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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Diplomacia

Presidente saharaui visita país



O Presidente da República Árabe Saharaui Democrática (RASD), Mohamed Abdelaziz, chegou esta manhã a Luanda, para uma visita oficial de dois a Angola, a convite do Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.

No aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, o Estadista saharaui recebeu cumprimentos de boas vindas do ministro angolano da Assistência e Reinserção Social, João Baptista Kussumua.

Posteriormente, segundo o programa divulgado pela Angop, Mohamed Abdelaziz vai deslocar-se ao Largo da Independência, onde deverá depositar uma coroa de flores no monumento do primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto, rumando depois ao Palácio Presidencial, à cidade alta, onde será recebido pelo Chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos.

De acordo com uma nota de imprensa da Secretária para Assuntos de Comunicação Institucional e Imprensa da Presidência da República, a visita inclui -se no âmbito das relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países.

Recorde-se que o Sahara Ocidental é um território na África Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo Oceano Atlântico, onde faz fronteira com a região autónoma espanhola das Canárias. Com apoio da República de Angola, a República Árabe Saharaui foi admitida em 1982 na Organização de Unidade Africana (OUA).


Justiça

Kwanza Sul terá julgado de menores


O director provincial da Assistência e Reinserção Social do Kwanza Sul, Manuel Macedo, informou, hoje, que se encontra em fase de estudo a construção de um Centro de Reeducação e Julgado de Menores para tratamento de casos de crianças em conflito com a lei. O projecto, segundo noticia a Angop, deverá ser lançado em breve.

De acordo com o responsável, em entrevista à agência de notícias, o plano é de âmbito central e contempla a criação de um estabelecimento que vai funcionar em regime de semi-internamento, onde as crianças em causa, após serem julgadas pelo Tribunal com juízes e procuradores especializados, serão acompanhadas por profissionais que têm a tarefa de reeducá-las e reinserir os menores na sociedade.

“O julgado de menores vai tratar do julgamento destes casos de crianças que várias situações colidirem com a lei. Haverão, portanto, aqueles em que elas terão de ser reeducadas neste estabelecimento, onde permanecerão um período, para serem posteriormente reencaminhadas às famílias”, esclareceu.

Segundo Manuel Macedo, a crise financeira do ano transacto e a ausência de um espaço adequado para a sua construção inviabilizaram o arranque até ao momento do projecto, situação que se encontra ultrapassada.

Entretanto, foi criada na província uma comissão tutelar de julgado de menores, um órgão não jurisdicional, que trabalha há três anos em colaboração com o Tribunal Provincial e a Procuradoria da República, no seguimento de casos relacionados com menores.
Integram a comissão, quadros do Instituto Nacional da Criança e do Ministério da Assistência e Reinserção Social.


Cultura


Mariza e Paulo Flores juntos em Luanda


A fadista portuguesa Mariza e o mestre do Semba Paulo Flores serão os protagonistas do concerto de recepção ao Presidente da República português, Cavaco Silva, que chega domingo a Angola para visita oficial. Os artistas actuam no estádio dos Coqueiros, em Luanda e vão apresentar-se em duetos. O grupo de humoristas Tuneza também participará. Em palco estará ainda o angolano Big Nelo e os lusos NuSoulFamily. O evento é promovido pela embaixada de Portugal em Angola. Francisco Ribeiro Telles, embaixador, referiu que o certame tem como finalidade "mostrar a união entre os dois países", pelo que espera que represente o "momento alto das relações" de Luanda e Lisboa. Os 15 mil bilhetes já estão disponíveis e a verba reverte na sua totalidade para o Hospital Pediátrico de Luanda, cujo cheque será entregue à direcção por Maria Cavaco Silva, que tem visita agendada à referida unidade para dia 20. O concerto conta com o apoio da Unitel e do Banco de Fomento de Angola, estando envolvidas na organização a Sagres e a Galp Energia.


Vistos

Portugueses sem documentos desde Janeiro



Mais de 60 funcionários de empresas de construção civil portuguesas, alguns com família em Luanda, estão a trabalhar sem visto e sem passaporte.

A situação remonta a Janeiro, altura em que as empresas tentam a renovação dos vistos dos trabalhadores através dos Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola. Depois de os pedidos terem sido entregues e as taxas pagas, os documentos simplesmente desapareceram.

As autoridades angolanas desculpam-se com as mudanças de instalações. Já os lusos queixam-se de estarem com a documentação retida e temem ser abordados pelos inspectores do Departamento de Emigração e Fronteiras de Angola.

Sem documentos, o grupo de funcionários portugueses – que reúne operários e quadros superiores - tem recorrido à polícia, argumentando a perda do passaporte. Por sua vez, a polícia emitiu entretanto um salvo-conduto, que só serve para alguns dias e para algumas ocasiões, sendo que os requerentes ficam impedidos de viajar.

Há quem opte por viver nos próprios locais de trabalho, evitando assim as abordagens das autoridades e outros pagam para não serem incomodados.

Alguns já acabaram os contratos com as empresas portuguesas e querem regressar a casa, mas não têm passaporte.

O problema do vistos há muito que domina o relacionamento entre Portugal e Angola. Há mais de 60 mil portugueses em território angolano e quase todos eles passaram por dificuldades na obtenção ou renovação dos vistos.

A questão deverá ser novamente abordada durante a visita de Cavaco Silva a Angola, agendada para a próxima semana.