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sexta-feira, 10 de julho de 2009

Turismo


Responsável da Cultura prevê crescimento turístico da região



O director provincial da Cultura no Zaire, Biluka Nsakala Nsenga, afirmou hoje que aquela cidade poderá tornar-se num ponto estratégico para o turismo cultural da região, caso se concretize a sua inclusão na lista do património mundial. Falando à Angop, o responsável disse haver grande interesse dos turistas em conhecer a antiga capital do Reino do Kongo, os seus usos e costumes, razão porque deve haver mais investimentos na área de hotelaria e turismo, para garantir condições de alojamento para os eventuais visitantes. Nsakala Nsenga lembrou que a indústria do turismo é por excelência geradora de empregos em grande escala e também de receitas, que resultariam em maiores benefícios para os habitantes locais e para o país. Mostrou-se satisfeito pela inclusão da cidade de M'banza Kongo na lista das propostas apresentadas por Angola à UNESCO, visando a sua elevação a património mundial. Expressou o seu profundo reconhecimento ao Ministério Angolano da Cultura, que através do seu Instituto Nacional do Património Cultural tornou possível formalizar oficialmente a proposta àquele organismo internacional. Disse esperar que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) se pronuncie favoravelmente à proposta endereçada, dado o rico manancial histórico e cultural desta região do país. Para além do centro histórico e arqueológico da cidade de M'banza Kongo, a proposta de Angola inclui também a paisagem cultural de Tcitundu-Hulu, na província do Namibe e o corredor do Kwanza (Luanda e Kwanza Norte). As candidaturas foram endereçadas àquele organismo das Nações Unidas a 2 de Julho, em Sevilha, Espanha.

Alfabetização

Mais de oito mil cidadãos frequentam aulas de alfabetização no Bengo



Oito mil e 805 cidadãos, dos quais cinco mil e 902 mulheres, frequentam aulas de alfabetização na província do Bengo, revelou hoje, à Angop, o supervisor provincial de educação, Loureto Luís Mendes. De acordo com o responsável, a direcção provincial de educação controla, a nível da província, 150 alfabetizadores distribuídos em igual número de salas de aulas, garantindo a eficácia do processo de ensino e aprendizagem. Em nove meses, os alunos aprendem as disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Ciências Integradas, bem como alguns temas livres relacionados com a cultura geral, o mundo do trabalho e a saúde. Loureto Luís Mendes esclareceu que os alunos frequentam três classes por ano lectivo, com uma duração de três meses cada, que vai da primeira à terceira classe. Revelou que a direcção provincial da educação conta com o apoio da igreja Católica, que disponibiliza algumas salas de aulas e formadores.

Segurança


Autoridades garantem contribuição no desarmamento da sociedade civil na Ganda



As autoridades tradicionais e entidades eclesiásticas do município da Ganda, a 221 quilómetros da cidade de Benguela, garantiram o seu apoio e total compromisso na mobilização e sensibilização da comunidade para o processo do desarmamento da população civil na região.
Falando no encontro mantido com o coordenador adjunto da subcomissão técnica nacional para o processo do desarmamento de civis, o comissário Mário Santos referiu que os sobas, séculos, padres e pastores assumiram o compromisso de continuarem a trabalhar junto das comunidades com vista a mobilização massiva para entrega voluntária de armas em posse ilegal da população.
As autoridades presentes no encontro exortaram a Polícia Nacional a continuar o processo com maior empenho de todos, para os que persistem na entrega de armas de fogo fora do controlo das autoridades competentes o façam sem qualquer procedimento criminal.
De acordo com a Angop, o comissário Mário Santos defendeu a necessidade do melhoramento do trabalho de mobilização, devendo para tal ser feita, porta-a-porta, no sentido de dar a conhecer aos populares a importância do processo.
Avançou que, constitui preocupação fundamental do Governo, a recolha de armas ilegais, denúncia de paióis e esconderijos, com o intuito de criar premissas que permitem o êxito do actual processo de reconstrução do país e do bem-estar social das famílias angolanas.
“A guerra faz parte do passado e no momento actual de paz jamais se deve continuar a perder vidas humanas por utilização de armas de fogo”, disse o também director nacional da Polícia de Ordem pública, avançando que deve-se dar amostras ao mundo e a comunidade internacional que Angola é um país seguro.
Entretanto, o comando municipal da Ganda da Polícia Nacional apresentou no encontro um relatório de balanço de Abril de 2008 a Abril de 2009, onde foram entregues voluntariamente 43 armas de fogo com diversos calibres, 52 carregadores, mil e 66 munições de tipo akm, 24 obuses diversos, nove projécteis de morteiros de 82 milímetros de fabrico soviético.
Segundo o relatório destes foram destruídos alguns materiais em estado obsoleto como 11 projécteis de rpg-7, 37 munições do tipo akm, 25 de carabinas e três pares de fardas, sendo um das ex-fala e dois ex-fapla.

Cimeira G8

Presidente angolano pede ao mundo que passe das palavras aos actos



O Presidente angolano defendeu hoje em L´Aquila, Itália, no decurso da 35ª Cimeira do G8, que o mundo deve definir mecanismos de regulação de mercado financeiro internacional, sem pôr em causa as regras essenciais do mercado.
José Eduardo dos Santos, citado pela agência angolana de notícias, Angop, disse ainda que este é o momento, no que toca à definição dos mecanismos de regulação do mercado financeiro, de "passar das palavras aos actos".
O chefe de Estado angolano apontou ainda como essencial para o continente africano que tome também parte activa neste processo que conduzirá a uma "nova ordem e maior democratização do Fundo Monetário Internacional (FMI)", onde José Eduardo dos Santos defende que África veja o seu poder ampliado.
Os bancos centrais dos países do G-8 foram ainda chamados pelo Presidente angolano a colaborarem no sentido de que as operações financeiras permitam "reforçar as reservas internacionais dos Estados africanos, tais como linhas de financiamento em moedas livremente disponíveis, no interesse de se estabelecer o equilíbrio da balança de pagamentos e de se gerir uma política mais eficaz, com vista a manter-se a trajectória do crescimento económico".



"Esse apelo é especialmente dirigido à Reserva Federal dos Estados Unidos da América e ao Banco Central (europeu), assim como aos bancos centrais dos países mais ricos, como a Alemanha, a França e a Grã Bretanha, tendo em conta o papel que eles exercem nas instituições financeiras internacionais, principalmente o FMI", disse Eduardo dos Santos.
O Chefe de Estado angolano defendeu ainda "uma maior cooperação e empenho" dos Eximbanks (bancos de importação e exportação) e dos bancos de desenvolvimento ou de fomento dos países do G8 para a "abertura de linhas de financiamento de importações, que poderiam ser utilizadas por investidores do G8 em aplicações directas nos menos desenvolvidos".
José Eduardo dos Santos disse igualmente ser importante solicitar renegociações da dívida externa com o Clube de Paris, que "constitui um pesado ónus para o menos desenvolvidos" e que seja "garantido o princípio da concessão de uma moratória longa no pagamento do capital e juros dessa dívida".
"No caso do meu país (Angola), por exemplo, este encargo financeiro faz com que a conta de capitais da balança de pagamentos fique num défice estimado em um bilião e quatrocentos milhões de dólares, o que contribui para que o seu défice final chegue a quase seis mil milhões de dólares", notou.
Dos Santos sublinhou ainda o impacto negativo que a crise económica e financeira mundial teve nos países africanos afectando o crescimento das suas economias.
Esse impacto negativo aconteceu graças, "fundamentalmente, à redução dos valores activos, sobretudo financeiros, detidos no estrangeiro, à redução das receitas minerais, como resultado da redução dos respectivos preços de exportação, ao ressentimento do sector mineiro no seu nível de actividade, investimento, rentabilidade e emprego", apontou o Presidente angolano.
José Eduardo dos Santos discursou hoje em L´Aquila perante os líderes do G8 e dos convidados, entre os quais vários Presidentes africanos, no último dia da 35ª Cimeira do grupo dos oito países mais desenvolvidos do mundo.



Inovação



SABMiller vai abrir nova fábrica de cervejas em Luanda, investimento de 90 ME


A SABMiller, uma das maiores cervejeiras do mundo, vai abrir este ano uma nova fábrica em Angola, num investimento de 125 milhões de dólares (90 milhões de euros), anunciou hoje a empresa em Luanda.
Os 125 milhões de dólares da nova fábrica de cervejas compõem um investimento global de 250 milhões de dólares (180 milhões de euros), previstos para os próximos 18 meses, incluindo o alargamento da linha de produção de refrigerantes, incluindo a Coca-Cola, marca que a britânica SABMIller representa em Angola.
Esta empresa detém ainda a fábrica da cerveja N´gola, na província da Huila, sul de Angola e, segundo informação prestada à Lusa pela empresa em Luanda, os investimentos previstos têm como objectivo corresponder à crescente demanda de bebidas, incluindo nas áreas da armazenagem e distribuição.
A nova fábrica de cerveja da SABMiller em Angola vai ser aberta nas imediações de Luanda, Cacuaco, em Outubro e produzirá aproximadamente 50 mil hectolitros de cerveja, empregará cerca de 500 pessoas, levando a que, no conjunto dos seus investimentos, o grupo empregue mais de 2 000 trabalhadores.
A SABMiller sustenta ainda que os investimentos em curso confirmam o potencial que o grupo reconhece ao mercado angolano, garantindo o seu director, Mark Bowman, que a perspectiva para o futuro é manter o ritmo de investimentos.
Em 2008, o grupo aumentou a capacidade das suas linhas em Benguela e na fábrica do Lubango, Huíla, onde já tem uma capacidade instalada para produzir 820 mil hectolitros de cerveja.
O grupo é um dos maiores do mundo no sector das cervejas, produção e distribuição, tendo, entre outras, as marcas a Grolsch, Peroni Nastro Azzurro ou Miller Genuine Draft, que acumula com a condição de um dos maiores engarrafadores dos produtos Coca-Cola.