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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Economia


China conquista Angola com a ajuda da Sonangol



A Sonangol tem sido a porta de entrada da China em Angola. A petrolífera e as autoridades de Pequim criaram uma complexa teia de relações comerciais onde gravitam, pelo menos, 48 empresas. A China Sonangol International Holdings é um dos principais pólos de ligação desta rede, sendo detida a 70% pela New Bright, uma empresa presidida por Luo Fong Huo, que é também administradora de mais 30 empresas chinesas.Este relacionamento profundo entre a Sonangol e a China é revelado num estudo da Chatham House, intitulado “Sede de Petróleo Africano – Petrolíferas Nacionais Asiáticas na Nigéria e Angola”. “A injecção de dinheiro e de linhas de crédito por parte da China tem permitido aos governantes angolanos resistir às pressões das instituições financeiras ocidentais em matéria de transparência das contas públicas, embora este facto não deva ser empolado, dado que as autoridades têm continuado a trabalhar com assistência técnica do FMI”, dizem Alex Vines, Lillian Wong, Markus Weimer e Indira Campos, autores do estudo.


in Jornal de Negócios

Investimento

Maior edifício de Luanda apresentado amanhã


O “maior prédio” de Angola (Edifício ESCOM), com 24 andares, é apresentado esta terça-feira em Luanda, no município da Ingombota.
De acordo com uma nota de imprensa dos proprietários a que a Angop teve hoje acesso, a torre afigura-se como a mais alta da história de Luanda desde que ascendeu à categoria de cidade em 1575.
O empreendimento destina-se à habitação, comércio e a escritórios e sua inauguração será igualmente em Setembro.
A apresentação da torre será feita pelo presidente desse grupo empresarial durante uma conferência de imprensa, que culminará com uma visita às instalações.

Construção


Huambo acolhe primeira conferência sobre urbanismo e habitação



Mais de duzentas pessoas, entre governantes, políticos, religiosos, estudantes e militares, estão a participar, na cidade do
Huambo, na 1ª conferência provincial sobre urbanismo e habitação, no âmbito do programa do Governo “Meu sonho, minha casa”.
Aberta pelo governador da província, Albino Malungo, a conferência será encerrada no final desta tarde, pelo ministro do Urbanismo e Habitação, José da Silva Ferreira, que já se encontra no Huambo.
Na ocasião, o governador do Huambo referiu que o encontro marca o início de uma jornada de luta, desafiando o tempo que irá permitir maior sinergia e coordenação de esforços para o êxito do programa nacional de urbanismo e habitação, lançado pelo Governo para a legislatura 2009/2012.
Exortou cada um na sua área de intervenção a fazer que este objectivo estratégico do Governo angolano seja implementado com o êxito para o qual foi concebido.
Fez saber que o governo do Huambo tem dado passos relevantes para a preparação das áreas delimitadas como reservas fundiárias, parte integrante do programa nacional do urbanismo e habitação.
“Foram realizadas várias acções, desde a identificação, levantamento topográfico, desminagem e registo, para permitir a realização de estudos e projectos”, citou.
Revelou que estão identificadas 11 reservas fundiárias, em toda a província, numa extensão de cerca de três mil hectares.
Albino Malungo assegurou que o governo provincial está a elaborar um plano, dentro deste programa, cujo objectivo específico é a produção de conjuntos habitacionais, baseando-se em modelos de casas com padrão económico predefinido, a realizar-se em regime de custos controlados.
“Estes projectos serão executados através de operações de loteamento urbano e de construção de obras de urbanização, providos de
equipamentos sociais”, referiu.
Com a realização deste evento, o Governo pretende dar a conhecer o programa “Meu sonho, minha casa”, para que o mesmo seja vivenciado e interiorizado, contando com o contributo de todos.
No período da manhã, os participantes tomaram conhecimento sobre o programa nacional de urbanismo e ambiente “PNUH” com maior incidência na conversão dos musseques e urbanização das reservas fundiárias, as responsabilidades provinciais na sua implementação e gestão.
Nesta tarde estão a ser abordados temas como Diagnostico e apresentação de programas preliminares para a urbanização das reservas fundiárias ao nível da província, Quadro habitacional actual da região, modalidades de acesso e Estratégia local para a requalificação dos bairros periféricos.
A estratégia provincial para a regulação fundiária das áreas peri-urbanas, Apresentação da relação de investimentos privados provinciais do domínio do urbanismo e habitação, Potencialidades da província na extracção de inertes e produção de materiais de construção, O papel do ambiente no quadro das reservas fundiárias, taxas de emolumentos sobre os terrenos.
A lei base do fenómeno habitacional e questões de financiamento (estratégia de financiamento, crédito habitacional e fundo de fomento habitacional) são outros temas agendados para a discussão na 1ª conferência do urbanismo e habitação.
No âmbito desta conferência, o ministério do Urbanismo e Habitação realizou em Julho último, na província Huambo, um seminário de capacitação para os administradores municipais e comunais, bem como, para os empresários e agentes imobiliários.
Fontes do urbanismo e habitação revelaram que a província vai beneficiar, no quadro deste programa, de seis mil casas que serão erguidas nos municípios sede do Huambo e Caála.

Desenvolvimento

Produção satisfatória de óleo de palma em cinco anos



O Instituto Nacional do Café de Angola (Inca) perspectiva que o país possa alcançar, num prazo de cinco anos, níveis
satisfatórios de produção de óleo de palma, com vista a inverter a importação deste produto actualmente calculada em três mil toneladas de litros/ano.
A perspectiva foi anunciada hoje (segunda-feira), em Luanda, pelo director-geral do INCA, João Ferreira da Costa, em declarações à Angop, afirmando que consta nas acções da instituição a recuperação e o aumento da produção de óleo de palma, a entrega de instrumentos de trabalho a empresas agrícolas familiares, a disponibilização de vastas extensões de terra a empresários e a criação de indústrias de transformação de dendém de médio porte.
As medidas, precisou, incluem um programa de fomento do café e do palmar inserido na carteira de projectos de impactos socio-económicos do Governo, no âmbito do Plano Nacional e no Programa Executivo do Sector Agrário.
Segundo João da Costa, em função do programa de fomento do café e do palmar, serão concedidos cinco mil hectares a produtores da província do Bengo, quatro mil aos agricultores de Cabinda e três mil hectares aos restantes agentes agrícolas das demais províncias do país, para o cultivo de dendém.



Quanto às tarefas do Inca, esclareceu que a instituição proporciona assistência técnica aos produtores e realiza acções de fomento da produção de café, palmar e cacau. Referiu que, no âmbito do fomento da actividade, o instituto pretende, neste momento, estabelecer protocolos de intenções com a Sonangol e a empresa petrolífera espanhola ENI, para a prospecção e investigação do palmar angolano.
Sublinhou que o Inca tem já protocolos assinados com os institutos de Óleo de Palma das repúblicas da Indonésia e da Malásia para formação de quadros angolanos, criação dos chamados cofres de germo-plasma no país e fomento da produção.
De acordo com a fonte, por ser uma actividade feita principalmente por empresas privadas, o Inca tem registado a importação de semente de palmeira de dendém sem a observação de alguns critérios.
“Para pôr cobro a esta situação, alertamos aos nossos serviços de sanidade vegetal a não permitir a entrada no país de sementes de palmar sem critérios, porque Angola é o país mais a sul do hemisfério sul com o melhor palmar, pela qualidade e durabilidade das suas palmeiras, razão pela qual há necessidade de preservarmos os nossos germo-plasmas”, justificou.

Saúde

Luís Sambo reeleito para a OMS/ Afro






O angolano Luís Gomes Sambo foi reeleito nesta segunda-feira, ao cargo de director da Organização Mundial da Saúde para África (OMS/AFRO), com 45 votos, dos 46 possíveis.
Gomes Sambo é director regional desde 2004, sucedendo Ibraim Samba.






Intervenções prioritárias na saúde até 2013




O drector regional da OMS para África, Luís Gomes Sambo, sugeriu um pacote de intervenções prioritárias que os países membros deverão desenvolver para maximizar os progressos na área da saúde até 2013, no quadro dos onze objectivos estratégicos definidos pela organização.
A proposta consta de um relatório de 56 páginas, apresentado hoje, segunda-feira, ao Comité Regional da OMS/AFRO e submetido à apreciação dos ministros e chefes das delegações africanas reunidos em Kigali, Rwanda.
O relatório avaliou detalhadamente o grau de implementação de programas prioritários de saúde na região, como a luta contra a Malária, VIH/SIDA, Tuberculose, saúde materno-infantil, doenças crónicas não transmissíveis, melhoria dos serviços de saúde, saúde ambiental, promoção da saúde e a presença da OMS nos países membros.
Luís Gomes Sambo realçou a necessidade de reforçar-se o desempenho destes programas, sugerindo um pacote de medidas que poderiam garantir não apenas a correcta implementação das estratégias adoptadas, mas também um maior vigor na mobilização de recursos necessários aos países.



Entre as acções estratégicas a desenvolver no futuro, destacam-se uma melhor qualidade de dados sobre a saúde, intensificação de esforços para mobilização de recursos, formação na área da resposta integrada às doenças, melhoria dos mecanismos de coordenação, vigilância de doenças e a investigação em saúde e investigação operacional.
A OMS, realçou Luís Sambo, intensificará a advocacia, mobilização de recursos e as parcerias para acelerar os progressos nestas áreas, incluindo a investigação científica e o uso correcto dos seus resultados para a uma melhora prestação de serviços.
As situações de emergência, catástrofes, crises e conflitos merecem uma atenção especial do director regional da OMS, que aconselhou os países africanos a “garantirem a necessária capacidade institucional, para que se possa manter uma presença mínima no terreno e assegurar o atendimento das pessoas em situação de risco”.
Neste relatório anual, Sambo diz que “as doenças transmitidas pela insalubridade dos alimentos e pela água contaminada continuam a ser graves problemas de saúde pública e importantes causas de mal nutrição entre as crianças da região.
Observou, contudo, que “a Declaração de Libreville sobre a Saúde e o Ambiente em África trouxe nova dinâmica à formulação de políticas e programas integrados, desejando que os esforços no futuro incidam em acções mais concretas».
Referindo-se a segurança dos alimentos e à nutrição, reafirmou o apoio da OMS aos países na elaboração e implementação de políticas e planos nacionais, mobilização de recursos e reforço de parcerias e da colaboração inter-sectorial.



O relatório fornece aos delegados uma análise global do trabalho desenvolvido pela OMS em 2008, destacando temas como o estado crítico da saúde da mulher e da criança, a debilidade dos sistemas de saúde no continente e os progressos significativos obtidos nos Estados-Membros relativamente a cada um dos 13 objectivos estratégicos definidos pela OMS.
Outro tema que mereceu especial atenção foi a escassez de recursos para a implementação de programas de saúde e a execução do orçamento programa da OMS para o biénio 2008-2009, estimado em USD um 1.1 biliões.
“A África, rematou Gomes Sambo, absorve 28,2 porcento do orçamento consignado à OMS a nível global.
Aconselhou os países a explorarem novas possibilidades para uma vigorosa campanha de recolha de fundos, reforçar as capacidades nacionais na preparação e resposta às situações de crise e a cooperação inter-sectorial, dentre outras.
A cooperação internacional mereceu uma menção particular neste relatório.
O director regional da OMS mencionou as diferentes parcerias criadas em África para uma melhor coordenação de esforços, incluindo grupos da sociedade civil, para a luta contra a malária, tuberculose, malária e o VIH/SIDA.
“Tivemos a colaboração de muitos parceiros, como o Fundo Global, a USAID, CDC, DFID, Governo Espanhol, CIDA e Sida que financiaram actividades nos países”, disse, sem esquecer-se das Agências das Nações Unidas.
Os delegados à 59ª sessão do Comité Regional da OMS vão estar reunidos em Kigali até ao próximo dia 4 de Setembro, com uma agenda que inclui temas como o grau de implementação dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio relacionados com a saúde e a resistência aos medicamentos relacionada à SIDA.
Tuberculose (TB) e o paludismo, as perspectivas para a eliminação do sarampo e do paludismo e o flagelo das Doenças Tropicais Negligenciadas que a Região enfrenta também são temas a analisar no encontro.
O Comité Regional integra os ministros da Saúde dos 46 países que formam a Região Africana da OMS.
A sua principal finalidade é analisar o trabalho da OMS na Região e fornecer orientações sobre acções sugeridas para melhorar a situação sanitária nos Estados-Membros.
Entre a audiência destacam-se ainda parceiros internacionais e quadros da OMS a nível mundial que estarão reunidos em Kigali, capital do Ruanda, até ao dia 4 de Setembro.