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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

País

Governo do Bengo analisa situação socio-económica


O governo da província do Bengo vai reunir-se em Caxito para analisar aspectos relacionados com a vida socioeconómica da região. A segunda sessão ordinária está marcada para 4 de Março.
No encontro, a ser presidido pelo governador da província do Bengo, João Bernardo de Miranda, os participantes vão aprovar os projectos de infra-estruturas, electricidade, reparação de estradas, drenagem de águas pluviais e residuais. A Angop noticia que na reunião será analisado o plano director de desenvolvimento de Caxito.
Na primeira sessão ordinária do executivo local, que decorreu em Janeiro foi recomendado o melhoramento do saneamento básico da cidade de Caxito e periferia, no sentido de se prevenirem diversas doenças e dar uma nova imagem a circunscrição.

Desporto

Jorginho defende celeridade na contratação do seleccionador


O ex-internacional angolano Jorge Fernando Cabral Lopes "Jorginho" defendeu hoje a necessidade de uma maior celeridade por parte da Federação Angolana de Futebol (FAF) na contratação do novo seleccionador nacional, tendo em conta as eliminatórias para o CAN2012.

Em declarações hoje à Angop, o antigo médio central dos Palancas Negras afirmou ser urgente a contratação do novo técnico para que seja possível dar continuidade ao trabalho que estava a ser desenvolvido pelo seleccionador anterior, Manuel José. "Se assim acontecer colheremos mais cedo os resultados e até ao início da fase de disputa de eliminatórias teremos um grupo coeso e competitivo", alegou.

Sem ter preferências quanto ao nome ou à nacionalidade do futuro treinador, Jorginho frisou que o mais importante é que o mesmo reúna os requisitos exigidos pela FAF e que, acima de tudo, se identifique com o país, fale português e tenha competência para levar a selecção à próxima Taça de África das Nações. Relativamente ao grupo em que Angola está inserida na fase de qualificação para o CAN2012 (grupo J ao lado de Uganda, Quénia e Guiné-Bissau), considerou acessível e admitiu que os Palancas negras têm grandes hipóteses de terminar na liderança do grupo.

Saúde


Nova Pediatria do Lubango custará mais de 200 milhões de Kwanzas


A direcção provincial da Saúde da província da Huíla recebeu 290.450 milhões de Kwanzas para a construção do novo Hospital Pediátrico Provincial.
Em entrevista à Angop, a propósito da evolução do projecto, o director da unidade, Bernabé Lemos, explicou que a obra será edificada numa área de 200 hectares, localizada na Reserva Fundiária de Eywa. No mesmo espaço, poderá ainda implementar-se o projecto do novo Hospital Psiquiátrico Provincial, bem como outros serviços básicos.
Sobre os serviços clínicos da instituição de saúde infantil, o responsável informou que a nova unidade, com capacidade para 150 camas, vai contar com áreas de neonatologia, gastroenterologia, micelánias, cuidados intensivos, pneumologia e cirurgia pediátrica.
A estrutura vai contar com cerca de 700 trabalhadores, entre os quais 500 técnicos de várias especialidades, pelo que o restante destina-se a pessoal administrativo.
A actual pediatria do Lubango funciona com 14 médicos, 101 enfermeiros e 20 funcionários administrativos. Após edificação do novo Hospital Pediátrico, a província terá duas unidades sanitárias para atender a população infantil e das zonas circunvizinhas.


Economia

Mais de 300 mil novos empregos em 2009






O governo angolano criou em 2009 mais de 300 mil postos de trabalho. O destaque vai para o sector da agricultura, onde surgiram metade das oportunidades de emprego.

Pitra Neto, ministro da Administração Pública, Emprego e Segurança Social, citado pela Angop, quando falava na abertura do Conselho Consultivo Alargado deste ministério na Escola Nacional de Administração (ENAD), explicou que, para além da agricultura, as obras públicas, o comércio, o turismo e os transportes foram os sectores que mais empregos geraram. O ministro apontou a coordenação entre os diferentes ministérios como sendo a razão para o elevado número de posto de trabalho criados em 2009. "Foi graças a um método de coordenação efectiva e periódica entre os principais departamentos ministeriais concernentes ao sector primário, secundário e terciário da economia angolana, que tornou possível, pela primeira vez, um retrato sobre os dados relativos à geração de emprego em 2009", apontou.

Durante o encontro, o dirigente defendeu ser necessário dotar a Inspecção-Geral do Trabalho com as capacidades que lhe permitam estar "à altura dos desafios da modernização e desenvolvimento da economia e das empresas".

"Hoje os desafios são diferentes, as exigências são muito maiores e a sociedade, bem como a economia, não esperam a ineficácia ou alguma lentidão das instituições", adiantou, dirigindo-se aos directores nacionais e provinciais do Instituto Nacional de Formação Provincial (INEFOP) e da Segurança Social.

Negócios

Sonangol admite entrada direta no capital da Galp


O presidente da petrolífera angolana, Sonangol, admitiu ontem que tem interesse em entrar de forma direta no capital da Galp. Contudo, afastou a possibilidade de ocupar o lugar da italiana ENI, que detém 33 por cento da empresa. Manuel Vicente explicou, em Luanda, que não afasta uma entrada directa da Sonangol no capital da Galp, onde actualmente está através da Amorim Energia. O afastamento da eventual aquisição da participação da ENI é justificado por acreditar que "isso não seria bem visto em Portugal". "A Galp é um assunto delicado. Uma entrada direta da Sonangol na Galp é uma possibilidade. Se o governo de Angola e de Portugal assim o anuir, é uma possibilidade que encaramos muito vivamente", sublinhou Manuel Vicente, em declarações à agência portuguesa Lusa.

O responsável afirmou que "tudo leva a acreditar que a ENI vai sair", acrescentando que a forma "como vai sair é que tem de ser concertado este ano". "Se pudéssemos estar de forma directa não via nenhum constrangimento", admitiu, quando questionado se a Sonangol vê com bons olhos um aumento da participação na Galp.





Sobre um eventual interesse da brasileira Petrobras na Galp, Vicente não encara essa probabilidade como ameaça. A imprensa portuguesa referiu recentemente que Petrobras e a Eni estavam a negociar a fatia de 33,34 por cento da Galp detida pelos italianos, negócio que Lisboa e Brasília defendem. "Do ponto de vista pessoal e profissional vejo a entrada da Petrobras como uma boa mais-valia para a Galp. Estamos a acompanhar esse processo, somos parte integrante dele e vamos participar da decisão", constatou. "Uma coisa é certa, ficar com os 33 por cento que a ENI tem neste momento não creio ser possível. Não é um problema económico, mas sim de conjuntura, tem outros ingredientes. Agora, estamos prontos a fazer parte de uma solução que seja a contento de todos e que não traga perturbações ao desempenho da empresa", acrescentou.

Manuel Vicente defendeu que a Galp "está muito bem, evoluiu bastante e o compromisso que há é tudo fazer para que a resolução destes problemas não traga instabilidade e não conduza a um mau desempenho da empresa". "Se pudermos tomar uma participação no quadro dessa solução, muito bem, mas não acredito que possamos tomar em 100 por cento o lugar da ENI, não acredito que isso fosse bem visto em Portugal", notou. O presidente da empresa angolana disse ainda saber que "há neste momento contactos entre a Petrobras e a ENI mas não há concertação nenhuma entre a Petrobras e a Sonangol com relação a este ponto particular. Claro está que vai chegar o momento em que vamos todos ter que nos sentar à mesa e discutir o problema".