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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Estratégia


África e China auguram parceria portuária dinâmica

Representantes africanos e da República Popular da China ligados à gestão portuária reuniram-se, recentemente, na cidade de Longkou, província de Shandong, com vista a traçar estratégias que dinamizem a cooperação comercial e tecnológica, neste sector.

Na ocasião, sublinharam a necessidade do incremento do investimento, do comércio, da cooperação bilateral e multilateral na busca de mecanismos tendentes a reduzir os custos de importação e exportação, face à crise económica e financeira internacional que grassa o mundo.

Neste sentido, as partes, auguraram um caminho que conduza ao estabelecimento de alianças e estratégias de desenvolvimento entre o Porto de Longkou e os portos de países africanos na base de uma cooperação profunda e vantajosa.

Por outro lado, frisaram a urgente criação de infra-estruturas logísticas e de aprovisionamento em portos de ambas as partes capazes de dar suporte ao volume das importações e exportações de bens e serviços.

O director geral do Porto de Longkou, Meng Xianggang, apelou aos representantes africanos, em particular aos de Angola, no sentido de trabalhar afincadamente neste sector que, segundo disse, “ o momento é crucial” a julgar pela amizade e alto nível de cooperação que se vive, caracterizado pelo clima de estabilidade política e social.

Por seu turno, o primeiro-secretário da Embaixada de Angola em Beijing, Manimo Simão Mansogi , em representação do embaixador João Manuel Bernardo, aproveitou a ocasião para manifestar o interesse que o país dedica à cooperação portuária com a República Popular da China no quadro da reconstrução nacional. Referiu que desde o fim do conflito armado, em 2002, e da restauração da paz, o país vem conhecendo um rápido crescimento económico observando, não obstante, que Angola necessita de trabalhar na senda de infra-estruturas logísticas e reforçar os níveis de cooperação institucional implementando projectos que promovam o desenvolvimento sustentável e de investimentos no país.

Salientou ainda que, a estabilidade política e social que se vive, permite a República Popular da China manter Angola como o maior parceiro estratégico em África, tendo indicado que no ano transacto, o volume de negócios entre os dois países atingiu os 25,3 biliões de dólares, graças a implementação do Plano de Acção de Cooperação bilateral.

O evento culminou com a assinatura de um memorando de intenção para uma parceria estratégica entre a África e a República Popular da China.


Segurança

Recolhidas mais de 60 mil armas ilegais


Sessenta e sete mil armas foram já recolhidas, em todo o país, no âmbito do processo de desarmamento dos cidadãos em posse ilegal de armas, registando-se, em função disso, uma redução substancial numa proporção de 10 para quatro crimes cometidos com armas de fogo.





A informação foi prestada hoje pelo segundo comandante-geral da Polícia Nacional, comissário-chefe Paulo de Almeida, em entrevista exclusiva à Angop, por ocasião da Semana Mundial do Desarmamento, comemorada anualmente de 24 a 31 de Outubro, coincidindo com o aniversário da fundação da ONU (24 de Outubro de 1945). "Estas cifras são animadoras e positivas, mas continuamos a registar ainda a entrega de armas por parte dos cidadãos", esclareceu, adiantando que "há uma redução substancial, o que nos leva a crer que são os efeitos da recolha de armas que o processo está a desencadear".

A corporação pretende centralizar as suas atenções aos grupos de marginais que detém armas em sua posse para o cometimento de crimes. "Não é um grupo bastante grande, mas os efeitos das acções que praticam é que são significativas e de certa forma repugnantes".

Contudo, a fonte da Angop disse que o programa de desarmamento está a ser um sucesso, fazendo uma análise comparativa em relação aos países que passaram por processos semelhantes. "Visitamos o Brasil, Namíba, Moçambique e, comparativamente a estes países, estamos num bom caminho, portanto, os processos são quase semelhantes, muito embora uns tivessem enveredado pela via de estímulos", sublinhou. Entretanto, na óptica do responsável policial, as organizações não governamentais, autoridades tradicionais, eclesiásticas, entre outras, devem desempenhar um papel mais activo na sensibilização dos cidadãos sobre os perigos da guarda de uma arma de fogo. "A posse ilegal desse instrumento (arma) em nada contribui para a consolidação da paz e tranquilidade públicas", reiterou.

Segundo o comissário-chefe Paulo de Almeida, que coordena a sub-comissão técnica para o desarmamento dos cidadãos em posse ilegal de armas, as províncias de Luanda, Huíla, Moxico, Kuando Kubango e Huambo foram as que mais se destacaram na entrega voluntária dos artefactos.

Em Angola o desarmamento dos cidadãos em posse ilegal de armas de fogo teve início em Maio de 2008 e compreende quatro fases, nomeadamente a de "Organização e Sensibilização", "Entrega voluntária", "Recolha coerciva" e a de "Controlo".


Cooperação


Forças Armadas apoiam militares guineenses



As Forças Armadas de Angola vão apoiar a congénere da Guiné-Bissau na formação de quadros, recuperação de equipamentos e ainda na produção da legislação militar, revelou hoje o Chefe das Forças Armadas angolanas, general Francisco Furtado.

Em declarações a imprensa após ter chegado a Bissau, onde iniciou uma visita oficial de três dias, o general Francisco Furtado afirmou que Angola pretende transmitir à Guiné-Bissau "a sua longa experiência" no domínio militar, pelo que tenciona ajudar na formação de quadros, recuperação e manutenção de equipamentos e produção legislativa.

Técnicos militares angolanos que acompanham o general Francisco Furtado iniciam ainda hoje visitas às diferentes unidas militares na capital guineense com o objectivo de constatar o estado das casernas e dos meios técnicos.

Os quartéis da Brigada Mecanizada, Artilharia Terrestre, Base Naval e Base Aérea são os locais a visitar pelos técnicos do exército angolano.

Sobre o facto de a sua vinda à Bissau ter sido várias vezes anunciada e adiada, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola destacou que desde Março passado que devia visitar a Guiné-Bissau.

"Esta é uma visita que está adiada desde Março, é uma visita que nós já tínhamos programado para o mês de Março, mas que devido aos tristes acontecimentos que tiveram lugar aqui na Guiné-Bissau, adiamos para esta altura porque pensamos estarem reunidas as condições", afirmou.

Segundo o general Francisco Furtado, com a realização das eleições presidenciais na Guiné-Bissau agora estão criadas as condições para a concretização de um conjunto de intenções assumidas pelos os responsáveis dos dois exércitos.

De ponto de vista pessoal, Francisco Furtado afirmou que a visita à Guiné-Bissau "tem um significado especial" por ser a primeira que faz ao país na sua qualidade de Chefe das Forças Armadas angolanas.

Furtado lembrou que visitou a Guiné-Bissau em 1980 na altura ainda na qualidade de oficial subalterno das FAA. "Já tenho experiência e conhecimento com outros camaradas aqui, portanto existem laços de camaradagem, de amizade e de irmandade com vários camaradas aqui das Forças Armadas da Guiné-Bissau", explicou o general Francisco Furtado que deve regressar à Luanda no Sábado.

Banca

Mais investidores locais no capital social do BES Angola até final do ano


O Banco Espírito Santo Angola (BESA) deverá ter novos accionistas instituicionais angolanos no seu capital até final deste ano, admitiu hoje à agência portuguesa Lusa o presidente desta instituição financeira, Álvaro Sobrinho.

"Há intenções e interesse de ambas as partes e por isso até final do ano pode haver novidades", disse Álvaro Sobrinho, referindo-se ao reforço até 49 por cento do capital social de investidores angolanos no capital do banco, maioritariamente detido pelo Banco Espírito Santo (BES).

O BES Angola já tem 20 por cento do capital em mãos de investidores angolanos, mas "há toda a abertura por parte do BES para vender mais, como tem sido referido pelo próprio presidente (da Comissão Executiva do BES) Ricardo Salgado", salientou Álvaro Sobrinho.

A mesma fonte referiu que não há um prazo limite, mas havendo interesse de ambas as partes "até final do ano pode haver novidades".

Economia


Investimento privado aumentou



O investimento privado em Angola até Setembro último foi superior ao realizado em igual período de 2008, com a aprovação de 443 propostas de investimento, anunciou o presidente da Agência de Investimento Privado de Angola.
Segundo Aguinaldo Jaime, foram aprovados pelo organismo a que preside projectos de investimento num valor global superior a 1,377 mil milhões de dólares (927 milhões de euros), no período de Janeiro até 30 de Setembro, o que representa um aumento face aos pouco mais de mil milhões de dólares atingidos em igual período de 2008.
Quanto à origem geográfica do investimento, são portugueses 40 por cento do total dos projectos, ou seja 179, com uma intenção de investimento a rondar os 209,45 milhões de dólares (141 milhões de euros).
Estes números reflectem apenas as iniciativas de investidores registados na Agência de Investimento Privado de Angola, por onde não passam também os investimentos nos sectores do petróleo e financeiro, razão que leva o responsável angolano a afirmar que está a dar frutos a politica de incentivos do Governo para a diversificação dos investimentos.
Indústria transformadora, com 36 por cento do número de projectos, construção, com 22 por cento, e agricultura, com 27 por cento, "são hoje sectores que atraem muito do investimento privado em Angola", referiu Aguinaldo Jaime.
Além de Luanda, há entre os 443 projectos aprovados dezenas destinados a outras províncias, como Malange, por exemplo com 26 projectos, Benguela, Cabinda e Lubango, entre outras. "Os investidores começam a acreditar em Angola como um todo e como alternativa segura para os seus investimentos", considerou Aguinaldo Jaime que falava num seminário com o tema "exportar e investir em Angola" no âmbito da conferência "Portugal Exportador".
O mesmo responsável deixou também um alerta sobre a vigência de um quadro legal que os investidores "devem respeitar", sustentando que "não há razões para a informalidade", aludindo à actividade da economia informal.