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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Investimento

Criação de Fundo Soberano


O Governo vai lançar ainda este ano o Fundo Soberano Angolano para investir a riqueza da nação noutros países. De acordo com o ministro das Finanças angolano, Severim de Morais, é importante que o mesmo seja lançado até ao final de 2009. A criação do Fundo Soberano foi anunciada em Novembro de 2008 pelo presidente, José Eduardo dos Santos, mas a recessão global levou a que este fosse adiado.
O Governo tem usado a petrolífera estatal Sonangol como uma espécie de fundo para comprar acções em firmas estrangeiras, como é o caso da participação de 10% no BCP. A criação do Fundo Soberano destina-se a criar um veículo dedicado que passe a gerir os investimentos do Estado angolano fora do país.

Embora as finanças angolanas tenham sido beneficiadas pelos altos preços do petróleo em 2008, a recente quebra dos preços do crude levaram o Governo a ser mais rigoroso em relação aos investimentos públicos do país.



Empresas


Mota-Engil Angola


A Mota-Engil assinou um memorando de entendimento para a criação da sociedade Mota-Engil Angola. Detida em 51 por cento pela Mota-Engil e em 49 por cento por um consórcio angolano, representado maioritariamente pela Sonangol Holdings e pelo Banco Privado do Atlântico, a nova empresa terá como função a actividade de construção e obras públicas no país. A Mota-Engil Angola “receberá por integração os activos da sucursal da Mota-Engil Engenharia em Angola no prazo de um ano”, diz a empresa em comunicado. Adicionalmente, serão também transferidas para um veículo detido a 100% pela nova sociedade as participações que a Mota-Engil Engenharia possui em Angola. Espera-se agora um acordo num prazo de 90 dias. Os títulos da Mota-Engil abriram esta terça-feira a valorizarem 0,30% para os 3,30 euros.

Ambiente


Angola investe em novas fontes de energia


O Governo está a investir na educação ambiental da população. A exploração desmesurada de árvores incentiva o processo de desertificação e seca. Razão pela qual, o vice-ministro do ambiente alerta para o problema da desertificação e defende “que Angola deve identificar outras fontes de energia para a população”. Mota Liz aponta, particularmente, para a região sul do país. Nessas localidades, assiste-se a “uma exploração desmedida de árvores para a produção de lenha e carvão vegetal, além do derrube de plantas para fins agrícolas”, informa.
O responsável lembra que o corte de árvores para a lenha e carvão vegetal contribui para o avanço da desertificação. É necessário “repor florestas” para evitar o desenvolvimento de desertos em Angola, defende. A educação ambiental das populações e o desenvolvimento de tecnologias ambientais a favor das energias renováveis são apontadas pelo vice-ministro como medidas favoráveis à defesa do ambiente. O governo angolano tem desencadeado programas de educação ambiental, com o objectivo de sensibilizar a população para a importância da defesa do ambiente. A desertificação afecta um terço do planeta. 24 biliões de toneladas de terras férteis desaparecem todos os anos devido ao problema.

União Europeia


Deputados angolanos como observadores nas eleições europeias


Os deputados da Assembleia Nacional Almerindo Jaka Jamba e Carolina Cerqueira, observaram, Domingo, na Bélgica, em representação do Parlamento, as eleições legislativas europeias. À margem das eleições legislativas, os dois deputados participam, a convite da União Europeia e da União Africana, num seminário especializado nas novas práticas eleitorais. A chefe da delegação angolana, Carolina Cerqueira, da bancada parlamentar do MPLA, afirmou que a “observação das eleições na Bélgica traduz-se numa oportunidade ímpar e num privilégio, enquanto angolana e africana, e ajudam a aprender novas técnicas e métodos de contagem de votos e de análise dos resultados eleitorais ”. Carolina Cerqueira é a presidente da 9ª Comissão da Assembleia Nacional, encarregada dos direitos humanos, petições, reclamações e sugestões. Jaka Jamba é o presidente da 8ª Comissão da Assembleia Nacional, que responde pelos mandatos, ética e decoro parlamentar.

Novas Tecnologias

Material informático mais caro devido à demora na transportação




O material informático chega caro ao consumidor devido ao tempo de demora na sua transportação dos países onde são adquiridos até a Angola, informou em Luanda o presidente do Conselho de Administração da Sistec, Rui Manuel dos Santos. 

Em declarações à Angop, Rui Manuel dos Santos referiu que o tempo em que se compra os produtos dos fornecedores de material informático até ser recebido no país, demora sete meses, o que significa uma "imobilização financeira elevada que tem de ser compensada nos custos, por ter que se pagar juros". 

O responsável adiantou ainda que as elevadas taxas de importação e os impostos de consumo alto são aspectos que fazem com que os produtos informáticos sejam caros.
“Sendo do interesse do Estado que haja uma estratégia de desenvolvimento a nível de tecnologias de informação, com o objectivo de disseminar os meios tecnológicos para todos os cidadãos, as taxas deveriam ser reduzidas a zero ou a quase zero”, argumentou. A fonte adiantou que as empresas angolanas do ramo das Tecnologias de Informação (TIC) não conseguem aceder ao material informático ao preço que é praticado na Europa, China ou Índia. “Angola não tem para efeitos de cálculos de preço a economia de escala”.
"A economia de escala é fundamental para que os preços possam baixar, para que as empresas que vendem consigam pagar os custos fixos da sua empresa que tem a ver com a importação, com os stocks, com as condições de armazenagens, entre outros”, frisou Rui Santos. Para si, se o Estado traçar uma estratégia a nível de consumo, uma estratégia alfandegária, os produtos serão mais baratos e os cidadãos de baixa renda poderão adquirir os equipamentos mais facilmente. 

Ao falar sobre o acesso da internet fixa (mais barata em relação a móvel) não ser possível chegar a todas cidades e vilas do país, Rui Manuel dos Santos realçou que a "cablagem" (cabos que são fixados para levar a comunicação) no país não está feita para todas as zonas, o que dificulta estender a tecnologia. 

“Nos Estados Unidos da América e na Europa este fenómeno é possível, porque a cablagem está estendida em todas as localidades, mas em quinze anos é possível termos serviços deste género a localidades distantes”, admitiu.