiar os programas de saúde ligados ao combate à malária, VIH/SIDA e desminagem, bem como pretende alargar as suas acções para o sector da agricultura no Huambo, devido às suas potencialidades hídricas. "Gostei de tomar conhecimento que serão pulverizadas mais de 70 mil casas no âmbito do combate à malária e que dentro de quatro a seis anos esta região estará livre de minas, um progresso muito significativo", constatou.
O diplomata referiu que a província do Huambo está desenvolver-se muito rápido, visto ser uma região onde a guerra foi terrível. O governo americano vai cooperar para melhorar sobretudo a situação nos sectores da saúde. Durante a sua estada na província do Huambo, o embaixador americano visitou o centro de saúde de Casseque, onde está a ser implementado o programa de combate à malária, o centro de prevenção de transmissão vertical, o Jango Juvenil para sensibilização sobre VIH/SIDA, onde foram disponibilizados mais de 49 milhões de USD, na Caála.
O vice-governador para a área produtiva e social do Huambo, Henriques Barbosa, enalteceu o apoio do governo americano, principalmente no combate à malária e no processo de desminagem, que está a permitir a livre circulação de pessoas e bens e o aumento das áreas de cultivo.




Inovação e Desenvolvimento


Feira do inventor pode subsidiar o desenvolvimento


A primeira feira do inventor e criador angolano, que abriu ontem ao público, vai gerar subsídios importantes para o desenvolvimento das tecnologias no país, anunciou o ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra, Pedro José Van-Dúnem. A exposição tecnológica é alusiva ao dia do inventor africano.

Durante a cerimónia de abertura, o ministro defendeu que o poder criativo dos angolanos deve ser aproveitado e aplicado para o crescimento sustentável das populações. Por outro lado, afirmou que o Governo tem como propósito apoiar os jovens e todos aqueles que apresentarem trabalhos de pesquisa no ramo das ciências e da tecnologia, bem como dotar os inventores de conhecimentos sobre as formas de protecção das suas obras e garantir a continuidade das mesmas através de um financiamento.

A jurista Antonieta Coelho, que falou sobre “a legislação angolana em matéria da protecção intelectual”, apresentou aos participantes as formas como estes podem proceder para a protecção das suas criações. A oradora sustentou que a lei angolana protege os direitos dos inventores através das patentes, dos certificados de registo de modelos de utilidade e de registo modelos e "designes" industriais.

Estiveram na cerimónia o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Adão do Nascimento, os vice-ministros da Ciência e Tecnologia e do Comércio, Orlando da Mata e Gomes Cardoso, respectivamente, técnicos do sector e inúmeros convidados.

Petróleo

China investe em Angola


A China vai comprar por 1,3 mil milhões uma participação de 20 por cento num bloco petrolífero de Angola, revelou uma publicação oficial chinesa.

Trata-se do bloco 32, que cobre uma área de cerca de cinco mil quilómetros quadrados, e tem também participações de empresas de Portugal, França, Angola e Estados Unidos, adianta a edição de Setembro da revista China Business International, publicada pelo Ministério chinês do Comércio. A aquisição será feita à empresa norte-americana Marathon Oil Corporation por um consórcio estatal chinês constituído pela Sinopec e a CNOOC, que são, respectivamente, a maior refinaria e o maior produtor-off de petróleo da China.

A Galp, de Portugal, tem uma participação de cinco por cento no mesmo bloco, a Sonangol 20 por cento, a Exxon Móbil 15 por cento, a Total 30 por cento e a Marathon Oil Corporation os restantes dez por cento.

Devido ao petróleo, Angola é hoje o maior parceiro comercial da China em África.