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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Cimeira mundial

Transações entre Angola e Itália podem atingir um bilião de dólares



As transações comerciais entre Angola e a Itália, país que preside actualmente o Grupo dos Países mais Industrializados do Mundo (G-8), poderão atingir, até ao próximo ano, a cifra de um bilião de dólares norte-americanos, informou uma fonte oficial.



No final da reunião cimeira, que arrancou hoje em L Aquila, foi dado a conhecer que as trocas comerciais entre os dois países atingiram em 2008 um volume de 380 milhões de dólares norte-americanos, representando um crescimento na ordem dos 45 por cento em relação a 2007.

No mesmo período, a nação africana importou da Itália produtos alimentares, vestuário, mobiliário e máquinas, enquanto os europeus compraram do mercado angolano petróleo, mármore e pele de animais.

Quanto ao investimento directo de empresas italianas em território nacional, em 2008, a petrolífera ENI assinou um acordo com a Sonangol, no sentido da companhia de italiana participar na exploração e produção de gás na província do Zaire, quer em águas profundas (offshore), quer em terra (onshore). O contrato tem a duração de 20 anos. O documento prevê ainda a construção de uma central eléctrica e de gás, bem como a edificação de um novo centro de formação de quadros para o sector petrolífero, sendo o primeiro do género construído no país por italianos.



Ainda no domínio do investimento directo, actualmente operam no mercado angolano 22 empresas italianas, entre as quais a "Inter Inalca" e "Intermarket" que estão a investir desde 2008, dez e cinco milhões de dólares, respectivamente.

A "Inter Inalca" fabrica câmaras frigoríficas para a distribuição de produtos alimentares e a "Intermarket" dedica-se à construção de um supermercado em Viana ( Luanda).

Agricultura


Kwanza Sul dinamiza projecto de produção de algodão


O Governo da província do Kwanza Sul pretende ceder títulos de concessão de terra comunitários aos camponeses na comunidade do Benzengulo, comuna da Gangula, município do Sumbe, com vista a liberar 400 hectares aráveis abrangidos pelo projecto de algodão.
A informação foi avançada pelo director provincial do Kwanza Sul da Agricultura, Afonso Mário, após o término da 15ª reunião com os camponeses da comunidade. O encontro destinou-se a acabar com a resistência em não ceder a parcela para a execução do projecto de algodão.
“Identificamos as causas que estão na base da má interpretação do projecto pela comunidade e assim nós tivemos mais uma vez que sensibilizar particularmente as autoridades tradicionais”, argumentou Afonso Mário.
Por seu lado, Pedro Fonseca garantiu que vão trabalhar com as comunidades, no sentido de colaborar na implementação do projecto, uma vez que os benefícios são para as famílias locais.
Anunciou ainda que planeiam mecanizar a actividade e distribuir água para irrigar as culturas, deixando que as populações façam as suas actividades agrícolas sem interrupções, no âmbito do programa de combate à fome e à pobreza.
Explicou que a cultura do algodão tem um ciclo vegetativo de cinco meses, pressupondo que os restantes sete meses servirão para os camponeses cultivar o milho, feijão, batata e outros produtos.
O projecto de algodão conta com cinco mil hectares de terra, distribuídos em 64 sectores, três mil e 200 dos quais serão irrigados.
A execução do projecto, iniciado em 2008, está a ser feita de forma faseada e tem uma duração de 36 meses. Já foram investidos 31 milhões 440 mil dólares americanos. O projecto de algodão vai beneficiar mil 914 famílias camponesas.

Estratégia

Angola e Namíbia estudam estratégias de defesa e segurança





Peritos angolanos e namibianos encontram-se desde ontem, em Luanda, para estão discutir questões relacionadas à defesa e segurança, no âmbito do 16º encontro da Comissão Mista Bilateral Angola/Namíbia.

A reunião preparatória ministerial arrancou com uma sessão plenária, onde o presidente da comissão de peritos e o vice-ministro angolano da defesa, Gaspar Santos Rufino, defendeu a necessidade de uma discussão profunda dos assuntos, que constam da agenda de trabalho.

Já o co-presidente pela parte namibiana e o chefe das Forças de Defesa da Namíbia, general Martin Challi manifestou-se regozijado pelos êxitos alcançados nos países da região austral de África, nos domínios político, social e económico.

"A nível da nossa região conseguimos encontrar soluções para contrapor algumas crises ainda latentes em vários países desta zona e continuamos a dedicar esforços e meios com vista a manutenção da paz e estabilidade que desfrutamos", ressaltou o general Martin Challi.

As sessões de peritos estão divididas em três subcomissões, destacadas para assuntos de defesa, segurança estatal e pública. Estes vão trabalhar em sessões à porta fechada até amanhã.

Para sexta-feira, está agendado o início do encontro a nível de ministros da Defesa de ambos países. O objectivo consiste em fazer a avaliação da situação no domínio da defesa e segurança dos respectivos governos no quadro desta comissão bilateral que se reúne anualmente.

Angola e Namíbia partilham uma fronteira terrestre com uma extensão de 1.376 quilómetros.

Ensino Superior


Unesco recebe experiência angolana



O Secretário de Estado para o Ensino Superior, Adão do Nascimento, apresentou o trabalho intitulado “O Desenvolvimento do Ensino Público e Privado em Angola”, numa sessão paralela da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, que está a decorrer desde o dia 5 em Paris (França), na sede da UNESCO.
O responsável angolano discursou na sessão dedicada ao tema “Equidade, Acesso e Qualidade”, enquadrada no conceito “Dominar o público e o privado, afirmando o ensino superior como uma responsabilidade pública”. Adão do Nascimento enumerou os êxitos alcançados pelo país, após a sua independência, nomeadamente ao nível da reforma profunda de que o sistema educativo nacional foi alvo. Os investimentos e medidas aplicadas no sector contribuíram para “uma verdadeira explosão escolar, que provocou o aumento dos efectivos de 600 mil alunos (em 1975) para três milhões, em 1980.”
O ministro anunciou o papel estratégico do ensino superior e da pesquisa, que levou o governo angolano a criar em 2007 a Secretaria de Estado do Ensino Superior encarregue da definição de políticas que visam assegurar a gestão, o controlo do desenvolvimento do ensino superior.


Nesse âmbito, foram aprovados instrumentos que traduzem uma visão e uma estratégia do desenvolvimento do ensino superior, em função das necessidades nacionais e dos objectivos de desenvolvimento do milénio.
O Secretário de Estado para o Ensino Superior aproveitou a ocasião para abordar os desafios impostos ao sector que dirige e falar sobre os anseios angolanos, que esperam conseguir a colaboração dos diferentes países e em particular da UNESCO.
A Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, que reúne cerca de mil participantes de 148 países, é um fórum destinado a estabelecer um conjunto de acções internacionalmente aceites que assegurem que o Ensino Superior e a pesquisa desempenhem um papel estratégico na criação e partilha do conhecimento, com vista a um futuro mais sustentável, inclusivo e orientado para o desenvolvimento.

Aviação


TAAG volta a voar na Europa


Após uma interdição de dois anos, a companhia aérea TAAG pode ser autorizada a voltar a sobrevoar o espaço europeu. O consentimento deverá ser confirmado amanhã.
Em Julho de 2007, a empresa foi impedida de circular no espaço aéreo da União Europeia, devido a "sérias deficiências" ao nível da segurança, que foram detectadas nos seus aviões. De acordo com a agência Lusa, o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) português adiantou que o Comité de Segurança da Comissão Europeia vai recomendar que a companhia angolana possa retomar os voos entre Luanda e Lisboa.

"O colégio de comissários, que irá reunir brevemente, ao aceitar esta recomendação vai permitir à TAAG, companhia aérea angolana, retomar as operações entre Luanda e Lisboa, comprometendo-se o INAC a fazer inspecções às aeronaves que vão operar os voos nesta rota", esclareceu a entidade portuguesa.