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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Energia


Ministério aposta na energia solar e eólica



O Ministério da Energia vai implementar este ano projectos de energia solar e eólica em várias províncias do país, lê-se num documento da instituição a que a Angop teve hoje acesso, em Luanda.
A nota indica que está prevista a implementação de aldeias solares, constituídas por escolas, postos médicos, jangos sociais, administração e iluminação pública. A primeira fase, cujo processo de concurso está a ser preparado, inclui as províncias do Bié, Huambo, Moxico, Kuando Kubango, Malanje e Zaire. Nestas províncias, em conjunto com os governos locais, foram já identificadas as aldeias piloto, onde os sistemas serão implementados.
Em relação à energia eólica, está em curso um projecto para mapeamento dos ventos na província do Namibe. De acordo com o documento, foram instaladas quatro torres, sendo duas na Baía dos Tigres, uma no Tômbwa e igual número no Namibe, que têm fornecido resultados satisfatórios.
O objectivo do projecto consiste em obter dados sobre a velocidade dos ventos naquelas localidades, com vista a implementação de um parque eólico de 100 Megawatts. Paralelamente, vai ser lançado um concurso para o mapeamento dos ventos em todo o território nacional.


Banca

Economia angolana requer sistema seguro de circulação de moedas




O administrador do Banco Nacional de Angola (BNA), António André Lopes, reconheceu a importância da criação de sistemas tecnológicos que garantam a emissão e circulação de moedas com maior segurança e eficiência.
Ao intervir na abertura do seminário sobre pagamentos móveis, o gestor considerou que este é o momento oportuno para se reflectir sobre os desafios no sistema económico e financeiro, de modo a definir-se as futuras estratégias de desenvolvimento dos subsistemas de pagamentos a retalho.
De acordo com o administrador, à rede de telecomunicações móveis possui maior flexibilidade, em termos geográficos, em relação ao alargamento de infra-estruturas tradicionais de prestação de serviços bancários à população.
Segundo a Angop, o responsável considerou a possibilidade de se tirar proveito da tecnologia para aumentar a eficiência da economia, bem como a conveniência das populações e das empresas na utilização de instrumentos e sistemas de pagamentos.



Na ocasião, referiu esperar, à semelhança do observado noutros países, que a banca comercial angolana introduza mais serviços de banca móvel, tornando mais acessíveis, via telemóvel, serviços já existentes em multicaixa, internet,centros de atendimento telefónico e balcão. Para o responsável, muitos angolanos vão aderir de forma massiva o novo serviço do seu banco, em função da vantagem aceder por telemóvel quase todos os serviços, mecanismo adoptado por bancos comerciais adoptaram com a introdução do Mobile Banking (Banco Móvel).
O BNA conta com todos os intervenientes do sistema financeiro nacional para a construção de um Sistema de Pagamentos de Angola (SPA) cada vez mais eficiente e seguro, operacionalmente fiável e transparente em conformidade com os objectivos de interesse público da Lei do SPA.
Participaram no evento gestores do BNA, administradores e quadros seniores de instituições financeiras, operadores de telecomunicações e de sistemas de pagamentos.

Memorando


Ministro dos Petróleos assina carta de intenções em Quito




Os ministérios dos Recursos Naturais Não Renováveis da República do Equador e dos Petróleos de Angola assinaram ontem uma carta de intenções na cidade do Quito (Equador). O documento foi firmado pelos ministros Germânico Pinto e José Maria Botelho de Vasconcelos.
De acordo com a Angop, o governante angolano efectuou uma visita de trabalho de 48 horas à República do Equador, a convite do seu homólogo, Germânico Pinto, tendo como ponto mais alto a audiência que lhe foi concedida pelo Presidente da República, Rafael Correa, durante a qual foram abordadas questões relacionadas com a cooperação entre os dois países, no domínio dos petróleos e sobre o dossier OPEP, uma vez que José Maria Botelho de Vasconcelos é também presidente desta organização.
A carta de intenções foi assinada no Palácio Presidencial, momentos após a audiência que o Presidente da República concedeu ao ministro angolano dos Petróleos e presidente da OPEP. O documento insere-se no quadro de um convénio de aliança estratégica entre a Petroequador e a Sonangol. O documento tem como finalidade impulsionar o desenvolvimento de projectos de exploração de hidrocarbonetos de interesse comum para ambas as partes. Nesta perspectiva, as partes manifestaram o interesse em avaliar o potencial e impulsionar o desenvolvimento de diversos projectos em actividades de exploração de hidrocarbonetos, particularmente no Bloco 29 da Região Amazónica Equatoriana, e nos Blocos 5 e 39 no litoral continental.
"As partes" executarão programas de treinamento nas instituições e institutos de pesquisa e desenvolvimento, nas áreas de exploração, produção, segurança, administração ambiental, normativa legal, solução de conflitos e gerência empresarial do sector de hidrocarbonetos, aos funcionários dos respectivos ministérios.
Os trâmites relacionados com a aplicação da presente carta de intenções serão realizados de conformidade com as leis que regem a cada um dos Estados ou das suas empresas públicas, e será requerida a assinatura dos contratos específicos para cada caso. Este documento tem uma duração de cinco anos, renováveis por iguais períodos, a menos que uma das partes comunique a outra a sua intenção de dar por terminado, com pelo menos seis meses de aviso prévio a contar da data da sua expiração.
O ministro Botelho de Vasconcelos afirmou, no início dos trabalhos com as autoridades equatorianas que a sua visita se enquadra no âmbito do incremento da cooperação e das relações entre os dois países, particularmente no domínio dos hidrocarbonetos. Ela constituiu uma oportunidade ímpar para discussão também de questões relacionadas com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Botelho de Vasconcelos lembrou que no próximo mês de Dezembro terá lugar em Luanda, a 155ª Conferência da OPEP que marcará o termo do mandato de Angola como presidente e a sua transferência para a República do Equador que, desde já, poderá contar com o apoio do país, no exercício do seu mandato.




Importação


País importa mais de 17 milhões de toneladas de sal



A coordenadora nacional de Iodização de Sal, Domingas Paim, revelou que Angola importou, no período de Janeiro a Setembro deste ano, 17 milhões 482 mil e 552 toneladas de sal contra 3 milhões 164 mil e 35 toneladas de 2008, o que representa um aumento de mais de 14 mil toneladas.
As importações efectuadas pelas empresas nacionais são provenientes de países como Portugal, Namíbia, Africa do Sul, França, Egipto, da União Europeia, entre outros. O balanço da actividade foi revelada durante a apresentação do tema "Produção, Iodização e Fiscalização do Sal em Angola", pelo conselho de gestão integrada de recursos biológicos aquáticos, num evento que decorre na cidade capital do Kuando Kubango.
“A costa angolana possui características favoráveis para a produção de sal e esta potencialidade pode ser desenvolvida através da dinamização da produção nacional e da introdução de tecnologias modernas de processamento de sal”, explicou Domingas Paim. Segundo a responsável, o maior índice de produção alcançado pelo país data de 1990, altura em que Angola atingiu a cifra de 73 mil toneladas. A partir de 1993 foi decrescendo devido às condições ambientais e ao estado obsoleto dos equipamentos.
Domingas Paim referiu que, a partir de 2002, têm sido feitos novos investimentos e a produção e iodização do sal tem apresentado várias flutuações, lembrando que as unidades produtoras de sal no país estão localizadas nas províncias do Zaire, Bengo, Kwanza Sul, Benguela, e Namibe. Das 25 unidades apenas 13 estão em funcionamento. Neste momento a província de Benguela é a maior produtora de sal comum e iodizado. Entretanto, apesar de algumas unidades paralisadas regista-se uma tendência de aumento de produção durante o ano de 2009.
A iodização do sal foi uma estratégia adoptada a nível mundial para eliminar as doenças por carência de iodo.
A nível nacional, o sal tem grande aplicação, para além do consumno, na conservação de perecíveis, especialmente nas zonas rurais e na indústria transformadora para o processamento de pescado por secagem natural ou para preparação de conserva.






Parceiros

Reino Unido é o segundo maior investidor





Oito biliões de dólares norte-americanos corresponde ao total de investimentos efectuados em negócios por parte da Grã-Bretanha em Angola. O anuncio foi feito pela embaixadora britânica no país, Pat Phillips.
Em declarações à Angop, a diplomata considerou "fantástico" o estado de cooperação comercial do Reino Unido em Angola, especialmente nos sectores do petróleo, da construção civil, dos transportes, do desporto e da geologia/minas.

Na óptica da responsável, o investimento inglês deve-se ao facto de Angola ser um país promissor e atractivo ao investimento estrangeiro. "A Grã-Bretanha ajuda Angola no seu actual processo de desenvolvimento, na diversificação da sua economia e na criação de mais postos de empregos", esclareceu.

A cooperação entre os dois países tem em consideração os programas de desenvolvimento humano e o combate à pobreza, acções sempre desenvolvidas em parceria com organizações não governamentais britânicas, tais como a “Save The Children” e “Hello Trust”. O estado de cooperação bilateral, notou a diplomata, apresenta sinais de alargamento, em outras áreas, sobretudo, as dos transportes e portos, onde se trabalha na perspectiva do descongestionamento de mercadorias e cargas no Porto de Luanda.

Pat Phillips manifestou o interesse do governo do Reino Unido em aumentar os investimentos no mercado angolano, sobretudo, no sector económico.

A República de Angola e o Reino Unido da Grã-Bretanha mantêm relações bilaterais e de cooperação também no domínio político-diplomático e têm embaixadas estabelecidas nas capitais dos dois Estados. Existe ligação aérea regular entre as cidades de Luanda (Angola) e Londres (Reino Unido) e vice-versa.