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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Negócios

Sonangol admite entrada direta no capital da Galp


O presidente da petrolífera angolana, Sonangol, admitiu ontem que tem interesse em entrar de forma direta no capital da Galp. Contudo, afastou a possibilidade de ocupar o lugar da italiana ENI, que detém 33 por cento da empresa. Manuel Vicente explicou, em Luanda, que não afasta uma entrada directa da Sonangol no capital da Galp, onde actualmente está através da Amorim Energia. O afastamento da eventual aquisição da participação da ENI é justificado por acreditar que "isso não seria bem visto em Portugal". "A Galp é um assunto delicado. Uma entrada direta da Sonangol na Galp é uma possibilidade. Se o governo de Angola e de Portugal assim o anuir, é uma possibilidade que encaramos muito vivamente", sublinhou Manuel Vicente, em declarações à agência portuguesa Lusa.

O responsável afirmou que "tudo leva a acreditar que a ENI vai sair", acrescentando que a forma "como vai sair é que tem de ser concertado este ano". "Se pudéssemos estar de forma directa não via nenhum constrangimento", admitiu, quando questionado se a Sonangol vê com bons olhos um aumento da participação na Galp.





Sobre um eventual interesse da brasileira Petrobras na Galp, Vicente não encara essa probabilidade como ameaça. A imprensa portuguesa referiu recentemente que Petrobras e a Eni estavam a negociar a fatia de 33,34 por cento da Galp detida pelos italianos, negócio que Lisboa e Brasília defendem. "Do ponto de vista pessoal e profissional vejo a entrada da Petrobras como uma boa mais-valia para a Galp. Estamos a acompanhar esse processo, somos parte integrante dele e vamos participar da decisão", constatou. "Uma coisa é certa, ficar com os 33 por cento que a ENI tem neste momento não creio ser possível. Não é um problema económico, mas sim de conjuntura, tem outros ingredientes. Agora, estamos prontos a fazer parte de uma solução que seja a contento de todos e que não traga perturbações ao desempenho da empresa", acrescentou.

Manuel Vicente defendeu que a Galp "está muito bem, evoluiu bastante e o compromisso que há é tudo fazer para que a resolução destes problemas não traga instabilidade e não conduza a um mau desempenho da empresa". "Se pudermos tomar uma participação no quadro dessa solução, muito bem, mas não acredito que possamos tomar em 100 por cento o lugar da ENI, não acredito que isso fosse bem visto em Portugal", notou. O presidente da empresa angolana disse ainda saber que "há neste momento contactos entre a Petrobras e a ENI mas não há concertação nenhuma entre a Petrobras e a Sonangol com relação a este ponto particular. Claro está que vai chegar o momento em que vamos todos ter que nos sentar à mesa e discutir o problema".

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