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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Economia e Negócios


SCC reafirma ambição de liderar mercado angolano de importações


A Sociedade Central de Cervejas (SCC) anunciou hoje que tem como objectivo liderar o mercado angolano de cervejas importadas em 2012. A empresa reage assim às notícias da abertura da fábrica da SABMiller em Angola, agendada para este ano.

"A nossa ambição é liderar o mercado de cervejas importadas em Angola em 2012", reiterou o assessor da administração da SCC, Nuno Pinto de Magalhães, em declarações à Lusa. A SABMiller "é mais uma marca de renome internacional de cerveja a concorrer no mercado angolano, que já é altamente competitivo neste negócio", acrescentou.

Angola ocupa o primeiro lugar entre os países para onde a SCC (também produtora da Sagres) vende cerveja, com 40 por cento do total do volume das exportações. No primeiro semestre de 2009, as exportações de cerveja para Angola cresceram 50 por cento face a igual período em 2008.

Quanto ao investimento numa fábrica de cerveja em Angola, Nuno Pinto de Magalhães confirmou que "o projecto industrial está a ser avaliado".

A britânica SABMiller é uma das maiores cervejeiras do mundo e anunciou na sexta-feira a abertura de uma nova fábrica em Angola este ano, orçada em 125 milhões de dólares (90 milhões de euros). A futura unidade faz parte de um investimento global de 250 milhões de dólares (180 milhões de euros) previstos para os próximos 18 meses, incluindo o alargamento da linha de produção de refrigerantes, como a Coca-Cola, marca que a SABMIller representa em Angola. Segundo a empresa, os investimentos previstos têm como objectivo corresponder à crescente procura de bebidas.

Emprego e Formação

Governo defende papel do emprego no combate à pobreza




O ministro da Economia de Angola lembrou que a criação de emprego e de rendimento é fundamental para baixar a pobreza e a miséria. Durante a abertura da FILDA, Nunes Júnior explicou que "criar emprego e rendimento é baixar a pobreza no país", revelando que um dos objectivos do ministério consiste em "fazer com que a actividade do Governo esteja focada na diminuição dos níveis de pobreza e da miséria".

Referindo-se ao lema da 26ª edição da FILDA 2009 (o agro-negócio como factor de desenvolvimento), Nunes Júnior considerou que "a agricultura é o factor decisivo", uma vez que parte significativa da população angolana depende desse sector. A agricultura, lembrou o ministro, "não só permite rendimentos às pessoas, mas também serve de base para que a indústria se desenvolva", recordando que foi aprovada recentemente uma linha de crédito de 350 milhões de dólares para a dinamização do sector.

A edição 2009 da FILDA termina a 19 de Julho e vai contar com 680 expositores de 28 países, sendo Portugal o mais representado com 102 empresas.

TAAG


Voos para Lisboa a partir de Agosto



Após a autorização da Comissão Europeia, que permite à TAAG voar novamente para Lisboa, a empresa anunciou hoje que pretende retomar os voos para a capital portuguesa em aviões próprios já no dia 1 de Agosto.

A porta-voz da TAAG, Agnela Barros, explicou que a companhia está a fazer de tudo para que o primeiro voo para Lisboa se realize no início do próximo mês. De acordo com a responsável, é necessário "confirmar autorizações e outras questões de ordem burocrática" e, se tudo correr conforme o previsto, o último voo da TAAG com aviões alugados à South African Airways (SAA), partirá de Lisboa a 1 de Agosto com destino a Luanda. Assim, o voo de regresso a Portugal, que será efectuado no mesmo dia, já será realizado num dos três Boeing 777 da TAAG.

Os referidos aparelhos deste modelo que integram a frota da companhia angolana foram adquiridos meses antes da proibição de voar para a Europa e com o objectivo de servirem a rota europeia.

A Comissão Europeia decidiu autorizar a companhia aérea angolana TAAG a retomar os voos para Lisboa "apenas com certos aparelhos e segundo condições muito estritas", anunciou ontem o executivo comunitário, que reconheceu os "progressos feitos pelas autoridades de aviação civil de Angola e a sua transportadora TAAG na resolução das deficiências de uma forma gradual e segura".

FILDA

Formação de técnicos agrícolas angolanos é para avançar




Portugal vai proceder à formação de técnicos angolanos na área da agricultura. A ideia foi veiculada esta semana e os ministros da Agricultura português e angolano chegaram hoje a acordo. O anúncio da concretização do projecto foi proferido pelo homólogo Jaime Silva, durante a inauguração da Feira Internacional de Luanda (FILDA 2009). O plano, segundo o ministro luso, surge no âmbito da cooperação bilateral e inclui a criação de grupos de acção em Angola, que actuarão com base na experiência portuguesa e com o intuito de desenvolver a economia rural do país.

"Reuni com o meu homólogo - Afonso Pedro Canga - e já decidimos, a nível institucional, que vamos receber (em Portugal) na área da cooperação técnica, um conjunto de técnicos angolanos para formação", relatou Jaime Silva, enquanto manifestava a intenção de levar "para Angola tudo aquilo que são os [nossos] grupos de acção local, que são apoiados pelo Ministério da Agricultura e que ajudaram a diversificar a economia rural, criando empresas complementares da actividade agrícola para ajudar a fixar as populações no campo e a criar coesão territorial. Em Portugal está a dar bons resultados com a criação de micro-empresas".

O lema da edição 2009 da Filda é o desenvolvimento do agro-negócio, pelo que o Executivo de José Eduardo dos Santos designou o certame de motor do sector agro-pecuário em Angola. Recorde-se que o crescimento económico nacional assenta quase integralmente no sector energético. No entanto, o Governo pretende diversificar a economia em sectores como a agricultura. Nesse domínio, lembrou Jaime Silva, "Portugal tem empresas de alta tecnologia, saber e, também do ponto de vista institucional, algumas experiências". Frisou ainda que tem "na FILDA uma óptima oportunidade para se mostrar".

O ministro português revelou ter "sentido uma grande abertura por parte do Governo" no que toca aos investimentos portugueses, afirmando que as empresas lusas "têm a oportunidade de encontrar em Angola a possibilidade de produzirem neste país aquilo que em Portugal não é fácil e exportarem para Portugal". Salvaguardou, no entanto, que é preciso "ter sempre em conta a reciprocidade das iniciativas".