
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Economia

Turismo
A administração do município da Ingombota está a colocar novas placas de sinalização nas zonas consideradas perigosas para os banhistas. A iniciativa está em curso desde Agosto e contempla a instalação de recipientes de lixo em toda a extensão da orla marítima da Ilha de Luanda.
A administradora municipal, Susana Augusto de Melo, administradora municipal, fez o balanço do último mês e anunciou que as acções do Governo incluem campanhas de recolha de resíduos sólidos. A aposta na qualidade das praias visa atrair mais turistas para a região. Assim, diariamente, cerca de 30 funcionários fazem a limpeza dos espaços, que foram equipados com balneários públicos, zonas verdes e jardins.
A responsável confirmou que está em contacto com a Capitania do Porto de Luanda, no sentido de retirar todas as infra-estruturas hoteleiras do espaço vedado, bem como as cabanas de pescadores, erguidas ao longo da orla marítima da ilha.
Habitada por cerca de dez mil pessoas, as autoridades da Ilha de Luanda encontram-se em acções de sensibilização da população e dos frequentadores do espaço, para que não sujem as praias e depositem o lixo nos recipientes apropriados, como forma de evitarem epidemias. A região tem uma extensão de seis quilómetros de comprimento e dois de largura.
Urbanismo

O projecto de urbanização da nova cidade do Sumbe foi apresentado aos membros do executivo provincial do Kwanza Sul. O plano está incluído no programa do Governo, que estabelece até 2012 a meta para construir um milhão de casas.
Ambiente

Mecanismos contra poluição atmosférica
O ambientalista português José Ângelo Correia revelou hoje que Angola dispõe de mecanismos de auto-compensação, úteis no combate do efeito estufa e na limpeza da atmosfera.
O professor universitário adiantou, em declarações à Angop e ao Jornal de Angola, que o facto de o país apresentar uma vasta e densa rede florestal pode constituir a diferença necessária para dinamizar o processo de luta contra a poluição da atmosfera.
Ângelo Correia acredita que o país tem muitas possibilidades, que lhe permitirão ganhar dinheiro e promover-se internacionalmente com a aplicação das novas tecnologias renováveis, pois “apesar de não se fazer sentir o efeito da poluição e de não ser um poluidor, Angola tem mecanismos naturais que ajudam a proteger-se". Aliás, o especialista corroborou que "a extensa rede de florestas que o país possui é uma garantia de limpeza da atmosfera, através do processo de fotossíntese produzido pelas árvores”.
O ambientalista defende que os angolanos devem e têm a obrigação de se manter ao lado dos restantes habitantes do mundo, a fim de darem o seu contributo na luta com o efeito estufa. “Com a produção de energia a partir do processo de biomassas (resultante dos detritos das árvores) para o benefício próprio e também para as venda, Angola pode marcar uma posição na arena internacional. A produção de créditos de carbono tem valor no mercado internacional”, finalizou.
O entrevistado denunciou ainda que os Estados Unidos da América e a China são os países que mais contribuem para a degradação global do ambiente e para as alterações climáticas, devido à pouca poupança de energia por parte das suas industrias.
Basquetebol

Atletas próximos da NBA
Vitorino Cunha, ex-técnico da selecção nacional sénior masculina de basquetebol, está optimista em relação à presença efectiva de jogadores angolanos na prestigiada liga norte-americana NBA. A previsão é de que tal seja viável nos próximos cinco a dez anos, bastando que um base nacional tenha 1,85/ 1,90 metros e possua qualidades de excelente defensor e passador, com lançamentos acima dos 55 por cento. Estes são os requisitos exigidos para que seja aprovado nos testes de aptidão para representar um clube da liga NBA. Já o extremo nacional terá de ser excelente defensor, contra-atacante e passador, bem como medir mais de 2,02 metros. Assim, para possibilitar o ingresso dos talentos nacionais na competição mais requisitada do mundo, há que “começar já a trabalhar nessa senda”, defendeu o técnico. A selecção nacional venceu recentemente a última edição do Afrobasket, somando dez títulos continentais.