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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Economia

Missão Económica do Luxemburgo visita Angola

Luanda - Uma missão económica do Grão-Ducado de Luxemburgo, chefiada pelo Ministro da Economia e do Comércio Externo, Jeannot Krecké, deslocar-se-á a Luanda no próximo dia 1 de Novembro de 2010.
De acordo com uma nota de imprensa da embaixada de Angola no Reino da Bélgica, durante a sua estadia os integrantes da missão manterão vários encontros quer a nível ministerial quer de representantes de empresas angolanas dos diferentes ramos da economia.
Das empresas luxemburguesas que participarão pela primeira vez nesta Missão Económica, destacam-se: a SES ASTRA, empresa de Satélites e Comunicações; a CARGOLUX International Airlines, transportadora aérea, que opera com 14 aviões Boeing; a Arcelor Mittal, companhia do ramo Industrial e siderúrgico.
A Solartec, ligada ao ramo das energias renováveis; a Simtech Engineering consultancy especializada em Engenharia; a Soludec empresa do sector da construção; a Paul Wurth ligada ao ramo da Industria metalúrgica; a DOMETIC que fornece equipamentos especializados e peças para a indústria do lazer e do turismo; a VIVAVET que distribui produtos químicos e farmacêuticos para uso veterinário, fazem igualmente parte da delegação.
Integram a missão a ROTAREX que fornece peças e equipamento para a indústria petrolífera; a EPURAMAT especialista em tratamento e depuração de águas; a INFODATA ligada ao ramo da informática, as empresas JAN DE NUL, BOIVIN, e ainda representantes dos bancos BGL BNP PARIBAS e SOCIETE GENERALE BANK.
A Agência Nacional de Investimento Privado «ANIP» organizará uma sessão de informação sobre a economia e a legislação relativa ao investimento privado angolanos.
Recorde-se que em Fevereiro do presente ano uma delegação esteve em Luanda para auscultar e preparar a referida Missão, tendo sido recebida pelo Vice-Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação.




Solos


Empresários devem investir na exploração dos recursos mineiras

A directora provincial da Indústria, Geologia e Minas do Cunene, Elisabeth Kaulikaliwa António apelou hoje, quinta-feira, na cidade de Ondjiva, a classe empresarial angolana e estrangeira ligada a extracção de recursos mineiras a investir mais no sector da província.
Em declaração à Angop, sobre actividade do sector, a responsável disse que a região dispõem de áreas potencias tal como Curoca e Cuvelai, que no seu subsolo encontram-se vários recursos minerais não explorados.
A falta de investimentos na área, preocupa o executivo local e tudo tem vindo a ser feito para atrair investimentos desta natureza, no quadro da implementação do Programa de Desenvolvimento do Sector no Cunene consubstanciado na divulgação das potencialidades mineiras aos empresários do ramo, estimulando assim a exploração racional e dinamizando o progresso socioeconómico da província, frisou.
Entre os minerais, Elisabeth António apontou níquel, ferro, rocha ornamentais, pedras preciosas e granito vermelho e preto, recursos que extraídos do subsolo, tendo a sua utilidade no sector da construção civil e outros áreas produtivas. Apesar de se notabilizar em escala menor algumas iniciativas na exploração de minerais no Cunene, com particular realce para os inertes e britas, o que não correspondendo com os objectivo do sector, visando a dinamização da actividade de geologia e minas na província. Referiu igualmente que Angola é um país rico em recursos minerais, estimando-se que o subsolo alberga 35 dos 45 minerais mais importantes do comércio mundial, como o petróleo, gás natural, diamante, fosfatos, substâncias betuminosas, ferro, magnésio, ouro e rochas ornamentais.




Ambiente


Instituto de Desenvolvimento Florestal quer plantar 100 mil árvores

Cem mil árvores diversas vão ser plantadas a partir de Novembro deste ano até ao mês de Fevereiro de 2011, na província do Huambo, numa iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), inserido no seu programa de repovoamento de árvores.
O responsável do IDF nesta região, Andrade Moreira Bahu, informou hoje, quinta-feira, à Angop que em Novembro serão plantadas 58 mil árvores, entre eucaliptos, cedros e pinheiros, ao passo que as restantes 42 mil vão ser colocadas ao solo em Fevereiro do próximo ano.
Metade do total de árvores disponíveis nos viveiros do IDF vai ser plantada nos principais perímetros florestais que estão a ser devastados, devido a exploração anárquica, ao passo que as demais serão distribuídas aos fazendeiros, associações camponesas, instituições ambientais e pessoas singulares interessadas.
Com estas 100 mil árvores, segundo Andrade Bahu, o IDF local pretende manter o seu estatuto de referência nacional no que se refere ao plantio de árvores.
Afirmou que o Huambo é o principal celeiro da plantação de árvores e tem demonstrado, de ano em ano, indicadores muito positivos que podem servir de modelo para as demais regiões de Angola.

Educação

Embaixada dos EUA investe 200 mil dólares em formação profissional

A Embaixada dos Estados Unidos em Angola, investiu 200 mil dólares norte-americanos em projectos de apoio e desenvolvimento da juventude, através da implementação de vários programas nas províncias de Benguela, Cabinda e Luanda. O facto foi hoje avançado à Angop pelo encarregado de negócios dos EUA, David Brooks, durante a abertura da sala de informação e Cultura”Rosa Park”, localizado no centro de formação profissional do Cazenga, em Luanda.
De acordo com o diplomata, um dos principais objectivos do seu executivo é proporcionar oportunidades para o desenvolvimento do ser humano através de jornalistas, professores, pequenos empresários e vários outros.
Disse terem já trabalhado em actividades educativas, que vão desde workshop, música, artes de nível secundário e bolsas de pós graduação de dois anos para estudantes finalistas do ensino superior.
David Brook esclareceu que a biblioteca, composta de sala de informação e cultura, proporcionara as crianças angolanas mais oportunidades educativas, porque dispõe de computadores com acesso a Internet, livros, revistas e jornais electrónicos em inglês e livros português.
Frisou que, para além destas iniciativas, os EUA está empenhada em realizar programas, eventos, actividades, palestras, filmes, conferências e exposições em instituições uma vez por mês.
De acordo com o encarregado de negócios, os Estados Unidos acredita nos princípios da parceria, porque a comunicação só funciona quando ambas partes estão dispostas a aprender com o esforço e melhorar o acesso dos jovens a oportunidades educativas, através de parcerias valiosas com as instituições.


Sociedade

CNCS aprecia plano 2011/2012



O Conselho Nacional de Concertação Social (CNCS) apreciou hoje, quinta-feira, o programa de governação do Executivo para o biénio 2011/2012, que visa promover a melhoria das condições de vida da população, na base das estratégias de combate à pobreza e de segurança alimentar e nutricional.
A informação, divulgada pela Angop, consta do comunicado de imprensa da 1ª reunião ordinária do CNCS, orientada pelo vice-presidente da República, Fernando da Piedade Dias dos Santos.
A par dos ajustes introduzidos como resposta ao impacto da crise internacional, o Plano Nacional 2011/2012 foi elaborado tendo em conta o actual contexto internacional, bem como as mutações internas, caracterizadas pelo novo quadro constitucional.
O plano nacional apreciado apresenta também a estratégia nacional do desenvolvimento, os objectivos nacionais para 2011-2012, bem como o programa para o desenvolvimento sectorial e a redução das assimetrias regionais.
Prevê ainda acções a serem implementadas para a promoção do desenvolvimento humano, o combate à pobreza, do desenvolvimento rural integrado, da competitividade nacional, da expansão do emprego e do empreendedorismo.
Contempla igualmente acções que visam a melhoria da gestão pública, da distribuição da renda e das actividades económicas no país.
Segundo o comunicado, os membros do CNCS tomaram conhecimento dos principais aspectos da proposta de Orçamento Geral do Estado para 2011, um documento que apresenta uma previsão de receitas e despesas para a execução das acções, projectos e programas do plano nacional no referido ano.
Os membros do conselho foram igualmente informados sobre a metodologia de elaboração do estudo, sobre a formação de preços em Angola e a respectivas recomendações.
Debruçaram-se também sobre a metodologia de análise das causas e do comportamento da inflação e das medidas a tomar pelo Executivo para a redução do fenómeno a médio e longo prazos.
Os membros do conselho recomendaram o reforço da organização e do modo de articulação entre os diversos órgãos de inspecção e fiscalização da actividade dos operadores económicos.
Aconselham a análise pormenorizada dos aspectos e factores intervenientes na formação dos preços e no custo final dos diversos produtos e serviços oferecidos à economia, bem como a implementação das medidas previstas no programa de reforma tributária do Executivo.
Os membros do CNCS congratularam-se com a realização deste 1º encontro, no contexto da nova Constituição, e reiteraram a sua disponibilidade de continuarem a contribuir para a criação de consensos necessários à implementação dos programas do Executivo que visam o alcance da prosperidade e do bem-estar para os angolanos.
Pelo Executivo participaram, entre outros, os ministros do Planeamento, Ana Dias Lourenço, da Economia, Abraão Gourgel, Finanças, Carlos Lopes, da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, António Pitra Neto, da Educação, Pinda Simão, do Comércio, Idalina Valente, e do Urbanismo e Construção, José Ferreira.
O secretário do Conselho de Ministros, Frederico Cardoso, vice-ministros da Saúde e da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, altos funcionários da Presidência da República e da vice-presidência participaram igualmente no encontro.
Estiveram também presentes representantes da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos-Confederação Sindical ( UNTA-CS), Sindicatos Independentes e Livres (CGSILA), da Associação Industrial de Angola (AIA) e da Câmara do Comércio e Indústria (CCIA).
O Conselho Nacional de Concertação Social (CNCS), criado em despacho presidencial, é um órgão especializado de auscultação e concertação do Poder Executivo e tem por finalidade garantir a colaboração das diferentes categorias profissionais entre si e a sua participação na elaboração dos programas e da política socio-económica do Executivo.
Outros objectivos são os de ponderar e divulgar as medidas de política económica e social do Executivo e de promover o diálogo e a concertação tripartida com os parceiros sociais.